Reunião do elenco de ‘Harry Potter’ aposta na nostalgia


A autora da saga, J.K. Rowling, está praticamente ausente do especial que comemora os 20 anos do primeiro filme

Por Mariane Morisawa

A nostalgia vende. E, com Harry Potter: De Volta a Hogwarts, que comemora os 20 anos do lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas, a HBO Max e sua empresa-mãe, a WarnerMedia, esperam aquecer os corações e derrubar algumas lágrimas de fãs que cresceram junto com os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como aqueles que chegaram aos filmes e aos livros depois. O serviço de streaming, que exibe o especial a partir do dia 1º, tem também toda a coleção de oito produções, que renderam quase US$ 8 bilhões somente nos cinemas. 

Como já tinha feito com Friends: The Reunion, que estreou em junho, a HBO Max promove o encontro de membros do elenco. Mas, desta vez, eles eliminaram desfiles de moda inúteis e jogo de trivia para apostar em um formato mais tradicional – e mais bem-produzido. Ajuda que os cenários dos longas-metragens, abertos para turistas, estejam intactos. 

Cena de 'Harry Potter: De Volta a Hogwarts', especial que celebra os 20 anos de Harry Potter Foto: HBO Max
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Harry Potter: De Volta a Hogwarts é dividido em capítulos que agrupam os filmes de acordo com o desenvolvimento dos personagens – a infância em A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta, a perda da inocência com O Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo, a adolescência sombria com A Ordem da Fênix e O Enigma do Príncipe e o final com as duas partes de As Relíquias da Morte –, trazendo os diretores Chris Columbus, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates para fazer comentários. 

Também participa grande parte dos atores. Entre os estudantes de Hogwarts, além do trio principal, aparecem Tom Felton, que faz Draco Malfoy, os gêmeos James e Oliver Phelps, que são Fred e George Weasley, Bonnie Wright, que vive Ginny Weasley, Matthew Lewis, que interpreta Neville Longbottom, Evanna Lynch, a Luna Lovegood, e Alfred Enoch, o Dino Thomas. 

Muitos dos veteranos estão presentes, de Ralph Fiennes, o próprio Voldemort, a Gary Oldman, o Sirius Black, passando por Robbie Coltrane, que faz Hagrid, Helena Bonham Carter, a Bellatrix Lestrange, e Jason Isaacs, intérprete de Lucius Malfoy. Há ainda uma homenagem aos atores que morreram desde então, como Richard Harris (o primeiro Dumbledore), John Hurt, Helen McCrory e Alan Rickman

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Além da reunião de Watson, Radcliffe e Grint, o especial traz entrevistas individuais e alguns encontros imperdíveis, como Watson e Grint, Radcliffe e Gary Oldman, Radcliffe e Chris Columbus e Radcliffe e Bonham Carter. Oldman fica meio bravo ao descobrir que Alan Rickman sabia da trajetória de seu personagem, e Bonham Carter lê um bilhete de Radcliffe em que ele brinca que se fosse dez anos mais velho talvez tivesse uma chance com ela. 

De Volta a Hogwarts não tem muitas revelações. Watson fala do crush que tinha por Tom Felton, ela e Radcliffe dizem que trocavam conselhos amorosos quando ficaram adolescentes, e Watson e Grint relembram a dificuldade que tiveram de filmar o beijo entre Hermione e Ron. Fiennes confessa que se sentiu intimidado ao fazer uma cena com Alan Rickman, seu amigo. 

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Emma Watson também fala de quando quase deixou a série e das dificuldades de lidar com a fama. Com o distanciamento oferecido pelo tempo, eles conseguem analisar melhor o privilégio que foi ter participado de algo tão amado por tantos, mesmo que tenha havido percalços. Sobram momentos de emoção e de declaração de amor e carinho entre os atores. 

A grande ausente é J.K. Rowling, que virou praticamente aquela que não deve ser nomeada. Ela aparece poucas vezes em trechos de uma entrevista feita em 2019 e de vez em quando é citada por atores, diretores e pelo produtor David Heyman. Mas ela foi cancelada por suas posições transfóbicas, uma contradição com sua obra, uma celebração de pessoas que se sentem deslocadas. 

