Ícone da cidade, Cine Bijou volta em grande estilo


Sala que ficou fechada por 26 anos reabre no aniversário de São Paulo, na Praça Roosevelt, com filmes e debates

Por Eliana da Silva Souza
Atualização:

Ah, esses irmãos Lumiére! Que seria da humanidade sem a criação do cinema e seus filmes encantadores? A partir daquele 28 de dezembro de 1895, quando Louis e Auguste realizaram a primeira sessão com seus filmetes, no Grand Café, em Paris, o mundo se diverte com as viagens proporcionadas por suas produções. Hoje em dia, a predominância desses espaços está dentro dos shoppings, mas os cinéfilos nutrem amor especial pelos espaços localizados nas ruas. 

Sala do novo Cine Bijou, com 75 lugares. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

Aqui em São Paulo, por exemplo, poucas dessas salas resistem. E, no dia do aniversário da cidade, 25, o icônico Cine Bijou volta a funcionar após 26 anos no mesmo ponto em que nasceu, na Praça Roosevelt. Com cerimônia de abertura às 19h. A empreitada para o renascimento do local é da dupla Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez e ficará sob a administração do grupo Os Satyros. Entre as novidades está o nome do cinema – Satyros Bijou – Sala Patricia Pillar. “Patricia é um grande nome da história do nosso cinema, e também tem um lugar bastante especial na luta contra a opressão nestes tempos que se vão”, explica Ivam sobre a escolha da homenageada, destacando ser ela uma parceira “engajada desde o início nesta luta para que conseguíssemos chegar até aqui”.  Marco dos cinemas de rua, o Bijou mantinha uma programação com filmes de arte – ali que o público pôde ver obras como Laranja Mecânica, Blade Runner, Morangos Silvestres, entre tantas outras. “Queremos que esta nova fase do Bijou tenha a mesma ideia de curadoria que marcou a história do cinema na vida dos paulistanos, em décadas, basicamente com filmes de arte, especialmente do cinema nacional”, revela Ivam. Sendo assim, o primeiro filme a ser exibido será Zuzu Angel (2006), de Sérgio Rezende, às 21h. Ele conta ainda que, com exceção do dia de abertura, todas as sessões terão um curta exibido antes do filme principal.

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Ivam Cabral, um dos novos proprietários. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

  Ivam informa também que na semana de abertura haverá sempre mesas de debate antes das exibições. “A semana será dividida de forma temática, trazendo à pauta temas de relevância cultural e representatividade, como o cinema independente, o cinema autoral e a presença da diversidade e das mulheres no audiovisual”, afirma. Com relação à programação, o gestor diz que o primeiro mês está com o agendamento das sessões completo.

Cine Bijou em 1985. Foto: Fernado Pimentel/AE
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O novo Bijou, como explica Ivam, traz detalhes do seu passado. “A gente tentou manter a arquitetura do espaço original, não alteramos quase nada”, revela. “Na sala de cinema mesmo, não fizemos nenhuma intervenção, além de diminuirmos a capacidade de sua ocupação.” O empreendedor conta que dos 88 lugares ficaram 75. “Mas estamos montando uma página na internet com toda história do Bijou.” Esse momento de festa para os idealizadores e para o público em geral só foi possível pela agilidade de Ivam, que soube da disponibilidade do imóvel e correu para alugar, o que impediu que o prédio fosse ocupado por um bar ou uma igreja, como estava previsto.  Para Ivam, o esforço para trazer de volta o icônico Bijou carrega uma “sensação de batalha vencida”. “Em um período em que a cultura no País sangra – inclusive sem precedentes na história –, chegar até este momento, reativando o Cine Bijou, é a nossa resposta à incompetência deste governo federal”.

Ah, esses irmãos Lumiére! Que seria da humanidade sem a criação do cinema e seus filmes encantadores? A partir daquele 28 de dezembro de 1895, quando Louis e Auguste realizaram a primeira sessão com seus filmetes, no Grand Café, em Paris, o mundo se diverte com as viagens proporcionadas por suas produções. Hoje em dia, a predominância desses espaços está dentro dos shoppings, mas os cinéfilos nutrem amor especial pelos espaços localizados nas ruas. 

