Harrison Ford se despede de ‘Indiana Jones’: veja 6 curiosidades sobre o personagem


‘Indiana Jones e o Chamado do Destino’, quinto filme da série, foi apresentado nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes

Por Frédéric Dumolin
Atualização:

PARIS, FRANÇA / AFP - Desde que chegou às telonas com Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, em 1981, o intrépido aventureiro se destacou não só como um dos grandes heróis da história do cinema, mas como um ícone pop.

Confira seis coisas imperdíveis sobre o personagem que Harrison Ford interpreta pela quinta e última vez em Indiana Jones e o Chamado do Destino, apresentado nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes.

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Nascido em uma praia do Havaí

Foi George Lucas, diretor da saga Guerra nas Estrelas, que teve a ideia inicial de criar o personagem do arqueólogo aventureiro, rastreador insaciável de relíquias e objetos de forte simbolismo na História da humanidade, como os bíblicos Arca da Aliança bíblica e Santo Graal.

O sonho, inspirado em inúmeros heróis de filmes B, se concretiza em uma praia havaiana, onde Lucas passa férias com Steven Spielberg. O diretor de Tubarão queria filmar um James Bond, mas o colega respondeu: “tenho algo melhor!”.

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'Indiana Jones e o Chamado do Destino', último filme da sequência sobre o personagem, foi exibido nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes. Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida foi um sucesso imediato e mundial, seguido depois por Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).

No total, estes quatro filmes arrecadaram juntos cerca de 2 bilhões de dólares (R$ 9,92 bilhões na cotação atual) em bilheteria.

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O explorador de Machu Picchu

Com a barba por fazer, chapéu de feltro surrado, jaqueta de couro resistente a todo tipo de briga, sacola de tecido para guardar os tesouros mais preciosos e chicote, Indiana Jones é a personificação do explorador.

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Lucas e Spielberg se inspiraram em particular no arqueólogo americano Hiram Bingham, o homem que descobriu as ruínas de Machu Picchu, no Peru. Mas também em Tintin e nos filmes de caubóis de Clint Eastwood.

O herói se chama Henry, mas todos o conhecem como Indiana - que, na verdade, era o nome da cachorra de Lucas. A mascote já tinha servido de inspiração para o diretor criar o personagem Chewbacca de Guerra nas Estrelas.

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Referências e anacronismos

As referências a Guerra nas Estrelas são constantes nos filmes de Indiana Jones. Em uma cena famosa de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, quando Indy está no Poço das Almas, os droides R2D2 e C3PO aparecem em meio aos hieroglifos. E a matrícula do hidroavião é OB-CPO, em alusão a Obi Wan e C3PO.

Ao longo dos anos, os fãs da série foram encontrando outras referências e anacronismos.

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Foi o caso, por exemplo, da bazuca usada por Indiana Jones - uma arma que em 1936, ano em que o filme é ambientado, ainda não tinha sido inventada.

O mesmo ocorre com o mapa no qual aparece “Tailândia”, país que ainda não existia. Na época, a colônia se chamava Sião.

Nem Magnum, nem Sharon Stone

Para interpretar Indiana, Spielberg queria Harrison Ford, mas Lucas não estava convencido porque o público identificava o ator com o personagem Han Solo, de Guerra nas Estrelas.

Os dois diretores sondaram Nick Nolte, Jeff Bridges e Bill Murray e, por fim, Tom Selleck, na época pouco conhecido. Mas o ator estava comprometido com a série de TV Magnum. Spielberg acabou convencendo Lucas de que Harrison Ford era o homem.

Para interpretar o papel de Willie, a namorada aventureira de Indiana, mil atrizes se apresentaram nas audições, inclusive Sharon Stone. Kate Capshaw conseguiu o papel, que não a alçou a uma grande carreira cinematográfica. Spielberg acabou casando-se com ela em 1991.

Short Round, de ajudante de Indiana a ganhador do Oscar

O caso do ator Ke Huy Quan é a ilustração perfeita do sonho americano.

Refugiado de origem vietnamita, foi escolhido aos 12 anos para interpretar Short Round, ajudante do aventureiro em Indiana Jones e o Templo da Perdição. Seu sucesso se confirmou em outro filme, Os Goonies.

