Mel Gibson retrata herói pacifista em 'Até o Último Homem'


Filme recoloca o ator e diretor nos holofotes da sétima arte

Por Redação

Com seis indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e diretor, o drama de guerra Até o Último Homem marca a ressurreição profissional de Mel Gibson.

Astro do Mad Max original dos anos 1970 e 1980, ator e diretor premiado pelo épico Coração Valente (1995), Gibson viveu, desde meados dos anos 2000, uma espiral de escândalos e decadência, na esteira de declarações antissemitas e homofóbicas.

Dirigido por Gibson, Até o Último Homem parece tê-lo recolocado no pódio a que ele estava acostumado em Hollywood.

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Curiosamente, a história gira em torno de um herói atípico para os padrões dos personagens que o próprio Gibson costuma defender como ator, em geral, cheios de fúria.

reference

Ao contrário, Desmond Doss (Andrew Garfield, também indicado ao Oscar) é um sujeito pacífico, religioso, que se alista para lutar na 2ª Guerra Mundial para tornar-se médico, mas se recusa a pegar numa arma e dar um único tiro. Sua missão, sustenta ele, é salvar vidas, não tirá-las.

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Curiosamente, Doss existiu mesmo, tornou-se herói e recebeu a Medalha de Honra por ter salvado 75 colegas na Batalha de Okinawa, no Japão. Mas, antes desse reconhecimento, não foi nada fácil a sua vida na tropa. Nenhum de seus companheiros de farda aceitava um soldado que realizava todos os treinamentos com vontade, mas se recusava a pegar num fuzil.

Todos o consideravam covarde e não raro tornaram sua vida um inferno. Muito menos seus superiores, como o sargento Howell (Vince Vaughn), o capitão Glover (Sam Worthington) e o coronel Sangston (Robert Morgan), que tudo fizeram para forçá-lo a desistir e até levá-lo a uma corte marcial.

Todo esse perfil moral de Doss tem a ver com uma vida familiar em que é presença central o pai militar e alcoólatra (Hugo Weaving), a mãe que ele sempre defendeu (Rachel Griffits) e a noiva por quem é apaixonado, a enfermeira Dorothy (Teresa Palmer).

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A sequência que mostra a batalha definidora da vida de Doss, ponto alto do filme, é marcada por um impressionante realismo, dando a medida da crueldade da luta, que durou dias, e do esforço de salvamento realizado pelo soldado.

Escondido depois que seus companheiros recuaram, ele foi capaz de resgatar, sozinho e desarmado, os feridos, um a um, descendo-os amarrados a uma corda, de uma altíssima parede de pedra.

No final do filme, imagens documentais mostram o verdadeiro Doss, que o filme transforma num herói que nunca deixou de ser um homem comum

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(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Com seis indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e diretor, o drama de guerra Até o Último Homem marca a ressurreição profissional de Mel Gibson.

Astro do Mad Max original dos anos 1970 e 1980, ator e diretor premiado pelo épico Coração Valente (1995), Gibson viveu, desde meados dos anos 2000, uma espiral de escândalos e decadência, na esteira de declarações antissemitas e homofóbicas.

Dirigido por Gibson, Até o Último Homem parece tê-lo recolocado no pódio a que ele estava acostumado em Hollywood.

Curiosamente, a história gira em torno de um herói atípico para os padrões dos personagens que o próprio Gibson costuma defender como ator, em geral, cheios de fúria.

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Ao contrário, Desmond Doss (Andrew Garfield, também indicado ao Oscar) é um sujeito pacífico, religioso, que se alista para lutar na 2ª Guerra Mundial para tornar-se médico, mas se recusa a pegar numa arma e dar um único tiro. Sua missão, sustenta ele, é salvar vidas, não tirá-las.

Curiosamente, Doss existiu mesmo, tornou-se herói e recebeu a Medalha de Honra por ter salvado 75 colegas na Batalha de Okinawa, no Japão. Mas, antes desse reconhecimento, não foi nada fácil a sua vida na tropa. Nenhum de seus companheiros de farda aceitava um soldado que realizava todos os treinamentos com vontade, mas se recusava a pegar num fuzil.

Todos o consideravam covarde e não raro tornaram sua vida um inferno. Muito menos seus superiores, como o sargento Howell (Vince Vaughn), o capitão Glover (Sam Worthington) e o coronel Sangston (Robert Morgan), que tudo fizeram para forçá-lo a desistir e até levá-lo a uma corte marcial.

