Sônia Braga, atriz latina pioneira nos EUA


Com projetos na TV americana, participa de um seriado sobre uma família de latinos além de atuar em novas produções cinematográficas, Sônia Braga fala de seus planos

Por Agencia Estado

Sônia Braga espera combinar o melhor das duas culturas, a brasileira e a americana, agora que é obteve a cidadania americana. Tem trabalhado bastante. Participa de um seriado na TV pública americana, American Family. "É muito bacana; trata de uma família de latinos e sua integração à cultura dos EUA, com todos os problemas que você possa imaginar. Criamos episódios de uma hora de duração, que vão ao ar sem intervalos para comerciais." Tem também dois filmes prontos. Testosterona vai agora para o Festival de Toronto. Sônia bem que gostaria de ir também, mas acha que não precisa. "Não sou a protagonista e tenho compromissos nos EUA." Precisava voltar justamente ao set de American Family, com gravações previstas para ontem, quarta-feira. Define Testosterona: é um filme gay de David Moveton, rodado em parte na Argentina. Sônia faz a mãe do personagem de Antonio Sabato Jr., que interpreta um homossexual assumido. "É um cara muito bonito, filho de um ator espanhol dos anos 1960." Sônia já fez uma lésbica na quarta temporada do seriado Sex and the City. Está encantada com o mundo mix. "Não há por que ter preconceito. Encontrei nos meninos o mesmo clima de camaradagem que havia quando a gente fazia cinema nos anos 1970. É diferente de Hollywood. As pessoas são profissionais, mas estão ali porque gostam, pela militância, pelos amigos. É uma solidariedade muito grande no set e também uma alegria imensa. É como se tivessem resgatado a alegria de fazer cinema." Há também outro filme, rodado no México. "Chama-se Bride of the Sea, o que traduzido quer dizer La Novia del Mar, A Noiva do Mar. Parece novela mexicana, mas é muito bonito, meio realismo fantástico, sobre uma cidade que parou no tempo." Teve um choque ao chegar à cidade que foi escolhida para locação. "Cheguei lá e parecia estar reencontrando Paraty, nos anos 1960. Foi a primeira locação que conheci, a primeira cidade cenográfica real." Foi durante a filmagem de Brasil Ano 2000, longa de 1968 de Walter Lima Júnior, no qual o irmão trabalhava como ator. "Aquilo foi tão forte para mim que decidi que queria trabalhar no cinema." De volta a A Noiva do Mar, o diretor é Pepe Begorques e sua personagem seria, na cultura nacional, uma mãe-de-santo. Não se incomoda de fazer esse tipo de personagem. Sabe que, de certa forma, foi uma pioneira, abrindo caminho, nos anos 1980, para que Salma Hayek e Jennifer Lopez virassem hoje estrelas latinas em Hollywood. "Confesso que nunca tinha pensado por esse lado, mas o que você diz faz sentido", concorda. ôni