Ke Huy Quan ganhou um Oscar por 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo'. Foto: Evan Agostini/Invision/AP

Depois de décadas sem atuar, em 2022 chega a surpreendente consagração, com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, com o qual ganhou o Oscar de melhor coadjuvante.

Ofidiofobia

O único ponto fraco de Indiana Jones é sua fobia a cobras, conhecida como ofidiofobia. É bom lembrar que quando jovem, o aventureiro caiu em um fosso cheio de serpentes.

Trata-se de uma cena famosa na história do cinema: Indiana Jones cai no Poço das Almas enquanto busca a pista da arca perdida - um local cheio de serpentes de todo tipo, que Spielberg filmou com nada menos que 6.500 répteis, em meio aos quais camuflou pedaços de mangueira.

A serpente mais perigosa, a naja, foi filmada em uma redoma de vidro. Depois de rodar a cena, descobriu-se que algumas cobras haviam desaparecido.

PARIS, FRANÇA / AFP - Desde que chegou às telonas com Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, em 1981, o intrépido aventureiro se destacou não só como um dos grandes heróis da história do cinema, mas como um ícone pop.

Confira seis coisas imperdíveis sobre o personagem que Harrison Ford interpreta pela quinta e última vez em Indiana Jones e o Chamado do Destino, apresentado nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes.

Nascido em uma praia do Havaí

Foi George Lucas, diretor da saga Guerra nas Estrelas, que teve a ideia inicial de criar o personagem do arqueólogo aventureiro, rastreador insaciável de relíquias e objetos de forte simbolismo na História da humanidade, como os bíblicos Arca da Aliança bíblica e Santo Graal.

O sonho, inspirado em inúmeros heróis de filmes B, se concretiza em uma praia havaiana, onde Lucas passa férias com Steven Spielberg. O diretor de Tubarão queria filmar um James Bond, mas o colega respondeu: “tenho algo melhor!”.

'Indiana Jones e o Chamado do Destino', último filme da sequência sobre o personagem, foi exibido nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes. Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida foi um sucesso imediato e mundial, seguido depois por Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).

No total, estes quatro filmes arrecadaram juntos cerca de 2 bilhões de dólares (R$ 9,92 bilhões na cotação atual) em bilheteria.

O explorador de Machu Picchu

Com a barba por fazer, chapéu de feltro surrado, jaqueta de couro resistente a todo tipo de briga, sacola de tecido para guardar os tesouros mais preciosos e chicote, Indiana Jones é a personificação do explorador.

Lucas e Spielberg se inspiraram em particular no arqueólogo americano Hiram Bingham, o homem que descobriu as ruínas de Machu Picchu, no Peru. Mas também em Tintin e nos filmes de caubóis de Clint Eastwood.

O herói se chama Henry, mas todos o conhecem como Indiana - que, na verdade, era o nome da cachorra de Lucas. A mascote já tinha servido de inspiração para o diretor criar o personagem Chewbacca de Guerra nas Estrelas.

Referências e anacronismos

As referências a Guerra nas Estrelas são constantes nos filmes de Indiana Jones. Em uma cena famosa de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, quando Indy está no Poço das Almas, os droides R2D2 e C3PO aparecem em meio aos hieroglifos. E a matrícula do hidroavião é OB-CPO, em alusão a Obi Wan e C3PO.

Ao longo dos anos, os fãs da série foram encontrando outras referências e anacronismos.

Foi o caso, por exemplo, da bazuca usada por Indiana Jones - uma arma que em 1936, ano em que o filme é ambientado, ainda não tinha sido inventada.

O mesmo ocorre com o mapa no qual aparece “Tailândia”, país que ainda não existia. Na época, a colônia se chamava Sião.

Nem Magnum, nem Sharon Stone

Para interpretar Indiana, Spielberg queria Harrison Ford, mas Lucas não estava convencido porque o público identificava o ator com o personagem Han Solo, de Guerra nas Estrelas.

