Johnny Depp era 'ciumento' e 'controlador', diz a atriz e ex-namorada Ellen Barkin


Em outro depoimento, ex-advogado disse que Depp gastava US$ 100 mil por mês com um médico e enfermeiras para garantir sua sobriedade

Por Chris Lefkow
Atualização:

Johnny Depp era ciumento, controlador e se embebedava com frequência, disse sua ex-namorada, a atriz Ellen Barkin, em um depoimento pré-gravado nesta quinta-feira, 19, exibido no julgamento da ação movida pelo ator por difamação contra sua ex-esposa, Amber Heard.

Johnny Depp volta ao tribunal depois de um intervalo nos depoimentos nesta quinta, 19 Foto: Shawn Thew/EFE

Heard, de 36 anos, que em maio de 2016 pediu uma ordem restritiva contra Depp, de 58, alegando violência doméstica antes de pedir o divórcio, escreveu um artigo de opinião para o jornal The Washington Post em dezembro de 2018, no qual descreveu a si própria como uma "figura pública que representa o abuso doméstico", sem mencionar seu ex-marido.

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O protagonista de Piratas do Caribe a processou por US$ 50 milhões em perdas e danos por insinuar que ele é um abusador.

A atriz, originária do estado do Texas  e protagonista de Aquaman, retrucou e o processou por US$ 100 milhões, alegando ter sofrido "violência física e abuso desenfreado" do ex-marido.

Nos quatro dias de seu depoimento, Depp negou ter agredido Heard e afirmou que era ela quem frequentemente se mostrava violenta.

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Ciumento, controlador e bêbado

Barkin, de 68 anos, disse que teve uma breve "relação sexual" com o ator na década de 1990.

Ela contou que durante os vários meses em que estiveram juntos, Depp "estava bêbado na maior parte do tempo".

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"É um homem ciumento, controlador. 'Aonde vai? Com quem vai? O que fez ontem à noite?'", acrescentou.

A atriz Ellen Barkin, que foi namorada de Johnny Depp, gravou seu testemunho no caso Depp X Amber Heard Foto: Shawn Thew/EFE

"Uma vez ficou muito irritado porque tinha um arranhão nas costas e insistiu em que era porque tive relações sexuais com outra pessoa que não era ele", disse.

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Barkin relatou, ainda, um incidente durante as filmagens em 1998 de Medo e loucura em Las Vegas, no qual Depp "jogou uma garrafa de vinho do outro lado do quarto do hotel (...) Não sei por que jogou a garrafa", embora tenha dito que pode ter tido uma discussão com amigos ou com seu assistente.

Pouco profissional

Tracey Jacobs, ex-agente de Depp que também deu um testemunho gravado, disse que a fama do ator começou a decair depois de 2010 devido a seu "comportamento pouco profissional".

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Os advogados de Depp alegam que as acusações de abuso doméstico danificaram a reputação de seu cliente. Mas sua ex-agente garantiu que o ator já havia começado a decair antes disso.

Jacobs afirmou que o "comportamento não profissional" de Depp incluía o uso de drogas e álcool, além de "chegar tarde no set consistentemente em praticamente todos os filmes".

"As equipes de produção não gostam de esperar horas e horas e horas para a estrela aparecer", explicou. "É uma comunidade pequena e isso deixou as pessoas relutantes em procurá-lo", disse.

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Ela alegou que Depp estava em tanto "desespero financeiro" em janeiro de 2016 que procurou a agência para pedir 20 milhões de dólares.

"A proposta não foi formulada como um empréstimo", disse, acrescentando que seus sócios disseram a Depp que a empresa "não era um banco", embora o tenham ajudado a obter um empréstimo através do Bank of America.

Por sua vez, Josh Mandel, ex-empresário de Depp, disse que estava "extremadamente preocupado" com a situação financeira de Depp em 2015.

Houve conversas "constantes" com o ator para reduzir seus gastos, mas isso "nunca aconteceu", acrescentou.

"Com o tempo, se tornou evidente que tinha problemas com o álcool e as drogas" e "isso se traduzia em um comportamento mais errático", detalhou.

A certa altura, Depp estava gastando US$ 300 mil por mês em funcionários em tempo integral e outros US$ 100 mil por mês em um médico e enfermeiras para garantir sua sobriedade, indicou.

Mandel estimou que Depp ganhou em torno de R$ 600 milhões durante as décadas que o representou.

