Jake Gyllenhaal estrela remake de ‘Matador de Aluguel’ e conta: ‘Estava com vontade de me divertir’


Com muita ação, explosão e pancadaria, filme chega ao Prime Video nesta quinta, 21; em entrevista ao ‘Estadão’, ator deixa claro que, após papeis marcantes, quer projetos divertidos e fala sobre a relação com o filme original, de 1989, com Patrick Swayze

Por Matheus Mans
Atualização:

É interessante observar como a carreira de Jake Gyllenhaal se transformou. Ele, que já foi um garoto prodígio, tem filmes impressionantes em sua filmografia, como Os Suspeitos e O Segredo de Brokeback Mountain, colocando-o em uma prateleira alta em Hollywood. Mas, de uns anos pra cá, ele parece estar buscando projetos menos dramáticos e mais leves – como Matador de Aluguel, surpresa do Prime Video que estreia nesta quinta, 21.

O remake do filme de 1989, que era estrelado por Patrick Swayze, acompanha a história de um lutador de UFC (Gyllenhaal) que aceita um bico como segurança de um bar. No entanto, aos poucos, ele descobre que seu trabalho é mais do que ficar vigiando os clientes: ele precisa, também, enfrentar mafiosos perigosos.

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“Eu estava com vontade de me divertir bastante”, resume Jake Gyllenhaal, ao Estadão, em entrevista por vídeo. “Eu e o diretor Doug Liman, que é meu amigo há mais de 15 anos, queríamos trabalhar juntos há muito tempo, mas nunca deu certo. Até que ele mencionou que tinha essa reimaginação de Matador de Aluguel e disse: ‘isso parece uma loucura, vamos fazer’. Reimaginar esse mundo seria divertido para o público e para mim”.

‘Matador de Aluguel’: um filme que não se leva a sério

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Nessa mistura de querer trabalhar com Liman e se divertir, Gyllenhaal acabou encontrando um projeto que, realmente, não tem medo de rir da história – e do próprio filme em si. Matador de Aluguel já começa de maneira curiosa, sendo remake desse filme pouco lembrado e obscuro mesmo dentro da carreira de altos e baixos de Swayze.

Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel', que chega ao Prime Video em 21 de março. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Gyllenhaal conta, aliás, que só foi assistir ao longa na adolescência: “Lembro de ver coisas do filme quando era criança, como o cartaz e trechos na televisão, mas não vi o filme até ser adolescente”.

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“Sempre fui um grande fã de Patrick Swayze. Assisti a Caçadores de Emoção centenas de vezes, assim como Dirty Dancing e Ghost. Também trabalhei com ele em Donnie Darko. Então, ele era um amigo do trabalho.”

Já Liman, conhecido por filmes como No Limite do Amanhã, Sr. & Sra. Smith e Swingers, embala tudo isso em uma trama que se passa quase em uma realidade paralela. “É como trabalhar em um mundo que era diferente de muitos outros mundos”, comenta Gyllenhaal.

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Na luta pela diversão

Há muita ação explosiva e, principalmente, pancadaria. Jake, afinal, interpreta um lutador de UFC que dá medo até mesmo naqueles lutadores mais violentos. Ele aparece, o concorrente desiste sem nem precisar desferir um soco. O único adversário à altura parece ser o sociopata Knox, interpretado de maneira divertida pelo lutador Conor McGregor.

Conor McGregor e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação
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Jake Gyllenhaal em ação

Esta é a segunda vez que ele interpreta um lutador nos cinemas – o primeiro foi no filme Nocaute, de 2015, no qual vive um boxeador rumo ao título. Ele escolheu os dois papeis por por motivos distintos.

“Quando fiz Nocaute, estava muito consciente do fato de que ele era um lutador e eu queria aprender sobre aquele mundo”, explica ele. “Acho que a busca pela masculinidade daquela forma foi interessante para mim.”

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Além disso, interpretar boxeadores traz algo que Gyllenhaal valoriza muito: a fisicalidade do papel. Como ele conta, cresceu em uma família já muito imersa no cinema e que contava histórias como forma de comunicação. Porém, o ator sempre valorizou o trabalho físico – talvez, até, como contraponto ao que vivia no seu dia a dia. “Eu sempre fui muito físico. Eu adorava ser atlético”, diz. “Então, eu queria aprender mais sobre isso.”

