Mamonas Assassinas: filme deixa de ser lenda urbana e vira realidade na onda das biografias musicais


Longa-metragem passou na mão de várias produtoras e agora, quase oito anos depois dos primeiros rascunhos, chega aos cinemas; conheça a produção

Por Matheus Mans

Foi por volta de 2016 que o ator Ruy Brissac, já conhecido no teatro por seu trabalho como Dinho no musical sobre o Mamonas Assassinas, foi sondado para protagonizar um filme sobre o grupo. Era a escolha natural, já que havia sido aprovado pela família do vocalista e era elogiado pela peça musical. Mas não rolou: o roteiro, do novelista Carlos Lombardi, foi pulando de dono em dono até chegar aos cuidados da produtora Walkiria Barbosa.

“Esse projeto já esteve nas mãos de outras empresas e não conseguiram viabilizar. Me falaram disso, quis ler o roteiro, que é do Lombardi, e adorei”, conta Walkiria, ao Estadão.

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O resultado desse projeto, que já estava começando a virar lenda urbana, finalmente está vendo a luz do dia. Mamonas Assassinas: O Filme chega aos cinemas no dia 28 de dezembro, contando a história do grupo que teve ascensão meteórica e que terminou com a tragédia que todo mundo conhece, sob comando de Edson Spinello, diretor de novelas da Record.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação
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Segundo Walkiria, a primeira versão do roteiro, sob seus cuidados, passou por vários momentos. Primeiro, houve o encantamento com o texto de Lombardi. Depois, descobriram que a pesquisa que ele recebeu para escrever a história não estava totalmente acurada. Assim, buscaram mais informações sobre os oito meses de existência dos Mamonas, mergulhando também na vida pessoal deles, e afinaram um novo script.

“Quando a gente entrou no universo dos Mamonas, vimos que era uma coisa maior do que um filme. Era uma obrigação contar essa história. Era necessário”, contextualiza a produtora do longa-metragem. “Temos familiares já bastante idosos, como a mãe do Bento, com quase 90 anos. A gente deve isso a eles. Afinal, os Mamonas ainda são idolatrados”.

Nas telas, uma busca pela história além dos palcos

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O resultado é um filme que tenta mesclar dois universos. De um lado, os palcos. De outro, um vislumbre do que foi a vida desse grupo lidando com o sucesso inesperado. Para dar o tom, Walkiria conta que familiares dos integrantes do Mamonas chegavam a ficar nos bastidores dando dicas de como eles falavam, apelidavam os outros e se comportavam.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Para a escolha de elenco, além de Ruy como Dinho, que já estava certo, buscaram artistas que tivessem química artística – não apenas afetiva. Robson Lima como Júlio Rasec, Adriano Tunes como Samuel Reoli e Rener Freitas como Sérgio Reoli vieram de audições e do musical. Alberto Hinoto, uma das decisões mais acertadas do filme, interpreta Bento, seu tio. “A gente não estava preocupado com eles serem conhecidos, vindo da TV. Era o contrário. Queríamos que fossem bons atores com química”, explica a produtora.

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Ruy conta ao Estadão que precisou entender essa dinâmica do cinema – afinal, é seu primeiro trabalho fora dos palcos. “No teatro, a interpretação é maior. A última pessoa na última fila precisa te ouvir. No cinema, é menor, mais reduzida, mais real. No musical, a gente ensaiava de forma cronológica. No filme, não tem ordem. É uma loucura. Precisa ter maturidade do personagem no primeiro dia de gravação”, diz. “Me aprofundei mais no filme, no lado humano, fora dos palcos. Os Mamonas no dia a dia, nos bastidores, como eram”.

