Indicada ao Oscar, a atriz de 'Minari' se diz indiferente com a nova fama fora da Coreia do Sul


Youn Yuh-jung dispensa apresentações na Coreia do Sul, com uma carreira no cinema que dura décadas

Por Juwon Park 
Atualização:

SEUL, COREIA DO SUL – Quando, numa entrevista, foi perguntado à atriz Youn Yuh-jung como se sentia ao ser chamada a “Meryl Streep da Coreia do Sul”, ela disse ter ficado lisonjeada com a comparação.  A atriz acaba de ser indicado ao Oscar de Melhor Coadjuvante por sua atuação no filme Minari - Em Busca da Felicidade.

“Sou uma atriz coreana na Coreia”, respondeu a artista de 73 anos. “Meu nome é Youn Yuh-jung. Gosto de ser eu mesma.”

Youn Yuh-jung em cena do filme 'Minar i- Em Busca da Felicidade' Foto: Diamond Films
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Você dispensa apresentações na Coreia do Sul quando tem uma carreira no cinema que cobre cinco décadas. Mas Youn vem sendo descoberta pelo público fora do seu país com Minari - Em Busca da Felicidade, um filme semiautobiográfico baseado na infância do diretor coreano-americano Lee Isaac Hung sobre uma família que muda para a zona rural de Arkansas para viver numa pequena fazenda.

Youn interpreta Soonja, a avó que veio da Coreia para morar com sua filha e seu genro e cria uma terna, mas cômica relação com seu neto David (Alan Kim), o único membro da família nascido nos Estados Unidos.

O filme impressionou no festival de Sundance e é um forte competidor nesta temporada de premiações de Hollywood, tendo conquistado o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira e contemplado com seis indicações para o Bafta, da academia de cinema britânica.

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Quando do anúncio dos indicados ao Oscar, Youn provavelmente estará incluída na categoria de melhor atriz coadjuvante. Ela disse não estar pensando muito em ganhar um prêmio. “Seria algo que não consigo e não quero imaginar, portanto não sei. Para mim, prêmio significa ter o próximo trabalho”.

Nascida em 1947, Youn ficou famosa com seu filme de estreia, de 1971, Fire Woman. No auge da sua carreira, ela se casou com um cantor popular, Cho Young-nam, que a convenceu a se mudarem para os Estados Unidos para que ele pudesse se apresentar na igreja do pastor Billy Graham.

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Youn viveu nos Estados Unidos por quase uma década, mas sem trabalhar. Retornou depois à Coreia do Sul onde se separou de Cho e voltou a atuar. Ela disse que os Estados Unidos era um país visto como a “terra dos sonhos” pelos imigrantes asiático-americanos nos anos 1970 e 1980, época em que Minari é ambientado. Mas que é difícil para ela compreender totalmente e se identificar com as lutas deles, incluindo crises de identidade e o racismo contra asiáticos.

“Os asiáticos-americanos da segunda geração acham que são americanos, mas aos olhos dos americanos eles não parecem americanos. É um dilema”.

Ela ficou deslumbrada com o roteiro “realista e genuíno” de Chung, que, aliás, lhe deu plena liberdade para mudar o personagem e os diálogos, incluindo uma cena de improviso em que Soonja rouba uma doação de US$ 100 feita por sua filha para uma igreja. Youn disse que, quando sugeriu a cena, Chung hesitou um pouco porque “é um cristão muito devotado”, mas acabou concordando. “Eu agradeço muito a Isaac por aceitar todas as minhas sugestões”, acrescentou Youn. / Tradução de Terezinha Martino

SEUL, COREIA DO SUL – Quando, numa entrevista, foi perguntado à atriz Youn Yuh-jung como se sentia ao ser chamada a “Meryl Streep da Coreia do Sul”, ela disse ter ficado lisonjeada com a comparação.  A atriz acaba de ser indicado ao Oscar de Melhor Coadjuvante por sua atuação no filme Minari - Em Busca da Felicidade.

“Sou uma atriz coreana na Coreia”, respondeu a artista de 73 anos. “Meu nome é Youn Yuh-jung. Gosto de ser eu mesma.”

