Steven Spielberg conta a Martin Scorsese por que um diretor muito reservado fez ‘Os Fabelmans’


Cineasta revela ainda como Laura Dern convenceu David Lynch a interpretar John Ford

Por Redação

“Tenho sido muito reservado sobre minha vida privada e nunca trouxe a público minhas histórias até agora”, disse Steven Spielberg no domingo, quando se encontrou com Martin Scorsese, em uma sessão de perguntas e respostas após uma exibição de Os Fabelmans em Nova York no DGA Theatre. Foi a ameaça existencial da pandemia de covid em sua forma mais letal em 2020 que o convenceu a levar sua história familiar muito pessoal para a tela grande no filme Os Fabelmans, que estreia em fevereiro no Brasil. A informação é do site Deadline.

“O que eu pensei foi que se eu tivesse que fazer mais um filme, se eu tivesse que contar mais uma história, qual seria essa história? E é por isso que decidi colocar isso em produção”, disse ele. “Minha mãe e eu guardamos um segredo por muito tempo, e ela sempre me dizia: ‘Nossa, Steve, este seria um filme realmente incrível. Por que você não faz isso algum dia?’ Então, ela veio até mim de um lado e (o roteirista e dramaturgo) Tony Kushner, que ouviu as histórias e estava realmente pressionando por isso, de outro.”

Gabriel LaBelle vive Sammy Fabelman no filme biográfico de Steven Spielberg Foto: Merie Weismiller Wallace
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No filme, o aspirante a cineasta adolescente Sam Fabelman é interpretado por Gabriel LaBelle, enquanto Michelle Williams e Paul Dano são seus pais.

Questionado sobre a origem do filme, Spielberg disse a Scorsese que os sentimentos de perda e solidão depois que seus pais faleceram nos últimos anos o levaram a levar realmente a sério sua história. Ele e Kushner escreveram o roteiro, mas “eu não tinha nenhuma intenção de fazê-lo e ficaria feliz em colocá-lo em uma gaveta em algum lugar. Mas a covid me deu muito tempo para pensar sobre isso. E especialmente quando a pandemia estava muito ruim, no momento em que perdemos 500 mil americanos, sem falar em milhões em todo o mundo.”

Scorsese também queria saber mais detalhes sobre uma história de fundo, que conta com a participação especial de David Lynch interpretando John Ford, uma inspiração para Sam Fabelman. Ford oferece um conselho breve, mas memorável, no final do filme e no início da carreira do jovem.

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“Eu estava atrás de um ator que conheci pessoalmente e ia pedir a ele para fazer o papel de Ford”, disse Spielberg. Antes disso, o marido de Kushner, Mark Harris, sugeriu perguntar a David Lynch “e uma lâmpada acendeu”.

Os cineastas David Lynch e John Ford Foto: David Lynch.it

Lynch ficou muito lisonjeado, mas recusou. “Ele disse que não era ator e tinha outros projetos, e John Ford era tão bom, e se ele não alcançasse esses padrões? Ele era meio tímido sobre isso.”

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Lynch abrandou quando soube que Spielberg e sua mulher se tornaram entusiastas da meditação transcendental por meio da fundação de Lynch. Mas ele ainda sustentou a negativa. “Então, procurei sua melhor amiga, Laura Dern. ‘Você tem que convencer David a fazer isso. Você tem duas semanas para convencê-lo’, eu disse a ela.”

Quando os dois diretores voltaram a se falar, Lynch disse: “Decidi que vou viver esse papel sob uma condição: quero comprar o traje duas semanas antes da filmagem para já ir me adaptando”. Spielberg respondeu: “Quer dizer que você vai usá-lo?” Ele disse: “Sim, todos os dias. O chapéu, o tapa-olho, tudo.” “E ele apareceu com um figurino bem surrado”, disse Spielberg.

