Cineasta favorita de Hitler ganha documentário exibido no Festival de Veneza; conheça


Leni Riefenstahl, conhecida por títulos como ‘Triunfo da Vontade’ e ‘Olimpíadas e Mocidade Olímpica’, é foco de produção documental dirigida por Andres Veiel

Por Julia Sabbaga
Atualização:

Leni Riefenstahl (1902-2003), diretora popularmente conhecida como a “cineasta favorita de Adolph Hitler” e cuja visão política é até hoje debatida, teve sua carreira e reputação recontada em um novo documentário exibido nesta semana no Festival de Veneza.

Comandado por Andres Veiel, Riefenstahl explora arquivos pessoais nunca antes revelados em biografias da diretora, em uma empreitada que, segundo o diretor alemão, pretende “entender a natureza sedutora do fascismo”.

Riefenstahl, documentário exibido em Veneza, explora a "natureza sedutora do fascismo" Foto: Vincent Productions/Divulgação
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Isto porque, por mais que os filmes de Riefentahl - clássicos cinematográficos como Triunfo da Vontade (1935) e Olimpíadas e Mocidade Olímpica (1938) - tenham sido encomendados pelo partido nazista e serviram como propaganda do movimento, Riefenstahl nunca se aliou oficialmente ao partido e, após a 2ª Guerra Mundial, alegou ignorância quanto aos campos de concentração.

A diretora, que se defendeu como “politicamente ingênua” em um tribunal que a taxou como apenas simpatizante, foi boicotada pela indústria cinematográfica, mas até hoje é considerada relevante por pioneirismo e técnica.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Veiel disse que a ideia de Riefenstahl é relevante por seu componente atual: “O que encontramos em seus arquivos pareceu tão atual, tão relevante ao que está acontecendo agora, seja uma forma de nacionalismo heroico ou celebração da beleza de um ser superior, vitorioso, ou desprezo pelo fraco ou doente, que nos deu um entendimento no protótipo do fascismo, uma chance de entender algo sobre a ascensão da ultradireita que vemos agora, não apenas na Alemanha, mas pela Europa e nos Estados Unidos.”

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Confira a sinopse oficial do documentário: “Leni Riefenstahl é considerada uma das figuras mais controversas do século 20. Seus filmes Triunfo da Vontade e Olympia sintetizam a adoração corporal perfeitamente encenada e a celebração do superior e vitorioso. Ao mesmo tempo, essas imagens projetam desprezo pelo imperfeito e fraco. A estética de Riefenstahl é mais prevalente hoje do que nunca — mas o mesmo vale para sua mensagem subjacente?”

O longa tem exibições nos dias 29 e 30 de agosto no Festival de Veneza e ainda não há informações sobre lançamento no circuito comercial.

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Leni Riefenstahl (1902-2003), diretora popularmente conhecida como a “cineasta favorita de Adolph Hitler” e cuja visão política é até hoje debatida, teve sua carreira e reputação recontada em um novo documentário exibido nesta semana no Festival de Veneza.

Comandado por Andres Veiel, Riefenstahl explora arquivos pessoais nunca antes revelados em biografias da diretora, em uma empreitada que, segundo o diretor alemão, pretende “entender a natureza sedutora do fascismo”.

Riefenstahl, documentário exibido em Veneza, explora a "natureza sedutora do fascismo" Foto: Vincent Productions/Divulgação

Isto porque, por mais que os filmes de Riefentahl - clássicos cinematográficos como Triunfo da Vontade (1935) e Olimpíadas e Mocidade Olímpica (1938) - tenham sido encomendados pelo partido nazista e serviram como propaganda do movimento, Riefenstahl nunca se aliou oficialmente ao partido e, após a 2ª Guerra Mundial, alegou ignorância quanto aos campos de concentração.

