Ministro polonês quer extradição de Polanski


Em outubro, um julgamento na Cracóvia decidiu que o cineasta era um homem livre

Por Redação
Atualização:

O ministro da Justiça da Polônia retomou o esforço para extraditar o cineasta Roman Polanski aos Estados Unidos, onde ele é procurado devido à acusação de ter se envolvido com uma menor de idade há quase 40 anos.

O gabinete do ministro Zbigniew Ziobro disse que pediu à Suprema Corte da Polônia que anulasse o julgamento de outubro, ocorrido na Cracóvia, que alegou que a lei do país proíbe a extradição de Polanski. Em novembro, procuradores disseram que tinham encontrado formas de questionar essa decisão. Ziobro assumiu o posto no fim do ano, como parte de um novo governo conservador. Ele argumenta que seu status de celebridade está blindando o diretor premiado com o Oscar na Polônia, país de suas origens que ele visita com frequência.

A Polônia pode ser tornar um dos destinos arriscados para o cineasta Foto: Jarek Praszkiewicz|AP
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O diretor se declarou culpado em 1977 de uma acusação de ter mantido relações sexuais com uma menina de 13 anos durante uma sessão de fotos em Los Angeles. Depois de um acordo com a justiça, ele cumpriu pena de 42 dias na prisão. Mais tarde, ele voltou aos Estados Unidos com medo de ser preso de novo, e por muito mais tempo. Os Estados Unidos estão tentando levar Polanski de volta ao país e colocá-lo diante de um júri.

No ano passado, o júri de Cracóvia alegou que ele cumpriu sua pena de prisão nos Estados Unidos e depois, por 10 meses, parte dos quais em casa, ele cumpriu outra pena na Suíça, entre 2009 e 2010, quando os Estados Unidos tentaram, sem sucesso, sua extradição.

Ele argumentou que os juízes americanos e os procuradores do caso violaram o acordo legal de 1977, negando a Polanski o direito a defesa.

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Jan Olszewski, o advogado de Polanski na Cracóvia, onde o cineasta tem um apartamento, disse à Associated Press que ele entrou em contato com seu cliente para informá-lo da decisão do novo ministro e ele disse que "isso era esperado".

"O veredito diz que Polanski é um homem livre", ele disse. "Mas não posso negar que essa decisão vai afetar a vontade dele de visitar a Polônia de novo."

Nascido em Paris, Polanski tem cidadanias polonesa e francesa. Ele vive em Paris, mas visita a Polônia com frequência - e se prepara para fazer um filme lá.

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A arte de Polanski é profundamente admirada na Polônia, onde ele passou, durante a Segunda Guerra Mundial, parte de sua infância. Sua mãe morreu no campo de concentração de Auschwitz.

Os movimentos do cineasta são restritos devido a um aviso da Interpol em Interpol em 188 países. Ele tem evitado a extradição viajando apenas entre França, Polônia e Suíça. A ação de Ziobro pode tornar a Polônia um destino arriscado para ele.  

O ministro da Justiça da Polônia retomou o esforço para extraditar o cineasta Roman Polanski aos Estados Unidos, onde ele é procurado devido à acusação de ter se envolvido com uma menor de idade há quase 40 anos.

O gabinete do ministro Zbigniew Ziobro disse que pediu à Suprema Corte da Polônia que anulasse o julgamento de outubro, ocorrido na Cracóvia, que alegou que a lei do país proíbe a extradição de Polanski. Em novembro, procuradores disseram que tinham encontrado formas de questionar essa decisão. Ziobro assumiu o posto no fim do ano, como parte de um novo governo conservador. Ele argumenta que seu status de celebridade está blindando o diretor premiado com o Oscar na Polônia, país de suas origens que ele visita com frequência.

A Polônia pode ser tornar um dos destinos arriscados para o cineasta Foto: Jarek Praszkiewicz|AP

O diretor se declarou culpado em 1977 de uma acusação de ter mantido relações sexuais com uma menina de 13 anos durante uma sessão de fotos em Los Angeles. Depois de um acordo com a justiça, ele cumpriu pena de 42 dias na prisão. Mais tarde, ele voltou aos Estados Unidos com medo de ser preso de novo, e por muito mais tempo. Os Estados Unidos estão tentando levar Polanski de volta ao país e colocá-lo diante de um júri.

