Léa Seydoux domina Festival de Cannes e prova que é a principal atriz de sua geração


Seydoux se destaca em dois filmes na maratona: 'One Fine Morning', de Mia Hansen-Love, e 'Crimes of the Future', de David Cronenberg.

Por Jake Coyle

CANNES - O Festival de Cannes, mais uma vez, pertence a Léa Seydoux.

A atriz francesa já dividiu uma Palma de Ouro no festival, em 2013, por Azul É a Cor Mais Quente, o que fez dela e de Adele Exarchopoulos as primeiras atrizes a ganhar o prêmio máximo de Cannes, compartilhado com o diretor Abdellatif Kechiche.

No ano passado, ela teve quatro filmes no festival, mas perdeu todos porque testou positivo para covid-19. Mas este ano, Seydoux traz duas das melhores atuações de sua carreira em dois filmes apresentados em Cannes: One Fine Morning de Mia Hansen-Love e Crimes of the Future de David Cronenberg. Juntos, eles apenas reforçaram a visão de que Seydoux é a principal atriz francesa de sua geração.

continua após a publicidade

Em uma tarde recente, a poucos quarteirões do Palais des Festivals de Cannes, Seydoux cumprimentou um repórter alegremente. Como ela estava? “Ótima!” ela respondeu. “Eu não deveria estar ótima?''

A atriz francesa Léa Seydoux posa no tapete vermelho do Festival de Cannes 2022 Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Seydoux, 36 anos, já deixou uma grande marca em Hollywood, principalmente ao assumir o papel outrora estereotipado de Bond Girl' e ampliar a personagem - uma Bond Woman que ela redefiniu - em vários filmes, adicionando uma nova dimensão de profundidade à franquia. Seydoux era tão boa que até James Bond queria sossegar.

continua após a publicidade

Mas fica especialmente claro em Cannes deste ano que Hollywood foi apenas uma parada de muitas na carreira excepcionalmente variada e em rápida evolução de Seydoux, que conseguiu ser um dos rostos mais famosos da Europa enquanto ainda exala uma misteriosa melancolia na tela. Ela é onipresente e indefinível ao mesmo tempo.

"Eu carrego uma tristeza", diz Seydoux, atribuindo-a a uma infância tímida. “Cinema para mim é algo lúdico. É um verdadeiro consolo porque, de certa forma, transformei minha tristeza em objeto de beleza. Ou eu tentei, de qualquer forma. Não é algo que sempre funciona.''

“Se eu não tivesse o cinema, seria muito triste”, acrescenta. “É por isso que eu trabalho o tempo todo. É uma maneira de estar conectada.”

continua após a publicidade

"Atriz favorita dessa geração"

Em One Fine Morning, um dos destaques de Cannes, Seydoux interpreta uma jovem viúva criando uma filha em Paris enquanto cuida de seu pai idoso, cuja memória está falhando. Depois de se reconectar com um velho amigo, um caso apaixonado começa. One Fine Morning, um filme semiautobiográfico que Hansen-Love escreveu pouco antes de seu próprio pai morrer de covid-19, pulsa com a coexistência irreconciliável de dor e amor, morte e renascimento e a impermanência irritante da vida. Hansen-Love, a diretora de Bergman Island', escreveu-o com Seydoux em mente.

“Acho que ela foi minha atriz favorita dessa geração'', explica Hansen-Love. “Ela é enigmática de uma forma que poucas atrizes são. Ela não está tentando mostrar coisas. Ela não é afetada.''

continua após a publicidade

"Ela tem uma tristeza e uma melancolia que contrastam com seu status de superstar que me comove", acrescenta a roteirista-diretora. “Por um lado, ela é uma figura muito glamourosa no cenário do cinema. Ela é muito sexy. Ela está em filmes onde é vista do ponto de vista de uma fantasia masculina, e acho que ela gosta muito disso. Mas há uma inocência e simplicidade nela que me dá a mesma sensação de quando filmo atores desconhecidos.''