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“E o tempo que ele leva para acender aquele charuto?”, perguntou Scorsese, sobre o processo comicamente lento. “Essa é uma das coisas que todos sabemos sobre a mágica da edição de filmes, você pode fazer qualquer coisa durar o quanto quiser”, disse Spielberg.

“Tenho sido muito reservado sobre minha vida privada e nunca trouxe a público minhas histórias até agora”, disse Steven Spielberg no domingo, quando se encontrou com Martin Scorsese, em uma sessão de perguntas e respostas após uma exibição de Os Fabelmans em Nova York no DGA Theatre. Foi a ameaça existencial da pandemia de covid em sua forma mais letal em 2020 que o convenceu a levar sua história familiar muito pessoal para a tela grande no filme Os Fabelmans, que estreia em fevereiro no Brasil. A informação é do site Deadline.

“O que eu pensei foi que se eu tivesse que fazer mais um filme, se eu tivesse que contar mais uma história, qual seria essa história? E é por isso que decidi colocar isso em produção”, disse ele. “Minha mãe e eu guardamos um segredo por muito tempo, e ela sempre me dizia: ‘Nossa, Steve, este seria um filme realmente incrível. Por que você não faz isso algum dia?’ Então, ela veio até mim de um lado e (o roteirista e dramaturgo) Tony Kushner, que ouviu as histórias e estava realmente pressionando por isso, de outro.”

Gabriel LaBelle vive Sammy Fabelman no filme biográfico de Steven Spielberg Foto: Merie Weismiller Wallace

No filme, o aspirante a cineasta adolescente Sam Fabelman é interpretado por Gabriel LaBelle, enquanto Michelle Williams e Paul Dano são seus pais.

Questionado sobre a origem do filme, Spielberg disse a Scorsese que os sentimentos de perda e solidão depois que seus pais faleceram nos últimos anos o levaram a levar realmente a sério sua história. Ele e Kushner escreveram o roteiro, mas “eu não tinha nenhuma intenção de fazê-lo e ficaria feliz em colocá-lo em uma gaveta em algum lugar. Mas a covid me deu muito tempo para pensar sobre isso. E especialmente quando a pandemia estava muito ruim, no momento em que perdemos 500 mil americanos, sem falar em milhões em todo o mundo.”

Scorsese também queria saber mais detalhes sobre uma história de fundo, que conta com a participação especial de David Lynch interpretando John Ford, uma inspiração para Sam Fabelman. Ford oferece um conselho breve, mas memorável, no final do filme e no início da carreira do jovem.

“Eu estava atrás de um ator que conheci pessoalmente e ia pedir a ele para fazer o papel de Ford”, disse Spielberg. Antes disso, o marido de Kushner, Mark Harris, sugeriu perguntar a David Lynch “e uma lâmpada acendeu”.

Os cineastas David Lynch e John Ford Foto: David Lynch.it

Lynch ficou muito lisonjeado, mas recusou. “Ele disse que não era ator e tinha outros projetos, e John Ford era tão bom, e se ele não alcançasse esses padrões? Ele era meio tímido sobre isso.”

Lynch abrandou quando soube que Spielberg e sua mulher se tornaram entusiastas da meditação transcendental por meio da fundação de Lynch. Mas ele ainda sustentou a negativa. “Então, procurei sua melhor amiga, Laura Dern. ‘Você tem que convencer David a fazer isso. Você tem duas semanas para convencê-lo’, eu disse a ela.”

Quando os dois diretores voltaram a se falar, Lynch disse: “Decidi que vou viver esse papel sob uma condição: quero comprar o traje duas semanas antes da filmagem para já ir me adaptando”. Spielberg respondeu: “Quer dizer que você vai usá-lo?” Ele disse: “Sim, todos os dias. O chapéu, o tapa-olho, tudo.” “E ele apareceu com um figurino bem surrado”, disse Spielberg.

“E o tempo que ele leva para acender aquele charuto?”, perguntou Scorsese, sobre o processo comicamente lento. “Essa é uma das coisas que todos sabemos sobre a mágica da edição de filmes, você pode fazer qualquer coisa durar o quanto quiser”, disse Spielberg.