Sala do novo Cine Bijou, com 75 lugares. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

Aqui em São Paulo, por exemplo, poucas dessas salas resistem. E, no dia do aniversário da cidade, 25, o icônico Cine Bijou volta a funcionar após 26 anos no mesmo ponto em que nasceu, na Praça Roosevelt. Com cerimônia de abertura às 19h. A empreitada para o renascimento do local é da dupla Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez e ficará sob a administração do grupo Os Satyros. Entre as novidades está o nome do cinema – Satyros Bijou – Sala Patricia Pillar. “Patricia é um grande nome da história do nosso cinema, e também tem um lugar bastante especial na luta contra a opressão nestes tempos que se vão”, explica Ivam sobre a escolha da homenageada, destacando ser ela uma parceira “engajada desde o início nesta luta para que conseguíssemos chegar até aqui”.  Marco dos cinemas de rua, o Bijou mantinha uma programação com filmes de arte – ali que o público pôde ver obras como Laranja Mecânica, Blade Runner, Morangos Silvestres, entre tantas outras. “Queremos que esta nova fase do Bijou tenha a mesma ideia de curadoria que marcou a história do cinema na vida dos paulistanos, em décadas, basicamente com filmes de arte, especialmente do cinema nacional”, revela Ivam. Sendo assim, o primeiro filme a ser exibido será Zuzu Angel (2006), de Sérgio Rezende, às 21h. Ele conta ainda que, com exceção do dia de abertura, todas as sessões terão um curta exibido antes do filme principal.

Ivam Cabral, um dos novos proprietários. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

  Ivam informa também que na semana de abertura haverá sempre mesas de debate antes das exibições. “A semana será dividida de forma temática, trazendo à pauta temas de relevância cultural e representatividade, como o cinema independente, o cinema autoral e a presença da diversidade e das mulheres no audiovisual”, afirma. Com relação à programação, o gestor diz que o primeiro mês está com o agendamento das sessões completo.

Cine Bijou em 1985. Foto: Fernado Pimentel/AE

O novo Bijou, como explica Ivam, traz detalhes do seu passado. “A gente tentou manter a arquitetura do espaço original, não alteramos quase nada”, revela. “Na sala de cinema mesmo, não fizemos nenhuma intervenção, além de diminuirmos a capacidade de sua ocupação.” O empreendedor conta que dos 88 lugares ficaram 75. “Mas estamos montando uma página na internet com toda história do Bijou.” Esse momento de festa para os idealizadores e para o público em geral só foi possível pela agilidade de Ivam, que soube da disponibilidade do imóvel e correu para alugar, o que impediu que o prédio fosse ocupado por um bar ou uma igreja, como estava previsto.  Para Ivam, o esforço para trazer de volta o icônico Bijou carrega uma “sensação de batalha vencida”. “Em um período em que a cultura no País sangra – inclusive sem precedentes na história –, chegar até este momento, reativando o Cine Bijou, é a nossa resposta à incompetência deste governo federal”.

Ah, esses irmãos Lumiére! Que seria da humanidade sem a criação do cinema e seus filmes encantadores? A partir daquele 28 de dezembro de 1895, quando Louis e Auguste realizaram a primeira sessão com seus filmetes, no Grand Café, em Paris, o mundo se diverte com as viagens proporcionadas por suas produções. Hoje em dia, a predominância desses espaços está dentro dos shoppings, mas os cinéfilos nutrem amor especial pelos espaços localizados nas ruas. 

Sala do novo Cine Bijou, com 75 lugares. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

Aqui em São Paulo, por exemplo, poucas dessas salas resistem. E, no dia do aniversário da cidade, 25, o icônico Cine Bijou volta a funcionar após 26 anos no mesmo ponto em que nasceu, na Praça Roosevelt. Com cerimônia de abertura às 19h. A empreitada para o renascimento do local é da dupla Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez e ficará sob a administração do grupo Os Satyros. Entre as novidades está o nome do cinema – Satyros Bijou – Sala Patricia Pillar. “Patricia é um grande nome da história do nosso cinema, e também tem um lugar bastante especial na luta contra a opressão nestes tempos que se vão”, explica Ivam sobre a escolha da homenageada, destacando ser ela uma parceira “engajada desde o início nesta luta para que conseguíssemos chegar até aqui”.  Marco dos cinemas de rua, o Bijou mantinha uma programação com filmes de arte – ali que o público pôde ver obras como Laranja Mecânica, Blade Runner, Morangos Silvestres, entre tantas outras. “Queremos que esta nova fase do Bijou tenha a mesma ideia de curadoria que marcou a história do cinema na vida dos paulistanos, em décadas, basicamente com filmes de arte, especialmente do cinema nacional”, revela Ivam. Sendo assim, o primeiro filme a ser exibido será Zuzu Angel (2006), de Sérgio Rezende, às 21h. Ele conta ainda que, com exceção do dia de abertura, todas as sessões terão um curta exibido antes do filme principal.