Indicado três vezes ao Oscar, o ator demitiu Mandel em 2016, que o processou, embora ambos tenham chegado a um acordo em 2018.

Amber Heard, durante depoimentos no processo mútuo de difamação Foto: Shawn Thew/EFE

Depp também demitiu Jacobs em 2016. Questionada sobre o motivo, ela afirmou: "realmente não sei. Tudo o que sei é que rompeu com praticamente todos que estavam na sua vida".

Os advogados de Depp convocaram para depor especialistas que declararam que o ator perdeu milhões de dólares devido às acusações de abuso doméstico, incluindo US$ 22,5 milhões pelo sexto filme da franquia Piratas do Caribe.

O ator processou a ex-mulher nos Estados Unidos depois de perder um caso de difamação em Londres, quando atacou o tabloide britânico The Sun por chamá-lo de "espancador de esposas".

Heard e Depp se conheceram em 2009 no set de Diário de um Jornalista Bêbado e se casaram em fevereiro de 2015. O divórcio foi finalizado dois anos depois.

A juíza Penney Azcarate marcou as alegações finais do caso para 27 de maio. Depois delas, o júri irá deliberar.

Johnny Depp era ciumento, controlador e se embebedava com frequência, disse sua ex-namorada, a atriz Ellen Barkin, em um depoimento pré-gravado nesta quinta-feira, 19, exibido no julgamento da ação movida pelo ator por difamação contra sua ex-esposa, Amber Heard.

Johnny Depp volta ao tribunal depois de um intervalo nos depoimentos nesta quinta, 19 Foto: Shawn Thew/EFE

Heard, de 36 anos, que em maio de 2016 pediu uma ordem restritiva contra Depp, de 58, alegando violência doméstica antes de pedir o divórcio, escreveu um artigo de opinião para o jornal The Washington Post em dezembro de 2018, no qual descreveu a si própria como uma "figura pública que representa o abuso doméstico", sem mencionar seu ex-marido.

O protagonista de Piratas do Caribe a processou por US$ 50 milhões em perdas e danos por insinuar que ele é um abusador.

A atriz, originária do estado do Texas  e protagonista de Aquaman, retrucou e o processou por US$ 100 milhões, alegando ter sofrido "violência física e abuso desenfreado" do ex-marido.

Nos quatro dias de seu depoimento, Depp negou ter agredido Heard e afirmou que era ela quem frequentemente se mostrava violenta.

Ciumento, controlador e bêbado

Barkin, de 68 anos, disse que teve uma breve "relação sexual" com o ator na década de 1990.

Ela contou que durante os vários meses em que estiveram juntos, Depp "estava bêbado na maior parte do tempo".

"É um homem ciumento, controlador. 'Aonde vai? Com quem vai? O que fez ontem à noite?'", acrescentou.

A atriz Ellen Barkin, que foi namorada de Johnny Depp, gravou seu testemunho no caso Depp X Amber Heard Foto: Shawn Thew/EFE

"Uma vez ficou muito irritado porque tinha um arranhão nas costas e insistiu em que era porque tive relações sexuais com outra pessoa que não era ele", disse.

Barkin relatou, ainda, um incidente durante as filmagens em 1998 de Medo e loucura em Las Vegas, no qual Depp "jogou uma garrafa de vinho do outro lado do quarto do hotel (...) Não sei por que jogou a garrafa", embora tenha dito que pode ter tido uma discussão com amigos ou com seu assistente.

Pouco profissional

Tracey Jacobs, ex-agente de Depp que também deu um testemunho gravado, disse que a fama do ator começou a decair depois de 2010 devido a seu "comportamento pouco profissional".

Os advogados de Depp alegam que as acusações de abuso doméstico danificaram a reputação de seu cliente. Mas sua ex-agente garantiu que o ator já havia começado a decair antes disso.

Jacobs afirmou que o "comportamento não profissional" de Depp incluía o uso de drogas e álcool, além de "chegar tarde no set consistentemente em praticamente todos os filmes".

"As equipes de produção não gostam de esperar horas e horas e horas para a estrela aparecer", explicou. "É uma comunidade pequena e isso deixou as pessoas relutantes em procurá-lo", disse.

Ela alegou que Depp estava em tanto "desespero financeiro" em janeiro de 2016 que procurou a agência para pedir 20 milhões de dólares.

"A proposta não foi formulada como um empréstimo", disse, acrescentando que seus sócios disseram a Depp que a empresa "não era um banco", embora o tenham ajudado a obter um empréstimo através do Bank of America.