A Sony Pictures Classics adquiriu o filme na segunda-feira, 23, para distribuição nos cinemas dos EUA, citando-o como o "melhor desempenho de Seydoux até hoje".

continua após a publicidade

Até este momento, Seydoux experimentou alguns dos piores lados da indústria cinematográfica. Em 2017, ela disse que Harvey Weinstein uma vez tentou beijá-la à força em um quarto de hotel durante uma reunião que era ostensivamente sobre um possível papel. A técnica de filmagem do romance lésbico Azul É a Cor Mais Quente, em que Kechiche teria feito até 100 tomadas de uma única cena, também foi questionada.

Viggo Mortensen, Léa Seydoux, o diretor David Cronenberg e Kristen Stewart participam do Festival de Cannes 2022 Foto: Sebastien Nogier/EFE/EPA

Mas Seydoux, que recentemente assinou contrato para adaptar o romance erótico Emmanuelle com a cineasta Audrey Diwan, de O Acontecimento, diz que nunca hesitou em expressar sua sexualidade na tela. One Fine Morning, com o benefício da perspectiva de Hansen-Love, é um dos filmes mais sensuais de Cannes.

continua após a publicidade

"Senti que este filme era sobre paixão", diz Seydoux. “Eu não tenho problemas com nudez. É algo que eu gosto de ver como espectadora. Eu acho lindo. Eu amo cenas de sexo em filmes.''

Em Crimes of the Future, de Cronenberg, que estreia em 3 de junho nos cinemas, Seydoux estrela ao lado de Viggo Mortensen e Kristen Stewart um filme ainda mais focado no corpo. Em um futuro onde humanos e plásticos se aproximam, ela interpreta uma cirurgiã que realiza operações para remover tumores e órgãos com o brilho de um artista.

“Honestamente, eu não entendi tudo sobre o filme,” Seydoux diz, sorrindo. "Para mim, é como uma metáfora sobre o que é ser um artista.''

Crimes of the Future pode apresentar um mundo comum de ficção científica, mas Seydoux está notavelmente ancorada nele. Ansiosa por aventuras cinematográficas mais abertas, Seydoux diz que fazer filmes diversos "é como me sinto livre. Eu não quero ficar presa em um lugar.''

“Eu não sou louca por filmes que são ‘apenas diversão’, diz Seydoux. “Não acho que vou ao cinema para me divertir. Eu sei que isso é uma grande coisa na América. Eu gosto de me fazer mais perguntas. Não gosto de receber respostas. Não quero parar de pensar. Eu acho que certos filmes existem apenas para te alimentar com imagens.''

"Adoro sentir que toquei em algo verdadeiro", acrescenta Seydoux. “Neste mundo em que vivemos hoje, Instagram e tudo isso, são apenas mentiras. Sinto que com o cinema podemos tocar uma certa verdade. E há muitas verdades. Eu amo ser tocada. Eu me sinto viva.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

 

CANNES - O Festival de Cannes, mais uma vez, pertence a Léa Seydoux.

A atriz francesa já dividiu uma Palma de Ouro no festival, em 2013, por Azul É a Cor Mais Quente, o que fez dela e de Adele Exarchopoulos as primeiras atrizes a ganhar o prêmio máximo de Cannes, compartilhado com o diretor Abdellatif Kechiche.

No ano passado, ela teve quatro filmes no festival, mas perdeu todos porque testou positivo para covid-19. Mas este ano, Seydoux traz duas das melhores atuações de sua carreira em dois filmes apresentados em Cannes: One Fine Morning de Mia Hansen-Love e Crimes of the Future de David Cronenberg. Juntos, eles apenas reforçaram a visão de que Seydoux é a principal atriz francesa de sua geração.

Em uma tarde recente, a poucos quarteirões do Palais des Festivals de Cannes, Seydoux cumprimentou um repórter alegremente. Como ela estava? “Ótima!” ela respondeu. “Eu não deveria estar ótima?''

