Marion Cotillard: ‘Eu aprendi a sair dos personagens’


Aos 43 anos, atriz estrela ‘Os Fantasmas de Ismael’ e fala sobre seu processo de criação de personagens

Por Marta Garde

PARIS - Marion Cotillard estreou como atriz aos 7 anos e aos 43 e convertida em musa indiscutível do cinema francês, reconhece que finalmente conseguiu se aprofundar nos personagens e também abandoná-los mais tarde. “Há papéis muito fortes que me levaram a profundidades das quais quase não conseguia emergir. Hoje isso não acontece mais porque aprendi a mergulhar em uma personagem, mas sei também quando é preciso sair”, disse na apresentação em Paris de seu mais recente filme, Os Fantasmas de Ismael.

Dirigido por Arnaud Desplechin e com a participação de Mathieu Amalric e Charlotte Gainsbourg, o filme, que estreou sexta, na Espanha, abriu no ano passado, fora de competição, o 70.º Festival de Cannes. Nele, a parisiense Cotillard vive Carlotta Bloom, uma mulher desaparecida durante 20 anos que volta ao seu então marido quando ele já tem um novo relacionamento.

Marion Cotillard como a imprevisível Carlotta Bloom em 'Os Fantasmas de Ismael' Foto: Jean-Claude Lother/Imovision/Divulgação
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Bloom é paradoxal, admite a atriz. “Ela é ancorada à vida, vivendo o presente” e profundamente enigmática. Seu personagem é o “fantasma” que perturba o resto, mas Cotillard garantiu que, em sua vida, impede a existência de relacionamentos tão tóxicos. “Quando se está com uma pessoa, seja de uma maneira boa, muito construtiva, ou então tóxica, cria-se um vínculo, e é preciso trabalhar essa ligação para limpá-la ao máximo. Não tenho fantasmas ou demônios”, afirmou ela.

Cotillard, juntamente com Guillaume Canet, ator e companheiro de uma década, fez esse filme grávida de seu segundo filho. É a segunda vez que trabalha com Desplechin, depois de uma breve participação em 1996 em Como Eu Briguei (Por Minha Vida Sexual). “Mudamos os dois, mas continuamos com o mesmo desejo de viver a história e os personagens. Arnaud é alguém que vive os personagens como ator. Ele tem a humildade de falar deles como se não os tivesse criado”, explica a vencedora do Oscar de atriz de 2008 por Piaf – Um Hino ao Amor.

Também conhecida por seus papéis em filmes como Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), de Christopher Nolan, Meia-Noite em Paris (2011), de Woody Allen, ou Inimigos Públicos (2009), de Michael Mann, diz que é mais fácil interpretar alguém que seja diferente dela. “Acho que é mais fácil entrar na pele de alguém completamente diferente, com uma maneira diferente de falar, de se mover.”

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Em sua apresentação no Festival de Cannes, ela contou que começou a construir o último papel a partir de sua forma de respirar, porque, na sua opinião, “isso conduz tudo, como a forma de se comportar, de se sentir, física e psicologicamente”.

Em Os Fantasmas de Ismael – recebido friamente no festival, do qual Desplechin é um frequentador assíduo, graças a filmes como Terapia Intensiva (2013) –, Cotillard divide a tela pela primeira vez com Charlotte Gainsbourg, quatro anos mais velha do que Marion. “Eu realmente queria muito trabalhar com ela”, afirmou sobre a filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, que interpreta a mulher atual de Amalric. / TRADUÇÃO DE CLAUDIA BOZZO

PARIS - Marion Cotillard estreou como atriz aos 7 anos e aos 43 e convertida em musa indiscutível do cinema francês, reconhece que finalmente conseguiu se aprofundar nos personagens e também abandoná-los mais tarde. “Há papéis muito fortes que me levaram a profundidades das quais quase não conseguia emergir. Hoje isso não acontece mais porque aprendi a mergulhar em uma personagem, mas sei também quando é preciso sair”, disse na apresentação em Paris de seu mais recente filme, Os Fantasmas de Ismael.

