Thriller sobrenatural 'Personal Shopper' traz uma Kristen Stewart inspirada


Olivier Assayas flerta com o terror em novo longa

Por Luiz Carlos Merten

Em Cannes, no ano passado, a entrevista coletiva de Personal Shopper realizou-se num clima um pouco tenso. O longa de Olivier Assayas com Kristen Stewart havia dividido radicalmente a plateia de jornalistas na sessão de imprensa. Metade da sala aplaudiu entusiasticamente; a outra, vaiou. No final, Assayas dividiu o prêmio de direção com o Cristian Mungiu de Baccalauréat, mas, naquele momento, tudo ainda era muito novo - o filme e o impacto que produziu. Um thriller sobrenatural, um filme de gênero. Será? Personal Shopper estreia nesta quinta, 9, nos cinemas brasileiros. É um filme que não se assemelha a nada que o espectador ande vendo nesta temporada de Oscar. E Kristen - ela! - ousa de novo. A mais interessante atriz de sua geração?

Vamos começar pela atriz. Personal Shopper marca a segunda parceria de Assayas com a Isabella da série Crepúsculo. A maioria da crítica dirá que a primeira, Acima das Nuvens, era ainda melhor. Kristen recebeu o César, o Oscar francês. Personal Shopper é sobre essa garota que faz as escolhas de roupas para uma celebridade da moda. Maureen - seu nome - anda numa motinha de uma loja a outra. Seu irmão morreu e há uma comunicação entre eles. Há também uma (sub)trama criminal. Por que Kristen? “Ela é muito calma, muito controlada, mas bastaram essas duas parcerias para eu ver que ela carrega um turbilhão dentro de si. Kristen entende o mundo moderno, a complexidade da natureza humana. Nada do que você pede lhe é estranho. E eu precisava de alguém com estilo, em que o público pudesse acreditar como a pessoa que escolhe as roupas para uma top model.”

Kristen Stewart. Essa é sua segunda parceria com o diretor, após 'Acima das Nuvens' Foto: David Fisher/REX/Shutterstock
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É um filme de gênero? “Não exatamente. Já fui crítico e, se pensar nos autores que mais têm me influenciado ultimamente, talvez chegue à conclusão de que são diretores de gênero. David Cronenberg, John Carpenter. Nenhum outro tem conseguido mostrar, como Cronenberg, o que as pessoas fazem com seus corpos e mentes, e que as transforma em aberrações aos olhos dos outros. Acho curioso que esteja assumindo isso, e filmando com Kristen, porque Cronenberg também tem desenvolvido uma relação muito rica com Robert Pattinson (o par da atriz na saga Crepúsculo).” Apesar do título, Assayas não acredita que seu filme seja sobre ‘shopping’ (compras). “Queria que a personagem tivesse uma profissão rara e que, ao mesmo tempo, fosse alienante. Quantas pessoas você conhece que compram para os outros? E quer coisa mais alienante que isso - comprar para o outro?”

Para o diretor, o conceito de sobrenatural não é o melhor para definir seu filme. “Existem coisas que nos ultrapassam, na vida, e o filme é sobre isso. Maureen perdeu o irmão e agora tem de lidar com suas angústias e ansiedades. Ela era muito ligada nesse irmão e, perdê-lo, foi como perder uma parte de si mesma. O filme narra o movimento dessa mulher para ser inteira de novo.” Personal Shopper também é sobre o medo, e o prazer de ter medo. O celular é muito importante no processo. Numa cena, ele tem de ficar no modo avião e, mesmo assim, coisas acontecem. “Foi a cena mais difícil. Perdi a noção de quantas vezes a filmei. Não ficava bem nunca. E, até agora, eu ainda fico em dúvida.

Em Cannes, no ano passado, a entrevista coletiva de Personal Shopper realizou-se num clima um pouco tenso. O longa de Olivier Assayas com Kristen Stewart havia dividido radicalmente a plateia de jornalistas na sessão de imprensa. Metade da sala aplaudiu entusiasticamente; a outra, vaiou. No final, Assayas dividiu o prêmio de direção com o Cristian Mungiu de Baccalauréat, mas, naquele momento, tudo ainda era muito novo - o filme e o impacto que produziu. Um thriller sobrenatural, um filme de gênero. Será? Personal Shopper estreia nesta quinta, 9, nos cinemas brasileiros. É um filme que não se assemelha a nada que o espectador ande vendo nesta temporada de Oscar. E Kristen - ela! - ousa de novo. A mais interessante atriz de sua geração?

Vamos começar pela atriz. Personal Shopper marca a segunda parceria de Assayas com a Isabella da série Crepúsculo. A maioria da crítica dirá que a primeira, Acima das Nuvens, era ainda melhor. Kristen recebeu o César, o Oscar francês. Personal Shopper é sobre essa garota que faz as escolhas de roupas para uma celebridade da moda. Maureen - seu nome - anda numa motinha de uma loja a outra. Seu irmão morreu e há uma comunicação entre eles. Há também uma (sub)trama criminal. Por que Kristen? “Ela é muito calma, muito controlada, mas bastaram essas duas parcerias para eu ver que ela carrega um turbilhão dentro de si. Kristen entende o mundo moderno, a complexidade da natureza humana. Nada do que você pede lhe é estranho. E eu precisava de alguém com estilo, em que o público pudesse acreditar como a pessoa que escolhe as roupas para uma top model.”

