Vitória de ‘Tudo em Todo Lugar’ marca nova era em Hollywood


Filme que ganhou sete Oscars atrai o público jovem por sua linguagem recheada de elementos típicos de aplicativos

Por Ubiratan Brasil
Atualização:

LOS ANGELES - A vitória de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo no Oscar do domingo, 12, (conquistou sete das 11 categorias em que concorria) deve marcar o início de uma nova era na história de Hollywood. Ao derrotarem representantes do chamado cinema tradicional (outrora Midas da tela grande, Steven Spielberg não ganhou nenhuma das sete estatuetas às quais concorria por Os Fabelmans), os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert incorporaram elementos típicos de aplicativos devorados pelos jovens - como o TikTok - na sua linguagem cinematográfica. Com um elenco formando principalmente por atores asiáticos, a dupla criou um filme futurista que tanto lida com brinquedos sexuais como com o metaverso.

Cena de 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo', que ganhou o Oscar de melhor filme em 2023. Foto: A24

“Queríamos mesmo era divertir as pessoas e em nenhum momento acreditávamos que iríamos tão longe e que provocaríamos tantas discussões”, disse Kwan, que forma com Scheinert a já conhecida dupla The Daniels. “Quando o filme estreou, em março do ano passado, nossas expectativas eram pequenas. Com os prêmios chegando, percebemos que estávamos diante de algo muito grande”, completou Scheinert.

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A surpresa crescente contagiou também o elenco, formado principalmente por artistas que ou estavam à deriva ou lutavam para permanecer na indústria. “Eu estava desempregado e a situação só piorou com a pandemia”, contou Ke Huy Quan, que sempre exibiu uma euforia autêntica a cada prêmio conquistado - quando entrou na sala de imprensa, no domingo, para a coletiva, o ator saltava como um canguru. “Só não desisti por causa da minha mãe, que fez todo tipo de sacrifício para me ajudar. E, como é possível na América, consegui dar a volta por cima.”

Ke Huy Quan exibe seu Oscar de melhor ator coadjuvante. Foto: Mike Blake/Reuters

Barreiras

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Também com um sorriso intocável, Michele Yeoh entrou na sala de imprensa exibindo seu Oscar de melhor atriz como um troféu. “Acreditem, esse é um momento histórico. A Academia de Hollywood abraçou pela primeira vez a representatividade”, disse. “Fico feliz por ser a pessoa que quebrou essa barreira e não é apenas pela comunidade asiática, mas principalmente por todos aqueles que são deixados de lado.”

Persistência

Questionada por uma jornalista se podia dar um conselho para artistas que ainda sofrem com esse problema e que pensam até em desistir, a atriz foi enfática: “Quem tem paixão pelo que faz não pode jamais ter medo. Estou nesse ramo do cinema há 40 anos e, apesar de tudo, persisti. Quem desiste não provoca apenas uma derrota pessoal, mas carrega todos os que estão na mesma situação”.

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Michele Yeoh com seu Oscar em discurso de agradecimento.  Foto: Etienne Laurent/EPA/EFE

Para Michele Yeoh, os desejos não podem ser abandonados. “Se você não tem um sonho, nada será possível. Quer um exemplo? Olhe para mim, estou aqui”, disse, mostrando seu Oscar.

A atriz também reforçou a importância de as pessoas voltarem a frequentar as salas de cinema. “É ali que se ri e se chora juntos. Não há nada melhor que dividir emoções com os outros. E Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo fez sucesso porque é um filme familiar, que atingiu o coração dos pais aos filhos.”

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As reações dos vencedores foram consideradas autênticas, fugindo do protocolo tradicional, o que pode indicar que não foi apenas o tapete vermelho (agora champanhe) que mudou.

LOS ANGELES - A vitória de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo no Oscar do domingo, 12, (conquistou sete das 11 categorias em que concorria) deve marcar o início de uma nova era na história de Hollywood. Ao derrotarem representantes do chamado cinema tradicional (outrora Midas da tela grande, Steven Spielberg não ganhou nenhuma das sete estatuetas às quais concorria por Os Fabelmans), os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert incorporaram elementos típicos de aplicativos devorados pelos jovens - como o TikTok - na sua linguagem cinematográfica. Com um elenco formando principalmente por atores asiáticos, a dupla criou um filme futurista que tanto lida com brinquedos sexuais como com o metaverso.