Dirigido por Arnaud Desplechin e com a participação de Mathieu Amalric e Charlotte Gainsbourg, o filme, que estreou sexta, na Espanha, abriu no ano passado, fora de competição, o 70.º Festival de Cannes. Nele, a parisiense Cotillard vive Carlotta Bloom, uma mulher desaparecida durante 20 anos que volta ao seu então marido quando ele já tem um novo relacionamento.

Marion Cotillard como a imprevisível Carlotta Bloom em 'Os Fantasmas de Ismael' Foto: Jean-Claude Lother/Imovision/Divulgação

Bloom é paradoxal, admite a atriz. “Ela é ancorada à vida, vivendo o presente” e profundamente enigmática. Seu personagem é o “fantasma” que perturba o resto, mas Cotillard garantiu que, em sua vida, impede a existência de relacionamentos tão tóxicos. “Quando se está com uma pessoa, seja de uma maneira boa, muito construtiva, ou então tóxica, cria-se um vínculo, e é preciso trabalhar essa ligação para limpá-la ao máximo. Não tenho fantasmas ou demônios”, afirmou ela.

Cotillard, juntamente com Guillaume Canet, ator e companheiro de uma década, fez esse filme grávida de seu segundo filho. É a segunda vez que trabalha com Desplechin, depois de uma breve participação em 1996 em Como Eu Briguei (Por Minha Vida Sexual). “Mudamos os dois, mas continuamos com o mesmo desejo de viver a história e os personagens. Arnaud é alguém que vive os personagens como ator. Ele tem a humildade de falar deles como se não os tivesse criado”, explica a vencedora do Oscar de atriz de 2008 por Piaf – Um Hino ao Amor.

Também conhecida por seus papéis em filmes como Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), de Christopher Nolan, Meia-Noite em Paris (2011), de Woody Allen, ou Inimigos Públicos (2009), de Michael Mann, diz que é mais fácil interpretar alguém que seja diferente dela. “Acho que é mais fácil entrar na pele de alguém completamente diferente, com uma maneira diferente de falar, de se mover.”

Em sua apresentação no Festival de Cannes, ela contou que começou a construir o último papel a partir de sua forma de respirar, porque, na sua opinião, “isso conduz tudo, como a forma de se comportar, de se sentir, física e psicologicamente”.

Em Os Fantasmas de Ismael – recebido friamente no festival, do qual Desplechin é um frequentador assíduo, graças a filmes como Terapia Intensiva (2013) –, Cotillard divide a tela pela primeira vez com Charlotte Gainsbourg, quatro anos mais velha do que Marion. “Eu realmente queria muito trabalhar com ela”, afirmou sobre a filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, que interpreta a mulher atual de Amalric. / TRADUÇÃO DE CLAUDIA BOZZO

PARIS - Marion Cotillard estreou como atriz aos 7 anos e aos 43 e convertida em musa indiscutível do cinema francês, reconhece que finalmente conseguiu se aprofundar nos personagens e também abandoná-los mais tarde. “Há papéis muito fortes que me levaram a profundidades das quais quase não conseguia emergir. Hoje isso não acontece mais porque aprendi a mergulhar em uma personagem, mas sei também quando é preciso sair”, disse na apresentação em Paris de seu mais recente filme, Os Fantasmas de Ismael.

Dirigido por Arnaud Desplechin e com a participação de Mathieu Amalric e Charlotte Gainsbourg, o filme, que estreou sexta, na Espanha, abriu no ano passado, fora de competição, o 70.º Festival de Cannes. Nele, a parisiense Cotillard vive Carlotta Bloom, uma mulher desaparecida durante 20 anos que volta ao seu então marido quando ele já tem um novo relacionamento.

Marion Cotillard como a imprevisível Carlotta Bloom em 'Os Fantasmas de Ismael' Foto: Jean-Claude Lother/Imovision/Divulgação

Bloom é paradoxal, admite a atriz. “Ela é ancorada à vida, vivendo o presente” e profundamente enigmática. Seu personagem é o “fantasma” que perturba o resto, mas Cotillard garantiu que, em sua vida, impede a existência de relacionamentos tão tóxicos. “Quando se está com uma pessoa, seja de uma maneira boa, muito construtiva, ou então tóxica, cria-se um vínculo, e é preciso trabalhar essa ligação para limpá-la ao máximo. Não tenho fantasmas ou demônios”, afirmou ela.