Por sua vez, Josh Mandel, ex-empresário de Depp, disse que estava "extremadamente preocupado" com a situação financeira de Depp em 2015.

Houve conversas "constantes" com o ator para reduzir seus gastos, mas isso "nunca aconteceu", acrescentou.

"Com o tempo, se tornou evidente que tinha problemas com o álcool e as drogas" e "isso se traduzia em um comportamento mais errático", detalhou.

A certa altura, Depp estava gastando US$ 300 mil por mês em funcionários em tempo integral e outros US$ 100 mil por mês em um médico e enfermeiras para garantir sua sobriedade, indicou.

Mandel estimou que Depp ganhou em torno de R$ 600 milhões durante as décadas que o representou.

Indicado três vezes ao Oscar, o ator demitiu Mandel em 2016, que o processou, embora ambos tenham chegado a um acordo em 2018.

Amber Heard, durante depoimentos no processo mútuo de difamação Foto: Shawn Thew/EFE

Depp também demitiu Jacobs em 2016. Questionada sobre o motivo, ela afirmou: "realmente não sei. Tudo o que sei é que rompeu com praticamente todos que estavam na sua vida".

Os advogados de Depp convocaram para depor especialistas que declararam que o ator perdeu milhões de dólares devido às acusações de abuso doméstico, incluindo US$ 22,5 milhões pelo sexto filme da franquia Piratas do Caribe.

O ator processou a ex-mulher nos Estados Unidos depois de perder um caso de difamação em Londres, quando atacou o tabloide britânico The Sun por chamá-lo de "espancador de esposas".

Heard e Depp se conheceram em 2009 no set de Diário de um Jornalista Bêbado e se casaram em fevereiro de 2015. O divórcio foi finalizado dois anos depois.

A juíza Penney Azcarate marcou as alegações finais do caso para 27 de maio. Depois delas, o júri irá deliberar.

Johnny Depp era ciumento, controlador e se embebedava com frequência, disse sua ex-namorada, a atriz Ellen Barkin, em um depoimento pré-gravado nesta quinta-feira, 19, exibido no julgamento da ação movida pelo ator por difamação contra sua ex-esposa, Amber Heard.

Johnny Depp volta ao tribunal depois de um intervalo nos depoimentos nesta quinta, 19 Foto: Shawn Thew/EFE

Heard, de 36 anos, que em maio de 2016 pediu uma ordem restritiva contra Depp, de 58, alegando violência doméstica antes de pedir o divórcio, escreveu um artigo de opinião para o jornal The Washington Post em dezembro de 2018, no qual descreveu a si própria como uma "figura pública que representa o abuso doméstico", sem mencionar seu ex-marido.

O protagonista de Piratas do Caribe a processou por US$ 50 milhões em perdas e danos por insinuar que ele é um abusador.

A atriz, originária do estado do Texas  e protagonista de Aquaman, retrucou e o processou por US$ 100 milhões, alegando ter sofrido "violência física e abuso desenfreado" do ex-marido.

Nos quatro dias de seu depoimento, Depp negou ter agredido Heard e afirmou que era ela quem frequentemente se mostrava violenta.

Ciumento, controlador e bêbado

Barkin, de 68 anos, disse que teve uma breve "relação sexual" com o ator na década de 1990.

Ela contou que durante os vários meses em que estiveram juntos, Depp "estava bêbado na maior parte do tempo".

"É um homem ciumento, controlador. 'Aonde vai? Com quem vai? O que fez ontem à noite?'", acrescentou.

A atriz Ellen Barkin, que foi namorada de Johnny Depp, gravou seu testemunho no caso Depp X Amber Heard Foto: Shawn Thew/EFE

"Uma vez ficou muito irritado porque tinha um arranhão nas costas e insistiu em que era porque tive relações sexuais com outra pessoa que não era ele", disse.

Barkin relatou, ainda, um incidente durante as filmagens em 1998 de Medo e loucura em Las Vegas, no qual Depp "jogou uma garrafa de vinho do outro lado do quarto do hotel (...) Não sei por que jogou a garrafa", embora tenha dito que pode ter tido uma discussão com amigos ou com seu assistente.

Pouco profissional

Tracey Jacobs, ex-agente de Depp que também deu um testemunho gravado, disse que a fama do ator começou a decair depois de 2010 devido a seu "comportamento pouco profissional".