Os dois diretores sondaram Nick Nolte, Jeff Bridges e Bill Murray e, por fim, Tom Selleck, na época pouco conhecido. Mas o ator estava comprometido com a série de TV Magnum. Spielberg acabou convencendo Lucas de que Harrison Ford era o homem.

Para interpretar o papel de Willie, a namorada aventureira de Indiana, mil atrizes se apresentaram nas audições, inclusive Sharon Stone. Kate Capshaw conseguiu o papel, que não a alçou a uma grande carreira cinematográfica. Spielberg acabou casando-se com ela em 1991.

Short Round, de ajudante de Indiana a ganhador do Oscar

O caso do ator Ke Huy Quan é a ilustração perfeita do sonho americano.

Refugiado de origem vietnamita, foi escolhido aos 12 anos para interpretar Short Round, ajudante do aventureiro em Indiana Jones e o Templo da Perdição. Seu sucesso se confirmou em outro filme, Os Goonies.

Ke Huy Quan ganhou um Oscar por 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo'. Foto: Evan Agostini/Invision/AP

Depois de décadas sem atuar, em 2022 chega a surpreendente consagração, com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, com o qual ganhou o Oscar de melhor coadjuvante.

Ofidiofobia

O único ponto fraco de Indiana Jones é sua fobia a cobras, conhecida como ofidiofobia. É bom lembrar que quando jovem, o aventureiro caiu em um fosso cheio de serpentes.

Trata-se de uma cena famosa na história do cinema: Indiana Jones cai no Poço das Almas enquanto busca a pista da arca perdida - um local cheio de serpentes de todo tipo, que Spielberg filmou com nada menos que 6.500 répteis, em meio aos quais camuflou pedaços de mangueira.

A serpente mais perigosa, a naja, foi filmada em uma redoma de vidro. Depois de rodar a cena, descobriu-se que algumas cobras haviam desaparecido.

PARIS, FRANÇA / AFP - Desde que chegou às telonas com Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, em 1981, o intrépido aventureiro se destacou não só como um dos grandes heróis da história do cinema, mas como um ícone pop.

Confira seis coisas imperdíveis sobre o personagem que Harrison Ford interpreta pela quinta e última vez em Indiana Jones e o Chamado do Destino, apresentado nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes.

Nascido em uma praia do Havaí

Foi George Lucas, diretor da saga Guerra nas Estrelas, que teve a ideia inicial de criar o personagem do arqueólogo aventureiro, rastreador insaciável de relíquias e objetos de forte simbolismo na História da humanidade, como os bíblicos Arca da Aliança bíblica e Santo Graal.

O sonho, inspirado em inúmeros heróis de filmes B, se concretiza em uma praia havaiana, onde Lucas passa férias com Steven Spielberg. O diretor de Tubarão queria filmar um James Bond, mas o colega respondeu: “tenho algo melhor!”.

'Indiana Jones e o Chamado do Destino', último filme da sequência sobre o personagem, foi exibido nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes. Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida foi um sucesso imediato e mundial, seguido depois por Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).

No total, estes quatro filmes arrecadaram juntos cerca de 2 bilhões de dólares (R$ 9,92 bilhões na cotação atual) em bilheteria.

O explorador de Machu Picchu

Com a barba por fazer, chapéu de feltro surrado, jaqueta de couro resistente a todo tipo de briga, sacola de tecido para guardar os tesouros mais preciosos e chicote, Indiana Jones é a personificação do explorador.

Lucas e Spielberg se inspiraram em particular no arqueólogo americano Hiram Bingham, o homem que descobriu as ruínas de Machu Picchu, no Peru. Mas também em Tintin e nos filmes de caubóis de Clint Eastwood.

O herói se chama Henry, mas todos o conhecem como Indiana - que, na verdade, era o nome da cachorra de Lucas. A mascote já tinha servido de inspiração para o diretor criar o personagem Chewbacca de Guerra nas Estrelas.

Referências e anacronismos

As referências a Guerra nas Estrelas são constantes nos filmes de Indiana Jones. Em uma cena famosa de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, quando Indy está no Poço das Almas, os droides R2D2 e C3PO aparecem em meio aos hieroglifos. E a matrícula do hidroavião é OB-CPO, em alusão a Obi Wan e C3PO.

