Oliver Stone volta a falar de John Kennedy, em documentário exibido no Festival de Cannes


'Acho que o mais importante é por que o presidente Kennedy foi assassinado', afirma o cineasta

Por AP
O diretor Oliver Stone Foto: Johanna Geron/ Reuters

Trinta anos depois de JFK: A Pergunta que Não Quer Calar, Oliver Stone retorna ao assassinato de John F. Kennedy, desta vez em um documentário. JFK Revisited: Through the Looking Glass (JFK Revisitado: Através do Espelho, em tradução livre) é uma espécie de anexo não ficcional de um dos filmes mais polêmicos de Stone. É provável que o documentário, que estreou segunda, 12, no Festival de Cannes,  desencadeie outra rodada de discussões sobre a tragédia americana e os métodos de Stone. 

Mas, para o cineasta de 74 anos, foi uma forma de responder aos seus críticos e mergulhar em uma história com a qual estará sempre ligado. “Eu era relativamente um novato quando o filme foi lançado. Era ingênuo. Não sabia que iriam me bater daquele jeito e foi difícil”, disse Stone, em uma entrevista. “Parecia que eu não era confiável. Em Hollywood, fui rotulado de ‘teórico da conspiração’ que, acredito, é um termo de um documento da CIA de 1952, uma tentativa de desacreditar as pessoas. Mas o público gostou do filme, que funcionou.”

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JFK foi indicado para oito Oscars e ganhou cinco, incluindo melhor filme. O longa arrecadou mais de US $ 200 milhões, mas também foi cercado de questões sobre sua viabilidade. JFK Revisited também levanta questões. Vários serviços de streaming se abstiveram de distribuí-lo, em parte para verificação de fatos. Em Cannes, o filme conseguiu distribuição em diversos países e agora busca nos Estados Unidos.

E suas suspeitas mais profundas - como em JFK - são dos serviços de inteligência dos EUA. “Acho que o mais importante é por que o presidente Kennedy foi assassinado”, disse Stone. “Respondemos com evidências de que ele se retiraria do Vietnã. A distensão com Cuba estava em andamento. O tratado de proibição de testes nucleares foi assinado. Ele estava procurando uma détente com a Rússia. Era um anticolonialista.”

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Stone confirmou que seu ceticismo em relação à democracia americana só cresceu. “Uma plutocracia é mais precisa”, disse ele, citando a influência do dinheiro nas eleições. “Democracia é uma palavra estranha. Está em discussão.”

O diretor Oliver Stone Foto: Johanna Geron/ Reuters

Trinta anos depois de JFK: A Pergunta que Não Quer Calar, Oliver Stone retorna ao assassinato de John F. Kennedy, desta vez em um documentário. JFK Revisited: Through the Looking Glass (JFK Revisitado: Através do Espelho, em tradução livre) é uma espécie de anexo não ficcional de um dos filmes mais polêmicos de Stone. É provável que o documentário, que estreou segunda, 12, no Festival de Cannes,  desencadeie outra rodada de discussões sobre a tragédia americana e os métodos de Stone. 

Mas, para o cineasta de 74 anos, foi uma forma de responder aos seus críticos e mergulhar em uma história com a qual estará sempre ligado. “Eu era relativamente um novato quando o filme foi lançado. Era ingênuo. Não sabia que iriam me bater daquele jeito e foi difícil”, disse Stone, em uma entrevista. “Parecia que eu não era confiável. Em Hollywood, fui rotulado de ‘teórico da conspiração’ que, acredito, é um termo de um documento da CIA de 1952, uma tentativa de desacreditar as pessoas. Mas o público gostou do filme, que funcionou.”

JFK foi indicado para oito Oscars e ganhou cinco, incluindo melhor filme. O longa arrecadou mais de US $ 200 milhões, mas também foi cercado de questões sobre sua viabilidade. JFK Revisited também levanta questões. Vários serviços de streaming se abstiveram de distribuí-lo, em parte para verificação de fatos. Em Cannes, o filme conseguiu distribuição em diversos países e agora busca nos Estados Unidos.

E suas suspeitas mais profundas - como em JFK - são dos serviços de inteligência dos EUA. “Acho que o mais importante é por que o presidente Kennedy foi assassinado”, disse Stone. “Respondemos com evidências de que ele se retiraria do Vietnã. A distensão com Cuba estava em andamento. O tratado de proibição de testes nucleares foi assinado. Ele estava procurando uma détente com a Rússia. Era um anticolonialista.”

Stone confirmou que seu ceticismo em relação à democracia americana só cresceu. “Uma plutocracia é mais precisa”, disse ele, citando a influência do dinheiro nas eleições. “Democracia é uma palavra estranha. Está em discussão.”

O diretor Oliver Stone Foto: Johanna Geron/ Reuters

Trinta anos depois de JFK: A Pergunta que Não Quer Calar, Oliver Stone retorna ao assassinato de John F. Kennedy, desta vez em um documentário. JFK Revisited: Through the Looking Glass (JFK Revisitado: Através do Espelho, em tradução livre) é uma espécie de anexo não ficcional de um dos filmes mais polêmicos de Stone. É provável que o documentário, que estreou segunda, 12, no Festival de Cannes,  desencadeie outra rodada de discussões sobre a tragédia americana e os métodos de Stone. 

Mas, para o cineasta de 74 anos, foi uma forma de responder aos seus críticos e mergulhar em uma história com a qual estará sempre ligado. “Eu era relativamente um novato quando o filme foi lançado. Era ingênuo. Não sabia que iriam me bater daquele jeito e foi difícil”, disse Stone, em uma entrevista. “Parecia que eu não era confiável. Em Hollywood, fui rotulado de ‘teórico da conspiração’ que, acredito, é um termo de um documento da CIA de 1952, uma tentativa de desacreditar as pessoas. Mas o público gostou do filme, que funcionou.”

JFK foi indicado para oito Oscars e ganhou cinco, incluindo melhor filme. O longa arrecadou mais de US $ 200 milhões, mas também foi cercado de questões sobre sua viabilidade. JFK Revisited também levanta questões. Vários serviços de streaming se abstiveram de distribuí-lo, em parte para verificação de fatos. Em Cannes, o filme conseguiu distribuição em diversos países e agora busca nos Estados Unidos.

E suas suspeitas mais profundas - como em JFK - são dos serviços de inteligência dos EUA. “Acho que o mais importante é por que o presidente Kennedy foi assassinado”, disse Stone. “Respondemos com evidências de que ele se retiraria do Vietnã. A distensão com Cuba estava em andamento. O tratado de proibição de testes nucleares foi assinado. Ele estava procurando uma détente com a Rússia. Era um anticolonialista.”

Stone confirmou que seu ceticismo em relação à democracia americana só cresceu. “Uma plutocracia é mais precisa”, disse ele, citando a influência do dinheiro nas eleições. “Democracia é uma palavra estranha. Está em discussão.”

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