Youn Yuh-jung em cena do filme 'Minar i- Em Busca da Felicidade' Foto: Diamond Films

Você dispensa apresentações na Coreia do Sul quando tem uma carreira no cinema que cobre cinco décadas. Mas Youn vem sendo descoberta pelo público fora do seu país com Minari - Em Busca da Felicidade, um filme semiautobiográfico baseado na infância do diretor coreano-americano Lee Isaac Hung sobre uma família que muda para a zona rural de Arkansas para viver numa pequena fazenda.

Youn interpreta Soonja, a avó que veio da Coreia para morar com sua filha e seu genro e cria uma terna, mas cômica relação com seu neto David (Alan Kim), o único membro da família nascido nos Estados Unidos.

O filme impressionou no festival de Sundance e é um forte competidor nesta temporada de premiações de Hollywood, tendo conquistado o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira e contemplado com seis indicações para o Bafta, da academia de cinema britânica.

Quando do anúncio dos indicados ao Oscar, Youn provavelmente estará incluída na categoria de melhor atriz coadjuvante. Ela disse não estar pensando muito em ganhar um prêmio. “Seria algo que não consigo e não quero imaginar, portanto não sei. Para mim, prêmio significa ter o próximo trabalho”.

Nascida em 1947, Youn ficou famosa com seu filme de estreia, de 1971, Fire Woman. No auge da sua carreira, ela se casou com um cantor popular, Cho Young-nam, que a convenceu a se mudarem para os Estados Unidos para que ele pudesse se apresentar na igreja do pastor Billy Graham.

Youn viveu nos Estados Unidos por quase uma década, mas sem trabalhar. Retornou depois à Coreia do Sul onde se separou de Cho e voltou a atuar. Ela disse que os Estados Unidos era um país visto como a “terra dos sonhos” pelos imigrantes asiático-americanos nos anos 1970 e 1980, época em que Minari é ambientado. Mas que é difícil para ela compreender totalmente e se identificar com as lutas deles, incluindo crises de identidade e o racismo contra asiáticos.

“Os asiáticos-americanos da segunda geração acham que são americanos, mas aos olhos dos americanos eles não parecem americanos. É um dilema”.

Ela ficou deslumbrada com o roteiro “realista e genuíno” de Chung, que, aliás, lhe deu plena liberdade para mudar o personagem e os diálogos, incluindo uma cena de improviso em que Soonja rouba uma doação de US$ 100 feita por sua filha para uma igreja. Youn disse que, quando sugeriu a cena, Chung hesitou um pouco porque “é um cristão muito devotado”, mas acabou concordando. “Eu agradeço muito a Isaac por aceitar todas as minhas sugestões”, acrescentou Youn. / Tradução de Terezinha Martino

SEUL, COREIA DO SUL – Quando, numa entrevista, foi perguntado à atriz Youn Yuh-jung como se sentia ao ser chamada a “Meryl Streep da Coreia do Sul”, ela disse ter ficado lisonjeada com a comparação.  A atriz acaba de ser indicado ao Oscar de Melhor Coadjuvante por sua atuação no filme Minari - Em Busca da Felicidade.

“Sou uma atriz coreana na Coreia”, respondeu a artista de 73 anos. “Meu nome é Youn Yuh-jung. Gosto de ser eu mesma.”

Youn Yuh-jung em cena do filme 'Minar i- Em Busca da Felicidade' Foto: Diamond Films

Você dispensa apresentações na Coreia do Sul quando tem uma carreira no cinema que cobre cinco décadas. Mas Youn vem sendo descoberta pelo público fora do seu país com Minari - Em Busca da Felicidade, um filme semiautobiográfico baseado na infância do diretor coreano-americano Lee Isaac Hung sobre uma família que muda para a zona rural de Arkansas para viver numa pequena fazenda.

Youn interpreta Soonja, a avó que veio da Coreia para morar com sua filha e seu genro e cria uma terna, mas cômica relação com seu neto David (Alan Kim), o único membro da família nascido nos Estados Unidos.

O filme impressionou no festival de Sundance e é um forte competidor nesta temporada de premiações de Hollywood, tendo conquistado o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira e contemplado com seis indicações para o Bafta, da academia de cinema britânica.