A atriz francesa Léa Seydoux posa no tapete vermelho do Festival de Cannes 2022 Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Seydoux, 36 anos, já deixou uma grande marca em Hollywood, principalmente ao assumir o papel outrora estereotipado de Bond Girl' e ampliar a personagem - uma Bond Woman que ela redefiniu - em vários filmes, adicionando uma nova dimensão de profundidade à franquia. Seydoux era tão boa que até James Bond queria sossegar.

Mas fica especialmente claro em Cannes deste ano que Hollywood foi apenas uma parada de muitas na carreira excepcionalmente variada e em rápida evolução de Seydoux, que conseguiu ser um dos rostos mais famosos da Europa enquanto ainda exala uma misteriosa melancolia na tela. Ela é onipresente e indefinível ao mesmo tempo.

"Eu carrego uma tristeza", diz Seydoux, atribuindo-a a uma infância tímida. “Cinema para mim é algo lúdico. É um verdadeiro consolo porque, de certa forma, transformei minha tristeza em objeto de beleza. Ou eu tentei, de qualquer forma. Não é algo que sempre funciona.''

“Se eu não tivesse o cinema, seria muito triste”, acrescenta. “É por isso que eu trabalho o tempo todo. É uma maneira de estar conectada.”

"Atriz favorita dessa geração"

Em One Fine Morning, um dos destaques de Cannes, Seydoux interpreta uma jovem viúva criando uma filha em Paris enquanto cuida de seu pai idoso, cuja memória está falhando. Depois de se reconectar com um velho amigo, um caso apaixonado começa. One Fine Morning, um filme semiautobiográfico que Hansen-Love escreveu pouco antes de seu próprio pai morrer de covid-19, pulsa com a coexistência irreconciliável de dor e amor, morte e renascimento e a impermanência irritante da vida. Hansen-Love, a diretora de Bergman Island', escreveu-o com Seydoux em mente.

“Acho que ela foi minha atriz favorita dessa geração'', explica Hansen-Love. “Ela é enigmática de uma forma que poucas atrizes são. Ela não está tentando mostrar coisas. Ela não é afetada.''

"Ela tem uma tristeza e uma melancolia que contrastam com seu status de superstar que me comove", acrescenta a roteirista-diretora. “Por um lado, ela é uma figura muito glamourosa no cenário do cinema. Ela é muito sexy. Ela está em filmes onde é vista do ponto de vista de uma fantasia masculina, e acho que ela gosta muito disso. Mas há uma inocência e simplicidade nela que me dá a mesma sensação de quando filmo atores desconhecidos.''

A Sony Pictures Classics adquiriu o filme na segunda-feira, 23, para distribuição nos cinemas dos EUA, citando-o como o "melhor desempenho de Seydoux até hoje".

Até este momento, Seydoux experimentou alguns dos piores lados da indústria cinematográfica. Em 2017, ela disse que Harvey Weinstein uma vez tentou beijá-la à força em um quarto de hotel durante uma reunião que era ostensivamente sobre um possível papel. A técnica de filmagem do romance lésbico Azul É a Cor Mais Quente, em que Kechiche teria feito até 100 tomadas de uma única cena, também foi questionada.

Viggo Mortensen, Léa Seydoux, o diretor David Cronenberg e Kristen Stewart participam do Festival de Cannes 2022 Foto: Sebastien Nogier/EFE/EPA

Mas Seydoux, que recentemente assinou contrato para adaptar o romance erótico Emmanuelle com a cineasta Audrey Diwan, de O Acontecimento, diz que nunca hesitou em expressar sua sexualidade na tela. One Fine Morning, com o benefício da perspectiva de Hansen-Love, é um dos filmes mais sensuais de Cannes.

"Senti que este filme era sobre paixão", diz Seydoux. “Eu não tenho problemas com nudez. É algo que eu gosto de ver como espectadora. Eu acho lindo. Eu amo cenas de sexo em filmes.''

