Maior e mais assustador, ‘Godzilla’ está de volta


Estreia celebra os 60 anos da primeira aparição do monstro no cinema

Por Fernanda Brambilla

O maior monstro do cinema ganhou tamanho, potência nos rugidos, metros de cauda e ferocidade em sua nova versão, que estreia na quinta e celebra os 60 anos da primeira aparição, no mar do Japão. Em 1954, Godzilla, ou Gojira, nome original oriental, irrompia das profundezas para aterrorizar a humanidade. Na atual era do 3D e das imagens geradas por computador (CGI, do inglês), porém, a maior surpresa é que a criatura ressurja um tanto benevolente, empática, quase justiceira. E, agora, ela não está sozinha.

Godzilla chega às telas com a promessa de um novo marco na cronologia do monstro, exaustivamente tema de produções que foram de filmes B - com atores vestidos de monstro - a versões que fracassaram em fazer jus ao legado, como a mais conhecida, de 1998, dirigida por Roland Emmerich.

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Para isso, o estúdio Legendary, em parceria com o japonês Toho, produtor do longa original (e distribuição da Warner Bros), procurava um diretor fresco, sem medo de arriscar e apaixonado por monstros. Nessa equação achou o britânico Gareth Edwards, de 38 anos, fã de sci-fi que fez seu début com um filme sobre criaturas gigantes que aparecem na Terra após uma invasão alienígena. Monstros (2010) foi rodado de forma independente, com dinheiro de Edwards, seu computador pessoal e uma van que se embrenhou pelo interior do México. O nervosismo do estreante não domou sua ambição: "Vou transformar Godzilla em um épico", conta o diretor em entrevista na Cidade do México.

Levar-se muito a sério, segundo Edwards, é o grande mérito do blockbuster, de mais de US$ 160 milhões. "Eu sempre busquei um tom meio Apocalypse Now. Um filme engraçadinho jamais foi uma opção. Estamos apresentando uma situação catastrófica, uma avalanche de horror que mudaria completamente o futuro da humanidade", diz o cineasta. O ar dramático convém ao criador de um Godzilla de 100 metros de altura, o maior de todas as 28 produções já feitas do monstro no cinema e na TV.

"Pensei que seria fácil recriá-lo, afinal todo mundo sabe como ele se parece", relembra Edwards. Foram mais de 100 bonecos e seis meses até a versão final, que contou com a ajuda do estúdio Weta, do cineasta Peter Jackson, responsável por efeitos em filmes como O Senhor dos Anéis. "Eu, na Inglaterra; eles, na Nova Zelândia, e muitas noites no skype até termos um modelo em 3D de que nos orgulhássemos, quando ele desse uma voltinha." Nem todo o cuidado evitou críticas dos fãs japoneses, e o monstro foi chamado de gordo. "Ele está saudável, ele é grandão", defendeu.

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Outro ano e meio foi gasto na lapidação do roteiro, que prima pelo suspense e exige paciência do espectador até a aparição do protagonista. Em uma das numerosas referências ao longa de Ishiro Honda, a história parte do Japão, onde um terremoto afeta uma usina nuclear e leva à quarentena de uma vasta área e o fechamento de instalações. Os cientistas nucleares americanos Joe e Sandra Brody, interpretados por Bryan Cranston (da série Breaking Bad) e a francesa Juliette Binoche, estão entre eles. Cranston é um estudioso desconfiado, obstinado em descobrir a real causa do forte sismo e as atividades secretas da usina. Um salto no tempo apresenta seu filho, Ford (Aaron Taylor-Johnson, o Kick Ass, de 2010), o herói desta história. Completam o elenco principal Elisabeth Olsen e o japonês Ken Watanabe.

Suspense. É por um lento desenrolar que o espectador precisa esperar até que Godzilla finalmente revele seus efeitos, sua parafernália digital e sua majestosa criatura. E nada mais justo vindo de um apaixonado por monstros, que esse godzilla não apareça à toa, mas atraído por outros predadores igualmente apavorantes (e enormes).

Se no contexto pós-Segunda Guerra o monstro metaforizava a bomba de Hiroshima, nos dias atuais a energia nuclear é alimento de monstros e reforça o teor político. "Godzilla é a fúria da natureza. Atualmente, os seres humanos estão no controle e acabando com o planeta. Mas e se não estivéssemos? E se algo maior surgisse?", questiona ainda o diretor.