A diretora, que se defendeu como “politicamente ingênua” em um tribunal que a taxou como apenas simpatizante, foi boicotada pela indústria cinematográfica, mas até hoje é considerada relevante por pioneirismo e técnica.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Veiel disse que a ideia de Riefenstahl é relevante por seu componente atual: “O que encontramos em seus arquivos pareceu tão atual, tão relevante ao que está acontecendo agora, seja uma forma de nacionalismo heroico ou celebração da beleza de um ser superior, vitorioso, ou desprezo pelo fraco ou doente, que nos deu um entendimento no protótipo do fascismo, uma chance de entender algo sobre a ascensão da ultradireita que vemos agora, não apenas na Alemanha, mas pela Europa e nos Estados Unidos.”

Confira a sinopse oficial do documentário: “Leni Riefenstahl é considerada uma das figuras mais controversas do século 20. Seus filmes Triunfo da Vontade e Olympia sintetizam a adoração corporal perfeitamente encenada e a celebração do superior e vitorioso. Ao mesmo tempo, essas imagens projetam desprezo pelo imperfeito e fraco. A estética de Riefenstahl é mais prevalente hoje do que nunca — mas o mesmo vale para sua mensagem subjacente?”

O longa tem exibições nos dias 29 e 30 de agosto no Festival de Veneza e ainda não há informações sobre lançamento no circuito comercial.

Leni Riefenstahl (1902-2003), diretora popularmente conhecida como a “cineasta favorita de Adolph Hitler” e cuja visão política é até hoje debatida, teve sua carreira e reputação recontada em um novo documentário exibido nesta semana no Festival de Veneza.

Comandado por Andres Veiel, Riefenstahl explora arquivos pessoais nunca antes revelados em biografias da diretora, em uma empreitada que, segundo o diretor alemão, pretende “entender a natureza sedutora do fascismo”.

Riefenstahl, documentário exibido em Veneza, explora a "natureza sedutora do fascismo" Foto: Vincent Productions/Divulgação

Isto porque, por mais que os filmes de Riefentahl - clássicos cinematográficos como Triunfo da Vontade (1935) e Olimpíadas e Mocidade Olímpica (1938) - tenham sido encomendados pelo partido nazista e serviram como propaganda do movimento, Riefenstahl nunca se aliou oficialmente ao partido e, após a 2ª Guerra Mundial, alegou ignorância quanto aos campos de concentração.

A diretora, que se defendeu como “politicamente ingênua” em um tribunal que a taxou como apenas simpatizante, foi boicotada pela indústria cinematográfica, mas até hoje é considerada relevante por pioneirismo e técnica.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Veiel disse que a ideia de Riefenstahl é relevante por seu componente atual: “O que encontramos em seus arquivos pareceu tão atual, tão relevante ao que está acontecendo agora, seja uma forma de nacionalismo heroico ou celebração da beleza de um ser superior, vitorioso, ou desprezo pelo fraco ou doente, que nos deu um entendimento no protótipo do fascismo, uma chance de entender algo sobre a ascensão da ultradireita que vemos agora, não apenas na Alemanha, mas pela Europa e nos Estados Unidos.”

Confira a sinopse oficial do documentário: “Leni Riefenstahl é considerada uma das figuras mais controversas do século 20. Seus filmes Triunfo da Vontade e Olympia sintetizam a adoração corporal perfeitamente encenada e a celebração do superior e vitorioso. Ao mesmo tempo, essas imagens projetam desprezo pelo imperfeito e fraco. A estética de Riefenstahl é mais prevalente hoje do que nunca — mas o mesmo vale para sua mensagem subjacente?”

O longa tem exibições nos dias 29 e 30 de agosto no Festival de Veneza e ainda não há informações sobre lançamento no circuito comercial.

Leni Riefenstahl (1902-2003), diretora popularmente conhecida como a “cineasta favorita de Adolph Hitler” e cuja visão política é até hoje debatida, teve sua carreira e reputação recontada em um novo documentário exibido nesta semana no Festival de Veneza.

Comandado por Andres Veiel, Riefenstahl explora arquivos pessoais nunca antes revelados em biografias da diretora, em uma empreitada que, segundo o diretor alemão, pretende “entender a natureza sedutora do fascismo”.

