Produtor de ’Zona de Interesse’ se opõe a discurso de Jonathan Glazer no Oscar; veja


Danny Cohen disse discordar ‘fundamentalmente’ de fala do diretor judeu, que comparou Holocausto a conflito em Gaza; entenda

Por Redação
Atualização:

Danny Cohen, produtor executivo do filme Zona de Interesse, falou sobre o discurso do diretor Jonathan Glazer ao receber o Oscar. Em entrevista para um podcast norte-americano, Cohen disse discordar “fundamentalmente” da fala do diretor.

O longa assinado por Glazer, que fala sobre a família de um chefe de Auschwitz, recebeu o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no último domingo, 10. Em seu discurso na premiação, Jonathan retomou o assunto do filme, comparando o Holocausto ao conflito em Gaza.

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James Wilson (esquerda), Leonard Blavatnik (centro) e Jonathan Glazer aceitam o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Foto: Chris Pizzello/Invision/AP

“Todas as nossas escolhas foram feitas para refletir e nos confrontar no presente, não para dizer ‘olhem o que eles fizeram naquela época’, mas ‘olhem o que fazemos agora’”, declarou o diretor, que é judeu.

“Nosso filme mostra como a desumanização leva ao pior cenário, moldando nosso passado e presente. Neste momento, estamos aqui como pessoas que refutam que o seu judaísmo e o Holocausto sejam sequestrados por uma ocupação que levou muitas pessoas inocentes ao conflito, sejam os israelenses vítimas do 7 de outubro ou [palestinos] do ataque em Gaza”.

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No entanto, Cohen relatou que recebeu contato de várias pessoas da comunidade judaica, que não gostaram da comparação. Segundo ele, o filme era visto como crucial para a educação sobre o Holocausto e foi “confundido com o que está acontecendo atualmente, fosse a intenção de Jonathan ou não ao fazer a comparação”.

Cena do filme Zona de Interesse, de Jonathan Glazer Foto: A24 Films
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Para o produtor, não se trata de uma comparação válida. “Eu simplesmente discordo fundamentalmente de Jonathan sobre isso”, disse ele.

“A guerra e a continuação da guerra são da responsabilidade do Hamas, uma organização terrorista genocida que continua a manter e abusar dos reféns, que não usa os seus túneis para proteger os civis inocentes de Gaza, mas para se esconder e permitir que palestinos morram. Penso que a guerra é trágica e terrível, a perda de vidas civis é terrível, mas culpo o Hamas por isso.”

Danny Cohen, produtor executivo do filme Zona de Interesse, falou sobre o discurso do diretor Jonathan Glazer ao receber o Oscar. Em entrevista para um podcast norte-americano, Cohen disse discordar “fundamentalmente” da fala do diretor.

O longa assinado por Glazer, que fala sobre a família de um chefe de Auschwitz, recebeu o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no último domingo, 10. Em seu discurso na premiação, Jonathan retomou o assunto do filme, comparando o Holocausto ao conflito em Gaza.

James Wilson (esquerda), Leonard Blavatnik (centro) e Jonathan Glazer aceitam o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Foto: Chris Pizzello/Invision/AP

“Todas as nossas escolhas foram feitas para refletir e nos confrontar no presente, não para dizer ‘olhem o que eles fizeram naquela época’, mas ‘olhem o que fazemos agora’”, declarou o diretor, que é judeu.

“Nosso filme mostra como a desumanização leva ao pior cenário, moldando nosso passado e presente. Neste momento, estamos aqui como pessoas que refutam que o seu judaísmo e o Holocausto sejam sequestrados por uma ocupação que levou muitas pessoas inocentes ao conflito, sejam os israelenses vítimas do 7 de outubro ou [palestinos] do ataque em Gaza”.

No entanto, Cohen relatou que recebeu contato de várias pessoas da comunidade judaica, que não gostaram da comparação. Segundo ele, o filme era visto como crucial para a educação sobre o Holocausto e foi “confundido com o que está acontecendo atualmente, fosse a intenção de Jonathan ou não ao fazer a comparação”.

Cena do filme Zona de Interesse, de Jonathan Glazer Foto: A24 Films

Para o produtor, não se trata de uma comparação válida. “Eu simplesmente discordo fundamentalmente de Jonathan sobre isso”, disse ele.

“A guerra e a continuação da guerra são da responsabilidade do Hamas, uma organização terrorista genocida que continua a manter e abusar dos reféns, que não usa os seus túneis para proteger os civis inocentes de Gaza, mas para se esconder e permitir que palestinos morram. Penso que a guerra é trágica e terrível, a perda de vidas civis é terrível, mas culpo o Hamas por isso.”

Danny Cohen, produtor executivo do filme Zona de Interesse, falou sobre o discurso do diretor Jonathan Glazer ao receber o Oscar. Em entrevista para um podcast norte-americano, Cohen disse discordar “fundamentalmente” da fala do diretor.

O longa assinado por Glazer, que fala sobre a família de um chefe de Auschwitz, recebeu o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no último domingo, 10. Em seu discurso na premiação, Jonathan retomou o assunto do filme, comparando o Holocausto ao conflito em Gaza.

James Wilson (esquerda), Leonard Blavatnik (centro) e Jonathan Glazer aceitam o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Foto: Chris Pizzello/Invision/AP

“Todas as nossas escolhas foram feitas para refletir e nos confrontar no presente, não para dizer ‘olhem o que eles fizeram naquela época’, mas ‘olhem o que fazemos agora’”, declarou o diretor, que é judeu.

