O que o ‘Big Brother’ e o filme sobre nazismo ‘Zona de Interesse’ têm a ver? Diretor explica


Longa, que estreou no Brasil nesta quinta, 15, recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo de melhor filme e melhor filme internacional. Com produção, Jonathan Glazer tentou se aproximar ao máximo do realismo

Por Redação
Atualização:

Zona de Interesse não é um filme sobre Holocausto como qualquer outro feito sobre o tema. O longa, que chega como um forte concorrente ao Oscar, colocou o diretor Jonathan Glazer em uma posição incômoda: retratar esse período de horror do ponto de vista dos nazistas.

O filme mostra a vida de um influente oficial da SS, Rudolf Höss, sua mulher e seus dois filhos vivendo em uma confortável casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Tudo é sugerido, principalmente com sons, mas nada é exposto.

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'Zona de Interesse', filme que estreou nesta quinta, 15, concorre a cinco categorias no Oscar. Foto: A24/Divulgação

Em pesquisas para compor a produção, Jonathan Glazer percebeu que a realidade era muito mais chocante do que qualquer ficção. O cineasta procurou se afastar da fetichização e de uma possível glamourização, aproximando-se ao máximo do realismo.

A iluminação é quase totalmente natural – com exceção de uma cena –, ou seja, não há luzes de cinema. Os closes são evitados, para que não haja nenhuma empatia com Rudolf ou Hedwig, mulher do oficial.

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As câmeras são todas fixas e estavam espalhadas em locais escondidos pela casa. Os atores não sabiam sua localização. É como se fosse um Big Brother, sempre espiando – e julgando – os moradores da casa.

Em entrevista à Deadline, o diretor de fotografia Łukasz Żal explicou sobre a decisão. Ao todo, as gravações duraram mais de 50 dias. “Não havia equipe no set, nem luzes ou equipamento de filmagem, apenas dez câmeras, às vezes escondidas em arbustos, paredes e armários”, comentou.

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Segundo ele, a ideia era fazer com que o público “não sentisse um autor por trás da câmera” e nem fosse manipulado por jogos de cena ou de luz: ele mesmo tira as próprias conclusões. “Fizemos o Big Brother na casa nazista. Nos reality shows, as câmeras muitas vezes ficam sob o teto. Nós procurávamos mais a objetividade e a geometria do quadro, mas a abordagem era a mesma”, disse.

A abordagem provocativa foi o que capturou a atenção no Festival de Cannes 2023, onde o filme recebeu o prêmio Grand Prix. Ao todo, o longa recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor filme internacional e melhor som.

*Colaboração de Mariane Morisawa

Zona de Interesse não é um filme sobre Holocausto como qualquer outro feito sobre o tema. O longa, que chega como um forte concorrente ao Oscar, colocou o diretor Jonathan Glazer em uma posição incômoda: retratar esse período de horror do ponto de vista dos nazistas.

O filme mostra a vida de um influente oficial da SS, Rudolf Höss, sua mulher e seus dois filhos vivendo em uma confortável casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Tudo é sugerido, principalmente com sons, mas nada é exposto.

'Zona de Interesse', filme que estreou nesta quinta, 15, concorre a cinco categorias no Oscar. Foto: A24/Divulgação

Em pesquisas para compor a produção, Jonathan Glazer percebeu que a realidade era muito mais chocante do que qualquer ficção. O cineasta procurou se afastar da fetichização e de uma possível glamourização, aproximando-se ao máximo do realismo.

A iluminação é quase totalmente natural – com exceção de uma cena –, ou seja, não há luzes de cinema. Os closes são evitados, para que não haja nenhuma empatia com Rudolf ou Hedwig, mulher do oficial.

As câmeras são todas fixas e estavam espalhadas em locais escondidos pela casa. Os atores não sabiam sua localização. É como se fosse um Big Brother, sempre espiando – e julgando – os moradores da casa.

