Sônia Braga vive Irmã Lúcia em 'Fátima', filme sobre aparição de Nossa Senhora


Longa faz estudo sobre fronteiras do realismo e a transcendência com olhar politizado

Por Rodrigo Fonseca

Depois de 28 anos de experiência como diretor de fotografia, tendo trabalhado com Antonioni (Eros) e Francesco Rosi (A Trégua), o romano Marco Pontecorvo filmou uma história real que redefiniu o sentido da palavra “fé”: a aparição da Virgem Maria a três crianças, na cidade lusa de Fátima.

No dia 13 de maio de 1917, Lúcia dos Santos, de 10 anos, Francisco Marto, de 9, e sua irmã, Jacinta, de 7, afirmaram ter visto “uma senhora mais brilhante do que o Sol”. A mesma “senhora” teria aparecido sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel. A tal entidade teria se manifestado ao trio nos cinco meses seguintes, confiando a ele mensagens que, na liturgia católica, alertaram os mortais sobre os perigos do mundo e sobre as vontades de Deus. 

Sônia Braga no filme 'Fátima: A História de um Milagre' Foto: Origin Entertainment/Divulgação
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Filho do mítico diretor Gillo Pontecorvo (1919-2006), Marco, hoje com 54 anos, cresceu com um olhar politizado, o mesmo utilizado em Fátima, em cartaz nos cinemas, um estudo sobre as fronteiras do realismo e a transcendência. E coube a Sônia Braga viver Irmã Lúcia em sua idade madura.

“Quis ser fiel aos relatos que mobilizaram Fátima em 1917 e, sobretudo, ao espírito de Portugal, na relação daquele povo com a natureza, que entra no meu filme como um personagem. É óbvio que essa fidelidade é filtrada pela interpretação que fazemos e pelos filmes que carregamos como referência. Não me reportei ao cinema português, em especial, mas tenho Roberto Rossellini comigo, pelo tanto que o estudei. Mas a ideia aqui era mostrar ao espectador como o mundo é visto pelos olhos de uma criança”, diz Pontecorvo ao Estadão, em entrevista via Zoom. “Foi um prazer ter Sônia comigo pois ela é atriz instintiva que injeta humanidade às narrativas que estrela.”

Pontecorvo rodou Fátima como um projeto americano – das produtoras Origin Entertainment, Rose Pictures e Panorama Films –, com Harvey Keitel no elenco. Insistiu em filmar em Portugal, circulando por locações em Santarém, Setúbal, Coimbra, Tomar e Lisboa. E levou o lisboeta Joaquim de Almeida, um dos astros europeus que Hollywood adotou nos anos 1990, para o elenco, para viver o padre Ferreira. “Filmamos 90% em terras portuguesas, mas adotamos o inglês como idioma para abrir o mercado internacional, por ser um projeto grande”, diz o cineasta. “Quando se é diretor de fotografia, o aspecto da ficção de que a gente mais se ressente é a falta de contato com os atores, o que eu pude resolver agora, como realizador, trabalhando com um elenco luso e com atores como Harvey, que reagem ao que é pedido a partir de um método.” 

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Respeitado na televisão por ter fotografado séries da HBO icônicas, como Roma e Game of Thrones, Pontecorvo faz de Fátima um estudo sobre a visão infantil para o que é metafísico e para confusões terrenas provocadas pela hipótese de charlatania. À época do ciclo chamado pelos teólogos de Aparições de Fátima houve quem acusasse Lúcia e os Martos de mentir para se promover. E houve quem falasse de histeria, embora a mesma região tivesse registrado um fenômeno religioso similar em 1758, quando Nossa Senhora teria também se manifestado para o Velho Mundo.

Depois de 28 anos de experiência como diretor de fotografia, tendo trabalhado com Antonioni (Eros) e Francesco Rosi (A Trégua), o romano Marco Pontecorvo filmou uma história real que redefiniu o sentido da palavra “fé”: a aparição da Virgem Maria a três crianças, na cidade lusa de Fátima.

No dia 13 de maio de 1917, Lúcia dos Santos, de 10 anos, Francisco Marto, de 9, e sua irmã, Jacinta, de 7, afirmaram ter visto “uma senhora mais brilhante do que o Sol”. A mesma “senhora” teria aparecido sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel. A tal entidade teria se manifestado ao trio nos cinco meses seguintes, confiando a ele mensagens que, na liturgia católica, alertaram os mortais sobre os perigos do mundo e sobre as vontades de Deus. 