O maior monstro do cinema ganhou tamanho, potência nos rugidos, metros de cauda e ferocidade em sua nova versão, que estreia na quinta e celebra os 60 anos da primeira aparição, no mar do Japão. Em 1954, Godzilla, ou Gojira, nome original oriental, irrompia das profundezas para aterrorizar a humanidade. Na atual era do 3D e das imagens geradas por computador (CGI, do inglês), porém, a maior surpresa é que a criatura ressurja um tanto benevolente, empática, quase justiceira. E, agora, ela não está sozinha.

Godzilla chega às telas com a promessa de um novo marco na cronologia do monstro, exaustivamente tema de produções que foram de filmes B - com atores vestidos de monstro - a versões que fracassaram em fazer jus ao legado, como a mais conhecida, de 1998, dirigida por Roland Emmerich.

Para isso, o estúdio Legendary, em parceria com o japonês Toho, produtor do longa original (e distribuição da Warner Bros), procurava um diretor fresco, sem medo de arriscar e apaixonado por monstros. Nessa equação achou o britânico Gareth Edwards, de 38 anos, fã de sci-fi que fez seu début com um filme sobre criaturas gigantes que aparecem na Terra após uma invasão alienígena. Monstros (2010) foi rodado de forma independente, com dinheiro de Edwards, seu computador pessoal e uma van que se embrenhou pelo interior do México. O nervosismo do estreante não domou sua ambição: "Vou transformar Godzilla em um épico", conta o diretor em entrevista na Cidade do México.

Levar-se muito a sério, segundo Edwards, é o grande mérito do blockbuster, de mais de US$ 160 milhões. "Eu sempre busquei um tom meio Apocalypse Now. Um filme engraçadinho jamais foi uma opção. Estamos apresentando uma situação catastrófica, uma avalanche de horror que mudaria completamente o futuro da humanidade", diz o cineasta. O ar dramático convém ao criador de um Godzilla de 100 metros de altura, o maior de todas as 28 produções já feitas do monstro no cinema e na TV.

"Pensei que seria fácil recriá-lo, afinal todo mundo sabe como ele se parece", relembra Edwards. Foram mais de 100 bonecos e seis meses até a versão final, que contou com a ajuda do estúdio Weta, do cineasta Peter Jackson, responsável por efeitos em filmes como O Senhor dos Anéis. "Eu, na Inglaterra; eles, na Nova Zelândia, e muitas noites no skype até termos um modelo em 3D de que nos orgulhássemos, quando ele desse uma voltinha." Nem todo o cuidado evitou críticas dos fãs japoneses, e o monstro foi chamado de gordo. "Ele está saudável, ele é grandão", defendeu.

Outro ano e meio foi gasto na lapidação do roteiro, que prima pelo suspense e exige paciência do espectador até a aparição do protagonista. Em uma das numerosas referências ao longa de Ishiro Honda, a história parte do Japão, onde um terremoto afeta uma usina nuclear e leva à quarentena de uma vasta área e o fechamento de instalações. Os cientistas nucleares americanos Joe e Sandra Brody, interpretados por Bryan Cranston (da série Breaking Bad) e a francesa Juliette Binoche, estão entre eles. Cranston é um estudioso desconfiado, obstinado em descobrir a real causa do forte sismo e as atividades secretas da usina. Um salto no tempo apresenta seu filho, Ford (Aaron Taylor-Johnson, o Kick Ass, de 2010), o herói desta história. Completam o elenco principal Elisabeth Olsen e o japonês Ken Watanabe.

Suspense. É por um lento desenrolar que o espectador precisa esperar até que Godzilla finalmente revele seus efeitos, sua parafernália digital e sua majestosa criatura. E nada mais justo vindo de um apaixonado por monstros, que esse godzilla não apareça à toa, mas atraído por outros predadores igualmente apavorantes (e enormes).

Se no contexto pós-Segunda Guerra o monstro metaforizava a bomba de Hiroshima, nos dias atuais a energia nuclear é alimento de monstros e reforça o teor político. "Godzilla é a fúria da natureza. Atualmente, os seres humanos estão no controle e acabando com o planeta. Mas e se não estivéssemos? E se algo maior surgisse?", questiona ainda o diretor.

