Peça de Jean Cocteau inspirou curta de Pedro Almodóvar, em cartaz na Mostra


A versão não segue fielmente o original, uma vez que o diretor quis caracterizar a protagonista não como uma mulher submissa, mas, sim, como afinada ao nosso tempo

Por João Luiz Sampaio

A relação do cineasta Pedro Almodóvar com a peça A Voz Humana, de Jean Cocteau, é antiga. Em 1980, ele fez referência a ela no filme A Lei do Desejo. E, a princípio, a história de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos também manteria ligação com o enredo da peça.

Tilda Swinton em 'A Voz Humana', de Pedro Almodóvar Foto: Synapse

A adaptação, no entanto, nasceria tempos depois – no ano passado, com A Voz Humana, estrelado pela atriz Tilda Swinton. O curta foi apresentado no Festival de Veneza, fora de competição. E integra a programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A versão de Almodóvar não segue fielmente o original, uma vez que o diretor quis, como afirmou em entrevistas, caracterizar Elle não como uma mulher submissa, mas, sim, como afinada ao nosso tempo. O cineasta não foi o único a se interessar pela obra – e Swinton se insere em uma linhagem de grandes intérpretes do papel. Em 1948, Roberto Rosselini filmou a história com Anna Magnani em L’Amore. Nos anos 1960, Ingrid Bergman atuou em uma versão apresentada pela rede de televisão ABC. Uma década mais tarde, Denise Duval, responsável pela estreia da ópera de Poulenc, a gravou em filme dirigido por Dominique Lelouche. E, em 2014, Sophia Loren também viveu Elle, sob direção de Edoardo Protti.

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A relação do cineasta Pedro Almodóvar com a peça A Voz Humana, de Jean Cocteau, é antiga. Em 1980, ele fez referência a ela no filme A Lei do Desejo. E, a princípio, a história de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos também manteria ligação com o enredo da peça.

Tilda Swinton em 'A Voz Humana', de Pedro Almodóvar Foto: Synapse

A adaptação, no entanto, nasceria tempos depois – no ano passado, com A Voz Humana, estrelado pela atriz Tilda Swinton. O curta foi apresentado no Festival de Veneza, fora de competição. E integra a programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A versão de Almodóvar não segue fielmente o original, uma vez que o diretor quis, como afirmou em entrevistas, caracterizar Elle não como uma mulher submissa, mas, sim, como afinada ao nosso tempo. O cineasta não foi o único a se interessar pela obra – e Swinton se insere em uma linhagem de grandes intérpretes do papel. Em 1948, Roberto Rosselini filmou a história com Anna Magnani em L’Amore. Nos anos 1960, Ingrid Bergman atuou em uma versão apresentada pela rede de televisão ABC. Uma década mais tarde, Denise Duval, responsável pela estreia da ópera de Poulenc, a gravou em filme dirigido por Dominique Lelouche. E, em 2014, Sophia Loren também viveu Elle, sob direção de Edoardo Protti.

A relação do cineasta Pedro Almodóvar com a peça A Voz Humana, de Jean Cocteau, é antiga. Em 1980, ele fez referência a ela no filme A Lei do Desejo. E, a princípio, a história de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos também manteria ligação com o enredo da peça.

Tilda Swinton em 'A Voz Humana', de Pedro Almodóvar Foto: Synapse

A adaptação, no entanto, nasceria tempos depois – no ano passado, com A Voz Humana, estrelado pela atriz Tilda Swinton. O curta foi apresentado no Festival de Veneza, fora de competição. E integra a programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A versão de Almodóvar não segue fielmente o original, uma vez que o diretor quis, como afirmou em entrevistas, caracterizar Elle não como uma mulher submissa, mas, sim, como afinada ao nosso tempo. O cineasta não foi o único a se interessar pela obra – e Swinton se insere em uma linhagem de grandes intérpretes do papel. Em 1948, Roberto Rosselini filmou a história com Anna Magnani em L’Amore. Nos anos 1960, Ingrid Bergman atuou em uma versão apresentada pela rede de televisão ABC. Uma década mais tarde, Denise Duval, responsável pela estreia da ópera de Poulenc, a gravou em filme dirigido por Dominique Lelouche. E, em 2014, Sophia Loren também viveu Elle, sob direção de Edoardo Protti.

A relação do cineasta Pedro Almodóvar com a peça A Voz Humana, de Jean Cocteau, é antiga. Em 1980, ele fez referência a ela no filme A Lei do Desejo. E, a princípio, a história de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos também manteria ligação com o enredo da peça.

Tilda Swinton em 'A Voz Humana', de Pedro Almodóvar Foto: Synapse

A adaptação, no entanto, nasceria tempos depois – no ano passado, com A Voz Humana, estrelado pela atriz Tilda Swinton. O curta foi apresentado no Festival de Veneza, fora de competição. E integra a programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A versão de Almodóvar não segue fielmente o original, uma vez que o diretor quis, como afirmou em entrevistas, caracterizar Elle não como uma mulher submissa, mas, sim, como afinada ao nosso tempo. O cineasta não foi o único a se interessar pela obra – e Swinton se insere em uma linhagem de grandes intérpretes do papel. Em 1948, Roberto Rosselini filmou a história com Anna Magnani em L’Amore. Nos anos 1960, Ingrid Bergman atuou em uma versão apresentada pela rede de televisão ABC. Uma década mais tarde, Denise Duval, responsável pela estreia da ópera de Poulenc, a gravou em filme dirigido por Dominique Lelouche. E, em 2014, Sophia Loren também viveu Elle, sob direção de Edoardo Protti.

A relação do cineasta Pedro Almodóvar com a peça A Voz Humana, de Jean Cocteau, é antiga. Em 1980, ele fez referência a ela no filme A Lei do Desejo. E, a princípio, a história de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos também manteria ligação com o enredo da peça.

Tilda Swinton em 'A Voz Humana', de Pedro Almodóvar Foto: Synapse

A adaptação, no entanto, nasceria tempos depois – no ano passado, com A Voz Humana, estrelado pela atriz Tilda Swinton. O curta foi apresentado no Festival de Veneza, fora de competição. E integra a programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A versão de Almodóvar não segue fielmente o original, uma vez que o diretor quis, como afirmou em entrevistas, caracterizar Elle não como uma mulher submissa, mas, sim, como afinada ao nosso tempo. O cineasta não foi o único a se interessar pela obra – e Swinton se insere em uma linhagem de grandes intérpretes do papel. Em 1948, Roberto Rosselini filmou a história com Anna Magnani em L’Amore. Nos anos 1960, Ingrid Bergman atuou em uma versão apresentada pela rede de televisão ABC. Uma década mais tarde, Denise Duval, responsável pela estreia da ópera de Poulenc, a gravou em filme dirigido por Dominique Lelouche. E, em 2014, Sophia Loren também viveu Elle, sob direção de Edoardo Protti.

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