Agora, mesmo sendo uma produção mais simples e com menos orçamento, Mamonas Assassinas: O Filme tenta embarcar no sucesso de outras cinebiografias, como Nosso Sonho, da dupla Claudinho e Buchecha, e Meu Nome é Gal, além da base de fãs do grupo, que persiste quase 30 anos após a morte dos Mamonas. “É uma história potente para o momento que o mundo vive, para trazer esperança para o público jovem”, arrisca Walkiria.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Foi por volta de 2016 que o ator Ruy Brissac, já conhecido no teatro por seu trabalho como Dinho no musical sobre o Mamonas Assassinas, foi sondado para protagonizar um filme sobre o grupo. Era a escolha natural, já que havia sido aprovado pela família do vocalista e era elogiado pela peça musical. Mas não rolou: o roteiro, do novelista Carlos Lombardi, foi pulando de dono em dono até chegar aos cuidados da produtora Walkiria Barbosa.

“Esse projeto já esteve nas mãos de outras empresas e não conseguiram viabilizar. Me falaram disso, quis ler o roteiro, que é do Lombardi, e adorei”, conta Walkiria, ao Estadão.

O resultado desse projeto, que já estava começando a virar lenda urbana, finalmente está vendo a luz do dia. Mamonas Assassinas: O Filme chega aos cinemas no dia 28 de dezembro, contando a história do grupo que teve ascensão meteórica e que terminou com a tragédia que todo mundo conhece, sob comando de Edson Spinello, diretor de novelas da Record.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Segundo Walkiria, a primeira versão do roteiro, sob seus cuidados, passou por vários momentos. Primeiro, houve o encantamento com o texto de Lombardi. Depois, descobriram que a pesquisa que ele recebeu para escrever a história não estava totalmente acurada. Assim, buscaram mais informações sobre os oito meses de existência dos Mamonas, mergulhando também na vida pessoal deles, e afinaram um novo script.

“Quando a gente entrou no universo dos Mamonas, vimos que era uma coisa maior do que um filme. Era uma obrigação contar essa história. Era necessário”, contextualiza a produtora do longa-metragem. “Temos familiares já bastante idosos, como a mãe do Bento, com quase 90 anos. A gente deve isso a eles. Afinal, os Mamonas ainda são idolatrados”.

Nas telas, uma busca pela história além dos palcos

O resultado é um filme que tenta mesclar dois universos. De um lado, os palcos. De outro, um vislumbre do que foi a vida desse grupo lidando com o sucesso inesperado. Para dar o tom, Walkiria conta que familiares dos integrantes do Mamonas chegavam a ficar nos bastidores dando dicas de como eles falavam, apelidavam os outros e se comportavam.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Para a escolha de elenco, além de Ruy como Dinho, que já estava certo, buscaram artistas que tivessem química artística – não apenas afetiva. Robson Lima como Júlio Rasec, Adriano Tunes como Samuel Reoli e Rener Freitas como Sérgio Reoli vieram de audições e do musical. Alberto Hinoto, uma das decisões mais acertadas do filme, interpreta Bento, seu tio. “A gente não estava preocupado com eles serem conhecidos, vindo da TV. Era o contrário. Queríamos que fossem bons atores com química”, explica a produtora.

Ruy conta ao Estadão que precisou entender essa dinâmica do cinema – afinal, é seu primeiro trabalho fora dos palcos. “No teatro, a interpretação é maior. A última pessoa na última fila precisa te ouvir. No cinema, é menor, mais reduzida, mais real. No musical, a gente ensaiava de forma cronológica. No filme, não tem ordem. É uma loucura. Precisa ter maturidade do personagem no primeiro dia de gravação”, diz. “Me aprofundei mais no filme, no lado humano, fora dos palcos. Os Mamonas no dia a dia, nos bastidores, como eram”.