O maior monstro do cinema ganhou tamanho, potência nos rugidos, metros de cauda e ferocidade em sua nova versão, que estreia na quinta e celebra os 60 anos da primeira aparição, no mar do Japão. Em 1954, Godzilla, ou Gojira, nome original oriental, irrompia das profundezas para aterrorizar a humanidade. Na atual era do 3D e das imagens geradas por computador (CGI, do inglês), porém, a maior surpresa é que a criatura ressurja um tanto benevolente, empática, quase justiceira. E, agora, ela não está sozinha.

Godzilla chega às telas com a promessa de um novo marco na cronologia do monstro, exaustivamente tema de produções que foram de filmes B - com atores vestidos de monstro - a versões que fracassaram em fazer jus ao legado, como a mais conhecida, de 1998, dirigida por Roland Emmerich.

Para isso, o estúdio Legendary, em parceria com o japonês Toho, produtor do longa original (e distribuição da Warner Bros), procurava um diretor fresco, sem medo de arriscar e apaixonado por monstros. Nessa equação achou o britânico Gareth Edwards, de 38 anos, fã de sci-fi que fez seu début com um filme sobre criaturas gigantes que aparecem na Terra após uma invasão alienígena. Monstros (2010) foi rodado de forma independente, com dinheiro de Edwards, seu computador pessoal e uma van que se embrenhou pelo interior do México. O nervosismo do estreante não domou sua ambição: "Vou transformar Godzilla em um épico", conta o diretor em entrevista na Cidade do México.

Levar-se muito a sério, segundo Edwards, é o grande mérito do blockbuster, de mais de US$ 160 milhões. "Eu sempre busquei um tom meio Apocalypse Now. Um filme engraçadinho jamais foi uma opção. Estamos apresentando uma situação catastrófica, uma avalanche de horror que mudaria completamente o futuro da humanidade", diz o cineasta. O ar dramático convém ao criador de um Godzilla de 100 metros de altura, o maior de todas as 28 produções já feitas do monstro no cinema e na TV.

"Pensei que seria fácil recriá-lo, afinal todo mundo sabe como ele se parece", relembra Edwards. Foram mais de 100 bonecos e seis meses até a versão final, que contou com a ajuda do estúdio Weta, do cineasta Peter Jackson, responsável por efeitos em filmes como O Senhor dos Anéis. "Eu, na Inglaterra; eles, na Nova Zelândia, e muitas noites no skype até termos um modelo em 3D de que nos orgulhássemos, quando ele desse uma voltinha." Nem todo o cuidado evitou críticas dos fãs japoneses, e o monstro foi chamado de gordo. "Ele está saudável, ele é grandão", defendeu.

Outro ano e meio foi gasto na lapidação do roteiro, que prima pelo suspense e exige paciência do espectador até a aparição do protagonista. Em uma das numerosas referências ao longa de Ishiro Honda, a história parte do Japão, onde um terremoto afeta uma usina nuclear e leva à quarentena de uma vasta área e o fechamento de instalações. Os cientistas nucleares americanos Joe e Sandra Brody, interpretados por Bryan Cranston (da série Breaking Bad) e a francesa Juliette Binoche, estão entre eles. Cranston é um estudioso desconfiado, obstinado em descobrir a real causa do forte sismo e as atividades secretas da usina. Um salto no tempo apresenta seu filho, Ford (Aaron Taylor-Johnson, o Kick Ass, de 2010), o herói desta história. Completam o elenco principal Elisabeth Olsen e o japonês Ken Watanabe.

Suspense. É por um lento desenrolar que o espectador precisa esperar até que Godzilla finalmente revele seus efeitos, sua parafernália digital e sua majestosa criatura. E nada mais justo vindo de um apaixonado por monstros, que esse godzilla não apareça à toa, mas atraído por outros predadores igualmente apavorantes (e enormes).

Se no contexto pós-Segunda Guerra o monstro metaforizava a bomba de Hiroshima, nos dias atuais a energia nuclear é alimento de monstros e reforça o teor político. "Godzilla é a fúria da natureza. Atualmente, os seres humanos estão no controle e acabando com o planeta. Mas e se não estivéssemos? E se algo maior surgisse?", questiona ainda o diretor.