Lukas Gage e Jake Gyllenhaal em cena de 'Matador de Aluguel', do Prime Video. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Preparação física

O ator conta que foi “muito mimado”, nos bastidores, para alcançar o físico que exibe em Matador de Aluguel. “A preparação física é muito divertida. Sou uma pessoa muito ativa e gosto de me manter em forma. Mas tive uma equipe incrível ao meu redor me ajudando muito como um atleta profissional. Tinha treinador, um chef cozinhando para mim com as calorias exatas, um fisioterapeuta e pessoas garantindo que eu ficasse seguro e meu corpo ficasse sem lesões. Fui realmente muito mimado”, revela.

Billy Magnussen e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

No fim, tudo converge para uma única coisa: a diversão que o filme rendeu. Por mais que uma polêmica tenha surgido na última semana, com Doug Liman boicotando o filme e alegando que a Amazon faria um lançamento nos cinemas além de no streaming, Jake Gyllenhaal reafirma: ele queria (e conseguiu) se divertir.

“Não acho que escolhi Matador de Aluguel tanto pela ideia de lutar, embora fosse principalmente isso”, diz. “Era apenas um mundo tão divertido, uma ideia única que, com o filme original, se tornou cult, quase como um clássico, mas nunca tinha sido realizado com um certo senso de humor. Era algo que eu realmente queria fazer”, finaliza o ator.

É interessante observar como a carreira de Jake Gyllenhaal se transformou. Ele, que já foi um garoto prodígio, tem filmes impressionantes em sua filmografia, como Os Suspeitos e O Segredo de Brokeback Mountain, colocando-o em uma prateleira alta em Hollywood. Mas, de uns anos pra cá, ele parece estar buscando projetos menos dramáticos e mais leves – como Matador de Aluguel, surpresa do Prime Video que estreia nesta quinta, 21.

O remake do filme de 1989, que era estrelado por Patrick Swayze, acompanha a história de um lutador de UFC (Gyllenhaal) que aceita um bico como segurança de um bar. No entanto, aos poucos, ele descobre que seu trabalho é mais do que ficar vigiando os clientes: ele precisa, também, enfrentar mafiosos perigosos.

“Eu estava com vontade de me divertir bastante”, resume Jake Gyllenhaal, ao Estadão, em entrevista por vídeo. “Eu e o diretor Doug Liman, que é meu amigo há mais de 15 anos, queríamos trabalhar juntos há muito tempo, mas nunca deu certo. Até que ele mencionou que tinha essa reimaginação de Matador de Aluguel e disse: ‘isso parece uma loucura, vamos fazer’. Reimaginar esse mundo seria divertido para o público e para mim”.

‘Matador de Aluguel’: um filme que não se leva a sério

Nessa mistura de querer trabalhar com Liman e se divertir, Gyllenhaal acabou encontrando um projeto que, realmente, não tem medo de rir da história – e do próprio filme em si. Matador de Aluguel já começa de maneira curiosa, sendo remake desse filme pouco lembrado e obscuro mesmo dentro da carreira de altos e baixos de Swayze.

Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel', que chega ao Prime Video em 21 de março. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Gyllenhaal conta, aliás, que só foi assistir ao longa na adolescência: “Lembro de ver coisas do filme quando era criança, como o cartaz e trechos na televisão, mas não vi o filme até ser adolescente”.

“Sempre fui um grande fã de Patrick Swayze. Assisti a Caçadores de Emoção centenas de vezes, assim como Dirty Dancing e Ghost. Também trabalhei com ele em Donnie Darko. Então, ele era um amigo do trabalho.”

Já Liman, conhecido por filmes como No Limite do Amanhã, Sr. & Sra. Smith e Swingers, embala tudo isso em uma trama que se passa quase em uma realidade paralela. “É como trabalhar em um mundo que era diferente de muitos outros mundos”, comenta Gyllenhaal.

Na luta pela diversão

Há muita ação explosiva e, principalmente, pancadaria. Jake, afinal, interpreta um lutador de UFC que dá medo até mesmo naqueles lutadores mais violentos. Ele aparece, o concorrente desiste sem nem precisar desferir um soco. O único adversário à altura parece ser o sociopata Knox, interpretado de maneira divertida pelo lutador Conor McGregor.