Sônia Braga no filme 'Fátima: A História de um Milagre' Foto: Origin Entertainment/Divulgação

Filho do mítico diretor Gillo Pontecorvo (1919-2006), Marco, hoje com 54 anos, cresceu com um olhar politizado, o mesmo utilizado em Fátima, em cartaz nos cinemas, um estudo sobre as fronteiras do realismo e a transcendência. E coube a Sônia Braga viver Irmã Lúcia em sua idade madura.

“Quis ser fiel aos relatos que mobilizaram Fátima em 1917 e, sobretudo, ao espírito de Portugal, na relação daquele povo com a natureza, que entra no meu filme como um personagem. É óbvio que essa fidelidade é filtrada pela interpretação que fazemos e pelos filmes que carregamos como referência. Não me reportei ao cinema português, em especial, mas tenho Roberto Rossellini comigo, pelo tanto que o estudei. Mas a ideia aqui era mostrar ao espectador como o mundo é visto pelos olhos de uma criança”, diz Pontecorvo ao Estadão, em entrevista via Zoom. “Foi um prazer ter Sônia comigo pois ela é atriz instintiva que injeta humanidade às narrativas que estrela.”

Pontecorvo rodou Fátima como um projeto americano – das produtoras Origin Entertainment, Rose Pictures e Panorama Films –, com Harvey Keitel no elenco. Insistiu em filmar em Portugal, circulando por locações em Santarém, Setúbal, Coimbra, Tomar e Lisboa. E levou o lisboeta Joaquim de Almeida, um dos astros europeus que Hollywood adotou nos anos 1990, para o elenco, para viver o padre Ferreira. “Filmamos 90% em terras portuguesas, mas adotamos o inglês como idioma para abrir o mercado internacional, por ser um projeto grande”, diz o cineasta. “Quando se é diretor de fotografia, o aspecto da ficção de que a gente mais se ressente é a falta de contato com os atores, o que eu pude resolver agora, como realizador, trabalhando com um elenco luso e com atores como Harvey, que reagem ao que é pedido a partir de um método.” 

Respeitado na televisão por ter fotografado séries da HBO icônicas, como Roma e Game of Thrones, Pontecorvo faz de Fátima um estudo sobre a visão infantil para o que é metafísico e para confusões terrenas provocadas pela hipótese de charlatania. À época do ciclo chamado pelos teólogos de Aparições de Fátima houve quem acusasse Lúcia e os Martos de mentir para se promover. E houve quem falasse de histeria, embora a mesma região tivesse registrado um fenômeno religioso similar em 1758, quando Nossa Senhora teria também se manifestado para o Velho Mundo.

Depois de 28 anos de experiência como diretor de fotografia, tendo trabalhado com Antonioni (Eros) e Francesco Rosi (A Trégua), o romano Marco Pontecorvo filmou uma história real que redefiniu o sentido da palavra “fé”: a aparição da Virgem Maria a três crianças, na cidade lusa de Fátima.

No dia 13 de maio de 1917, Lúcia dos Santos, de 10 anos, Francisco Marto, de 9, e sua irmã, Jacinta, de 7, afirmaram ter visto “uma senhora mais brilhante do que o Sol”. A mesma “senhora” teria aparecido sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel. A tal entidade teria se manifestado ao trio nos cinco meses seguintes, confiando a ele mensagens que, na liturgia católica, alertaram os mortais sobre os perigos do mundo e sobre as vontades de Deus. 

Sônia Braga no filme 'Fátima: A História de um Milagre' Foto: Origin Entertainment/Divulgação

Filho do mítico diretor Gillo Pontecorvo (1919-2006), Marco, hoje com 54 anos, cresceu com um olhar politizado, o mesmo utilizado em Fátima, em cartaz nos cinemas, um estudo sobre as fronteiras do realismo e a transcendência. E coube a Sônia Braga viver Irmã Lúcia em sua idade madura.