Ivam Cabral, um dos novos proprietários. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

  Ivam informa também que na semana de abertura haverá sempre mesas de debate antes das exibições. “A semana será dividida de forma temática, trazendo à pauta temas de relevância cultural e representatividade, como o cinema independente, o cinema autoral e a presença da diversidade e das mulheres no audiovisual”, afirma. Com relação à programação, o gestor diz que o primeiro mês está com o agendamento das sessões completo.

Cine Bijou em 1985. Foto: Fernado Pimentel/AE

O novo Bijou, como explica Ivam, traz detalhes do seu passado. “A gente tentou manter a arquitetura do espaço original, não alteramos quase nada”, revela. “Na sala de cinema mesmo, não fizemos nenhuma intervenção, além de diminuirmos a capacidade de sua ocupação.” O empreendedor conta que dos 88 lugares ficaram 75. “Mas estamos montando uma página na internet com toda história do Bijou.” Esse momento de festa para os idealizadores e para o público em geral só foi possível pela agilidade de Ivam, que soube da disponibilidade do imóvel e correu para alugar, o que impediu que o prédio fosse ocupado por um bar ou uma igreja, como estava previsto.  Para Ivam, o esforço para trazer de volta o icônico Bijou carrega uma “sensação de batalha vencida”. “Em um período em que a cultura no País sangra – inclusive sem precedentes na história –, chegar até este momento, reativando o Cine Bijou, é a nossa resposta à incompetência deste governo federal”.

Ah, esses irmãos Lumiére! Que seria da humanidade sem a criação do cinema e seus filmes encantadores? A partir daquele 28 de dezembro de 1895, quando Louis e Auguste realizaram a primeira sessão com seus filmetes, no Grand Café, em Paris, o mundo se diverte com as viagens proporcionadas por suas produções. Hoje em dia, a predominância desses espaços está dentro dos shoppings, mas os cinéfilos nutrem amor especial pelos espaços localizados nas ruas. 

Sala do novo Cine Bijou, com 75 lugares. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

Aqui em São Paulo, por exemplo, poucas dessas salas resistem. E, no dia do aniversário da cidade, 25, o icônico Cine Bijou volta a funcionar após 26 anos no mesmo ponto em que nasceu, na Praça Roosevelt. Com cerimônia de abertura às 19h. A empreitada para o renascimento do local é da dupla Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez e ficará sob a administração do grupo Os Satyros. Entre as novidades está o nome do cinema – Satyros Bijou – Sala Patricia Pillar. “Patricia é um grande nome da história do nosso cinema, e também tem um lugar bastante especial na luta contra a opressão nestes tempos que se vão”, explica Ivam sobre a escolha da homenageada, destacando ser ela uma parceira “engajada desde o início nesta luta para que conseguíssemos chegar até aqui”.  Marco dos cinemas de rua, o Bijou mantinha uma programação com filmes de arte – ali que o público pôde ver obras como Laranja Mecânica, Blade Runner, Morangos Silvestres, entre tantas outras. “Queremos que esta nova fase do Bijou tenha a mesma ideia de curadoria que marcou a história do cinema na vida dos paulistanos, em décadas, basicamente com filmes de arte, especialmente do cinema nacional”, revela Ivam. Sendo assim, o primeiro filme a ser exibido será Zuzu Angel (2006), de Sérgio Rezende, às 21h. Ele conta ainda que, com exceção do dia de abertura, todas as sessões terão um curta exibido antes do filme principal.

Ivam Cabral, um dos novos proprietários. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

  Ivam informa também que na semana de abertura haverá sempre mesas de debate antes das exibições. “A semana será dividida de forma temática, trazendo à pauta temas de relevância cultural e representatividade, como o cinema independente, o cinema autoral e a presença da diversidade e das mulheres no audiovisual”, afirma. Com relação à programação, o gestor diz que o primeiro mês está com o agendamento das sessões completo.