Conor McGregor e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Jake Gyllenhaal em ação

Esta é a segunda vez que ele interpreta um lutador nos cinemas – o primeiro foi no filme Nocaute, de 2015, no qual vive um boxeador rumo ao título. Ele escolheu os dois papeis por por motivos distintos.

“Quando fiz Nocaute, estava muito consciente do fato de que ele era um lutador e eu queria aprender sobre aquele mundo”, explica ele. “Acho que a busca pela masculinidade daquela forma foi interessante para mim.”

Além disso, interpretar boxeadores traz algo que Gyllenhaal valoriza muito: a fisicalidade do papel. Como ele conta, cresceu em uma família já muito imersa no cinema e que contava histórias como forma de comunicação. Porém, o ator sempre valorizou o trabalho físico – talvez, até, como contraponto ao que vivia no seu dia a dia. “Eu sempre fui muito físico. Eu adorava ser atlético”, diz. “Então, eu queria aprender mais sobre isso.”

Lukas Gage e Jake Gyllenhaal em cena de 'Matador de Aluguel', do Prime Video. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Preparação física

O ator conta que foi “muito mimado”, nos bastidores, para alcançar o físico que exibe em Matador de Aluguel. “A preparação física é muito divertida. Sou uma pessoa muito ativa e gosto de me manter em forma. Mas tive uma equipe incrível ao meu redor me ajudando muito como um atleta profissional. Tinha treinador, um chef cozinhando para mim com as calorias exatas, um fisioterapeuta e pessoas garantindo que eu ficasse seguro e meu corpo ficasse sem lesões. Fui realmente muito mimado”, revela.

Billy Magnussen e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

No fim, tudo converge para uma única coisa: a diversão que o filme rendeu. Por mais que uma polêmica tenha surgido na última semana, com Doug Liman boicotando o filme e alegando que a Amazon faria um lançamento nos cinemas além de no streaming, Jake Gyllenhaal reafirma: ele queria (e conseguiu) se divertir.

“Não acho que escolhi Matador de Aluguel tanto pela ideia de lutar, embora fosse principalmente isso”, diz. “Era apenas um mundo tão divertido, uma ideia única que, com o filme original, se tornou cult, quase como um clássico, mas nunca tinha sido realizado com um certo senso de humor. Era algo que eu realmente queria fazer”, finaliza o ator.

É interessante observar como a carreira de Jake Gyllenhaal se transformou. Ele, que já foi um garoto prodígio, tem filmes impressionantes em sua filmografia, como Os Suspeitos e O Segredo de Brokeback Mountain, colocando-o em uma prateleira alta em Hollywood. Mas, de uns anos pra cá, ele parece estar buscando projetos menos dramáticos e mais leves – como Matador de Aluguel, surpresa do Prime Video que estreia nesta quinta, 21.

O remake do filme de 1989, que era estrelado por Patrick Swayze, acompanha a história de um lutador de UFC (Gyllenhaal) que aceita um bico como segurança de um bar. No entanto, aos poucos, ele descobre que seu trabalho é mais do que ficar vigiando os clientes: ele precisa, também, enfrentar mafiosos perigosos.

“Eu estava com vontade de me divertir bastante”, resume Jake Gyllenhaal, ao Estadão, em entrevista por vídeo. “Eu e o diretor Doug Liman, que é meu amigo há mais de 15 anos, queríamos trabalhar juntos há muito tempo, mas nunca deu certo. Até que ele mencionou que tinha essa reimaginação de Matador de Aluguel e disse: ‘isso parece uma loucura, vamos fazer’. Reimaginar esse mundo seria divertido para o público e para mim”.

‘Matador de Aluguel’: um filme que não se leva a sério

Nessa mistura de querer trabalhar com Liman e se divertir, Gyllenhaal acabou encontrando um projeto que, realmente, não tem medo de rir da história – e do próprio filme em si. Matador de Aluguel já começa de maneira curiosa, sendo remake desse filme pouco lembrado e obscuro mesmo dentro da carreira de altos e baixos de Swayze.

Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel', que chega ao Prime Video em 21 de março. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Gyllenhaal conta, aliás, que só foi assistir ao longa na adolescência: “Lembro de ver coisas do filme quando era criança, como o cartaz e trechos na televisão, mas não vi o filme até ser adolescente”.