No ano passado, o júri de Cracóvia alegou que ele cumpriu sua pena de prisão nos Estados Unidos e depois, por 10 meses, parte dos quais em casa, ele cumpriu outra pena na Suíça, entre 2009 e 2010, quando os Estados Unidos tentaram, sem sucesso, sua extradição.

Ele argumentou que os juízes americanos e os procuradores do caso violaram o acordo legal de 1977, negando a Polanski o direito a defesa.

Jan Olszewski, o advogado de Polanski na Cracóvia, onde o cineasta tem um apartamento, disse à Associated Press que ele entrou em contato com seu cliente para informá-lo da decisão do novo ministro e ele disse que "isso era esperado".

"O veredito diz que Polanski é um homem livre", ele disse. "Mas não posso negar que essa decisão vai afetar a vontade dele de visitar a Polônia de novo."

Nascido em Paris, Polanski tem cidadanias polonesa e francesa. Ele vive em Paris, mas visita a Polônia com frequência - e se prepara para fazer um filme lá.

A arte de Polanski é profundamente admirada na Polônia, onde ele passou, durante a Segunda Guerra Mundial, parte de sua infância. Sua mãe morreu no campo de concentração de Auschwitz.

Os movimentos do cineasta são restritos devido a um aviso da Interpol em Interpol em 188 países. Ele tem evitado a extradição viajando apenas entre França, Polônia e Suíça. A ação de Ziobro pode tornar a Polônia um destino arriscado para ele.  

O ministro da Justiça da Polônia retomou o esforço para extraditar o cineasta Roman Polanski aos Estados Unidos, onde ele é procurado devido à acusação de ter se envolvido com uma menor de idade há quase 40 anos.

O gabinete do ministro Zbigniew Ziobro disse que pediu à Suprema Corte da Polônia que anulasse o julgamento de outubro, ocorrido na Cracóvia, que alegou que a lei do país proíbe a extradição de Polanski. Em novembro, procuradores disseram que tinham encontrado formas de questionar essa decisão. Ziobro assumiu o posto no fim do ano, como parte de um novo governo conservador. Ele argumenta que seu status de celebridade está blindando o diretor premiado com o Oscar na Polônia, país de suas origens que ele visita com frequência.

A Polônia pode ser tornar um dos destinos arriscados para o cineasta Foto: Jarek Praszkiewicz|AP

O diretor se declarou culpado em 1977 de uma acusação de ter mantido relações sexuais com uma menina de 13 anos durante uma sessão de fotos em Los Angeles. Depois de um acordo com a justiça, ele cumpriu pena de 42 dias na prisão. Mais tarde, ele voltou aos Estados Unidos com medo de ser preso de novo, e por muito mais tempo. Os Estados Unidos estão tentando levar Polanski de volta ao país e colocá-lo diante de um júri.

No ano passado, o júri de Cracóvia alegou que ele cumpriu sua pena de prisão nos Estados Unidos e depois, por 10 meses, parte dos quais em casa, ele cumpriu outra pena na Suíça, entre 2009 e 2010, quando os Estados Unidos tentaram, sem sucesso, sua extradição.

Ele argumentou que os juízes americanos e os procuradores do caso violaram o acordo legal de 1977, negando a Polanski o direito a defesa.

Jan Olszewski, o advogado de Polanski na Cracóvia, onde o cineasta tem um apartamento, disse à Associated Press que ele entrou em contato com seu cliente para informá-lo da decisão do novo ministro e ele disse que "isso era esperado".

"O veredito diz que Polanski é um homem livre", ele disse. "Mas não posso negar que essa decisão vai afetar a vontade dele de visitar a Polônia de novo."

Nascido em Paris, Polanski tem cidadanias polonesa e francesa. Ele vive em Paris, mas visita a Polônia com frequência - e se prepara para fazer um filme lá.

A arte de Polanski é profundamente admirada na Polônia, onde ele passou, durante a Segunda Guerra Mundial, parte de sua infância. Sua mãe morreu no campo de concentração de Auschwitz.

Os movimentos do cineasta são restritos devido a um aviso da Interpol em Interpol em 188 países. Ele tem evitado a extradição viajando apenas entre França, Polônia e Suíça. A ação de Ziobro pode tornar a Polônia um destino arriscado para ele.  

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