Os advogados de Depp alegam que as acusações de abuso doméstico danificaram a reputação de seu cliente. Mas sua ex-agente garantiu que o ator já havia começado a decair antes disso.

Jacobs afirmou que o "comportamento não profissional" de Depp incluía o uso de drogas e álcool, além de "chegar tarde no set consistentemente em praticamente todos os filmes".

"As equipes de produção não gostam de esperar horas e horas e horas para a estrela aparecer", explicou. "É uma comunidade pequena e isso deixou as pessoas relutantes em procurá-lo", disse.

Ela alegou que Depp estava em tanto "desespero financeiro" em janeiro de 2016 que procurou a agência para pedir 20 milhões de dólares.

"A proposta não foi formulada como um empréstimo", disse, acrescentando que seus sócios disseram a Depp que a empresa "não era um banco", embora o tenham ajudado a obter um empréstimo através do Bank of America.

Por sua vez, Josh Mandel, ex-empresário de Depp, disse que estava "extremadamente preocupado" com a situação financeira de Depp em 2015.

Houve conversas "constantes" com o ator para reduzir seus gastos, mas isso "nunca aconteceu", acrescentou.

"Com o tempo, se tornou evidente que tinha problemas com o álcool e as drogas" e "isso se traduzia em um comportamento mais errático", detalhou.

A certa altura, Depp estava gastando US$ 300 mil por mês em funcionários em tempo integral e outros US$ 100 mil por mês em um médico e enfermeiras para garantir sua sobriedade, indicou.

Mandel estimou que Depp ganhou em torno de R$ 600 milhões durante as décadas que o representou.

Indicado três vezes ao Oscar, o ator demitiu Mandel em 2016, que o processou, embora ambos tenham chegado a um acordo em 2018.

Amber Heard, durante depoimentos no processo mútuo de difamação Foto: Shawn Thew/EFE

Depp também demitiu Jacobs em 2016. Questionada sobre o motivo, ela afirmou: "realmente não sei. Tudo o que sei é que rompeu com praticamente todos que estavam na sua vida".

Os advogados de Depp convocaram para depor especialistas que declararam que o ator perdeu milhões de dólares devido às acusações de abuso doméstico, incluindo US$ 22,5 milhões pelo sexto filme da franquia Piratas do Caribe.

O ator processou a ex-mulher nos Estados Unidos depois de perder um caso de difamação em Londres, quando atacou o tabloide britânico The Sun por chamá-lo de "espancador de esposas".

Heard e Depp se conheceram em 2009 no set de Diário de um Jornalista Bêbado e se casaram em fevereiro de 2015. O divórcio foi finalizado dois anos depois.

A juíza Penney Azcarate marcou as alegações finais do caso para 27 de maio. Depois delas, o júri irá deliberar.

Johnny Depp era ciumento, controlador e se embebedava com frequência, disse sua ex-namorada, a atriz Ellen Barkin, em um depoimento pré-gravado nesta quinta-feira, 19, exibido no julgamento da ação movida pelo ator por difamação contra sua ex-esposa, Amber Heard.

Johnny Depp volta ao tribunal depois de um intervalo nos depoimentos nesta quinta, 19 Foto: Shawn Thew/EFE

Heard, de 36 anos, que em maio de 2016 pediu uma ordem restritiva contra Depp, de 58, alegando violência doméstica antes de pedir o divórcio, escreveu um artigo de opinião para o jornal The Washington Post em dezembro de 2018, no qual descreveu a si própria como uma "figura pública que representa o abuso doméstico", sem mencionar seu ex-marido.

O protagonista de Piratas do Caribe a processou por US$ 50 milhões em perdas e danos por insinuar que ele é um abusador.

A atriz, originária do estado do Texas  e protagonista de Aquaman, retrucou e o processou por US$ 100 milhões, alegando ter sofrido "violência física e abuso desenfreado" do ex-marido.

Nos quatro dias de seu depoimento, Depp negou ter agredido Heard e afirmou que era ela quem frequentemente se mostrava violenta.

Ciumento, controlador e bêbado

Barkin, de 68 anos, disse que teve uma breve "relação sexual" com o ator na década de 1990.

Ela contou que durante os vários meses em que estiveram juntos, Depp "estava bêbado na maior parte do tempo".

"É um homem ciumento, controlador. 'Aonde vai? Com quem vai? O que fez ontem à noite?'", acrescentou.