“Tenho sido muito reservado sobre minha vida privada e nunca trouxe a público minhas histórias até agora”, disse Steven Spielberg no domingo, quando se encontrou com Martin Scorsese, em uma sessão de perguntas e respostas após uma exibição de Os Fabelmans em Nova York no DGA Theatre. Foi a ameaça existencial da pandemia de covid em sua forma mais letal em 2020 que o convenceu a levar sua história familiar muito pessoal para a tela grande no filme Os Fabelmans, que estreia em fevereiro no Brasil. A informação é do site Deadline.

“O que eu pensei foi que se eu tivesse que fazer mais um filme, se eu tivesse que contar mais uma história, qual seria essa história? E é por isso que decidi colocar isso em produção”, disse ele. “Minha mãe e eu guardamos um segredo por muito tempo, e ela sempre me dizia: ‘Nossa, Steve, este seria um filme realmente incrível. Por que você não faz isso algum dia?’ Então, ela veio até mim de um lado e (o roteirista e dramaturgo) Tony Kushner, que ouviu as histórias e estava realmente pressionando por isso, de outro.”

Gabriel LaBelle vive Sammy Fabelman no filme biográfico de Steven Spielberg Foto: Merie Weismiller Wallace

No filme, o aspirante a cineasta adolescente Sam Fabelman é interpretado por Gabriel LaBelle, enquanto Michelle Williams e Paul Dano são seus pais.

Questionado sobre a origem do filme, Spielberg disse a Scorsese que os sentimentos de perda e solidão depois que seus pais faleceram nos últimos anos o levaram a levar realmente a sério sua história. Ele e Kushner escreveram o roteiro, mas “eu não tinha nenhuma intenção de fazê-lo e ficaria feliz em colocá-lo em uma gaveta em algum lugar. Mas a covid me deu muito tempo para pensar sobre isso. E especialmente quando a pandemia estava muito ruim, no momento em que perdemos 500 mil americanos, sem falar em milhões em todo o mundo.”

Scorsese também queria saber mais detalhes sobre uma história de fundo, que conta com a participação especial de David Lynch interpretando John Ford, uma inspiração para Sam Fabelman. Ford oferece um conselho breve, mas memorável, no final do filme e no início da carreira do jovem.

“Eu estava atrás de um ator que conheci pessoalmente e ia pedir a ele para fazer o papel de Ford”, disse Spielberg. Antes disso, o marido de Kushner, Mark Harris, sugeriu perguntar a David Lynch “e uma lâmpada acendeu”.

Os cineastas David Lynch e John Ford Foto: David Lynch.it

Lynch ficou muito lisonjeado, mas recusou. “Ele disse que não era ator e tinha outros projetos, e John Ford era tão bom, e se ele não alcançasse esses padrões? Ele era meio tímido sobre isso.”

Lynch abrandou quando soube que Spielberg e sua mulher se tornaram entusiastas da meditação transcendental por meio da fundação de Lynch. Mas ele ainda sustentou a negativa. “Então, procurei sua melhor amiga, Laura Dern. ‘Você tem que convencer David a fazer isso. Você tem duas semanas para convencê-lo’, eu disse a ela.”

Quando os dois diretores voltaram a se falar, Lynch disse: “Decidi que vou viver esse papel sob uma condição: quero comprar o traje duas semanas antes da filmagem para já ir me adaptando”. Spielberg respondeu: “Quer dizer que você vai usá-lo?” Ele disse: “Sim, todos os dias. O chapéu, o tapa-olho, tudo.” “E ele apareceu com um figurino bem surrado”, disse Spielberg.

“E o tempo que ele leva para acender aquele charuto?”, perguntou Scorsese, sobre o processo comicamente lento. “Essa é uma das coisas que todos sabemos sobre a mágica da edição de filmes, você pode fazer qualquer coisa durar o quanto quiser”, disse Spielberg.