Agora, mesmo sendo uma produção mais simples e com menos orçamento, Mamonas Assassinas: O Filme tenta embarcar no sucesso de outras cinebiografias, como Nosso Sonho, da dupla Claudinho e Buchecha, e Meu Nome é Gal, além da base de fãs do grupo, que persiste quase 30 anos após a morte dos Mamonas. “É uma história potente para o momento que o mundo vive, para trazer esperança para o público jovem”, arrisca Walkiria.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Foi por volta de 2016 que o ator Ruy Brissac, já conhecido no teatro por seu trabalho como Dinho no musical sobre o Mamonas Assassinas, foi sondado para protagonizar um filme sobre o grupo. Era a escolha natural, já que havia sido aprovado pela família do vocalista e era elogiado pela peça musical. Mas não rolou: o roteiro, do novelista Carlos Lombardi, foi pulando de dono em dono até chegar aos cuidados da produtora Walkiria Barbosa.

“Esse projeto já esteve nas mãos de outras empresas e não conseguiram viabilizar. Me falaram disso, quis ler o roteiro, que é do Lombardi, e adorei”, conta Walkiria, ao Estadão.

O resultado desse projeto, que já estava começando a virar lenda urbana, finalmente está vendo a luz do dia. Mamonas Assassinas: O Filme chega aos cinemas no dia 28 de dezembro, contando a história do grupo que teve ascensão meteórica e que terminou com a tragédia que todo mundo conhece, sob comando de Edson Spinello, diretor de novelas da Record.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Segundo Walkiria, a primeira versão do roteiro, sob seus cuidados, passou por vários momentos. Primeiro, houve o encantamento com o texto de Lombardi. Depois, descobriram que a pesquisa que ele recebeu para escrever a história não estava totalmente acurada. Assim, buscaram mais informações sobre os oito meses de existência dos Mamonas, mergulhando também na vida pessoal deles, e afinaram um novo script.

“Quando a gente entrou no universo dos Mamonas, vimos que era uma coisa maior do que um filme. Era uma obrigação contar essa história. Era necessário”, contextualiza a produtora do longa-metragem. “Temos familiares já bastante idosos, como a mãe do Bento, com quase 90 anos. A gente deve isso a eles. Afinal, os Mamonas ainda são idolatrados”.

Nas telas, uma busca pela história além dos palcos

O resultado é um filme que tenta mesclar dois universos. De um lado, os palcos. De outro, um vislumbre do que foi a vida desse grupo lidando com o sucesso inesperado. Para dar o tom, Walkiria conta que familiares dos integrantes do Mamonas chegavam a ficar nos bastidores dando dicas de como eles falavam, apelidavam os outros e se comportavam.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Para a escolha de elenco, além de Ruy como Dinho, que já estava certo, buscaram artistas que tivessem química artística – não apenas afetiva. Robson Lima como Júlio Rasec, Adriano Tunes como Samuel Reoli e Rener Freitas como Sérgio Reoli vieram de audições e do musical. Alberto Hinoto, uma das decisões mais acertadas do filme, interpreta Bento, seu tio. “A gente não estava preocupado com eles serem conhecidos, vindo da TV. Era o contrário. Queríamos que fossem bons atores com química”, explica a produtora.

Ruy conta ao Estadão que precisou entender essa dinâmica do cinema – afinal, é seu primeiro trabalho fora dos palcos. “No teatro, a interpretação é maior. A última pessoa na última fila precisa te ouvir. No cinema, é menor, mais reduzida, mais real. No musical, a gente ensaiava de forma cronológica. No filme, não tem ordem. É uma loucura. Precisa ter maturidade do personagem no primeiro dia de gravação”, diz. “Me aprofundei mais no filme, no lado humano, fora dos palcos. Os Mamonas no dia a dia, nos bastidores, como eram”.