A atriz Ellen Barkin, que foi namorada de Johnny Depp, gravou seu testemunho no caso Depp X Amber Heard Foto: Shawn Thew/EFE

"Uma vez ficou muito irritado porque tinha um arranhão nas costas e insistiu em que era porque tive relações sexuais com outra pessoa que não era ele", disse.

Barkin relatou, ainda, um incidente durante as filmagens em 1998 de Medo e loucura em Las Vegas, no qual Depp "jogou uma garrafa de vinho do outro lado do quarto do hotel (...) Não sei por que jogou a garrafa", embora tenha dito que pode ter tido uma discussão com amigos ou com seu assistente.

Pouco profissional

Tracey Jacobs, ex-agente de Depp que também deu um testemunho gravado, disse que a fama do ator começou a decair depois de 2010 devido a seu "comportamento pouco profissional".

Os advogados de Depp alegam que as acusações de abuso doméstico danificaram a reputação de seu cliente. Mas sua ex-agente garantiu que o ator já havia começado a decair antes disso.

Jacobs afirmou que o "comportamento não profissional" de Depp incluía o uso de drogas e álcool, além de "chegar tarde no set consistentemente em praticamente todos os filmes".

"As equipes de produção não gostam de esperar horas e horas e horas para a estrela aparecer", explicou. "É uma comunidade pequena e isso deixou as pessoas relutantes em procurá-lo", disse.

Ela alegou que Depp estava em tanto "desespero financeiro" em janeiro de 2016 que procurou a agência para pedir 20 milhões de dólares.

"A proposta não foi formulada como um empréstimo", disse, acrescentando que seus sócios disseram a Depp que a empresa "não era um banco", embora o tenham ajudado a obter um empréstimo através do Bank of America.

Por sua vez, Josh Mandel, ex-empresário de Depp, disse que estava "extremadamente preocupado" com a situação financeira de Depp em 2015.

Houve conversas "constantes" com o ator para reduzir seus gastos, mas isso "nunca aconteceu", acrescentou.

"Com o tempo, se tornou evidente que tinha problemas com o álcool e as drogas" e "isso se traduzia em um comportamento mais errático", detalhou.

A certa altura, Depp estava gastando US$ 300 mil por mês em funcionários em tempo integral e outros US$ 100 mil por mês em um médico e enfermeiras para garantir sua sobriedade, indicou.

Mandel estimou que Depp ganhou em torno de R$ 600 milhões durante as décadas que o representou.

Indicado três vezes ao Oscar, o ator demitiu Mandel em 2016, que o processou, embora ambos tenham chegado a um acordo em 2018.

Amber Heard, durante depoimentos no processo mútuo de difamação Foto: Shawn Thew/EFE

Depp também demitiu Jacobs em 2016. Questionada sobre o motivo, ela afirmou: "realmente não sei. Tudo o que sei é que rompeu com praticamente todos que estavam na sua vida".

Os advogados de Depp convocaram para depor especialistas que declararam que o ator perdeu milhões de dólares devido às acusações de abuso doméstico, incluindo US$ 22,5 milhões pelo sexto filme da franquia Piratas do Caribe.

O ator processou a ex-mulher nos Estados Unidos depois de perder um caso de difamação em Londres, quando atacou o tabloide britânico The Sun por chamá-lo de "espancador de esposas".

Heard e Depp se conheceram em 2009 no set de Diário de um Jornalista Bêbado e se casaram em fevereiro de 2015. O divórcio foi finalizado dois anos depois.

A juíza Penney Azcarate marcou as alegações finais do caso para 27 de maio. Depois delas, o júri irá deliberar.

Johnny Depp era ciumento, controlador e se embebedava com frequência, disse sua ex-namorada, a atriz Ellen Barkin, em um depoimento pré-gravado nesta quinta-feira, 19, exibido no julgamento da ação movida pelo ator por difamação contra sua ex-esposa, Amber Heard.

Johnny Depp volta ao tribunal depois de um intervalo nos depoimentos nesta quinta, 19 Foto: Shawn Thew/EFE

Heard, de 36 anos, que em maio de 2016 pediu uma ordem restritiva contra Depp, de 58, alegando violência doméstica antes de pedir o divórcio, escreveu um artigo de opinião para o jornal The Washington Post em dezembro de 2018, no qual descreveu a si própria como uma "figura pública que representa o abuso doméstico", sem mencionar seu ex-marido.