Cotillard, juntamente com Guillaume Canet, ator e companheiro de uma década, fez esse filme grávida de seu segundo filho. É a segunda vez que trabalha com Desplechin, depois de uma breve participação em 1996 em Como Eu Briguei (Por Minha Vida Sexual). “Mudamos os dois, mas continuamos com o mesmo desejo de viver a história e os personagens. Arnaud é alguém que vive os personagens como ator. Ele tem a humildade de falar deles como se não os tivesse criado”, explica a vencedora do Oscar de atriz de 2008 por Piaf – Um Hino ao Amor.

Também conhecida por seus papéis em filmes como Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), de Christopher Nolan, Meia-Noite em Paris (2011), de Woody Allen, ou Inimigos Públicos (2009), de Michael Mann, diz que é mais fácil interpretar alguém que seja diferente dela. “Acho que é mais fácil entrar na pele de alguém completamente diferente, com uma maneira diferente de falar, de se mover.”

Em sua apresentação no Festival de Cannes, ela contou que começou a construir o último papel a partir de sua forma de respirar, porque, na sua opinião, “isso conduz tudo, como a forma de se comportar, de se sentir, física e psicologicamente”.

Em Os Fantasmas de Ismael – recebido friamente no festival, do qual Desplechin é um frequentador assíduo, graças a filmes como Terapia Intensiva (2013) –, Cotillard divide a tela pela primeira vez com Charlotte Gainsbourg, quatro anos mais velha do que Marion. “Eu realmente queria muito trabalhar com ela”, afirmou sobre a filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, que interpreta a mulher atual de Amalric. / TRADUÇÃO DE CLAUDIA BOZZO

PARIS - Marion Cotillard estreou como atriz aos 7 anos e aos 43 e convertida em musa indiscutível do cinema francês, reconhece que finalmente conseguiu se aprofundar nos personagens e também abandoná-los mais tarde. “Há papéis muito fortes que me levaram a profundidades das quais quase não conseguia emergir. Hoje isso não acontece mais porque aprendi a mergulhar em uma personagem, mas sei também quando é preciso sair”, disse na apresentação em Paris de seu mais recente filme, Os Fantasmas de Ismael.

Dirigido por Arnaud Desplechin e com a participação de Mathieu Amalric e Charlotte Gainsbourg, o filme, que estreou sexta, na Espanha, abriu no ano passado, fora de competição, o 70.º Festival de Cannes. Nele, a parisiense Cotillard vive Carlotta Bloom, uma mulher desaparecida durante 20 anos que volta ao seu então marido quando ele já tem um novo relacionamento.

Marion Cotillard como a imprevisível Carlotta Bloom em 'Os Fantasmas de Ismael' Foto: Jean-Claude Lother/Imovision/Divulgação

Bloom é paradoxal, admite a atriz. “Ela é ancorada à vida, vivendo o presente” e profundamente enigmática. Seu personagem é o “fantasma” que perturba o resto, mas Cotillard garantiu que, em sua vida, impede a existência de relacionamentos tão tóxicos. “Quando se está com uma pessoa, seja de uma maneira boa, muito construtiva, ou então tóxica, cria-se um vínculo, e é preciso trabalhar essa ligação para limpá-la ao máximo. Não tenho fantasmas ou demônios”, afirmou ela.

Cotillard, juntamente com Guillaume Canet, ator e companheiro de uma década, fez esse filme grávida de seu segundo filho. É a segunda vez que trabalha com Desplechin, depois de uma breve participação em 1996 em Como Eu Briguei (Por Minha Vida Sexual). “Mudamos os dois, mas continuamos com o mesmo desejo de viver a história e os personagens. Arnaud é alguém que vive os personagens como ator. Ele tem a humildade de falar deles como se não os tivesse criado”, explica a vencedora do Oscar de atriz de 2008 por Piaf – Um Hino ao Amor.

Também conhecida por seus papéis em filmes como Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), de Christopher Nolan, Meia-Noite em Paris (2011), de Woody Allen, ou Inimigos Públicos (2009), de Michael Mann, diz que é mais fácil interpretar alguém que seja diferente dela. “Acho que é mais fácil entrar na pele de alguém completamente diferente, com uma maneira diferente de falar, de se mover.”

