Peter Handke assina três filmes com o cineasta Wim Wenders


Ganhador do Nobel de Literatura de 2019, escritor austríaco participa do cultuado Asas do Desejo, do diretor alemão

Por Ubiratan Brasil

Apesar de considerado por vários críticos como o mais importante dramaturgo universal depois de Samuel Beckett, o escritor austríaco Peter Handke, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2019,é mais conhecido no Brasil como roteirista, parceiro do diretor alemão de cinema Wim Wenders. Ambos participaram juntos de três longas dirigidos pelo cineasta, O Medo do Goleiro Diante do Pênalti (1972), Movimento em Falso (1975) e Asas do Desejo (1987).

Escritor austríaco Peter Handke e o diretor alemão Wim Wenders. Foto: Reuters

O que os une é a noção de que o cinema pode ser o refúgio da literatura. Assim, a partir da ideia de que a bola de futebol tem alma, a dupla criou O Medo do Goleiro Diante do Pênalti, filme que utiliza o esporte mais popular do planeta como meio para discutir a angústia que corrói o homem. O protagonista é um ex-goleiro que comete um crime. Por conta disso, o título do filme é expressivo ao traduzir um sentimento diante da vida e do esporte. O livro de Handke que inspirou o longa é texto muito concentrado, com profusão de frases curtas. Com roteiro de Handke, Movimento em Falso traz, em tom de comédia, a história de Wilhelm, aspirante a escritor que vive trancado em seu quarto. Cansada dessa situação, sua mãe compra uma passagem de trem, o que permite ao rapaz entrar em contato com diversos personagens, desde um antigo atleta participante de um Olimpíada até salvar a vida de uma pessoa que tentava um suicídio. Aqui, um tema caro para os dois artistas: a importância de se derrubar fronteiras afim de se ampliar o conhecimento. Já o clima onírico de Asas do Desejo é pontuado principalmente pela poesia do autor austríaco. Na trama, anjos conseguem ouvir os pensamentos das pessoas, mas não conseguem interferir na realidade, o que provoca angústia existencial. Anjos, aliás, sempre foram vistos como criaturas míticas e até místicas. No longa, Wenders e Handke usam seus anjos para perseguir conceitos de beleza e encantamento. Como bem observa o crítico do Estado Luiz Carlos Merten, o filme não é realista, mas metafísico.

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A relação entre Handke e Wenders, aliás, inspirou o livro O Cinema como Refúgio da Escrita – Roteiro e Paisagens em Peter Handke e Wim Wenders, de Pablo Gonçalo, lançado pela editora Annablume. O prefácio, escrito pelo crítico e professor Ismail Xavier, destaca a feliz relação entre as duas artes.

“O percurso amplia as referências do leitor ao equacionar um intrincado campo de relações que envolvem palavra e imagem na dinâmica de realização e recepção do cinema, da literatura e das artes visuais, encaradas no livro como mídias em constante interação”, escreve Xavier. “Os dois compartilharam mais projetos estéticos similares do que objetivos profissionais mais imediatos. Penso que as questões da imagem e do espaço – do lugar, das paisagens – são temas recorrentes em ambas as obras”, observa Pablo Gonçalo.

Apesar de considerado por vários críticos como o mais importante dramaturgo universal depois de Samuel Beckett, o escritor austríaco Peter Handke, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2019,é mais conhecido no Brasil como roteirista, parceiro do diretor alemão de cinema Wim Wenders. Ambos participaram juntos de três longas dirigidos pelo cineasta, O Medo do Goleiro Diante do Pênalti (1972), Movimento em Falso (1975) e Asas do Desejo (1987).

Escritor austríaco Peter Handke e o diretor alemão Wim Wenders. Foto: Reuters

O que os une é a noção de que o cinema pode ser o refúgio da literatura. Assim, a partir da ideia de que a bola de futebol tem alma, a dupla criou O Medo do Goleiro Diante do Pênalti, filme que utiliza o esporte mais popular do planeta como meio para discutir a angústia que corrói o homem. O protagonista é um ex-goleiro que comete um crime. Por conta disso, o título do filme é expressivo ao traduzir um sentimento diante da vida e do esporte. O livro de Handke que inspirou o longa é texto muito concentrado, com profusão de frases curtas. Com roteiro de Handke, Movimento em Falso traz, em tom de comédia, a história de Wilhelm, aspirante a escritor que vive trancado em seu quarto. Cansada dessa situação, sua mãe compra uma passagem de trem, o que permite ao rapaz entrar em contato com diversos personagens, desde um antigo atleta participante de um Olimpíada até salvar a vida de uma pessoa que tentava um suicídio. Aqui, um tema caro para os dois artistas: a importância de se derrubar fronteiras afim de se ampliar o conhecimento. Já o clima onírico de Asas do Desejo é pontuado principalmente pela poesia do autor austríaco. Na trama, anjos conseguem ouvir os pensamentos das pessoas, mas não conseguem interferir na realidade, o que provoca angústia existencial. Anjos, aliás, sempre foram vistos como criaturas míticas e até místicas. No longa, Wenders e Handke usam seus anjos para perseguir conceitos de beleza e encantamento. Como bem observa o crítico do Estado Luiz Carlos Merten, o filme não é realista, mas metafísico.