Cena de 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo', que ganhou o Oscar de melhor filme em 2023. Foto: A24

“Queríamos mesmo era divertir as pessoas e em nenhum momento acreditávamos que iríamos tão longe e que provocaríamos tantas discussões”, disse Kwan, que forma com Scheinert a já conhecida dupla The Daniels. “Quando o filme estreou, em março do ano passado, nossas expectativas eram pequenas. Com os prêmios chegando, percebemos que estávamos diante de algo muito grande”, completou Scheinert.

A surpresa crescente contagiou também o elenco, formado principalmente por artistas que ou estavam à deriva ou lutavam para permanecer na indústria. “Eu estava desempregado e a situação só piorou com a pandemia”, contou Ke Huy Quan, que sempre exibiu uma euforia autêntica a cada prêmio conquistado - quando entrou na sala de imprensa, no domingo, para a coletiva, o ator saltava como um canguru. “Só não desisti por causa da minha mãe, que fez todo tipo de sacrifício para me ajudar. E, como é possível na América, consegui dar a volta por cima.”

Ke Huy Quan exibe seu Oscar de melhor ator coadjuvante. Foto: Mike Blake/Reuters

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Também com um sorriso intocável, Michele Yeoh entrou na sala de imprensa exibindo seu Oscar de melhor atriz como um troféu. “Acreditem, esse é um momento histórico. A Academia de Hollywood abraçou pela primeira vez a representatividade”, disse. “Fico feliz por ser a pessoa que quebrou essa barreira e não é apenas pela comunidade asiática, mas principalmente por todos aqueles que são deixados de lado.”

Persistência

Questionada por uma jornalista se podia dar um conselho para artistas que ainda sofrem com esse problema e que pensam até em desistir, a atriz foi enfática: “Quem tem paixão pelo que faz não pode jamais ter medo. Estou nesse ramo do cinema há 40 anos e, apesar de tudo, persisti. Quem desiste não provoca apenas uma derrota pessoal, mas carrega todos os que estão na mesma situação”.

Michele Yeoh com seu Oscar em discurso de agradecimento.  Foto: Etienne Laurent/EPA/EFE

Para Michele Yeoh, os desejos não podem ser abandonados. “Se você não tem um sonho, nada será possível. Quer um exemplo? Olhe para mim, estou aqui”, disse, mostrando seu Oscar.

A atriz também reforçou a importância de as pessoas voltarem a frequentar as salas de cinema. “É ali que se ri e se chora juntos. Não há nada melhor que dividir emoções com os outros. E Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo fez sucesso porque é um filme familiar, que atingiu o coração dos pais aos filhos.”

As reações dos vencedores foram consideradas autênticas, fugindo do protocolo tradicional, o que pode indicar que não foi apenas o tapete vermelho (agora champanhe) que mudou.

LOS ANGELES - A vitória de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo no Oscar do domingo, 12, (conquistou sete das 11 categorias em que concorria) deve marcar o início de uma nova era na história de Hollywood. Ao derrotarem representantes do chamado cinema tradicional (outrora Midas da tela grande, Steven Spielberg não ganhou nenhuma das sete estatuetas às quais concorria por Os Fabelmans), os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert incorporaram elementos típicos de aplicativos devorados pelos jovens - como o TikTok - na sua linguagem cinematográfica. Com um elenco formando principalmente por atores asiáticos, a dupla criou um filme futurista que tanto lida com brinquedos sexuais como com o metaverso.

Cena de 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo', que ganhou o Oscar de melhor filme em 2023. Foto: A24

“Queríamos mesmo era divertir as pessoas e em nenhum momento acreditávamos que iríamos tão longe e que provocaríamos tantas discussões”, disse Kwan, que forma com Scheinert a já conhecida dupla The Daniels. “Quando o filme estreou, em março do ano passado, nossas expectativas eram pequenas. Com os prêmios chegando, percebemos que estávamos diante de algo muito grande”, completou Scheinert.

A surpresa crescente contagiou também o elenco, formado principalmente por artistas que ou estavam à deriva ou lutavam para permanecer na indústria. “Eu estava desempregado e a situação só piorou com a pandemia”, contou Ke Huy Quan, que sempre exibiu uma euforia autêntica a cada prêmio conquistado - quando entrou na sala de imprensa, no domingo, para a coletiva, o ator saltava como um canguru. “Só não desisti por causa da minha mãe, que fez todo tipo de sacrifício para me ajudar. E, como é possível na América, consegui dar a volta por cima.”