Kristen Stewart. Essa é sua segunda parceria com o diretor, após 'Acima das Nuvens' Foto: David Fisher/REX/Shutterstock

É um filme de gênero? “Não exatamente. Já fui crítico e, se pensar nos autores que mais têm me influenciado ultimamente, talvez chegue à conclusão de que são diretores de gênero. David Cronenberg, John Carpenter. Nenhum outro tem conseguido mostrar, como Cronenberg, o que as pessoas fazem com seus corpos e mentes, e que as transforma em aberrações aos olhos dos outros. Acho curioso que esteja assumindo isso, e filmando com Kristen, porque Cronenberg também tem desenvolvido uma relação muito rica com Robert Pattinson (o par da atriz na saga Crepúsculo).” Apesar do título, Assayas não acredita que seu filme seja sobre ‘shopping’ (compras). “Queria que a personagem tivesse uma profissão rara e que, ao mesmo tempo, fosse alienante. Quantas pessoas você conhece que compram para os outros? E quer coisa mais alienante que isso - comprar para o outro?”

Para o diretor, o conceito de sobrenatural não é o melhor para definir seu filme. “Existem coisas que nos ultrapassam, na vida, e o filme é sobre isso. Maureen perdeu o irmão e agora tem de lidar com suas angústias e ansiedades. Ela era muito ligada nesse irmão e, perdê-lo, foi como perder uma parte de si mesma. O filme narra o movimento dessa mulher para ser inteira de novo.” Personal Shopper também é sobre o medo, e o prazer de ter medo. O celular é muito importante no processo. Numa cena, ele tem de ficar no modo avião e, mesmo assim, coisas acontecem. “Foi a cena mais difícil. Perdi a noção de quantas vezes a filmei. Não ficava bem nunca. E, até agora, eu ainda fico em dúvida.

Em Cannes, no ano passado, a entrevista coletiva de Personal Shopper realizou-se num clima um pouco tenso. O longa de Olivier Assayas com Kristen Stewart havia dividido radicalmente a plateia de jornalistas na sessão de imprensa. Metade da sala aplaudiu entusiasticamente; a outra, vaiou. No final, Assayas dividiu o prêmio de direção com o Cristian Mungiu de Baccalauréat, mas, naquele momento, tudo ainda era muito novo - o filme e o impacto que produziu. Um thriller sobrenatural, um filme de gênero. Será? Personal Shopper estreia nesta quinta, 9, nos cinemas brasileiros. É um filme que não se assemelha a nada que o espectador ande vendo nesta temporada de Oscar. E Kristen - ela! - ousa de novo. A mais interessante atriz de sua geração?

Vamos começar pela atriz. Personal Shopper marca a segunda parceria de Assayas com a Isabella da série Crepúsculo. A maioria da crítica dirá que a primeira, Acima das Nuvens, era ainda melhor. Kristen recebeu o César, o Oscar francês. Personal Shopper é sobre essa garota que faz as escolhas de roupas para uma celebridade da moda. Maureen - seu nome - anda numa motinha de uma loja a outra. Seu irmão morreu e há uma comunicação entre eles. Há também uma (sub)trama criminal. Por que Kristen? “Ela é muito calma, muito controlada, mas bastaram essas duas parcerias para eu ver que ela carrega um turbilhão dentro de si. Kristen entende o mundo moderno, a complexidade da natureza humana. Nada do que você pede lhe é estranho. E eu precisava de alguém com estilo, em que o público pudesse acreditar como a pessoa que escolhe as roupas para uma top model.”

Kristen Stewart. Essa é sua segunda parceria com o diretor, após 'Acima das Nuvens' Foto: David Fisher/REX/Shutterstock

É um filme de gênero? “Não exatamente. Já fui crítico e, se pensar nos autores que mais têm me influenciado ultimamente, talvez chegue à conclusão de que são diretores de gênero. David Cronenberg, John Carpenter. Nenhum outro tem conseguido mostrar, como Cronenberg, o que as pessoas fazem com seus corpos e mentes, e que as transforma em aberrações aos olhos dos outros. Acho curioso que esteja assumindo isso, e filmando com Kristen, porque Cronenberg também tem desenvolvido uma relação muito rica com Robert Pattinson (o par da atriz na saga Crepúsculo).” Apesar do título, Assayas não acredita que seu filme seja sobre ‘shopping’ (compras). “Queria que a personagem tivesse uma profissão rara e que, ao mesmo tempo, fosse alienante. Quantas pessoas você conhece que compram para os outros? E quer coisa mais alienante que isso - comprar para o outro?”