O maior monstro do cinema ganhou tamanho, potência nos rugidos, metros de cauda e ferocidade em sua nova versão, que estreia na quinta e celebra os 60 anos da primeira aparição, no mar do Japão. Em 1954, Godzilla, ou Gojira, nome original oriental, irrompia das profundezas para aterrorizar a humanidade. Na atual era do 3D e das imagens geradas por computador (CGI, do inglês), porém, a maior surpresa é que a criatura ressurja um tanto benevolente, empática, quase justiceira. E, agora, ela não está sozinha.

Godzilla chega às telas com a promessa de um novo marco na cronologia do monstro, exaustivamente tema de produções que foram de filmes B - com atores vestidos de monstro - a versões que fracassaram em fazer jus ao legado, como a mais conhecida, de 1998, dirigida por Roland Emmerich.

Para isso, o estúdio Legendary, em parceria com o japonês Toho, produtor do longa original (e distribuição da Warner Bros), procurava um diretor fresco, sem medo de arriscar e apaixonado por monstros. Nessa equação achou o britânico Gareth Edwards, de 38 anos, fã de sci-fi que fez seu début com um filme sobre criaturas gigantes que aparecem na Terra após uma invasão alienígena. Monstros (2010) foi rodado de forma independente, com dinheiro de Edwards, seu computador pessoal e uma van que se embrenhou pelo interior do México. O nervosismo do estreante não domou sua ambição: "Vou transformar Godzilla em um épico", conta o diretor em entrevista na Cidade do México.

Levar-se muito a sério, segundo Edwards, é o grande mérito do blockbuster, de mais de US$ 160 milhões. "Eu sempre busquei um tom meio Apocalypse Now. Um filme engraçadinho jamais foi uma opção. Estamos apresentando uma situação catastrófica, uma avalanche de horror que mudaria completamente o futuro da humanidade", diz o cineasta. O ar dramático convém ao criador de um Godzilla de 100 metros de altura, o maior de todas as 28 produções já feitas do monstro no cinema e na TV.

"Pensei que seria fácil recriá-lo, afinal todo mundo sabe como ele se parece", relembra Edwards. Foram mais de 100 bonecos e seis meses até a versão final, que contou com a ajuda do estúdio Weta, do cineasta Peter Jackson, responsável por efeitos em filmes como O Senhor dos Anéis. "Eu, na Inglaterra; eles, na Nova Zelândia, e muitas noites no skype até termos um modelo em 3D de que nos orgulhássemos, quando ele desse uma voltinha." Nem todo o cuidado evitou críticas dos fãs japoneses, e o monstro foi chamado de gordo. "Ele está saudável, ele é grandão", defendeu.

Outro ano e meio foi gasto na lapidação do roteiro, que prima pelo suspense e exige paciência do espectador até a aparição do protagonista. Em uma das numerosas referências ao longa de Ishiro Honda, a história parte do Japão, onde um terremoto afeta uma usina nuclear e leva à quarentena de uma vasta área e o fechamento de instalações. Os cientistas nucleares americanos Joe e Sandra Brody, interpretados por Bryan Cranston (da série Breaking Bad) e a francesa Juliette Binoche, estão entre eles. Cranston é um estudioso desconfiado, obstinado em descobrir a real causa do forte sismo e as atividades secretas da usina. Um salto no tempo apresenta seu filho, Ford (Aaron Taylor-Johnson, o Kick Ass, de 2010), o herói desta história. Completam o elenco principal Elisabeth Olsen e o japonês Ken Watanabe.

Suspense. É por um lento desenrolar que o espectador precisa esperar até que Godzilla finalmente revele seus efeitos, sua parafernália digital e sua majestosa criatura. E nada mais justo vindo de um apaixonado por monstros, que esse godzilla não apareça à toa, mas atraído por outros predadores igualmente apavorantes (e enormes).

Se no contexto pós-Segunda Guerra o monstro metaforizava a bomba de Hiroshima, nos dias atuais a energia nuclear é alimento de monstros e reforça o teor político. "Godzilla é a fúria da natureza. Atualmente, os seres humanos estão no controle e acabando com o planeta. Mas e se não estivéssemos? E se algo maior surgisse?", questiona ainda o diretor.