Cine Bijou em 1985. Foto: Fernado Pimentel/AE

O novo Bijou, como explica Ivam, traz detalhes do seu passado. “A gente tentou manter a arquitetura do espaço original, não alteramos quase nada”, revela. “Na sala de cinema mesmo, não fizemos nenhuma intervenção, além de diminuirmos a capacidade de sua ocupação.” O empreendedor conta que dos 88 lugares ficaram 75. “Mas estamos montando uma página na internet com toda história do Bijou.” Esse momento de festa para os idealizadores e para o público em geral só foi possível pela agilidade de Ivam, que soube da disponibilidade do imóvel e correu para alugar, o que impediu que o prédio fosse ocupado por um bar ou uma igreja, como estava previsto.  Para Ivam, o esforço para trazer de volta o icônico Bijou carrega uma “sensação de batalha vencida”. “Em um período em que a cultura no País sangra – inclusive sem precedentes na história –, chegar até este momento, reativando o Cine Bijou, é a nossa resposta à incompetência deste governo federal”.

Ah, esses irmãos Lumiére! Que seria da humanidade sem a criação do cinema e seus filmes encantadores? A partir daquele 28 de dezembro de 1895, quando Louis e Auguste realizaram a primeira sessão com seus filmetes, no Grand Café, em Paris, o mundo se diverte com as viagens proporcionadas por suas produções. Hoje em dia, a predominância desses espaços está dentro dos shoppings, mas os cinéfilos nutrem amor especial pelos espaços localizados nas ruas. 

Sala do novo Cine Bijou, com 75 lugares. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

Aqui em São Paulo, por exemplo, poucas dessas salas resistem. E, no dia do aniversário da cidade, 25, o icônico Cine Bijou volta a funcionar após 26 anos no mesmo ponto em que nasceu, na Praça Roosevelt. Com cerimônia de abertura às 19h. A empreitada para o renascimento do local é da dupla Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez e ficará sob a administração do grupo Os Satyros. Entre as novidades está o nome do cinema – Satyros Bijou – Sala Patricia Pillar. “Patricia é um grande nome da história do nosso cinema, e também tem um lugar bastante especial na luta contra a opressão nestes tempos que se vão”, explica Ivam sobre a escolha da homenageada, destacando ser ela uma parceira “engajada desde o início nesta luta para que conseguíssemos chegar até aqui”.  Marco dos cinemas de rua, o Bijou mantinha uma programação com filmes de arte – ali que o público pôde ver obras como Laranja Mecânica, Blade Runner, Morangos Silvestres, entre tantas outras. “Queremos que esta nova fase do Bijou tenha a mesma ideia de curadoria que marcou a história do cinema na vida dos paulistanos, em décadas, basicamente com filmes de arte, especialmente do cinema nacional”, revela Ivam. Sendo assim, o primeiro filme a ser exibido será Zuzu Angel (2006), de Sérgio Rezende, às 21h. Ele conta ainda que, com exceção do dia de abertura, todas as sessões terão um curta exibido antes do filme principal.

Ivam Cabral, um dos novos proprietários. Foto: Helcio Nagamine/ESTADÃO

  Ivam informa também que na semana de abertura haverá sempre mesas de debate antes das exibições. “A semana será dividida de forma temática, trazendo à pauta temas de relevância cultural e representatividade, como o cinema independente, o cinema autoral e a presença da diversidade e das mulheres no audiovisual”, afirma. Com relação à programação, o gestor diz que o primeiro mês está com o agendamento das sessões completo.

Cine Bijou em 1985. Foto: Fernado Pimentel/AE

O novo Bijou, como explica Ivam, traz detalhes do seu passado. “A gente tentou manter a arquitetura do espaço original, não alteramos quase nada”, revela. “Na sala de cinema mesmo, não fizemos nenhuma intervenção, além de diminuirmos a capacidade de sua ocupação.” O empreendedor conta que dos 88 lugares ficaram 75. “Mas estamos montando uma página na internet com toda história do Bijou.” Esse momento de festa para os idealizadores e para o público em geral só foi possível pela agilidade de Ivam, que soube da disponibilidade do imóvel e correu para alugar, o que impediu que o prédio fosse ocupado por um bar ou uma igreja, como estava previsto.  Para Ivam, o esforço para trazer de volta o icônico Bijou carrega uma “sensação de batalha vencida”. “Em um período em que a cultura no País sangra – inclusive sem precedentes na história –, chegar até este momento, reativando o Cine Bijou, é a nossa resposta à incompetência deste governo federal”.

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