“Sempre fui um grande fã de Patrick Swayze. Assisti a Caçadores de Emoção centenas de vezes, assim como Dirty Dancing e Ghost. Também trabalhei com ele em Donnie Darko. Então, ele era um amigo do trabalho.”

Já Liman, conhecido por filmes como No Limite do Amanhã, Sr. & Sra. Smith e Swingers, embala tudo isso em uma trama que se passa quase em uma realidade paralela. “É como trabalhar em um mundo que era diferente de muitos outros mundos”, comenta Gyllenhaal.

Na luta pela diversão

Há muita ação explosiva e, principalmente, pancadaria. Jake, afinal, interpreta um lutador de UFC que dá medo até mesmo naqueles lutadores mais violentos. Ele aparece, o concorrente desiste sem nem precisar desferir um soco. O único adversário à altura parece ser o sociopata Knox, interpretado de maneira divertida pelo lutador Conor McGregor.

Conor McGregor e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Jake Gyllenhaal em ação

Esta é a segunda vez que ele interpreta um lutador nos cinemas – o primeiro foi no filme Nocaute, de 2015, no qual vive um boxeador rumo ao título. Ele escolheu os dois papeis por por motivos distintos.

“Quando fiz Nocaute, estava muito consciente do fato de que ele era um lutador e eu queria aprender sobre aquele mundo”, explica ele. “Acho que a busca pela masculinidade daquela forma foi interessante para mim.”

Além disso, interpretar boxeadores traz algo que Gyllenhaal valoriza muito: a fisicalidade do papel. Como ele conta, cresceu em uma família já muito imersa no cinema e que contava histórias como forma de comunicação. Porém, o ator sempre valorizou o trabalho físico – talvez, até, como contraponto ao que vivia no seu dia a dia. “Eu sempre fui muito físico. Eu adorava ser atlético”, diz. “Então, eu queria aprender mais sobre isso.”

Lukas Gage e Jake Gyllenhaal em cena de 'Matador de Aluguel', do Prime Video. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Preparação física

O ator conta que foi “muito mimado”, nos bastidores, para alcançar o físico que exibe em Matador de Aluguel. “A preparação física é muito divertida. Sou uma pessoa muito ativa e gosto de me manter em forma. Mas tive uma equipe incrível ao meu redor me ajudando muito como um atleta profissional. Tinha treinador, um chef cozinhando para mim com as calorias exatas, um fisioterapeuta e pessoas garantindo que eu ficasse seguro e meu corpo ficasse sem lesões. Fui realmente muito mimado”, revela.

Billy Magnussen e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

No fim, tudo converge para uma única coisa: a diversão que o filme rendeu. Por mais que uma polêmica tenha surgido na última semana, com Doug Liman boicotando o filme e alegando que a Amazon faria um lançamento nos cinemas além de no streaming, Jake Gyllenhaal reafirma: ele queria (e conseguiu) se divertir.

“Não acho que escolhi Matador de Aluguel tanto pela ideia de lutar, embora fosse principalmente isso”, diz. “Era apenas um mundo tão divertido, uma ideia única que, com o filme original, se tornou cult, quase como um clássico, mas nunca tinha sido realizado com um certo senso de humor. Era algo que eu realmente queria fazer”, finaliza o ator.

É interessante observar como a carreira de Jake Gyllenhaal se transformou. Ele, que já foi um garoto prodígio, tem filmes impressionantes em sua filmografia, como Os Suspeitos e O Segredo de Brokeback Mountain, colocando-o em uma prateleira alta em Hollywood. Mas, de uns anos pra cá, ele parece estar buscando projetos menos dramáticos e mais leves – como Matador de Aluguel, surpresa do Prime Video que estreia nesta quinta, 21.

O remake do filme de 1989, que era estrelado por Patrick Swayze, acompanha a história de um lutador de UFC (Gyllenhaal) que aceita um bico como segurança de um bar. No entanto, aos poucos, ele descobre que seu trabalho é mais do que ficar vigiando os clientes: ele precisa, também, enfrentar mafiosos perigosos.

“Eu estava com vontade de me divertir bastante”, resume Jake Gyllenhaal, ao Estadão, em entrevista por vídeo. “Eu e o diretor Doug Liman, que é meu amigo há mais de 15 anos, queríamos trabalhar juntos há muito tempo, mas nunca deu certo. Até que ele mencionou que tinha essa reimaginação de Matador de Aluguel e disse: ‘isso parece uma loucura, vamos fazer’. Reimaginar esse mundo seria divertido para o público e para mim”.