Todo esse perfil moral de Doss tem a ver com uma vida familiar em que é presença central o pai militar e alcoólatra (Hugo Weaving), a mãe que ele sempre defendeu (Rachel Griffits) e a noiva por quem é apaixonado, a enfermeira Dorothy (Teresa Palmer).

A sequência que mostra a batalha definidora da vida de Doss, ponto alto do filme, é marcada por um impressionante realismo, dando a medida da crueldade da luta, que durou dias, e do esforço de salvamento realizado pelo soldado.

Escondido depois que seus companheiros recuaram, ele foi capaz de resgatar, sozinho e desarmado, os feridos, um a um, descendo-os amarrados a uma corda, de uma altíssima parede de pedra.

No final do filme, imagens documentais mostram o verdadeiro Doss, que o filme transforma num herói que nunca deixou de ser um homem comum

(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Com seis indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e diretor, o drama de guerra Até o Último Homem marca a ressurreição profissional de Mel Gibson.

Astro do Mad Max original dos anos 1970 e 1980, ator e diretor premiado pelo épico Coração Valente (1995), Gibson viveu, desde meados dos anos 2000, uma espiral de escândalos e decadência, na esteira de declarações antissemitas e homofóbicas.

Dirigido por Gibson, Até o Último Homem parece tê-lo recolocado no pódio a que ele estava acostumado em Hollywood.

Curiosamente, a história gira em torno de um herói atípico para os padrões dos personagens que o próprio Gibson costuma defender como ator, em geral, cheios de fúria.

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Ao contrário, Desmond Doss (Andrew Garfield, também indicado ao Oscar) é um sujeito pacífico, religioso, que se alista para lutar na 2ª Guerra Mundial para tornar-se médico, mas se recusa a pegar numa arma e dar um único tiro. Sua missão, sustenta ele, é salvar vidas, não tirá-las.

Curiosamente, Doss existiu mesmo, tornou-se herói e recebeu a Medalha de Honra por ter salvado 75 colegas na Batalha de Okinawa, no Japão. Mas, antes desse reconhecimento, não foi nada fácil a sua vida na tropa. Nenhum de seus companheiros de farda aceitava um soldado que realizava todos os treinamentos com vontade, mas se recusava a pegar num fuzil.

Todos o consideravam covarde e não raro tornaram sua vida um inferno. Muito menos seus superiores, como o sargento Howell (Vince Vaughn), o capitão Glover (Sam Worthington) e o coronel Sangston (Robert Morgan), que tudo fizeram para forçá-lo a desistir e até levá-lo a uma corte marcial.

Todo esse perfil moral de Doss tem a ver com uma vida familiar em que é presença central o pai militar e alcoólatra (Hugo Weaving), a mãe que ele sempre defendeu (Rachel Griffits) e a noiva por quem é apaixonado, a enfermeira Dorothy (Teresa Palmer).

A sequência que mostra a batalha definidora da vida de Doss, ponto alto do filme, é marcada por um impressionante realismo, dando a medida da crueldade da luta, que durou dias, e do esforço de salvamento realizado pelo soldado.

Escondido depois que seus companheiros recuaram, ele foi capaz de resgatar, sozinho e desarmado, os feridos, um a um, descendo-os amarrados a uma corda, de uma altíssima parede de pedra.

No final do filme, imagens documentais mostram o verdadeiro Doss, que o filme transforma num herói que nunca deixou de ser um homem comum

(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Com seis indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e diretor, o drama de guerra Até o Último Homem marca a ressurreição profissional de Mel Gibson.

Astro do Mad Max original dos anos 1970 e 1980, ator e diretor premiado pelo épico Coração Valente (1995), Gibson viveu, desde meados dos anos 2000, uma espiral de escândalos e decadência, na esteira de declarações antissemitas e homofóbicas.

Dirigido por Gibson, Até o Último Homem parece tê-lo recolocado no pódio a que ele estava acostumado em Hollywood.

Curiosamente, a história gira em torno de um herói atípico para os padrões dos personagens que o próprio Gibson costuma defender como ator, em geral, cheios de fúria.