“Quis ser fiel aos relatos que mobilizaram Fátima em 1917 e, sobretudo, ao espírito de Portugal, na relação daquele povo com a natureza, que entra no meu filme como um personagem. É óbvio que essa fidelidade é filtrada pela interpretação que fazemos e pelos filmes que carregamos como referência. Não me reportei ao cinema português, em especial, mas tenho Roberto Rossellini comigo, pelo tanto que o estudei. Mas a ideia aqui era mostrar ao espectador como o mundo é visto pelos olhos de uma criança”, diz Pontecorvo ao Estadão, em entrevista via Zoom. “Foi um prazer ter Sônia comigo pois ela é atriz instintiva que injeta humanidade às narrativas que estrela.”

Pontecorvo rodou Fátima como um projeto americano – das produtoras Origin Entertainment, Rose Pictures e Panorama Films –, com Harvey Keitel no elenco. Insistiu em filmar em Portugal, circulando por locações em Santarém, Setúbal, Coimbra, Tomar e Lisboa. E levou o lisboeta Joaquim de Almeida, um dos astros europeus que Hollywood adotou nos anos 1990, para o elenco, para viver o padre Ferreira. “Filmamos 90% em terras portuguesas, mas adotamos o inglês como idioma para abrir o mercado internacional, por ser um projeto grande”, diz o cineasta. “Quando se é diretor de fotografia, o aspecto da ficção de que a gente mais se ressente é a falta de contato com os atores, o que eu pude resolver agora, como realizador, trabalhando com um elenco luso e com atores como Harvey, que reagem ao que é pedido a partir de um método.” 

Respeitado na televisão por ter fotografado séries da HBO icônicas, como Roma e Game of Thrones, Pontecorvo faz de Fátima um estudo sobre a visão infantil para o que é metafísico e para confusões terrenas provocadas pela hipótese de charlatania. À época do ciclo chamado pelos teólogos de Aparições de Fátima houve quem acusasse Lúcia e os Martos de mentir para se promover. E houve quem falasse de histeria, embora a mesma região tivesse registrado um fenômeno religioso similar em 1758, quando Nossa Senhora teria também se manifestado para o Velho Mundo.

Depois de 28 anos de experiência como diretor de fotografia, tendo trabalhado com Antonioni (Eros) e Francesco Rosi (A Trégua), o romano Marco Pontecorvo filmou uma história real que redefiniu o sentido da palavra “fé”: a aparição da Virgem Maria a três crianças, na cidade lusa de Fátima.

No dia 13 de maio de 1917, Lúcia dos Santos, de 10 anos, Francisco Marto, de 9, e sua irmã, Jacinta, de 7, afirmaram ter visto “uma senhora mais brilhante do que o Sol”. A mesma “senhora” teria aparecido sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel. A tal entidade teria se manifestado ao trio nos cinco meses seguintes, confiando a ele mensagens que, na liturgia católica, alertaram os mortais sobre os perigos do mundo e sobre as vontades de Deus. 

Sônia Braga no filme 'Fátima: A História de um Milagre' Foto: Origin Entertainment/Divulgação

Filho do mítico diretor Gillo Pontecorvo (1919-2006), Marco, hoje com 54 anos, cresceu com um olhar politizado, o mesmo utilizado em Fátima, em cartaz nos cinemas, um estudo sobre as fronteiras do realismo e a transcendência. E coube a Sônia Braga viver Irmã Lúcia em sua idade madura.

“Quis ser fiel aos relatos que mobilizaram Fátima em 1917 e, sobretudo, ao espírito de Portugal, na relação daquele povo com a natureza, que entra no meu filme como um personagem. É óbvio que essa fidelidade é filtrada pela interpretação que fazemos e pelos filmes que carregamos como referência. Não me reportei ao cinema português, em especial, mas tenho Roberto Rossellini comigo, pelo tanto que o estudei. Mas a ideia aqui era mostrar ao espectador como o mundo é visto pelos olhos de uma criança”, diz Pontecorvo ao Estadão, em entrevista via Zoom. “Foi um prazer ter Sônia comigo pois ela é atriz instintiva que injeta humanidade às narrativas que estrela.”

Pontecorvo rodou Fátima como um projeto americano – das produtoras Origin Entertainment, Rose Pictures e Panorama Films –, com Harvey Keitel no elenco. Insistiu em filmar em Portugal, circulando por locações em Santarém, Setúbal, Coimbra, Tomar e Lisboa. E levou o lisboeta Joaquim de Almeida, um dos astros europeus que Hollywood adotou nos anos 1990, para o elenco, para viver o padre Ferreira. “Filmamos 90% em terras portuguesas, mas adotamos o inglês como idioma para abrir o mercado internacional, por ser um projeto grande”, diz o cineasta. “Quando se é diretor de fotografia, o aspecto da ficção de que a gente mais se ressente é a falta de contato com os atores, o que eu pude resolver agora, como realizador, trabalhando com um elenco luso e com atores como Harvey, que reagem ao que é pedido a partir de um método.” 