‘Matador de Aluguel’: um filme que não se leva a sério

Nessa mistura de querer trabalhar com Liman e se divertir, Gyllenhaal acabou encontrando um projeto que, realmente, não tem medo de rir da história – e do próprio filme em si. Matador de Aluguel já começa de maneira curiosa, sendo remake desse filme pouco lembrado e obscuro mesmo dentro da carreira de altos e baixos de Swayze.

Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel', que chega ao Prime Video em 21 de março. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Gyllenhaal conta, aliás, que só foi assistir ao longa na adolescência: “Lembro de ver coisas do filme quando era criança, como o cartaz e trechos na televisão, mas não vi o filme até ser adolescente”.

“Sempre fui um grande fã de Patrick Swayze. Assisti a Caçadores de Emoção centenas de vezes, assim como Dirty Dancing e Ghost. Também trabalhei com ele em Donnie Darko. Então, ele era um amigo do trabalho.”

Já Liman, conhecido por filmes como No Limite do Amanhã, Sr. & Sra. Smith e Swingers, embala tudo isso em uma trama que se passa quase em uma realidade paralela. “É como trabalhar em um mundo que era diferente de muitos outros mundos”, comenta Gyllenhaal.

Na luta pela diversão

Há muita ação explosiva e, principalmente, pancadaria. Jake, afinal, interpreta um lutador de UFC que dá medo até mesmo naqueles lutadores mais violentos. Ele aparece, o concorrente desiste sem nem precisar desferir um soco. O único adversário à altura parece ser o sociopata Knox, interpretado de maneira divertida pelo lutador Conor McGregor.

Conor McGregor e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Jake Gyllenhaal em ação

Esta é a segunda vez que ele interpreta um lutador nos cinemas – o primeiro foi no filme Nocaute, de 2015, no qual vive um boxeador rumo ao título. Ele escolheu os dois papeis por por motivos distintos.

“Quando fiz Nocaute, estava muito consciente do fato de que ele era um lutador e eu queria aprender sobre aquele mundo”, explica ele. “Acho que a busca pela masculinidade daquela forma foi interessante para mim.”

Além disso, interpretar boxeadores traz algo que Gyllenhaal valoriza muito: a fisicalidade do papel. Como ele conta, cresceu em uma família já muito imersa no cinema e que contava histórias como forma de comunicação. Porém, o ator sempre valorizou o trabalho físico – talvez, até, como contraponto ao que vivia no seu dia a dia. “Eu sempre fui muito físico. Eu adorava ser atlético”, diz. “Então, eu queria aprender mais sobre isso.”

Lukas Gage e Jake Gyllenhaal em cena de 'Matador de Aluguel', do Prime Video. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

Preparação física

O ator conta que foi “muito mimado”, nos bastidores, para alcançar o físico que exibe em Matador de Aluguel. “A preparação física é muito divertida. Sou uma pessoa muito ativa e gosto de me manter em forma. Mas tive uma equipe incrível ao meu redor me ajudando muito como um atleta profissional. Tinha treinador, um chef cozinhando para mim com as calorias exatas, um fisioterapeuta e pessoas garantindo que eu ficasse seguro e meu corpo ficasse sem lesões. Fui realmente muito mimado”, revela.

Billy Magnussen e Jake Gyllenhaal em 'Matador de Aluguel'. Foto: Laura Radford/Prime Video/Divulgação

No fim, tudo converge para uma única coisa: a diversão que o filme rendeu. Por mais que uma polêmica tenha surgido na última semana, com Doug Liman boicotando o filme e alegando que a Amazon faria um lançamento nos cinemas além de no streaming, Jake Gyllenhaal reafirma: ele queria (e conseguiu) se divertir.

“Não acho que escolhi Matador de Aluguel tanto pela ideia de lutar, embora fosse principalmente isso”, diz. “Era apenas um mundo tão divertido, uma ideia única que, com o filme original, se tornou cult, quase como um clássico, mas nunca tinha sido realizado com um certo senso de humor. Era algo que eu realmente queria fazer”, finaliza o ator.

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