Sônia Braga espera combinar o melhor das duas culturas, a brasileira e a americana, agora que é obteve a cidadania americana. Tem trabalhado bastante. Participa de um seriado na TV pública americana, American Family. "É muito bacana; trata de uma família de latinos e sua integração à cultura dos EUA, com todos os problemas que você possa imaginar. Criamos episódios de uma hora de duração, que vão ao ar sem intervalos para comerciais." Tem também dois filmes prontos. Testosterona vai agora para o Festival de Toronto. Sônia bem que gostaria de ir também, mas acha que não precisa. "Não sou a protagonista e tenho compromissos nos EUA." Precisava voltar justamente ao set de American Family, com gravações previstas para ontem, quarta-feira. Define Testosterona: é um filme gay de David Moveton, rodado em parte na Argentina. Sônia faz a mãe do personagem de Antonio Sabato Jr., que interpreta um homossexual assumido. "É um cara muito bonito, filho de um ator espanhol dos anos 1960." Sônia já fez uma lésbica na quarta temporada do seriado Sex and the City. Está encantada com o mundo mix. "Não há por que ter preconceito. Encontrei nos meninos o mesmo clima de camaradagem que havia quando a gente fazia cinema nos anos 1970. É diferente de Hollywood. As pessoas são profissionais, mas estão ali porque gostam, pela militância, pelos amigos. É uma solidariedade muito grande no set e também uma alegria imensa. É como se tivessem resgatado a alegria de fazer cinema." Há também outro filme, rodado no México. "Chama-se Bride of the Sea, o que traduzido quer dizer La Novia del Mar, A Noiva do Mar. Parece novela mexicana, mas é muito bonito, meio realismo fantástico, sobre uma cidade que parou no tempo." Teve um choque ao chegar à cidade que foi escolhida para locação. "Cheguei lá e parecia estar reencontrando Paraty, nos anos 1960. Foi a primeira locação que conheci, a primeira cidade cenográfica real." Foi durante a filmagem de Brasil Ano 2000, longa de 1968 de Walter Lima Júnior, no qual o irmão trabalhava como ator. "Aquilo foi tão forte para mim que decidi que queria trabalhar no cinema." De volta a A Noiva do Mar, o diretor é Pepe Begorques e sua personagem seria, na cultura nacional, uma mãe-de-santo. Não se incomoda de fazer esse tipo de personagem. Sabe que, de certa forma, foi uma pioneira, abrindo caminho, nos anos 1980, para que Salma Hayek e Jennifer Lopez virassem hoje estrelas latinas em Hollywood. "Confesso que nunca tinha pensado por esse lado, mas o que você diz faz sentido", concorda. ôni

Sônia Braga espera combinar o melhor das duas culturas, a brasileira e a americana, agora que é obteve a cidadania americana. Tem trabalhado bastante. Participa de um seriado na TV pública americana, American Family. "É muito bacana; trata de uma família de latinos e sua integração à cultura dos EUA, com todos os problemas que você possa imaginar. Criamos episódios de uma hora de duração, que vão ao ar sem intervalos para comerciais." Tem também dois filmes prontos. Testosterona vai agora para o Festival de Toronto. Sônia bem que gostaria de ir também, mas acha que não precisa. "Não sou a protagonista e tenho compromissos nos EUA." Precisava voltar justamente ao set de American Family, com gravações previstas para ontem, quarta-feira. Define Testosterona: é um filme gay de David Moveton, rodado em parte na Argentina. Sônia faz a mãe do personagem de Antonio Sabato Jr., que interpreta um homossexual assumido. "É um cara muito bonito, filho de um ator espanhol dos anos 1960." Sônia já fez uma lésbica na quarta temporada do seriado Sex and the City. Está encantada com o mundo mix. "Não há por que ter preconceito. Encontrei nos meninos o mesmo clima de camaradagem que havia quando a gente fazia cinema nos anos 1970. É diferente de Hollywood. As pessoas são profissionais, mas estão ali porque gostam, pela militância, pelos amigos. É uma solidariedade muito grande no set e também uma alegria imensa. É como se tivessem resgatado a alegria de fazer cinema." Há também outro filme, rodado no México. "Chama-se Bride of the Sea, o que traduzido quer dizer La Novia del Mar, A Noiva do Mar. Parece novela mexicana, mas é muito bonito, meio realismo fantástico, sobre uma cidade que parou no tempo." Teve um choque ao chegar à cidade que foi escolhida para locação. "Cheguei lá e parecia estar reencontrando Paraty, nos anos 1960. Foi a primeira locação que conheci, a primeira cidade cenográfica real." Foi durante a filmagem de Brasil Ano 2000, longa de 1968 de Walter Lima Júnior, no qual o irmão trabalhava como ator. "Aquilo foi tão forte para mim que decidi que queria trabalhar no cinema." De volta a A Noiva do Mar, o diretor é Pepe Begorques e sua personagem seria, na cultura nacional, uma mãe-de-santo. Não se incomoda de fazer esse tipo de personagem. Sabe que, de certa forma, foi uma pioneira, abrindo caminho, nos anos 1980, para que Salma Hayek e Jennifer Lopez virassem hoje estrelas latinas em Hollywood. "Confesso que nunca tinha pensado por esse lado, mas o que você diz faz sentido", concorda. ôni

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