Respeitado na televisão por ter fotografado séries da HBO icônicas, como Roma e Game of Thrones, Pontecorvo faz de Fátima um estudo sobre a visão infantil para o que é metafísico e para confusões terrenas provocadas pela hipótese de charlatania. À época do ciclo chamado pelos teólogos de Aparições de Fátima houve quem acusasse Lúcia e os Martos de mentir para se promover. E houve quem falasse de histeria, embora a mesma região tivesse registrado um fenômeno religioso similar em 1758, quando Nossa Senhora teria também se manifestado para o Velho Mundo.

Depois de 28 anos de experiência como diretor de fotografia, tendo trabalhado com Antonioni (Eros) e Francesco Rosi (A Trégua), o romano Marco Pontecorvo filmou uma história real que redefiniu o sentido da palavra “fé”: a aparição da Virgem Maria a três crianças, na cidade lusa de Fátima.

No dia 13 de maio de 1917, Lúcia dos Santos, de 10 anos, Francisco Marto, de 9, e sua irmã, Jacinta, de 7, afirmaram ter visto “uma senhora mais brilhante do que o Sol”. A mesma “senhora” teria aparecido sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel. A tal entidade teria se manifestado ao trio nos cinco meses seguintes, confiando a ele mensagens que, na liturgia católica, alertaram os mortais sobre os perigos do mundo e sobre as vontades de Deus. 

Sônia Braga no filme 'Fátima: A História de um Milagre' Foto: Origin Entertainment/Divulgação

Filho do mítico diretor Gillo Pontecorvo (1919-2006), Marco, hoje com 54 anos, cresceu com um olhar politizado, o mesmo utilizado em Fátima, em cartaz nos cinemas, um estudo sobre as fronteiras do realismo e a transcendência. E coube a Sônia Braga viver Irmã Lúcia em sua idade madura.

“Quis ser fiel aos relatos que mobilizaram Fátima em 1917 e, sobretudo, ao espírito de Portugal, na relação daquele povo com a natureza, que entra no meu filme como um personagem. É óbvio que essa fidelidade é filtrada pela interpretação que fazemos e pelos filmes que carregamos como referência. Não me reportei ao cinema português, em especial, mas tenho Roberto Rossellini comigo, pelo tanto que o estudei. Mas a ideia aqui era mostrar ao espectador como o mundo é visto pelos olhos de uma criança”, diz Pontecorvo ao Estadão, em entrevista via Zoom. “Foi um prazer ter Sônia comigo pois ela é atriz instintiva que injeta humanidade às narrativas que estrela.”

Pontecorvo rodou Fátima como um projeto americano – das produtoras Origin Entertainment, Rose Pictures e Panorama Films –, com Harvey Keitel no elenco. Insistiu em filmar em Portugal, circulando por locações em Santarém, Setúbal, Coimbra, Tomar e Lisboa. E levou o lisboeta Joaquim de Almeida, um dos astros europeus que Hollywood adotou nos anos 1990, para o elenco, para viver o padre Ferreira. “Filmamos 90% em terras portuguesas, mas adotamos o inglês como idioma para abrir o mercado internacional, por ser um projeto grande”, diz o cineasta. “Quando se é diretor de fotografia, o aspecto da ficção de que a gente mais se ressente é a falta de contato com os atores, o que eu pude resolver agora, como realizador, trabalhando com um elenco luso e com atores como Harvey, que reagem ao que é pedido a partir de um método.” 

Respeitado na televisão por ter fotografado séries da HBO icônicas, como Roma e Game of Thrones, Pontecorvo faz de Fátima um estudo sobre a visão infantil para o que é metafísico e para confusões terrenas provocadas pela hipótese de charlatania. À época do ciclo chamado pelos teólogos de Aparições de Fátima houve quem acusasse Lúcia e os Martos de mentir para se promover. E houve quem falasse de histeria, embora a mesma região tivesse registrado um fenômeno religioso similar em 1758, quando Nossa Senhora teria também se manifestado para o Velho Mundo.

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