Em sua apresentação no Festival de Cannes, ela contou que começou a construir o último papel a partir de sua forma de respirar, porque, na sua opinião, “isso conduz tudo, como a forma de se comportar, de se sentir, física e psicologicamente”.

Em Os Fantasmas de Ismael – recebido friamente no festival, do qual Desplechin é um frequentador assíduo, graças a filmes como Terapia Intensiva (2013) –, Cotillard divide a tela pela primeira vez com Charlotte Gainsbourg, quatro anos mais velha do que Marion. “Eu realmente queria muito trabalhar com ela”, afirmou sobre a filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, que interpreta a mulher atual de Amalric. / TRADUÇÃO DE CLAUDIA BOZZO

PARIS - Marion Cotillard estreou como atriz aos 7 anos e aos 43 e convertida em musa indiscutível do cinema francês, reconhece que finalmente conseguiu se aprofundar nos personagens e também abandoná-los mais tarde. “Há papéis muito fortes que me levaram a profundidades das quais quase não conseguia emergir. Hoje isso não acontece mais porque aprendi a mergulhar em uma personagem, mas sei também quando é preciso sair”, disse na apresentação em Paris de seu mais recente filme, Os Fantasmas de Ismael.

Dirigido por Arnaud Desplechin e com a participação de Mathieu Amalric e Charlotte Gainsbourg, o filme, que estreou sexta, na Espanha, abriu no ano passado, fora de competição, o 70.º Festival de Cannes. Nele, a parisiense Cotillard vive Carlotta Bloom, uma mulher desaparecida durante 20 anos que volta ao seu então marido quando ele já tem um novo relacionamento.

Marion Cotillard como a imprevisível Carlotta Bloom em 'Os Fantasmas de Ismael' Foto: Jean-Claude Lother/Imovision/Divulgação

Bloom é paradoxal, admite a atriz. “Ela é ancorada à vida, vivendo o presente” e profundamente enigmática. Seu personagem é o “fantasma” que perturba o resto, mas Cotillard garantiu que, em sua vida, impede a existência de relacionamentos tão tóxicos. “Quando se está com uma pessoa, seja de uma maneira boa, muito construtiva, ou então tóxica, cria-se um vínculo, e é preciso trabalhar essa ligação para limpá-la ao máximo. Não tenho fantasmas ou demônios”, afirmou ela.

Cotillard, juntamente com Guillaume Canet, ator e companheiro de uma década, fez esse filme grávida de seu segundo filho. É a segunda vez que trabalha com Desplechin, depois de uma breve participação em 1996 em Como Eu Briguei (Por Minha Vida Sexual). “Mudamos os dois, mas continuamos com o mesmo desejo de viver a história e os personagens. Arnaud é alguém que vive os personagens como ator. Ele tem a humildade de falar deles como se não os tivesse criado”, explica a vencedora do Oscar de atriz de 2008 por Piaf – Um Hino ao Amor.

Também conhecida por seus papéis em filmes como Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), de Christopher Nolan, Meia-Noite em Paris (2011), de Woody Allen, ou Inimigos Públicos (2009), de Michael Mann, diz que é mais fácil interpretar alguém que seja diferente dela. “Acho que é mais fácil entrar na pele de alguém completamente diferente, com uma maneira diferente de falar, de se mover.”

Em sua apresentação no Festival de Cannes, ela contou que começou a construir o último papel a partir de sua forma de respirar, porque, na sua opinião, “isso conduz tudo, como a forma de se comportar, de se sentir, física e psicologicamente”.

Em Os Fantasmas de Ismael – recebido friamente no festival, do qual Desplechin é um frequentador assíduo, graças a filmes como Terapia Intensiva (2013) –, Cotillard divide a tela pela primeira vez com Charlotte Gainsbourg, quatro anos mais velha do que Marion. “Eu realmente queria muito trabalhar com ela”, afirmou sobre a filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, que interpreta a mulher atual de Amalric. / TRADUÇÃO DE CLAUDIA BOZZO

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