“Tenho sido muito reservado sobre minha vida privada e nunca trouxe a público minhas histórias até agora”, disse Steven Spielberg no domingo, quando se encontrou com Martin Scorsese, em uma sessão de perguntas e respostas após uma exibição de Os Fabelmans em Nova York no DGA Theatre. Foi a ameaça existencial da pandemia de covid em sua forma mais letal em 2020 que o convenceu a levar sua história familiar muito pessoal para a tela grande no filme Os Fabelmans, que estreia em fevereiro no Brasil. A informação é do site Deadline.

“O que eu pensei foi que se eu tivesse que fazer mais um filme, se eu tivesse que contar mais uma história, qual seria essa história? E é por isso que decidi colocar isso em produção”, disse ele. “Minha mãe e eu guardamos um segredo por muito tempo, e ela sempre me dizia: ‘Nossa, Steve, este seria um filme realmente incrível. Por que você não faz isso algum dia?’ Então, ela veio até mim de um lado e (o roteirista e dramaturgo) Tony Kushner, que ouviu as histórias e estava realmente pressionando por isso, de outro.”

Gabriel LaBelle vive Sammy Fabelman no filme biográfico de Steven Spielberg Foto: Merie Weismiller Wallace

No filme, o aspirante a cineasta adolescente Sam Fabelman é interpretado por Gabriel LaBelle, enquanto Michelle Williams e Paul Dano são seus pais.

Questionado sobre a origem do filme, Spielberg disse a Scorsese que os sentimentos de perda e solidão depois que seus pais faleceram nos últimos anos o levaram a levar realmente a sério sua história. Ele e Kushner escreveram o roteiro, mas “eu não tinha nenhuma intenção de fazê-lo e ficaria feliz em colocá-lo em uma gaveta em algum lugar. Mas a covid me deu muito tempo para pensar sobre isso. E especialmente quando a pandemia estava muito ruim, no momento em que perdemos 500 mil americanos, sem falar em milhões em todo o mundo.”

Scorsese também queria saber mais detalhes sobre uma história de fundo, que conta com a participação especial de David Lynch interpretando John Ford, uma inspiração para Sam Fabelman. Ford oferece um conselho breve, mas memorável, no final do filme e no início da carreira do jovem.

“Eu estava atrás de um ator que conheci pessoalmente e ia pedir a ele para fazer o papel de Ford”, disse Spielberg. Antes disso, o marido de Kushner, Mark Harris, sugeriu perguntar a David Lynch “e uma lâmpada acendeu”.

Os cineastas David Lynch e John Ford Foto: David Lynch.it

Lynch ficou muito lisonjeado, mas recusou. “Ele disse que não era ator e tinha outros projetos, e John Ford era tão bom, e se ele não alcançasse esses padrões? Ele era meio tímido sobre isso.”

Lynch abrandou quando soube que Spielberg e sua mulher se tornaram entusiastas da meditação transcendental por meio da fundação de Lynch. Mas ele ainda sustentou a negativa. “Então, procurei sua melhor amiga, Laura Dern. ‘Você tem que convencer David a fazer isso. Você tem duas semanas para convencê-lo’, eu disse a ela.”

Quando os dois diretores voltaram a se falar, Lynch disse: “Decidi que vou viver esse papel sob uma condição: quero comprar o traje duas semanas antes da filmagem para já ir me adaptando”. Spielberg respondeu: “Quer dizer que você vai usá-lo?” Ele disse: “Sim, todos os dias. O chapéu, o tapa-olho, tudo.” “E ele apareceu com um figurino bem surrado”, disse Spielberg.

“E o tempo que ele leva para acender aquele charuto?”, perguntou Scorsese, sobre o processo comicamente lento. “Essa é uma das coisas que todos sabemos sobre a mágica da edição de filmes, você pode fazer qualquer coisa durar o quanto quiser”, disse Spielberg.

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