Agora, mesmo sendo uma produção mais simples e com menos orçamento, Mamonas Assassinas: O Filme tenta embarcar no sucesso de outras cinebiografias, como Nosso Sonho, da dupla Claudinho e Buchecha, e Meu Nome é Gal, além da base de fãs do grupo, que persiste quase 30 anos após a morte dos Mamonas. “É uma história potente para o momento que o mundo vive, para trazer esperança para o público jovem”, arrisca Walkiria.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Foi por volta de 2016 que o ator Ruy Brissac, já conhecido no teatro por seu trabalho como Dinho no musical sobre o Mamonas Assassinas, foi sondado para protagonizar um filme sobre o grupo. Era a escolha natural, já que havia sido aprovado pela família do vocalista e era elogiado pela peça musical. Mas não rolou: o roteiro, do novelista Carlos Lombardi, foi pulando de dono em dono até chegar aos cuidados da produtora Walkiria Barbosa.

“Esse projeto já esteve nas mãos de outras empresas e não conseguiram viabilizar. Me falaram disso, quis ler o roteiro, que é do Lombardi, e adorei”, conta Walkiria, ao Estadão.

O resultado desse projeto, que já estava começando a virar lenda urbana, finalmente está vendo a luz do dia. Mamonas Assassinas: O Filme chega aos cinemas no dia 28 de dezembro, contando a história do grupo que teve ascensão meteórica e que terminou com a tragédia que todo mundo conhece, sob comando de Edson Spinello, diretor de novelas da Record.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Segundo Walkiria, a primeira versão do roteiro, sob seus cuidados, passou por vários momentos. Primeiro, houve o encantamento com o texto de Lombardi. Depois, descobriram que a pesquisa que ele recebeu para escrever a história não estava totalmente acurada. Assim, buscaram mais informações sobre os oito meses de existência dos Mamonas, mergulhando também na vida pessoal deles, e afinaram um novo script.

“Quando a gente entrou no universo dos Mamonas, vimos que era uma coisa maior do que um filme. Era uma obrigação contar essa história. Era necessário”, contextualiza a produtora do longa-metragem. “Temos familiares já bastante idosos, como a mãe do Bento, com quase 90 anos. A gente deve isso a eles. Afinal, os Mamonas ainda são idolatrados”.

Nas telas, uma busca pela história além dos palcos

O resultado é um filme que tenta mesclar dois universos. De um lado, os palcos. De outro, um vislumbre do que foi a vida desse grupo lidando com o sucesso inesperado. Para dar o tom, Walkiria conta que familiares dos integrantes do Mamonas chegavam a ficar nos bastidores dando dicas de como eles falavam, apelidavam os outros e se comportavam.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Para a escolha de elenco, além de Ruy como Dinho, que já estava certo, buscaram artistas que tivessem química artística – não apenas afetiva. Robson Lima como Júlio Rasec, Adriano Tunes como Samuel Reoli e Rener Freitas como Sérgio Reoli vieram de audições e do musical. Alberto Hinoto, uma das decisões mais acertadas do filme, interpreta Bento, seu tio. “A gente não estava preocupado com eles serem conhecidos, vindo da TV. Era o contrário. Queríamos que fossem bons atores com química”, explica a produtora.

Ruy conta ao Estadão que precisou entender essa dinâmica do cinema – afinal, é seu primeiro trabalho fora dos palcos. “No teatro, a interpretação é maior. A última pessoa na última fila precisa te ouvir. No cinema, é menor, mais reduzida, mais real. No musical, a gente ensaiava de forma cronológica. No filme, não tem ordem. É uma loucura. Precisa ter maturidade do personagem no primeiro dia de gravação”, diz. “Me aprofundei mais no filme, no lado humano, fora dos palcos. Os Mamonas no dia a dia, nos bastidores, como eram”.

Agora, mesmo sendo uma produção mais simples e com menos orçamento, Mamonas Assassinas: O Filme tenta embarcar no sucesso de outras cinebiografias, como Nosso Sonho, da dupla Claudinho e Buchecha, e Meu Nome é Gal, além da base de fãs do grupo, que persiste quase 30 anos após a morte dos Mamonas. “É uma história potente para o momento que o mundo vive, para trazer esperança para o público jovem”, arrisca Walkiria.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Foi por volta de 2016 que o ator Ruy Brissac, já conhecido no teatro por seu trabalho como Dinho no musical sobre o Mamonas Assassinas, foi sondado para protagonizar um filme sobre o grupo. Era a escolha natural, já que havia sido aprovado pela família do vocalista e era elogiado pela peça musical. Mas não rolou: o roteiro, do novelista Carlos Lombardi, foi pulando de dono em dono até chegar aos cuidados da produtora Walkiria Barbosa.