Ke Huy Quan exibe seu Oscar de melhor ator coadjuvante. Foto: Mike Blake/Reuters

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Também com um sorriso intocável, Michele Yeoh entrou na sala de imprensa exibindo seu Oscar de melhor atriz como um troféu. “Acreditem, esse é um momento histórico. A Academia de Hollywood abraçou pela primeira vez a representatividade”, disse. “Fico feliz por ser a pessoa que quebrou essa barreira e não é apenas pela comunidade asiática, mas principalmente por todos aqueles que são deixados de lado.”

Persistência

Questionada por uma jornalista se podia dar um conselho para artistas que ainda sofrem com esse problema e que pensam até em desistir, a atriz foi enfática: “Quem tem paixão pelo que faz não pode jamais ter medo. Estou nesse ramo do cinema há 40 anos e, apesar de tudo, persisti. Quem desiste não provoca apenas uma derrota pessoal, mas carrega todos os que estão na mesma situação”.

Michele Yeoh com seu Oscar em discurso de agradecimento.  Foto: Etienne Laurent/EPA/EFE

Para Michele Yeoh, os desejos não podem ser abandonados. “Se você não tem um sonho, nada será possível. Quer um exemplo? Olhe para mim, estou aqui”, disse, mostrando seu Oscar.

A atriz também reforçou a importância de as pessoas voltarem a frequentar as salas de cinema. “É ali que se ri e se chora juntos. Não há nada melhor que dividir emoções com os outros. E Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo fez sucesso porque é um filme familiar, que atingiu o coração dos pais aos filhos.”

As reações dos vencedores foram consideradas autênticas, fugindo do protocolo tradicional, o que pode indicar que não foi apenas o tapete vermelho (agora champanhe) que mudou.

LOS ANGELES - A vitória de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo no Oscar do domingo, 12, (conquistou sete das 11 categorias em que concorria) deve marcar o início de uma nova era na história de Hollywood. Ao derrotarem representantes do chamado cinema tradicional (outrora Midas da tela grande, Steven Spielberg não ganhou nenhuma das sete estatuetas às quais concorria por Os Fabelmans), os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert incorporaram elementos típicos de aplicativos devorados pelos jovens - como o TikTok - na sua linguagem cinematográfica. Com um elenco formando principalmente por atores asiáticos, a dupla criou um filme futurista que tanto lida com brinquedos sexuais como com o metaverso.

Cena de 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo', que ganhou o Oscar de melhor filme em 2023. Foto: A24

“Queríamos mesmo era divertir as pessoas e em nenhum momento acreditávamos que iríamos tão longe e que provocaríamos tantas discussões”, disse Kwan, que forma com Scheinert a já conhecida dupla The Daniels. “Quando o filme estreou, em março do ano passado, nossas expectativas eram pequenas. Com os prêmios chegando, percebemos que estávamos diante de algo muito grande”, completou Scheinert.

A surpresa crescente contagiou também o elenco, formado principalmente por artistas que ou estavam à deriva ou lutavam para permanecer na indústria. “Eu estava desempregado e a situação só piorou com a pandemia”, contou Ke Huy Quan, que sempre exibiu uma euforia autêntica a cada prêmio conquistado - quando entrou na sala de imprensa, no domingo, para a coletiva, o ator saltava como um canguru. “Só não desisti por causa da minha mãe, que fez todo tipo de sacrifício para me ajudar. E, como é possível na América, consegui dar a volta por cima.”

Ke Huy Quan exibe seu Oscar de melhor ator coadjuvante. Foto: Mike Blake/Reuters

Barreiras

Também com um sorriso intocável, Michele Yeoh entrou na sala de imprensa exibindo seu Oscar de melhor atriz como um troféu. “Acreditem, esse é um momento histórico. A Academia de Hollywood abraçou pela primeira vez a representatividade”, disse. “Fico feliz por ser a pessoa que quebrou essa barreira e não é apenas pela comunidade asiática, mas principalmente por todos aqueles que são deixados de lado.”

Persistência

Questionada por uma jornalista se podia dar um conselho para artistas que ainda sofrem com esse problema e que pensam até em desistir, a atriz foi enfática: “Quem tem paixão pelo que faz não pode jamais ter medo. Estou nesse ramo do cinema há 40 anos e, apesar de tudo, persisti. Quem desiste não provoca apenas uma derrota pessoal, mas carrega todos os que estão na mesma situação”.