A relação entre Handke e Wenders, aliás, inspirou o livro O Cinema como Refúgio da Escrita – Roteiro e Paisagens em Peter Handke e Wim Wenders, de Pablo Gonçalo, lançado pela editora Annablume. O prefácio, escrito pelo crítico e professor Ismail Xavier, destaca a feliz relação entre as duas artes.

“O percurso amplia as referências do leitor ao equacionar um intrincado campo de relações que envolvem palavra e imagem na dinâmica de realização e recepção do cinema, da literatura e das artes visuais, encaradas no livro como mídias em constante interação”, escreve Xavier. “Os dois compartilharam mais projetos estéticos similares do que objetivos profissionais mais imediatos. Penso que as questões da imagem e do espaço – do lugar, das paisagens – são temas recorrentes em ambas as obras”, observa Pablo Gonçalo.

Apesar de considerado por vários críticos como o mais importante dramaturgo universal depois de Samuel Beckett, o escritor austríaco Peter Handke, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2019,é mais conhecido no Brasil como roteirista, parceiro do diretor alemão de cinema Wim Wenders. Ambos participaram juntos de três longas dirigidos pelo cineasta, O Medo do Goleiro Diante do Pênalti (1972), Movimento em Falso (1975) e Asas do Desejo (1987).

Escritor austríaco Peter Handke e o diretor alemão Wim Wenders. Foto: Reuters

O que os une é a noção de que o cinema pode ser o refúgio da literatura. Assim, a partir da ideia de que a bola de futebol tem alma, a dupla criou O Medo do Goleiro Diante do Pênalti, filme que utiliza o esporte mais popular do planeta como meio para discutir a angústia que corrói o homem. O protagonista é um ex-goleiro que comete um crime. Por conta disso, o título do filme é expressivo ao traduzir um sentimento diante da vida e do esporte. O livro de Handke que inspirou o longa é texto muito concentrado, com profusão de frases curtas. Com roteiro de Handke, Movimento em Falso traz, em tom de comédia, a história de Wilhelm, aspirante a escritor que vive trancado em seu quarto. Cansada dessa situação, sua mãe compra uma passagem de trem, o que permite ao rapaz entrar em contato com diversos personagens, desde um antigo atleta participante de um Olimpíada até salvar a vida de uma pessoa que tentava um suicídio. Aqui, um tema caro para os dois artistas: a importância de se derrubar fronteiras afim de se ampliar o conhecimento. Já o clima onírico de Asas do Desejo é pontuado principalmente pela poesia do autor austríaco. Na trama, anjos conseguem ouvir os pensamentos das pessoas, mas não conseguem interferir na realidade, o que provoca angústia existencial. Anjos, aliás, sempre foram vistos como criaturas míticas e até místicas. No longa, Wenders e Handke usam seus anjos para perseguir conceitos de beleza e encantamento. Como bem observa o crítico do Estado Luiz Carlos Merten, o filme não é realista, mas metafísico.

A relação entre Handke e Wenders, aliás, inspirou o livro O Cinema como Refúgio da Escrita – Roteiro e Paisagens em Peter Handke e Wim Wenders, de Pablo Gonçalo, lançado pela editora Annablume. O prefácio, escrito pelo crítico e professor Ismail Xavier, destaca a feliz relação entre as duas artes.

“O percurso amplia as referências do leitor ao equacionar um intrincado campo de relações que envolvem palavra e imagem na dinâmica de realização e recepção do cinema, da literatura e das artes visuais, encaradas no livro como mídias em constante interação”, escreve Xavier. “Os dois compartilharam mais projetos estéticos similares do que objetivos profissionais mais imediatos. Penso que as questões da imagem e do espaço – do lugar, das paisagens – são temas recorrentes em ambas as obras”, observa Pablo Gonçalo.

Apesar de considerado por vários críticos como o mais importante dramaturgo universal depois de Samuel Beckett, o escritor austríaco Peter Handke, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2019,é mais conhecido no Brasil como roteirista, parceiro do diretor alemão de cinema Wim Wenders. Ambos participaram juntos de três longas dirigidos pelo cineasta, O Medo do Goleiro Diante do Pênalti (1972), Movimento em Falso (1975) e Asas do Desejo (1987).