Harry Potter: De Volta a Hogwarts não vai mudar a vida de ninguém. Mas, para os fãs, é um reencontro bem-vindo com Harry/Dan, Hermione/Emma e Ron/Rupert, um lugar de conforto em tempos sombrios e de incerteza. 

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A nostalgia vende. E, com Harry Potter: De Volta a Hogwarts, que comemora os 20 anos do lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas, a HBO Max e sua empresa-mãe, a WarnerMedia, esperam aquecer os corações e derrubar algumas lágrimas de fãs que cresceram junto com os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como aqueles que chegaram aos filmes e aos livros depois. O serviço de streaming, que exibe o especial a partir do dia 1º, tem também toda a coleção de oito produções, que renderam quase US$ 8 bilhões somente nos cinemas. 

Como já tinha feito com Friends: The Reunion, que estreou em junho, a HBO Max promove o encontro de membros do elenco. Mas, desta vez, eles eliminaram desfiles de moda inúteis e jogo de trivia para apostar em um formato mais tradicional – e mais bem-produzido. Ajuda que os cenários dos longas-metragens, abertos para turistas, estejam intactos. 

Cena de 'Harry Potter: De Volta a Hogwarts', especial que celebra os 20 anos de Harry Potter Foto: HBO Max

Harry Potter: De Volta a Hogwarts é dividido em capítulos que agrupam os filmes de acordo com o desenvolvimento dos personagens – a infância em A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta, a perda da inocência com O Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo, a adolescência sombria com A Ordem da Fênix e O Enigma do Príncipe e o final com as duas partes de As Relíquias da Morte –, trazendo os diretores Chris Columbus, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates para fazer comentários. 

Também participa grande parte dos atores. Entre os estudantes de Hogwarts, além do trio principal, aparecem Tom Felton, que faz Draco Malfoy, os gêmeos James e Oliver Phelps, que são Fred e George Weasley, Bonnie Wright, que vive Ginny Weasley, Matthew Lewis, que interpreta Neville Longbottom, Evanna Lynch, a Luna Lovegood, e Alfred Enoch, o Dino Thomas. 

Muitos dos veteranos estão presentes, de Ralph Fiennes, o próprio Voldemort, a Gary Oldman, o Sirius Black, passando por Robbie Coltrane, que faz Hagrid, Helena Bonham Carter, a Bellatrix Lestrange, e Jason Isaacs, intérprete de Lucius Malfoy. Há ainda uma homenagem aos atores que morreram desde então, como Richard Harris (o primeiro Dumbledore), John Hurt, Helen McCrory e Alan Rickman

Além da reunião de Watson, Radcliffe e Grint, o especial traz entrevistas individuais e alguns encontros imperdíveis, como Watson e Grint, Radcliffe e Gary Oldman, Radcliffe e Chris Columbus e Radcliffe e Bonham Carter. Oldman fica meio bravo ao descobrir que Alan Rickman sabia da trajetória de seu personagem, e Bonham Carter lê um bilhete de Radcliffe em que ele brinca que se fosse dez anos mais velho talvez tivesse uma chance com ela. 

De Volta a Hogwarts não tem muitas revelações. Watson fala do crush que tinha por Tom Felton, ela e Radcliffe dizem que trocavam conselhos amorosos quando ficaram adolescentes, e Watson e Grint relembram a dificuldade que tiveram de filmar o beijo entre Hermione e Ron. Fiennes confessa que se sentiu intimidado ao fazer uma cena com Alan Rickman, seu amigo. 

Emma Watson também fala de quando quase deixou a série e das dificuldades de lidar com a fama. Com o distanciamento oferecido pelo tempo, eles conseguem analisar melhor o privilégio que foi ter participado de algo tão amado por tantos, mesmo que tenha havido percalços. Sobram momentos de emoção e de declaração de amor e carinho entre os atores. 

A grande ausente é J.K. Rowling, que virou praticamente aquela que não deve ser nomeada. Ela aparece poucas vezes em trechos de uma entrevista feita em 2019 e de vez em quando é citada por atores, diretores e pelo produtor David Heyman. Mas ela foi cancelada por suas posições transfóbicas, uma contradição com sua obra, uma celebração de pessoas que se sentem deslocadas. 

Harry Potter: De Volta a Hogwarts não vai mudar a vida de ninguém. Mas, para os fãs, é um reencontro bem-vindo com Harry/Dan, Hermione/Emma e Ron/Rupert, um lugar de conforto em tempos sombrios e de incerteza. 