Ao longo dos anos, os fãs da série foram encontrando outras referências e anacronismos.

Foi o caso, por exemplo, da bazuca usada por Indiana Jones - uma arma que em 1936, ano em que o filme é ambientado, ainda não tinha sido inventada.

O mesmo ocorre com o mapa no qual aparece “Tailândia”, país que ainda não existia. Na época, a colônia se chamava Sião.

Nem Magnum, nem Sharon Stone

Para interpretar Indiana, Spielberg queria Harrison Ford, mas Lucas não estava convencido porque o público identificava o ator com o personagem Han Solo, de Guerra nas Estrelas.

Os dois diretores sondaram Nick Nolte, Jeff Bridges e Bill Murray e, por fim, Tom Selleck, na época pouco conhecido. Mas o ator estava comprometido com a série de TV Magnum. Spielberg acabou convencendo Lucas de que Harrison Ford era o homem.

Para interpretar o papel de Willie, a namorada aventureira de Indiana, mil atrizes se apresentaram nas audições, inclusive Sharon Stone. Kate Capshaw conseguiu o papel, que não a alçou a uma grande carreira cinematográfica. Spielberg acabou casando-se com ela em 1991.

Short Round, de ajudante de Indiana a ganhador do Oscar

O caso do ator Ke Huy Quan é a ilustração perfeita do sonho americano.

Refugiado de origem vietnamita, foi escolhido aos 12 anos para interpretar Short Round, ajudante do aventureiro em Indiana Jones e o Templo da Perdição. Seu sucesso se confirmou em outro filme, Os Goonies.

Ke Huy Quan ganhou um Oscar por 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo'. Foto: Evan Agostini/Invision/AP

Depois de décadas sem atuar, em 2022 chega a surpreendente consagração, com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, com o qual ganhou o Oscar de melhor coadjuvante.

Ofidiofobia

O único ponto fraco de Indiana Jones é sua fobia a cobras, conhecida como ofidiofobia. É bom lembrar que quando jovem, o aventureiro caiu em um fosso cheio de serpentes.

Trata-se de uma cena famosa na história do cinema: Indiana Jones cai no Poço das Almas enquanto busca a pista da arca perdida - um local cheio de serpentes de todo tipo, que Spielberg filmou com nada menos que 6.500 répteis, em meio aos quais camuflou pedaços de mangueira.

A serpente mais perigosa, a naja, foi filmada em uma redoma de vidro. Depois de rodar a cena, descobriu-se que algumas cobras haviam desaparecido.

PARIS, FRANÇA / AFP - Desde que chegou às telonas com Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, em 1981, o intrépido aventureiro se destacou não só como um dos grandes heróis da história do cinema, mas como um ícone pop.

Confira seis coisas imperdíveis sobre o personagem que Harrison Ford interpreta pela quinta e última vez em Indiana Jones e o Chamado do Destino, apresentado nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes.

Nascido em uma praia do Havaí

Foi George Lucas, diretor da saga Guerra nas Estrelas, que teve a ideia inicial de criar o personagem do arqueólogo aventureiro, rastreador insaciável de relíquias e objetos de forte simbolismo na História da humanidade, como os bíblicos Arca da Aliança bíblica e Santo Graal.

O sonho, inspirado em inúmeros heróis de filmes B, se concretiza em uma praia havaiana, onde Lucas passa férias com Steven Spielberg. O diretor de Tubarão queria filmar um James Bond, mas o colega respondeu: “tenho algo melhor!”.

'Indiana Jones e o Chamado do Destino', último filme da sequência sobre o personagem, foi exibido nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes. Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida foi um sucesso imediato e mundial, seguido depois por Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).

No total, estes quatro filmes arrecadaram juntos cerca de 2 bilhões de dólares (R$ 9,92 bilhões na cotação atual) em bilheteria.

O explorador de Machu Picchu

Com a barba por fazer, chapéu de feltro surrado, jaqueta de couro resistente a todo tipo de briga, sacola de tecido para guardar os tesouros mais preciosos e chicote, Indiana Jones é a personificação do explorador.

