Selton Mello voltou a falar da sequência não confirmada de Lisbela e o Prisioneiro, anunciada pela distribuidora Imagem Filmes durante o evento Expocine 2024, na semana passada. Em nota oficial assinada pelo ator e publicada por um perfil de fãs neste domingo, 20, ele garante que o projeto não existe e que elenco e equipe do longa original não foram consultados em nenhum momento.
O ator, que interpretou Leléu no filme de 2003, disse que foi pego de surpresa com o “anúncio incorreto”, enquanto trabalhava na divulgação do filme Ainda Estou Aqui. Ele já havia se manifestado sobre a notícia na quinta-feira, 17, quando comentou, em uma publicação do portal Omelete no Instagram, que não estava sabendo da nova trama.
“Anunciaram de uma forma um tanto atabalhoada e, por que não dizer, desrespeitosa: com as pessoas que fizeram o trabalho e com o público, que ama profundamente nosso filme”, escreveu na nota oficial.
Segundo ele, nenhum deles foi procurado pela Imagem Filmes – Guel Arraes, diretor e roteirista; Paula Lavigne, produtora; Virgínia Cavendish, atriz e produtora; e Débora Falabella, intérprete de Lisbela.
“Estamos perplexos com tamanha deselegância. Se a ideia era nos procurar depois, começaram muito mal, criando um ruído desnecessário e desagradável. Este projeto não existe e, se um dia resolvermos fazer uma parte 2, será com o grupo original, feito da nossa maneira, com as pessoas e profissionais escolhidos por nós”, continuou.
O ator concluiu a nota dizendo que seu foco, no momento, continua na divulgação de três filmes, Ainda Estou Aqui, com Fernanda Torres e o diretor Walter Salles, Enterre seus Mortos e O Auto da Compadecida 2, sequência que chega aos cinemas em dezembro – “filme embalado e engendrado com muito amor, trabalho e zelo, do princípio ao fim”, nas palavras de Mello.
Ao republicar a nota nos stories de seu perfil do Instagram, o ator frisou: “Bastante deselegante”. Confira o pronunciamento na íntegra:
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Na sexta-feira, 18, após receber os comentários no ator, o portal Omelete entrou em contato com a Imagem Filmes, que afirmou que “o projeto ainda está muito no começo” e, portanto, nada sobre o elenco foi definido. Até o momento, a distribuidora não divulgou nenhum pronunciamento em seus canais oficiais.
Uma das mais celebradas comédias românticas do cinema nacional, Lisbela e o Prisioneiro (2003) é uma adaptação do livro homônimo de Osman Lins, publicado em 1964. O roteiro do filme foi escrito pelo diretor Guel Arraes junto de Jorge Furtado e Pedro Cardoso.