Riefenstahl, documentário exibido em Veneza, explora a "natureza sedutora do fascismo" Foto: Vincent Productions/Divulgação

Isto porque, por mais que os filmes de Riefentahl - clássicos cinematográficos como Triunfo da Vontade (1935) e Olimpíadas e Mocidade Olímpica (1938) - tenham sido encomendados pelo partido nazista e serviram como propaganda do movimento, Riefenstahl nunca se aliou oficialmente ao partido e, após a 2ª Guerra Mundial, alegou ignorância quanto aos campos de concentração.

A diretora, que se defendeu como “politicamente ingênua” em um tribunal que a taxou como apenas simpatizante, foi boicotada pela indústria cinematográfica, mas até hoje é considerada relevante por pioneirismo e técnica.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Veiel disse que a ideia de Riefenstahl é relevante por seu componente atual: “O que encontramos em seus arquivos pareceu tão atual, tão relevante ao que está acontecendo agora, seja uma forma de nacionalismo heroico ou celebração da beleza de um ser superior, vitorioso, ou desprezo pelo fraco ou doente, que nos deu um entendimento no protótipo do fascismo, uma chance de entender algo sobre a ascensão da ultradireita que vemos agora, não apenas na Alemanha, mas pela Europa e nos Estados Unidos.”

Confira a sinopse oficial do documentário: “Leni Riefenstahl é considerada uma das figuras mais controversas do século 20. Seus filmes Triunfo da Vontade e Olympia sintetizam a adoração corporal perfeitamente encenada e a celebração do superior e vitorioso. Ao mesmo tempo, essas imagens projetam desprezo pelo imperfeito e fraco. A estética de Riefenstahl é mais prevalente hoje do que nunca — mas o mesmo vale para sua mensagem subjacente?”

O longa tem exibições nos dias 29 e 30 de agosto no Festival de Veneza e ainda não há informações sobre lançamento no circuito comercial.

Leni Riefenstahl (1902-2003), diretora popularmente conhecida como a “cineasta favorita de Adolph Hitler” e cuja visão política é até hoje debatida, teve sua carreira e reputação recontada em um novo documentário exibido nesta semana no Festival de Veneza.

Comandado por Andres Veiel, Riefenstahl explora arquivos pessoais nunca antes revelados em biografias da diretora, em uma empreitada que, segundo o diretor alemão, pretende “entender a natureza sedutora do fascismo”.

Riefenstahl, documentário exibido em Veneza, explora a "natureza sedutora do fascismo" Foto: Vincent Productions/Divulgação

Isto porque, por mais que os filmes de Riefentahl - clássicos cinematográficos como Triunfo da Vontade (1935) e Olimpíadas e Mocidade Olímpica (1938) - tenham sido encomendados pelo partido nazista e serviram como propaganda do movimento, Riefenstahl nunca se aliou oficialmente ao partido e, após a 2ª Guerra Mundial, alegou ignorância quanto aos campos de concentração.

A diretora, que se defendeu como “politicamente ingênua” em um tribunal que a taxou como apenas simpatizante, foi boicotada pela indústria cinematográfica, mas até hoje é considerada relevante por pioneirismo e técnica.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Veiel disse que a ideia de Riefenstahl é relevante por seu componente atual: “O que encontramos em seus arquivos pareceu tão atual, tão relevante ao que está acontecendo agora, seja uma forma de nacionalismo heroico ou celebração da beleza de um ser superior, vitorioso, ou desprezo pelo fraco ou doente, que nos deu um entendimento no protótipo do fascismo, uma chance de entender algo sobre a ascensão da ultradireita que vemos agora, não apenas na Alemanha, mas pela Europa e nos Estados Unidos.”

Confira a sinopse oficial do documentário: “Leni Riefenstahl é considerada uma das figuras mais controversas do século 20. Seus filmes Triunfo da Vontade e Olympia sintetizam a adoração corporal perfeitamente encenada e a celebração do superior e vitorioso. Ao mesmo tempo, essas imagens projetam desprezo pelo imperfeito e fraco. A estética de Riefenstahl é mais prevalente hoje do que nunca — mas o mesmo vale para sua mensagem subjacente?”

O longa tem exibições nos dias 29 e 30 de agosto no Festival de Veneza e ainda não há informações sobre lançamento no circuito comercial.

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