A nostalgia vende. E, com Harry Potter: De Volta a Hogwarts, que comemora os 20 anos do lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas, a HBO Max e sua empresa-mãe, a WarnerMedia, esperam aquecer os corações e derrubar algumas lágrimas de fãs que cresceram junto com os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como aqueles que chegaram aos filmes e aos livros depois. O serviço de streaming, que exibe o especial a partir do dia 1º, tem também toda a coleção de oito produções, que renderam quase US$ 8 bilhões somente nos cinemas. 

Como já tinha feito com Friends: The Reunion, que estreou em junho, a HBO Max promove o encontro de membros do elenco. Mas, desta vez, eles eliminaram desfiles de moda inúteis e jogo de trivia para apostar em um formato mais tradicional – e mais bem-produzido. Ajuda que os cenários dos longas-metragens, abertos para turistas, estejam intactos. 

Cena de 'Harry Potter: De Volta a Hogwarts', especial que celebra os 20 anos de Harry Potter Foto: HBO Max

Harry Potter: De Volta a Hogwarts é dividido em capítulos que agrupam os filmes de acordo com o desenvolvimento dos personagens – a infância em A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta, a perda da inocência com O Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo, a adolescência sombria com A Ordem da Fênix e O Enigma do Príncipe e o final com as duas partes de As Relíquias da Morte –, trazendo os diretores Chris Columbus, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates para fazer comentários. 

Também participa grande parte dos atores. Entre os estudantes de Hogwarts, além do trio principal, aparecem Tom Felton, que faz Draco Malfoy, os gêmeos James e Oliver Phelps, que são Fred e George Weasley, Bonnie Wright, que vive Ginny Weasley, Matthew Lewis, que interpreta Neville Longbottom, Evanna Lynch, a Luna Lovegood, e Alfred Enoch, o Dino Thomas. 

Muitos dos veteranos estão presentes, de Ralph Fiennes, o próprio Voldemort, a Gary Oldman, o Sirius Black, passando por Robbie Coltrane, que faz Hagrid, Helena Bonham Carter, a Bellatrix Lestrange, e Jason Isaacs, intérprete de Lucius Malfoy. Há ainda uma homenagem aos atores que morreram desde então, como Richard Harris (o primeiro Dumbledore), John Hurt, Helen McCrory e Alan Rickman

Além da reunião de Watson, Radcliffe e Grint, o especial traz entrevistas individuais e alguns encontros imperdíveis, como Watson e Grint, Radcliffe e Gary Oldman, Radcliffe e Chris Columbus e Radcliffe e Bonham Carter. Oldman fica meio bravo ao descobrir que Alan Rickman sabia da trajetória de seu personagem, e Bonham Carter lê um bilhete de Radcliffe em que ele brinca que se fosse dez anos mais velho talvez tivesse uma chance com ela. 

De Volta a Hogwarts não tem muitas revelações. Watson fala do crush que tinha por Tom Felton, ela e Radcliffe dizem que trocavam conselhos amorosos quando ficaram adolescentes, e Watson e Grint relembram a dificuldade que tiveram de filmar o beijo entre Hermione e Ron. Fiennes confessa que se sentiu intimidado ao fazer uma cena com Alan Rickman, seu amigo. 

Emma Watson também fala de quando quase deixou a série e das dificuldades de lidar com a fama. Com o distanciamento oferecido pelo tempo, eles conseguem analisar melhor o privilégio que foi ter participado de algo tão amado por tantos, mesmo que tenha havido percalços. Sobram momentos de emoção e de declaração de amor e carinho entre os atores. 

A grande ausente é J.K. Rowling, que virou praticamente aquela que não deve ser nomeada. Ela aparece poucas vezes em trechos de uma entrevista feita em 2019 e de vez em quando é citada por atores, diretores e pelo produtor David Heyman. Mas ela foi cancelada por suas posições transfóbicas, uma contradição com sua obra, uma celebração de pessoas que se sentem deslocadas. 

Harry Potter: De Volta a Hogwarts não vai mudar a vida de ninguém. Mas, para os fãs, é um reencontro bem-vindo com Harry/Dan, Hermione/Emma e Ron/Rupert, um lugar de conforto em tempos sombrios e de incerteza. 