Lucas e Spielberg se inspiraram em particular no arqueólogo americano Hiram Bingham, o homem que descobriu as ruínas de Machu Picchu, no Peru. Mas também em Tintin e nos filmes de caubóis de Clint Eastwood.

O herói se chama Henry, mas todos o conhecem como Indiana - que, na verdade, era o nome da cachorra de Lucas. A mascote já tinha servido de inspiração para o diretor criar o personagem Chewbacca de Guerra nas Estrelas.

Referências e anacronismos

As referências a Guerra nas Estrelas são constantes nos filmes de Indiana Jones. Em uma cena famosa de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, quando Indy está no Poço das Almas, os droides R2D2 e C3PO aparecem em meio aos hieroglifos. E a matrícula do hidroavião é OB-CPO, em alusão a Obi Wan e C3PO.

Ao longo dos anos, os fãs da série foram encontrando outras referências e anacronismos.

Foi o caso, por exemplo, da bazuca usada por Indiana Jones - uma arma que em 1936, ano em que o filme é ambientado, ainda não tinha sido inventada.

O mesmo ocorre com o mapa no qual aparece “Tailândia”, país que ainda não existia. Na época, a colônia se chamava Sião.

Nem Magnum, nem Sharon Stone

Para interpretar Indiana, Spielberg queria Harrison Ford, mas Lucas não estava convencido porque o público identificava o ator com o personagem Han Solo, de Guerra nas Estrelas.

Os dois diretores sondaram Nick Nolte, Jeff Bridges e Bill Murray e, por fim, Tom Selleck, na época pouco conhecido. Mas o ator estava comprometido com a série de TV Magnum. Spielberg acabou convencendo Lucas de que Harrison Ford era o homem.

Para interpretar o papel de Willie, a namorada aventureira de Indiana, mil atrizes se apresentaram nas audições, inclusive Sharon Stone. Kate Capshaw conseguiu o papel, que não a alçou a uma grande carreira cinematográfica. Spielberg acabou casando-se com ela em 1991.

Short Round, de ajudante de Indiana a ganhador do Oscar

O caso do ator Ke Huy Quan é a ilustração perfeita do sonho americano.

Refugiado de origem vietnamita, foi escolhido aos 12 anos para interpretar Short Round, ajudante do aventureiro em Indiana Jones e o Templo da Perdição. Seu sucesso se confirmou em outro filme, Os Goonies.

Ke Huy Quan ganhou um Oscar por 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo'. Foto: Evan Agostini/Invision/AP

Depois de décadas sem atuar, em 2022 chega a surpreendente consagração, com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, com o qual ganhou o Oscar de melhor coadjuvante.

Ofidiofobia

O único ponto fraco de Indiana Jones é sua fobia a cobras, conhecida como ofidiofobia. É bom lembrar que quando jovem, o aventureiro caiu em um fosso cheio de serpentes.

Trata-se de uma cena famosa na história do cinema: Indiana Jones cai no Poço das Almas enquanto busca a pista da arca perdida - um local cheio de serpentes de todo tipo, que Spielberg filmou com nada menos que 6.500 répteis, em meio aos quais camuflou pedaços de mangueira.

A serpente mais perigosa, a naja, foi filmada em uma redoma de vidro. Depois de rodar a cena, descobriu-se que algumas cobras haviam desaparecido.

PARIS, FRANÇA / AFP - Desde que chegou às telonas com Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, em 1981, o intrépido aventureiro se destacou não só como um dos grandes heróis da história do cinema, mas como um ícone pop.

Confira seis coisas imperdíveis sobre o personagem que Harrison Ford interpreta pela quinta e última vez em Indiana Jones e o Chamado do Destino, apresentado nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes.

Nascido em uma praia do Havaí

Foi George Lucas, diretor da saga Guerra nas Estrelas, que teve a ideia inicial de criar o personagem do arqueólogo aventureiro, rastreador insaciável de relíquias e objetos de forte simbolismo na História da humanidade, como os bíblicos Arca da Aliança bíblica e Santo Graal.

O sonho, inspirado em inúmeros heróis de filmes B, se concretiza em uma praia havaiana, onde Lucas passa férias com Steven Spielberg. O diretor de Tubarão queria filmar um James Bond, mas o colega respondeu: “tenho algo melhor!”.