Quando do anúncio dos indicados ao Oscar, Youn provavelmente estará incluída na categoria de melhor atriz coadjuvante. Ela disse não estar pensando muito em ganhar um prêmio. “Seria algo que não consigo e não quero imaginar, portanto não sei. Para mim, prêmio significa ter o próximo trabalho”.

Nascida em 1947, Youn ficou famosa com seu filme de estreia, de 1971, Fire Woman. No auge da sua carreira, ela se casou com um cantor popular, Cho Young-nam, que a convenceu a se mudarem para os Estados Unidos para que ele pudesse se apresentar na igreja do pastor Billy Graham.

Youn viveu nos Estados Unidos por quase uma década, mas sem trabalhar. Retornou depois à Coreia do Sul onde se separou de Cho e voltou a atuar. Ela disse que os Estados Unidos era um país visto como a “terra dos sonhos” pelos imigrantes asiático-americanos nos anos 1970 e 1980, época em que Minari é ambientado. Mas que é difícil para ela compreender totalmente e se identificar com as lutas deles, incluindo crises de identidade e o racismo contra asiáticos.

“Os asiáticos-americanos da segunda geração acham que são americanos, mas aos olhos dos americanos eles não parecem americanos. É um dilema”.

Ela ficou deslumbrada com o roteiro “realista e genuíno” de Chung, que, aliás, lhe deu plena liberdade para mudar o personagem e os diálogos, incluindo uma cena de improviso em que Soonja rouba uma doação de US$ 100 feita por sua filha para uma igreja. Youn disse que, quando sugeriu a cena, Chung hesitou um pouco porque “é um cristão muito devotado”, mas acabou concordando. “Eu agradeço muito a Isaac por aceitar todas as minhas sugestões”, acrescentou Youn. / Tradução de Terezinha Martino

SEUL, COREIA DO SUL – Quando, numa entrevista, foi perguntado à atriz Youn Yuh-jung como se sentia ao ser chamada a “Meryl Streep da Coreia do Sul”, ela disse ter ficado lisonjeada com a comparação.  A atriz acaba de ser indicado ao Oscar de Melhor Coadjuvante por sua atuação no filme Minari - Em Busca da Felicidade.

“Sou uma atriz coreana na Coreia”, respondeu a artista de 73 anos. “Meu nome é Youn Yuh-jung. Gosto de ser eu mesma.”

Youn Yuh-jung em cena do filme 'Minar i- Em Busca da Felicidade' Foto: Diamond Films

Você dispensa apresentações na Coreia do Sul quando tem uma carreira no cinema que cobre cinco décadas. Mas Youn vem sendo descoberta pelo público fora do seu país com Minari - Em Busca da Felicidade, um filme semiautobiográfico baseado na infância do diretor coreano-americano Lee Isaac Hung sobre uma família que muda para a zona rural de Arkansas para viver numa pequena fazenda.

Youn interpreta Soonja, a avó que veio da Coreia para morar com sua filha e seu genro e cria uma terna, mas cômica relação com seu neto David (Alan Kim), o único membro da família nascido nos Estados Unidos.

O filme impressionou no festival de Sundance e é um forte competidor nesta temporada de premiações de Hollywood, tendo conquistado o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira e contemplado com seis indicações para o Bafta, da academia de cinema britânica.

Quando do anúncio dos indicados ao Oscar, Youn provavelmente estará incluída na categoria de melhor atriz coadjuvante. Ela disse não estar pensando muito em ganhar um prêmio. “Seria algo que não consigo e não quero imaginar, portanto não sei. Para mim, prêmio significa ter o próximo trabalho”.

Nascida em 1947, Youn ficou famosa com seu filme de estreia, de 1971, Fire Woman. No auge da sua carreira, ela se casou com um cantor popular, Cho Young-nam, que a convenceu a se mudarem para os Estados Unidos para que ele pudesse se apresentar na igreja do pastor Billy Graham.

Youn viveu nos Estados Unidos por quase uma década, mas sem trabalhar. Retornou depois à Coreia do Sul onde se separou de Cho e voltou a atuar. Ela disse que os Estados Unidos era um país visto como a “terra dos sonhos” pelos imigrantes asiático-americanos nos anos 1970 e 1980, época em que Minari é ambientado. Mas que é difícil para ela compreender totalmente e se identificar com as lutas deles, incluindo crises de identidade e o racismo contra asiáticos.