Em Crimes of the Future, de Cronenberg, que estreia em 3 de junho nos cinemas, Seydoux estrela ao lado de Viggo Mortensen e Kristen Stewart um filme ainda mais focado no corpo. Em um futuro onde humanos e plásticos se aproximam, ela interpreta uma cirurgiã que realiza operações para remover tumores e órgãos com o brilho de um artista.

“Honestamente, eu não entendi tudo sobre o filme,” Seydoux diz, sorrindo. "Para mim, é como uma metáfora sobre o que é ser um artista.''

Crimes of the Future pode apresentar um mundo comum de ficção científica, mas Seydoux está notavelmente ancorada nele. Ansiosa por aventuras cinematográficas mais abertas, Seydoux diz que fazer filmes diversos "é como me sinto livre. Eu não quero ficar presa em um lugar.''

“Eu não sou louca por filmes que são ‘apenas diversão’, diz Seydoux. “Não acho que vou ao cinema para me divertir. Eu sei que isso é uma grande coisa na América. Eu gosto de me fazer mais perguntas. Não gosto de receber respostas. Não quero parar de pensar. Eu acho que certos filmes existem apenas para te alimentar com imagens.''

"Adoro sentir que toquei em algo verdadeiro", acrescenta Seydoux. “Neste mundo em que vivemos hoje, Instagram e tudo isso, são apenas mentiras. Sinto que com o cinema podemos tocar uma certa verdade. E há muitas verdades. Eu amo ser tocada. Eu me sinto viva.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

 

CANNES - O Festival de Cannes, mais uma vez, pertence a Léa Seydoux.

A atriz francesa já dividiu uma Palma de Ouro no festival, em 2013, por Azul É a Cor Mais Quente, o que fez dela e de Adele Exarchopoulos as primeiras atrizes a ganhar o prêmio máximo de Cannes, compartilhado com o diretor Abdellatif Kechiche.

No ano passado, ela teve quatro filmes no festival, mas perdeu todos porque testou positivo para covid-19. Mas este ano, Seydoux traz duas das melhores atuações de sua carreira em dois filmes apresentados em Cannes: One Fine Morning de Mia Hansen-Love e Crimes of the Future de David Cronenberg. Juntos, eles apenas reforçaram a visão de que Seydoux é a principal atriz francesa de sua geração.

Em uma tarde recente, a poucos quarteirões do Palais des Festivals de Cannes, Seydoux cumprimentou um repórter alegremente. Como ela estava? “Ótima!” ela respondeu. “Eu não deveria estar ótima?''

A atriz francesa Léa Seydoux posa no tapete vermelho do Festival de Cannes 2022 Foto: Patricia de Melo Moreira / AFP

Seydoux, 36 anos, já deixou uma grande marca em Hollywood, principalmente ao assumir o papel outrora estereotipado de Bond Girl' e ampliar a personagem - uma Bond Woman que ela redefiniu - em vários filmes, adicionando uma nova dimensão de profundidade à franquia. Seydoux era tão boa que até James Bond queria sossegar.

Mas fica especialmente claro em Cannes deste ano que Hollywood foi apenas uma parada de muitas na carreira excepcionalmente variada e em rápida evolução de Seydoux, que conseguiu ser um dos rostos mais famosos da Europa enquanto ainda exala uma misteriosa melancolia na tela. Ela é onipresente e indefinível ao mesmo tempo.

"Eu carrego uma tristeza", diz Seydoux, atribuindo-a a uma infância tímida. “Cinema para mim é algo lúdico. É um verdadeiro consolo porque, de certa forma, transformei minha tristeza em objeto de beleza. Ou eu tentei, de qualquer forma. Não é algo que sempre funciona.''

“Se eu não tivesse o cinema, seria muito triste”, acrescenta. “É por isso que eu trabalho o tempo todo. É uma maneira de estar conectada.”