'Indiana Jones e o Chamado do Destino', último filme da sequência sobre o personagem, foi exibido nesta quinta-feira, 18, no Festival de Cannes. Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida foi um sucesso imediato e mundial, seguido depois por Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), Indiana Jones e a Última Cruzada (1989) e Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).

No total, estes quatro filmes arrecadaram juntos cerca de 2 bilhões de dólares (R$ 9,92 bilhões na cotação atual) em bilheteria.

O explorador de Machu Picchu

Com a barba por fazer, chapéu de feltro surrado, jaqueta de couro resistente a todo tipo de briga, sacola de tecido para guardar os tesouros mais preciosos e chicote, Indiana Jones é a personificação do explorador.

Lucas e Spielberg se inspiraram em particular no arqueólogo americano Hiram Bingham, o homem que descobriu as ruínas de Machu Picchu, no Peru. Mas também em Tintin e nos filmes de caubóis de Clint Eastwood.

O herói se chama Henry, mas todos o conhecem como Indiana - que, na verdade, era o nome da cachorra de Lucas. A mascote já tinha servido de inspiração para o diretor criar o personagem Chewbacca de Guerra nas Estrelas.

Referências e anacronismos

As referências a Guerra nas Estrelas são constantes nos filmes de Indiana Jones. Em uma cena famosa de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, quando Indy está no Poço das Almas, os droides R2D2 e C3PO aparecem em meio aos hieroglifos. E a matrícula do hidroavião é OB-CPO, em alusão a Obi Wan e C3PO.

Ao longo dos anos, os fãs da série foram encontrando outras referências e anacronismos.

Foi o caso, por exemplo, da bazuca usada por Indiana Jones - uma arma que em 1936, ano em que o filme é ambientado, ainda não tinha sido inventada.

O mesmo ocorre com o mapa no qual aparece “Tailândia”, país que ainda não existia. Na época, a colônia se chamava Sião.

Nem Magnum, nem Sharon Stone

Para interpretar Indiana, Spielberg queria Harrison Ford, mas Lucas não estava convencido porque o público identificava o ator com o personagem Han Solo, de Guerra nas Estrelas.

Os dois diretores sondaram Nick Nolte, Jeff Bridges e Bill Murray e, por fim, Tom Selleck, na época pouco conhecido. Mas o ator estava comprometido com a série de TV Magnum. Spielberg acabou convencendo Lucas de que Harrison Ford era o homem.

Para interpretar o papel de Willie, a namorada aventureira de Indiana, mil atrizes se apresentaram nas audições, inclusive Sharon Stone. Kate Capshaw conseguiu o papel, que não a alçou a uma grande carreira cinematográfica. Spielberg acabou casando-se com ela em 1991.

Short Round, de ajudante de Indiana a ganhador do Oscar

O caso do ator Ke Huy Quan é a ilustração perfeita do sonho americano.

Refugiado de origem vietnamita, foi escolhido aos 12 anos para interpretar Short Round, ajudante do aventureiro em Indiana Jones e o Templo da Perdição. Seu sucesso se confirmou em outro filme, Os Goonies.

Ke Huy Quan ganhou um Oscar por 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo'. Foto: Evan Agostini/Invision/AP

Depois de décadas sem atuar, em 2022 chega a surpreendente consagração, com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, com o qual ganhou o Oscar de melhor coadjuvante.

Ofidiofobia

O único ponto fraco de Indiana Jones é sua fobia a cobras, conhecida como ofidiofobia. É bom lembrar que quando jovem, o aventureiro caiu em um fosso cheio de serpentes.

Trata-se de uma cena famosa na história do cinema: Indiana Jones cai no Poço das Almas enquanto busca a pista da arca perdida - um local cheio de serpentes de todo tipo, que Spielberg filmou com nada menos que 6.500 répteis, em meio aos quais camuflou pedaços de mangueira.

A serpente mais perigosa, a naja, foi filmada em uma redoma de vidro. Depois de rodar a cena, descobriu-se que algumas cobras haviam desaparecido.

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