Michele Yeoh com seu Oscar em discurso de agradecimento.  Foto: Etienne Laurent/EPA/EFE

Para Michele Yeoh, os desejos não podem ser abandonados. “Se você não tem um sonho, nada será possível. Quer um exemplo? Olhe para mim, estou aqui”, disse, mostrando seu Oscar.

A atriz também reforçou a importância de as pessoas voltarem a frequentar as salas de cinema. “É ali que se ri e se chora juntos. Não há nada melhor que dividir emoções com os outros. E Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo fez sucesso porque é um filme familiar, que atingiu o coração dos pais aos filhos.”

As reações dos vencedores foram consideradas autênticas, fugindo do protocolo tradicional, o que pode indicar que não foi apenas o tapete vermelho (agora champanhe) que mudou.

LOS ANGELES - A vitória de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo no Oscar do domingo, 12, (conquistou sete das 11 categorias em que concorria) deve marcar o início de uma nova era na história de Hollywood. Ao derrotarem representantes do chamado cinema tradicional (outrora Midas da tela grande, Steven Spielberg não ganhou nenhuma das sete estatuetas às quais concorria por Os Fabelmans), os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert incorporaram elementos típicos de aplicativos devorados pelos jovens - como o TikTok - na sua linguagem cinematográfica. Com um elenco formando principalmente por atores asiáticos, a dupla criou um filme futurista que tanto lida com brinquedos sexuais como com o metaverso.

Cena de 'Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo', que ganhou o Oscar de melhor filme em 2023. Foto: A24

“Queríamos mesmo era divertir as pessoas e em nenhum momento acreditávamos que iríamos tão longe e que provocaríamos tantas discussões”, disse Kwan, que forma com Scheinert a já conhecida dupla The Daniels. “Quando o filme estreou, em março do ano passado, nossas expectativas eram pequenas. Com os prêmios chegando, percebemos que estávamos diante de algo muito grande”, completou Scheinert.

A surpresa crescente contagiou também o elenco, formado principalmente por artistas que ou estavam à deriva ou lutavam para permanecer na indústria. “Eu estava desempregado e a situação só piorou com a pandemia”, contou Ke Huy Quan, que sempre exibiu uma euforia autêntica a cada prêmio conquistado - quando entrou na sala de imprensa, no domingo, para a coletiva, o ator saltava como um canguru. “Só não desisti por causa da minha mãe, que fez todo tipo de sacrifício para me ajudar. E, como é possível na América, consegui dar a volta por cima.”

Ke Huy Quan exibe seu Oscar de melhor ator coadjuvante. Foto: Mike Blake/Reuters

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Também com um sorriso intocável, Michele Yeoh entrou na sala de imprensa exibindo seu Oscar de melhor atriz como um troféu. “Acreditem, esse é um momento histórico. A Academia de Hollywood abraçou pela primeira vez a representatividade”, disse. “Fico feliz por ser a pessoa que quebrou essa barreira e não é apenas pela comunidade asiática, mas principalmente por todos aqueles que são deixados de lado.”

Persistência

Questionada por uma jornalista se podia dar um conselho para artistas que ainda sofrem com esse problema e que pensam até em desistir, a atriz foi enfática: “Quem tem paixão pelo que faz não pode jamais ter medo. Estou nesse ramo do cinema há 40 anos e, apesar de tudo, persisti. Quem desiste não provoca apenas uma derrota pessoal, mas carrega todos os que estão na mesma situação”.

Michele Yeoh com seu Oscar em discurso de agradecimento.  Foto: Etienne Laurent/EPA/EFE

Para Michele Yeoh, os desejos não podem ser abandonados. “Se você não tem um sonho, nada será possível. Quer um exemplo? Olhe para mim, estou aqui”, disse, mostrando seu Oscar.

A atriz também reforçou a importância de as pessoas voltarem a frequentar as salas de cinema. “É ali que se ri e se chora juntos. Não há nada melhor que dividir emoções com os outros. E Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo fez sucesso porque é um filme familiar, que atingiu o coração dos pais aos filhos.”

As reações dos vencedores foram consideradas autênticas, fugindo do protocolo tradicional, o que pode indicar que não foi apenas o tapete vermelho (agora champanhe) que mudou.

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