“Esse projeto já esteve nas mãos de outras empresas e não conseguiram viabilizar. Me falaram disso, quis ler o roteiro, que é do Lombardi, e adorei”, conta Walkiria, ao Estadão.

O resultado desse projeto, que já estava começando a virar lenda urbana, finalmente está vendo a luz do dia. Mamonas Assassinas: O Filme chega aos cinemas no dia 28 de dezembro, contando a história do grupo que teve ascensão meteórica e que terminou com a tragédia que todo mundo conhece, sob comando de Edson Spinello, diretor de novelas da Record.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Segundo Walkiria, a primeira versão do roteiro, sob seus cuidados, passou por vários momentos. Primeiro, houve o encantamento com o texto de Lombardi. Depois, descobriram que a pesquisa que ele recebeu para escrever a história não estava totalmente acurada. Assim, buscaram mais informações sobre os oito meses de existência dos Mamonas, mergulhando também na vida pessoal deles, e afinaram um novo script.

“Quando a gente entrou no universo dos Mamonas, vimos que era uma coisa maior do que um filme. Era uma obrigação contar essa história. Era necessário”, contextualiza a produtora do longa-metragem. “Temos familiares já bastante idosos, como a mãe do Bento, com quase 90 anos. A gente deve isso a eles. Afinal, os Mamonas ainda são idolatrados”.

Nas telas, uma busca pela história além dos palcos

O resultado é um filme que tenta mesclar dois universos. De um lado, os palcos. De outro, um vislumbre do que foi a vida desse grupo lidando com o sucesso inesperado. Para dar o tom, Walkiria conta que familiares dos integrantes do Mamonas chegavam a ficar nos bastidores dando dicas de como eles falavam, apelidavam os outros e se comportavam.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

Para a escolha de elenco, além de Ruy como Dinho, que já estava certo, buscaram artistas que tivessem química artística – não apenas afetiva. Robson Lima como Júlio Rasec, Adriano Tunes como Samuel Reoli e Rener Freitas como Sérgio Reoli vieram de audições e do musical. Alberto Hinoto, uma das decisões mais acertadas do filme, interpreta Bento, seu tio. “A gente não estava preocupado com eles serem conhecidos, vindo da TV. Era o contrário. Queríamos que fossem bons atores com química”, explica a produtora.

Ruy conta ao Estadão que precisou entender essa dinâmica do cinema – afinal, é seu primeiro trabalho fora dos palcos. “No teatro, a interpretação é maior. A última pessoa na última fila precisa te ouvir. No cinema, é menor, mais reduzida, mais real. No musical, a gente ensaiava de forma cronológica. No filme, não tem ordem. É uma loucura. Precisa ter maturidade do personagem no primeiro dia de gravação”, diz. “Me aprofundei mais no filme, no lado humano, fora dos palcos. Os Mamonas no dia a dia, nos bastidores, como eram”.

Agora, mesmo sendo uma produção mais simples e com menos orçamento, Mamonas Assassinas: O Filme tenta embarcar no sucesso de outras cinebiografias, como Nosso Sonho, da dupla Claudinho e Buchecha, e Meu Nome é Gal, além da base de fãs do grupo, que persiste quase 30 anos após a morte dos Mamonas. “É uma história potente para o momento que o mundo vive, para trazer esperança para o público jovem”, arrisca Walkiria.

Cena da cinebiografia 'Mamonas Assassinas: O Filme' Foto: Edu Moraes/Imagens Filmes/Divulgação

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