O protagonista de Piratas do Caribe a processou por US$ 50 milhões em perdas e danos por insinuar que ele é um abusador.

A atriz, originária do estado do Texas  e protagonista de Aquaman, retrucou e o processou por US$ 100 milhões, alegando ter sofrido "violência física e abuso desenfreado" do ex-marido.

Nos quatro dias de seu depoimento, Depp negou ter agredido Heard e afirmou que era ela quem frequentemente se mostrava violenta.

Ciumento, controlador e bêbado

Barkin, de 68 anos, disse que teve uma breve "relação sexual" com o ator na década de 1990.

Ela contou que durante os vários meses em que estiveram juntos, Depp "estava bêbado na maior parte do tempo".

"É um homem ciumento, controlador. 'Aonde vai? Com quem vai? O que fez ontem à noite?'", acrescentou.

A atriz Ellen Barkin, que foi namorada de Johnny Depp, gravou seu testemunho no caso Depp X Amber Heard Foto: Shawn Thew/EFE

"Uma vez ficou muito irritado porque tinha um arranhão nas costas e insistiu em que era porque tive relações sexuais com outra pessoa que não era ele", disse.

Barkin relatou, ainda, um incidente durante as filmagens em 1998 de Medo e loucura em Las Vegas, no qual Depp "jogou uma garrafa de vinho do outro lado do quarto do hotel (...) Não sei por que jogou a garrafa", embora tenha dito que pode ter tido uma discussão com amigos ou com seu assistente.

Pouco profissional

Tracey Jacobs, ex-agente de Depp que também deu um testemunho gravado, disse que a fama do ator começou a decair depois de 2010 devido a seu "comportamento pouco profissional".

Os advogados de Depp alegam que as acusações de abuso doméstico danificaram a reputação de seu cliente. Mas sua ex-agente garantiu que o ator já havia começado a decair antes disso.

Jacobs afirmou que o "comportamento não profissional" de Depp incluía o uso de drogas e álcool, além de "chegar tarde no set consistentemente em praticamente todos os filmes".

"As equipes de produção não gostam de esperar horas e horas e horas para a estrela aparecer", explicou. "É uma comunidade pequena e isso deixou as pessoas relutantes em procurá-lo", disse.

Ela alegou que Depp estava em tanto "desespero financeiro" em janeiro de 2016 que procurou a agência para pedir 20 milhões de dólares.

"A proposta não foi formulada como um empréstimo", disse, acrescentando que seus sócios disseram a Depp que a empresa "não era um banco", embora o tenham ajudado a obter um empréstimo através do Bank of America.

Por sua vez, Josh Mandel, ex-empresário de Depp, disse que estava "extremadamente preocupado" com a situação financeira de Depp em 2015.

Houve conversas "constantes" com o ator para reduzir seus gastos, mas isso "nunca aconteceu", acrescentou.

"Com o tempo, se tornou evidente que tinha problemas com o álcool e as drogas" e "isso se traduzia em um comportamento mais errático", detalhou.

A certa altura, Depp estava gastando US$ 300 mil por mês em funcionários em tempo integral e outros US$ 100 mil por mês em um médico e enfermeiras para garantir sua sobriedade, indicou.

Mandel estimou que Depp ganhou em torno de R$ 600 milhões durante as décadas que o representou.

Indicado três vezes ao Oscar, o ator demitiu Mandel em 2016, que o processou, embora ambos tenham chegado a um acordo em 2018.

Amber Heard, durante depoimentos no processo mútuo de difamação Foto: Shawn Thew/EFE

Depp também demitiu Jacobs em 2016. Questionada sobre o motivo, ela afirmou: "realmente não sei. Tudo o que sei é que rompeu com praticamente todos que estavam na sua vida".

Os advogados de Depp convocaram para depor especialistas que declararam que o ator perdeu milhões de dólares devido às acusações de abuso doméstico, incluindo US$ 22,5 milhões pelo sexto filme da franquia Piratas do Caribe.

O ator processou a ex-mulher nos Estados Unidos depois de perder um caso de difamação em Londres, quando atacou o tabloide britânico The Sun por chamá-lo de "espancador de esposas".

Heard e Depp se conheceram em 2009 no set de Diário de um Jornalista Bêbado e se casaram em fevereiro de 2015. O divórcio foi finalizado dois anos depois.

A juíza Penney Azcarate marcou as alegações finais do caso para 27 de maio. Depois delas, o júri irá deliberar.

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