“Nosso filme mostra como a desumanização leva ao pior cenário, moldando nosso passado e presente. Neste momento, estamos aqui como pessoas que refutam que o seu judaísmo e o Holocausto sejam sequestrados por uma ocupação que levou muitas pessoas inocentes ao conflito, sejam os israelenses vítimas do 7 de outubro ou [palestinos] do ataque em Gaza”.

No entanto, Cohen relatou que recebeu contato de várias pessoas da comunidade judaica, que não gostaram da comparação. Segundo ele, o filme era visto como crucial para a educação sobre o Holocausto e foi “confundido com o que está acontecendo atualmente, fosse a intenção de Jonathan ou não ao fazer a comparação”.

Cena do filme Zona de Interesse, de Jonathan Glazer Foto: A24 Films

Para o produtor, não se trata de uma comparação válida. “Eu simplesmente discordo fundamentalmente de Jonathan sobre isso”, disse ele.

“A guerra e a continuação da guerra são da responsabilidade do Hamas, uma organização terrorista genocida que continua a manter e abusar dos reféns, que não usa os seus túneis para proteger os civis inocentes de Gaza, mas para se esconder e permitir que palestinos morram. Penso que a guerra é trágica e terrível, a perda de vidas civis é terrível, mas culpo o Hamas por isso.”

Danny Cohen, produtor executivo do filme Zona de Interesse, falou sobre o discurso do diretor Jonathan Glazer ao receber o Oscar. Em entrevista para um podcast norte-americano, Cohen disse discordar “fundamentalmente” da fala do diretor.

O longa assinado por Glazer, que fala sobre a família de um chefe de Auschwitz, recebeu o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no último domingo, 10. Em seu discurso na premiação, Jonathan retomou o assunto do filme, comparando o Holocausto ao conflito em Gaza.

James Wilson (esquerda), Leonard Blavatnik (centro) e Jonathan Glazer aceitam o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Foto: Chris Pizzello/Invision/AP

“Todas as nossas escolhas foram feitas para refletir e nos confrontar no presente, não para dizer ‘olhem o que eles fizeram naquela época’, mas ‘olhem o que fazemos agora’”, declarou o diretor, que é judeu.

“Nosso filme mostra como a desumanização leva ao pior cenário, moldando nosso passado e presente. Neste momento, estamos aqui como pessoas que refutam que o seu judaísmo e o Holocausto sejam sequestrados por uma ocupação que levou muitas pessoas inocentes ao conflito, sejam os israelenses vítimas do 7 de outubro ou [palestinos] do ataque em Gaza”.

No entanto, Cohen relatou que recebeu contato de várias pessoas da comunidade judaica, que não gostaram da comparação. Segundo ele, o filme era visto como crucial para a educação sobre o Holocausto e foi “confundido com o que está acontecendo atualmente, fosse a intenção de Jonathan ou não ao fazer a comparação”.

Cena do filme Zona de Interesse, de Jonathan Glazer Foto: A24 Films

Para o produtor, não se trata de uma comparação válida. “Eu simplesmente discordo fundamentalmente de Jonathan sobre isso”, disse ele.

“A guerra e a continuação da guerra são da responsabilidade do Hamas, uma organização terrorista genocida que continua a manter e abusar dos reféns, que não usa os seus túneis para proteger os civis inocentes de Gaza, mas para se esconder e permitir que palestinos morram. Penso que a guerra é trágica e terrível, a perda de vidas civis é terrível, mas culpo o Hamas por isso.”

Danny Cohen, produtor executivo do filme Zona de Interesse, falou sobre o discurso do diretor Jonathan Glazer ao receber o Oscar. Em entrevista para um podcast norte-americano, Cohen disse discordar “fundamentalmente” da fala do diretor.

O longa assinado por Glazer, que fala sobre a família de um chefe de Auschwitz, recebeu o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no último domingo, 10. Em seu discurso na premiação, Jonathan retomou o assunto do filme, comparando o Holocausto ao conflito em Gaza.

James Wilson (esquerda), Leonard Blavatnik (centro) e Jonathan Glazer aceitam o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Foto: Chris Pizzello/Invision/AP

“Todas as nossas escolhas foram feitas para refletir e nos confrontar no presente, não para dizer ‘olhem o que eles fizeram naquela época’, mas ‘olhem o que fazemos agora’”, declarou o diretor, que é judeu.

“Nosso filme mostra como a desumanização leva ao pior cenário, moldando nosso passado e presente. Neste momento, estamos aqui como pessoas que refutam que o seu judaísmo e o Holocausto sejam sequestrados por uma ocupação que levou muitas pessoas inocentes ao conflito, sejam os israelenses vítimas do 7 de outubro ou [palestinos] do ataque em Gaza”.

No entanto, Cohen relatou que recebeu contato de várias pessoas da comunidade judaica, que não gostaram da comparação. Segundo ele, o filme era visto como crucial para a educação sobre o Holocausto e foi “confundido com o que está acontecendo atualmente, fosse a intenção de Jonathan ou não ao fazer a comparação”.

Cena do filme Zona de Interesse, de Jonathan Glazer Foto: A24 Films

Para o produtor, não se trata de uma comparação válida. “Eu simplesmente discordo fundamentalmente de Jonathan sobre isso”, disse ele.

“A guerra e a continuação da guerra são da responsabilidade do Hamas, uma organização terrorista genocida que continua a manter e abusar dos reféns, que não usa os seus túneis para proteger os civis inocentes de Gaza, mas para se esconder e permitir que palestinos morram. Penso que a guerra é trágica e terrível, a perda de vidas civis é terrível, mas culpo o Hamas por isso.”

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