O maior monstro do cinema ganhou tamanho, potência nos rugidos, metros de cauda e ferocidade em sua nova versão, que estreia na quinta e celebra os 60 anos da primeira aparição, no mar do Japão. Em 1954, Godzilla, ou Gojira, nome original oriental, irrompia das profundezas para aterrorizar a humanidade. Na atual era do 3D e das imagens geradas por computador (CGI, do inglês), porém, a maior surpresa é que a criatura ressurja um tanto benevolente, empática, quase justiceira. E, agora, ela não está sozinha.

Godzilla chega às telas com a promessa de um novo marco na cronologia do monstro, exaustivamente tema de produções que foram de filmes B - com atores vestidos de monstro - a versões que fracassaram em fazer jus ao legado, como a mais conhecida, de 1998, dirigida por Roland Emmerich.

Para isso, o estúdio Legendary, em parceria com o japonês Toho, produtor do longa original (e distribuição da Warner Bros), procurava um diretor fresco, sem medo de arriscar e apaixonado por monstros. Nessa equação achou o britânico Gareth Edwards, de 38 anos, fã de sci-fi que fez seu début com um filme sobre criaturas gigantes que aparecem na Terra após uma invasão alienígena. Monstros (2010) foi rodado de forma independente, com dinheiro de Edwards, seu computador pessoal e uma van que se embrenhou pelo interior do México. O nervosismo do estreante não domou sua ambição: "Vou transformar Godzilla em um épico", conta o diretor em entrevista na Cidade do México.

Levar-se muito a sério, segundo Edwards, é o grande mérito do blockbuster, de mais de US$ 160 milhões. "Eu sempre busquei um tom meio Apocalypse Now. Um filme engraçadinho jamais foi uma opção. Estamos apresentando uma situação catastrófica, uma avalanche de horror que mudaria completamente o futuro da humanidade", diz o cineasta. O ar dramático convém ao criador de um Godzilla de 100 metros de altura, o maior de todas as 28 produções já feitas do monstro no cinema e na TV.

"Pensei que seria fácil recriá-lo, afinal todo mundo sabe como ele se parece", relembra Edwards. Foram mais de 100 bonecos e seis meses até a versão final, que contou com a ajuda do estúdio Weta, do cineasta Peter Jackson, responsável por efeitos em filmes como O Senhor dos Anéis. "Eu, na Inglaterra; eles, na Nova Zelândia, e muitas noites no skype até termos um modelo em 3D de que nos orgulhássemos, quando ele desse uma voltinha." Nem todo o cuidado evitou críticas dos fãs japoneses, e o monstro foi chamado de gordo. "Ele está saudável, ele é grandão", defendeu.

Outro ano e meio foi gasto na lapidação do roteiro, que prima pelo suspense e exige paciência do espectador até a aparição do protagonista. Em uma das numerosas referências ao longa de Ishiro Honda, a história parte do Japão, onde um terremoto afeta uma usina nuclear e leva à quarentena de uma vasta área e o fechamento de instalações. Os cientistas nucleares americanos Joe e Sandra Brody, interpretados por Bryan Cranston (da série Breaking Bad) e a francesa Juliette Binoche, estão entre eles. Cranston é um estudioso desconfiado, obstinado em descobrir a real causa do forte sismo e as atividades secretas da usina. Um salto no tempo apresenta seu filho, Ford (Aaron Taylor-Johnson, o Kick Ass, de 2010), o herói desta história. Completam o elenco principal Elisabeth Olsen e o japonês Ken Watanabe.

Suspense. É por um lento desenrolar que o espectador precisa esperar até que Godzilla finalmente revele seus efeitos, sua parafernália digital e sua majestosa criatura. E nada mais justo vindo de um apaixonado por monstros, que esse godzilla não apareça à toa, mas atraído por outros predadores igualmente apavorantes (e enormes).

Se no contexto pós-Segunda Guerra o monstro metaforizava a bomba de Hiroshima, nos dias atuais a energia nuclear é alimento de monstros e reforça o teor político. "Godzilla é a fúria da natureza. Atualmente, os seres humanos estão no controle e acabando com o planeta. Mas e se não estivéssemos? E se algo maior surgisse?", questiona ainda o diretor.

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