Escritor austríaco Peter Handke e o diretor alemão Wim Wenders. Foto: Reuters

O que os une é a noção de que o cinema pode ser o refúgio da literatura. Assim, a partir da ideia de que a bola de futebol tem alma, a dupla criou O Medo do Goleiro Diante do Pênalti, filme que utiliza o esporte mais popular do planeta como meio para discutir a angústia que corrói o homem. O protagonista é um ex-goleiro que comete um crime. Por conta disso, o título do filme é expressivo ao traduzir um sentimento diante da vida e do esporte. O livro de Handke que inspirou o longa é texto muito concentrado, com profusão de frases curtas. Com roteiro de Handke, Movimento em Falso traz, em tom de comédia, a história de Wilhelm, aspirante a escritor que vive trancado em seu quarto. Cansada dessa situação, sua mãe compra uma passagem de trem, o que permite ao rapaz entrar em contato com diversos personagens, desde um antigo atleta participante de um Olimpíada até salvar a vida de uma pessoa que tentava um suicídio. Aqui, um tema caro para os dois artistas: a importância de se derrubar fronteiras afim de se ampliar o conhecimento. Já o clima onírico de Asas do Desejo é pontuado principalmente pela poesia do autor austríaco. Na trama, anjos conseguem ouvir os pensamentos das pessoas, mas não conseguem interferir na realidade, o que provoca angústia existencial. Anjos, aliás, sempre foram vistos como criaturas míticas e até místicas. No longa, Wenders e Handke usam seus anjos para perseguir conceitos de beleza e encantamento. Como bem observa o crítico do Estado Luiz Carlos Merten, o filme não é realista, mas metafísico.

A relação entre Handke e Wenders, aliás, inspirou o livro O Cinema como Refúgio da Escrita – Roteiro e Paisagens em Peter Handke e Wim Wenders, de Pablo Gonçalo, lançado pela editora Annablume. O prefácio, escrito pelo crítico e professor Ismail Xavier, destaca a feliz relação entre as duas artes.

“O percurso amplia as referências do leitor ao equacionar um intrincado campo de relações que envolvem palavra e imagem na dinâmica de realização e recepção do cinema, da literatura e das artes visuais, encaradas no livro como mídias em constante interação”, escreve Xavier. “Os dois compartilharam mais projetos estéticos similares do que objetivos profissionais mais imediatos. Penso que as questões da imagem e do espaço – do lugar, das paisagens – são temas recorrentes em ambas as obras”, observa Pablo Gonçalo.

Apesar de considerado por vários críticos como o mais importante dramaturgo universal depois de Samuel Beckett, o escritor austríaco Peter Handke, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2019,é mais conhecido no Brasil como roteirista, parceiro do diretor alemão de cinema Wim Wenders. Ambos participaram juntos de três longas dirigidos pelo cineasta, O Medo do Goleiro Diante do Pênalti (1972), Movimento em Falso (1975) e Asas do Desejo (1987).

Escritor austríaco Peter Handke e o diretor alemão Wim Wenders. Foto: Reuters

O que os une é a noção de que o cinema pode ser o refúgio da literatura. Assim, a partir da ideia de que a bola de futebol tem alma, a dupla criou O Medo do Goleiro Diante do Pênalti, filme que utiliza o esporte mais popular do planeta como meio para discutir a angústia que corrói o homem. O protagonista é um ex-goleiro que comete um crime. Por conta disso, o título do filme é expressivo ao traduzir um sentimento diante da vida e do esporte. O livro de Handke que inspirou o longa é texto muito concentrado, com profusão de frases curtas. Com roteiro de Handke, Movimento em Falso traz, em tom de comédia, a história de Wilhelm, aspirante a escritor que vive trancado em seu quarto. Cansada dessa situação, sua mãe compra uma passagem de trem, o que permite ao rapaz entrar em contato com diversos personagens, desde um antigo atleta participante de um Olimpíada até salvar a vida de uma pessoa que tentava um suicídio. Aqui, um tema caro para os dois artistas: a importância de se derrubar fronteiras afim de se ampliar o conhecimento. Já o clima onírico de Asas do Desejo é pontuado principalmente pela poesia do autor austríaco. Na trama, anjos conseguem ouvir os pensamentos das pessoas, mas não conseguem interferir na realidade, o que provoca angústia existencial. Anjos, aliás, sempre foram vistos como criaturas míticas e até místicas. No longa, Wenders e Handke usam seus anjos para perseguir conceitos de beleza e encantamento. Como bem observa o crítico do Estado Luiz Carlos Merten, o filme não é realista, mas metafísico.

A relação entre Handke e Wenders, aliás, inspirou o livro O Cinema como Refúgio da Escrita – Roteiro e Paisagens em Peter Handke e Wim Wenders, de Pablo Gonçalo, lançado pela editora Annablume. O prefácio, escrito pelo crítico e professor Ismail Xavier, destaca a feliz relação entre as duas artes.

“O percurso amplia as referências do leitor ao equacionar um intrincado campo de relações que envolvem palavra e imagem na dinâmica de realização e recepção do cinema, da literatura e das artes visuais, encaradas no livro como mídias em constante interação”, escreve Xavier. “Os dois compartilharam mais projetos estéticos similares do que objetivos profissionais mais imediatos. Penso que as questões da imagem e do espaço – do lugar, das paisagens – são temas recorrentes em ambas as obras”, observa Pablo Gonçalo.

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