Em entrevista à Deadline, o diretor de fotografia Łukasz Żal explicou sobre a decisão. Ao todo, as gravações duraram mais de 50 dias. “Não havia equipe no set, nem luzes ou equipamento de filmagem, apenas dez câmeras, às vezes escondidas em arbustos, paredes e armários”, comentou.

Segundo ele, a ideia era fazer com que o público “não sentisse um autor por trás da câmera” e nem fosse manipulado por jogos de cena ou de luz: ele mesmo tira as próprias conclusões. “Fizemos o Big Brother na casa nazista. Nos reality shows, as câmeras muitas vezes ficam sob o teto. Nós procurávamos mais a objetividade e a geometria do quadro, mas a abordagem era a mesma”, disse.

A abordagem provocativa foi o que capturou a atenção no Festival de Cannes 2023, onde o filme recebeu o prêmio Grand Prix. Ao todo, o longa recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor filme internacional e melhor som.

*Colaboração de Mariane Morisawa

Zona de Interesse não é um filme sobre Holocausto como qualquer outro feito sobre o tema. O longa, que chega como um forte concorrente ao Oscar, colocou o diretor Jonathan Glazer em uma posição incômoda: retratar esse período de horror do ponto de vista dos nazistas.

O filme mostra a vida de um influente oficial da SS, Rudolf Höss, sua mulher e seus dois filhos vivendo em uma confortável casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Tudo é sugerido, principalmente com sons, mas nada é exposto.

'Zona de Interesse', filme que estreou nesta quinta, 15, concorre a cinco categorias no Oscar. Foto: A24/Divulgação

Em pesquisas para compor a produção, Jonathan Glazer percebeu que a realidade era muito mais chocante do que qualquer ficção. O cineasta procurou se afastar da fetichização e de uma possível glamourização, aproximando-se ao máximo do realismo.

A iluminação é quase totalmente natural – com exceção de uma cena –, ou seja, não há luzes de cinema. Os closes são evitados, para que não haja nenhuma empatia com Rudolf ou Hedwig, mulher do oficial.

As câmeras são todas fixas e estavam espalhadas em locais escondidos pela casa. Os atores não sabiam sua localização. É como se fosse um Big Brother, sempre espiando – e julgando – os moradores da casa.

Em entrevista à Deadline, o diretor de fotografia Łukasz Żal explicou sobre a decisão. Ao todo, as gravações duraram mais de 50 dias. “Não havia equipe no set, nem luzes ou equipamento de filmagem, apenas dez câmeras, às vezes escondidas em arbustos, paredes e armários”, comentou.

Segundo ele, a ideia era fazer com que o público “não sentisse um autor por trás da câmera” e nem fosse manipulado por jogos de cena ou de luz: ele mesmo tira as próprias conclusões. “Fizemos o Big Brother na casa nazista. Nos reality shows, as câmeras muitas vezes ficam sob o teto. Nós procurávamos mais a objetividade e a geometria do quadro, mas a abordagem era a mesma”, disse.

A abordagem provocativa foi o que capturou a atenção no Festival de Cannes 2023, onde o filme recebeu o prêmio Grand Prix. Ao todo, o longa recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor filme internacional e melhor som.

*Colaboração de Mariane Morisawa

Zona de Interesse não é um filme sobre Holocausto como qualquer outro feito sobre o tema. O longa, que chega como um forte concorrente ao Oscar, colocou o diretor Jonathan Glazer em uma posição incômoda: retratar esse período de horror do ponto de vista dos nazistas.

O filme mostra a vida de um influente oficial da SS, Rudolf Höss, sua mulher e seus dois filhos vivendo em uma confortável casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Tudo é sugerido, principalmente com sons, mas nada é exposto.