"Atriz favorita dessa geração"

Em One Fine Morning, um dos destaques de Cannes, Seydoux interpreta uma jovem viúva criando uma filha em Paris enquanto cuida de seu pai idoso, cuja memória está falhando. Depois de se reconectar com um velho amigo, um caso apaixonado começa. One Fine Morning, um filme semiautobiográfico que Hansen-Love escreveu pouco antes de seu próprio pai morrer de covid-19, pulsa com a coexistência irreconciliável de dor e amor, morte e renascimento e a impermanência irritante da vida. Hansen-Love, a diretora de Bergman Island', escreveu-o com Seydoux em mente.

“Acho que ela foi minha atriz favorita dessa geração'', explica Hansen-Love. “Ela é enigmática de uma forma que poucas atrizes são. Ela não está tentando mostrar coisas. Ela não é afetada.''

"Ela tem uma tristeza e uma melancolia que contrastam com seu status de superstar que me comove", acrescenta a roteirista-diretora. “Por um lado, ela é uma figura muito glamourosa no cenário do cinema. Ela é muito sexy. Ela está em filmes onde é vista do ponto de vista de uma fantasia masculina, e acho que ela gosta muito disso. Mas há uma inocência e simplicidade nela que me dá a mesma sensação de quando filmo atores desconhecidos.''

A Sony Pictures Classics adquiriu o filme na segunda-feira, 23, para distribuição nos cinemas dos EUA, citando-o como o "melhor desempenho de Seydoux até hoje".

Até este momento, Seydoux experimentou alguns dos piores lados da indústria cinematográfica. Em 2017, ela disse que Harvey Weinstein uma vez tentou beijá-la à força em um quarto de hotel durante uma reunião que era ostensivamente sobre um possível papel. A técnica de filmagem do romance lésbico Azul É a Cor Mais Quente, em que Kechiche teria feito até 100 tomadas de uma única cena, também foi questionada.

Viggo Mortensen, Léa Seydoux, o diretor David Cronenberg e Kristen Stewart participam do Festival de Cannes 2022 Foto: Sebastien Nogier/EFE/EPA

Mas Seydoux, que recentemente assinou contrato para adaptar o romance erótico Emmanuelle com a cineasta Audrey Diwan, de O Acontecimento, diz que nunca hesitou em expressar sua sexualidade na tela. One Fine Morning, com o benefício da perspectiva de Hansen-Love, é um dos filmes mais sensuais de Cannes.

"Senti que este filme era sobre paixão", diz Seydoux. “Eu não tenho problemas com nudez. É algo que eu gosto de ver como espectadora. Eu acho lindo. Eu amo cenas de sexo em filmes.''

Em Crimes of the Future, de Cronenberg, que estreia em 3 de junho nos cinemas, Seydoux estrela ao lado de Viggo Mortensen e Kristen Stewart um filme ainda mais focado no corpo. Em um futuro onde humanos e plásticos se aproximam, ela interpreta uma cirurgiã que realiza operações para remover tumores e órgãos com o brilho de um artista.

“Honestamente, eu não entendi tudo sobre o filme,” Seydoux diz, sorrindo. "Para mim, é como uma metáfora sobre o que é ser um artista.''

Crimes of the Future pode apresentar um mundo comum de ficção científica, mas Seydoux está notavelmente ancorada nele. Ansiosa por aventuras cinematográficas mais abertas, Seydoux diz que fazer filmes diversos "é como me sinto livre. Eu não quero ficar presa em um lugar.''

“Eu não sou louca por filmes que são ‘apenas diversão’, diz Seydoux. “Não acho que vou ao cinema para me divertir. Eu sei que isso é uma grande coisa na América. Eu gosto de me fazer mais perguntas. Não gosto de receber respostas. Não quero parar de pensar. Eu acho que certos filmes existem apenas para te alimentar com imagens.''

"Adoro sentir que toquei em algo verdadeiro", acrescenta Seydoux. “Neste mundo em que vivemos hoje, Instagram e tudo isso, são apenas mentiras. Sinto que com o cinema podemos tocar uma certa verdade. E há muitas verdades. Eu amo ser tocada. Eu me sinto viva.” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.