A nostalgia vende. E, com Harry Potter: De Volta a Hogwarts, que comemora os 20 anos do lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal nos cinemas, a HBO Max e sua empresa-mãe, a WarnerMedia, esperam aquecer os corações e derrubar algumas lágrimas de fãs que cresceram junto com os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, bem como aqueles que chegaram aos filmes e aos livros depois. O serviço de streaming, que exibe o especial a partir do dia 1º, tem também toda a coleção de oito produções, que renderam quase US$ 8 bilhões somente nos cinemas. 

Como já tinha feito com Friends: The Reunion, que estreou em junho, a HBO Max promove o encontro de membros do elenco. Mas, desta vez, eles eliminaram desfiles de moda inúteis e jogo de trivia para apostar em um formato mais tradicional – e mais bem-produzido. Ajuda que os cenários dos longas-metragens, abertos para turistas, estejam intactos. 

Cena de 'Harry Potter: De Volta a Hogwarts', especial que celebra os 20 anos de Harry Potter Foto: HBO Max

Harry Potter: De Volta a Hogwarts é dividido em capítulos que agrupam os filmes de acordo com o desenvolvimento dos personagens – a infância em A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta, a perda da inocência com O Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo, a adolescência sombria com A Ordem da Fênix e O Enigma do Príncipe e o final com as duas partes de As Relíquias da Morte –, trazendo os diretores Chris Columbus, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates para fazer comentários. 

Também participa grande parte dos atores. Entre os estudantes de Hogwarts, além do trio principal, aparecem Tom Felton, que faz Draco Malfoy, os gêmeos James e Oliver Phelps, que são Fred e George Weasley, Bonnie Wright, que vive Ginny Weasley, Matthew Lewis, que interpreta Neville Longbottom, Evanna Lynch, a Luna Lovegood, e Alfred Enoch, o Dino Thomas. 

Muitos dos veteranos estão presentes, de Ralph Fiennes, o próprio Voldemort, a Gary Oldman, o Sirius Black, passando por Robbie Coltrane, que faz Hagrid, Helena Bonham Carter, a Bellatrix Lestrange, e Jason Isaacs, intérprete de Lucius Malfoy. Há ainda uma homenagem aos atores que morreram desde então, como Richard Harris (o primeiro Dumbledore), John Hurt, Helen McCrory e Alan Rickman

Além da reunião de Watson, Radcliffe e Grint, o especial traz entrevistas individuais e alguns encontros imperdíveis, como Watson e Grint, Radcliffe e Gary Oldman, Radcliffe e Chris Columbus e Radcliffe e Bonham Carter. Oldman fica meio bravo ao descobrir que Alan Rickman sabia da trajetória de seu personagem, e Bonham Carter lê um bilhete de Radcliffe em que ele brinca que se fosse dez anos mais velho talvez tivesse uma chance com ela. 

De Volta a Hogwarts não tem muitas revelações. Watson fala do crush que tinha por Tom Felton, ela e Radcliffe dizem que trocavam conselhos amorosos quando ficaram adolescentes, e Watson e Grint relembram a dificuldade que tiveram de filmar o beijo entre Hermione e Ron. Fiennes confessa que se sentiu intimidado ao fazer uma cena com Alan Rickman, seu amigo. 

Emma Watson também fala de quando quase deixou a série e das dificuldades de lidar com a fama. Com o distanciamento oferecido pelo tempo, eles conseguem analisar melhor o privilégio que foi ter participado de algo tão amado por tantos, mesmo que tenha havido percalços. Sobram momentos de emoção e de declaração de amor e carinho entre os atores. 

A grande ausente é J.K. Rowling, que virou praticamente aquela que não deve ser nomeada. Ela aparece poucas vezes em trechos de uma entrevista feita em 2019 e de vez em quando é citada por atores, diretores e pelo produtor David Heyman. Mas ela foi cancelada por suas posições transfóbicas, uma contradição com sua obra, uma celebração de pessoas que se sentem deslocadas. 

Harry Potter: De Volta a Hogwarts não vai mudar a vida de ninguém. Mas, para os fãs, é um reencontro bem-vindo com Harry/Dan, Hermione/Emma e Ron/Rupert, um lugar de conforto em tempos sombrios e de incerteza. 

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