'Zona de Interesse', filme que estreou nesta quinta, 15, concorre a cinco categorias no Oscar. Foto: A24/Divulgação

Em pesquisas para compor a produção, Jonathan Glazer percebeu que a realidade era muito mais chocante do que qualquer ficção. O cineasta procurou se afastar da fetichização e de uma possível glamourização, aproximando-se ao máximo do realismo.

A iluminação é quase totalmente natural – com exceção de uma cena –, ou seja, não há luzes de cinema. Os closes são evitados, para que não haja nenhuma empatia com Rudolf ou Hedwig, mulher do oficial.

As câmeras são todas fixas e estavam espalhadas em locais escondidos pela casa. Os atores não sabiam sua localização. É como se fosse um Big Brother, sempre espiando – e julgando – os moradores da casa.

Em entrevista à Deadline, o diretor de fotografia Łukasz Żal explicou sobre a decisão. Ao todo, as gravações duraram mais de 50 dias. “Não havia equipe no set, nem luzes ou equipamento de filmagem, apenas dez câmeras, às vezes escondidas em arbustos, paredes e armários”, comentou.

Segundo ele, a ideia era fazer com que o público “não sentisse um autor por trás da câmera” e nem fosse manipulado por jogos de cena ou de luz: ele mesmo tira as próprias conclusões. “Fizemos o Big Brother na casa nazista. Nos reality shows, as câmeras muitas vezes ficam sob o teto. Nós procurávamos mais a objetividade e a geometria do quadro, mas a abordagem era a mesma”, disse.

A abordagem provocativa foi o que capturou a atenção no Festival de Cannes 2023, onde o filme recebeu o prêmio Grand Prix. Ao todo, o longa recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor filme internacional e melhor som.

*Colaboração de Mariane Morisawa

Zona de Interesse não é um filme sobre Holocausto como qualquer outro feito sobre o tema. O longa, que chega como um forte concorrente ao Oscar, colocou o diretor Jonathan Glazer em uma posição incômoda: retratar esse período de horror do ponto de vista dos nazistas.

O filme mostra a vida de um influente oficial da SS, Rudolf Höss, sua mulher e seus dois filhos vivendo em uma confortável casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Tudo é sugerido, principalmente com sons, mas nada é exposto.

'Zona de Interesse', filme que estreou nesta quinta, 15, concorre a cinco categorias no Oscar. Foto: A24/Divulgação

Em pesquisas para compor a produção, Jonathan Glazer percebeu que a realidade era muito mais chocante do que qualquer ficção. O cineasta procurou se afastar da fetichização e de uma possível glamourização, aproximando-se ao máximo do realismo.

A iluminação é quase totalmente natural – com exceção de uma cena –, ou seja, não há luzes de cinema. Os closes são evitados, para que não haja nenhuma empatia com Rudolf ou Hedwig, mulher do oficial.

As câmeras são todas fixas e estavam espalhadas em locais escondidos pela casa. Os atores não sabiam sua localização. É como se fosse um Big Brother, sempre espiando – e julgando – os moradores da casa.

Em entrevista à Deadline, o diretor de fotografia Łukasz Żal explicou sobre a decisão. Ao todo, as gravações duraram mais de 50 dias. “Não havia equipe no set, nem luzes ou equipamento de filmagem, apenas dez câmeras, às vezes escondidas em arbustos, paredes e armários”, comentou.

Segundo ele, a ideia era fazer com que o público “não sentisse um autor por trás da câmera” e nem fosse manipulado por jogos de cena ou de luz: ele mesmo tira as próprias conclusões. “Fizemos o Big Brother na casa nazista. Nos reality shows, as câmeras muitas vezes ficam sob o teto. Nós procurávamos mais a objetividade e a geometria do quadro, mas a abordagem era a mesma”, disse.

A abordagem provocativa foi o que capturou a atenção no Festival de Cannes 2023, onde o filme recebeu o prêmio Grand Prix. Ao todo, o longa recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro adaptado, melhor filme internacional e melhor som.

*Colaboração de Mariane Morisawa

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