“Os asiáticos-americanos da segunda geração acham que são americanos, mas aos olhos dos americanos eles não parecem americanos. É um dilema”.

Ela ficou deslumbrada com o roteiro “realista e genuíno” de Chung, que, aliás, lhe deu plena liberdade para mudar o personagem e os diálogos, incluindo uma cena de improviso em que Soonja rouba uma doação de US$ 100 feita por sua filha para uma igreja. Youn disse que, quando sugeriu a cena, Chung hesitou um pouco porque “é um cristão muito devotado”, mas acabou concordando. “Eu agradeço muito a Isaac por aceitar todas as minhas sugestões”, acrescentou Youn. / Tradução de Terezinha Martino

SEUL, COREIA DO SUL – Quando, numa entrevista, foi perguntado à atriz Youn Yuh-jung como se sentia ao ser chamada a “Meryl Streep da Coreia do Sul”, ela disse ter ficado lisonjeada com a comparação.  A atriz acaba de ser indicado ao Oscar de Melhor Coadjuvante por sua atuação no filme Minari - Em Busca da Felicidade.

“Sou uma atriz coreana na Coreia”, respondeu a artista de 73 anos. “Meu nome é Youn Yuh-jung. Gosto de ser eu mesma.”

Youn Yuh-jung em cena do filme 'Minar i- Em Busca da Felicidade' Foto: Diamond Films

Você dispensa apresentações na Coreia do Sul quando tem uma carreira no cinema que cobre cinco décadas. Mas Youn vem sendo descoberta pelo público fora do seu país com Minari - Em Busca da Felicidade, um filme semiautobiográfico baseado na infância do diretor coreano-americano Lee Isaac Hung sobre uma família que muda para a zona rural de Arkansas para viver numa pequena fazenda.

Youn interpreta Soonja, a avó que veio da Coreia para morar com sua filha e seu genro e cria uma terna, mas cômica relação com seu neto David (Alan Kim), o único membro da família nascido nos Estados Unidos.

O filme impressionou no festival de Sundance e é um forte competidor nesta temporada de premiações de Hollywood, tendo conquistado o Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira e contemplado com seis indicações para o Bafta, da academia de cinema britânica.

Quando do anúncio dos indicados ao Oscar, Youn provavelmente estará incluída na categoria de melhor atriz coadjuvante. Ela disse não estar pensando muito em ganhar um prêmio. “Seria algo que não consigo e não quero imaginar, portanto não sei. Para mim, prêmio significa ter o próximo trabalho”.

Nascida em 1947, Youn ficou famosa com seu filme de estreia, de 1971, Fire Woman. No auge da sua carreira, ela se casou com um cantor popular, Cho Young-nam, que a convenceu a se mudarem para os Estados Unidos para que ele pudesse se apresentar na igreja do pastor Billy Graham.

Youn viveu nos Estados Unidos por quase uma década, mas sem trabalhar. Retornou depois à Coreia do Sul onde se separou de Cho e voltou a atuar. Ela disse que os Estados Unidos era um país visto como a “terra dos sonhos” pelos imigrantes asiático-americanos nos anos 1970 e 1980, época em que Minari é ambientado. Mas que é difícil para ela compreender totalmente e se identificar com as lutas deles, incluindo crises de identidade e o racismo contra asiáticos.

“Os asiáticos-americanos da segunda geração acham que são americanos, mas aos olhos dos americanos eles não parecem americanos. É um dilema”.

Ela ficou deslumbrada com o roteiro “realista e genuíno” de Chung, que, aliás, lhe deu plena liberdade para mudar o personagem e os diálogos, incluindo uma cena de improviso em que Soonja rouba uma doação de US$ 100 feita por sua filha para uma igreja. Youn disse que, quando sugeriu a cena, Chung hesitou um pouco porque “é um cristão muito devotado”, mas acabou concordando. “Eu agradeço muito a Isaac por aceitar todas as minhas sugestões”, acrescentou Youn. / Tradução de Terezinha Martino

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