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Ao contrário, Desmond Doss (Andrew Garfield, também indicado ao Oscar) é um sujeito pacífico, religioso, que se alista para lutar na 2ª Guerra Mundial para tornar-se médico, mas se recusa a pegar numa arma e dar um único tiro. Sua missão, sustenta ele, é salvar vidas, não tirá-las.

Curiosamente, Doss existiu mesmo, tornou-se herói e recebeu a Medalha de Honra por ter salvado 75 colegas na Batalha de Okinawa, no Japão. Mas, antes desse reconhecimento, não foi nada fácil a sua vida na tropa. Nenhum de seus companheiros de farda aceitava um soldado que realizava todos os treinamentos com vontade, mas se recusava a pegar num fuzil.

Todos o consideravam covarde e não raro tornaram sua vida um inferno. Muito menos seus superiores, como o sargento Howell (Vince Vaughn), o capitão Glover (Sam Worthington) e o coronel Sangston (Robert Morgan), que tudo fizeram para forçá-lo a desistir e até levá-lo a uma corte marcial.

Todo esse perfil moral de Doss tem a ver com uma vida familiar em que é presença central o pai militar e alcoólatra (Hugo Weaving), a mãe que ele sempre defendeu (Rachel Griffits) e a noiva por quem é apaixonado, a enfermeira Dorothy (Teresa Palmer).

A sequência que mostra a batalha definidora da vida de Doss, ponto alto do filme, é marcada por um impressionante realismo, dando a medida da crueldade da luta, que durou dias, e do esforço de salvamento realizado pelo soldado.

Escondido depois que seus companheiros recuaram, ele foi capaz de resgatar, sozinho e desarmado, os feridos, um a um, descendo-os amarrados a uma corda, de uma altíssima parede de pedra.

No final do filme, imagens documentais mostram o verdadeiro Doss, que o filme transforma num herói que nunca deixou de ser um homem comum

(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Com seis indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e diretor, o drama de guerra Até o Último Homem marca a ressurreição profissional de Mel Gibson.

Astro do Mad Max original dos anos 1970 e 1980, ator e diretor premiado pelo épico Coração Valente (1995), Gibson viveu, desde meados dos anos 2000, uma espiral de escândalos e decadência, na esteira de declarações antissemitas e homofóbicas.

Dirigido por Gibson, Até o Último Homem parece tê-lo recolocado no pódio a que ele estava acostumado em Hollywood.

Curiosamente, a história gira em torno de um herói atípico para os padrões dos personagens que o próprio Gibson costuma defender como ator, em geral, cheios de fúria.

reference

Ao contrário, Desmond Doss (Andrew Garfield, também indicado ao Oscar) é um sujeito pacífico, religioso, que se alista para lutar na 2ª Guerra Mundial para tornar-se médico, mas se recusa a pegar numa arma e dar um único tiro. Sua missão, sustenta ele, é salvar vidas, não tirá-las.

Curiosamente, Doss existiu mesmo, tornou-se herói e recebeu a Medalha de Honra por ter salvado 75 colegas na Batalha de Okinawa, no Japão. Mas, antes desse reconhecimento, não foi nada fácil a sua vida na tropa. Nenhum de seus companheiros de farda aceitava um soldado que realizava todos os treinamentos com vontade, mas se recusava a pegar num fuzil.

Todos o consideravam covarde e não raro tornaram sua vida um inferno. Muito menos seus superiores, como o sargento Howell (Vince Vaughn), o capitão Glover (Sam Worthington) e o coronel Sangston (Robert Morgan), que tudo fizeram para forçá-lo a desistir e até levá-lo a uma corte marcial.

Todo esse perfil moral de Doss tem a ver com uma vida familiar em que é presença central o pai militar e alcoólatra (Hugo Weaving), a mãe que ele sempre defendeu (Rachel Griffits) e a noiva por quem é apaixonado, a enfermeira Dorothy (Teresa Palmer).

A sequência que mostra a batalha definidora da vida de Doss, ponto alto do filme, é marcada por um impressionante realismo, dando a medida da crueldade da luta, que durou dias, e do esforço de salvamento realizado pelo soldado.

Escondido depois que seus companheiros recuaram, ele foi capaz de resgatar, sozinho e desarmado, os feridos, um a um, descendo-os amarrados a uma corda, de uma altíssima parede de pedra.

No final do filme, imagens documentais mostram o verdadeiro Doss, que o filme transforma num herói que nunca deixou de ser um homem comum

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