Para o diretor, o conceito de sobrenatural não é o melhor para definir seu filme. “Existem coisas que nos ultrapassam, na vida, e o filme é sobre isso. Maureen perdeu o irmão e agora tem de lidar com suas angústias e ansiedades. Ela era muito ligada nesse irmão e, perdê-lo, foi como perder uma parte de si mesma. O filme narra o movimento dessa mulher para ser inteira de novo.” Personal Shopper também é sobre o medo, e o prazer de ter medo. O celular é muito importante no processo. Numa cena, ele tem de ficar no modo avião e, mesmo assim, coisas acontecem. “Foi a cena mais difícil. Perdi a noção de quantas vezes a filmei. Não ficava bem nunca. E, até agora, eu ainda fico em dúvida.

Em Cannes, no ano passado, a entrevista coletiva de Personal Shopper realizou-se num clima um pouco tenso. O longa de Olivier Assayas com Kristen Stewart havia dividido radicalmente a plateia de jornalistas na sessão de imprensa. Metade da sala aplaudiu entusiasticamente; a outra, vaiou. No final, Assayas dividiu o prêmio de direção com o Cristian Mungiu de Baccalauréat, mas, naquele momento, tudo ainda era muito novo - o filme e o impacto que produziu. Um thriller sobrenatural, um filme de gênero. Será? Personal Shopper estreia nesta quinta, 9, nos cinemas brasileiros. É um filme que não se assemelha a nada que o espectador ande vendo nesta temporada de Oscar. E Kristen - ela! - ousa de novo. A mais interessante atriz de sua geração?

Vamos começar pela atriz. Personal Shopper marca a segunda parceria de Assayas com a Isabella da série Crepúsculo. A maioria da crítica dirá que a primeira, Acima das Nuvens, era ainda melhor. Kristen recebeu o César, o Oscar francês. Personal Shopper é sobre essa garota que faz as escolhas de roupas para uma celebridade da moda. Maureen - seu nome - anda numa motinha de uma loja a outra. Seu irmão morreu e há uma comunicação entre eles. Há também uma (sub)trama criminal. Por que Kristen? “Ela é muito calma, muito controlada, mas bastaram essas duas parcerias para eu ver que ela carrega um turbilhão dentro de si. Kristen entende o mundo moderno, a complexidade da natureza humana. Nada do que você pede lhe é estranho. E eu precisava de alguém com estilo, em que o público pudesse acreditar como a pessoa que escolhe as roupas para uma top model.”

Kristen Stewart. Essa é sua segunda parceria com o diretor, após 'Acima das Nuvens' Foto: David Fisher/REX/Shutterstock

É um filme de gênero? “Não exatamente. Já fui crítico e, se pensar nos autores que mais têm me influenciado ultimamente, talvez chegue à conclusão de que são diretores de gênero. David Cronenberg, John Carpenter. Nenhum outro tem conseguido mostrar, como Cronenberg, o que as pessoas fazem com seus corpos e mentes, e que as transforma em aberrações aos olhos dos outros. Acho curioso que esteja assumindo isso, e filmando com Kristen, porque Cronenberg também tem desenvolvido uma relação muito rica com Robert Pattinson (o par da atriz na saga Crepúsculo).” Apesar do título, Assayas não acredita que seu filme seja sobre ‘shopping’ (compras). “Queria que a personagem tivesse uma profissão rara e que, ao mesmo tempo, fosse alienante. Quantas pessoas você conhece que compram para os outros? E quer coisa mais alienante que isso - comprar para o outro?”

Para o diretor, o conceito de sobrenatural não é o melhor para definir seu filme. “Existem coisas que nos ultrapassam, na vida, e o filme é sobre isso. Maureen perdeu o irmão e agora tem de lidar com suas angústias e ansiedades. Ela era muito ligada nesse irmão e, perdê-lo, foi como perder uma parte de si mesma. O filme narra o movimento dessa mulher para ser inteira de novo.” Personal Shopper também é sobre o medo, e o prazer de ter medo. O celular é muito importante no processo. Numa cena, ele tem de ficar no modo avião e, mesmo assim, coisas acontecem. “Foi a cena mais difícil. Perdi a noção de quantas vezes a filmei. Não ficava bem nunca. E, até agora, eu ainda fico em dúvida.

Em Cannes, no ano passado, a entrevista coletiva de Personal Shopper realizou-se num clima um pouco tenso. O longa de Olivier Assayas com Kristen Stewart havia dividido radicalmente a plateia de jornalistas na sessão de imprensa. Metade da sala aplaudiu entusiasticamente; a outra, vaiou. No final, Assayas dividiu o prêmio de direção com o Cristian Mungiu de Baccalauréat, mas, naquele momento, tudo ainda era muito novo - o filme e o impacto que produziu. Um thriller sobrenatural, um filme de gênero. Será? Personal Shopper estreia nesta quinta, 9, nos cinemas brasileiros. É um filme que não se assemelha a nada que o espectador ande vendo nesta temporada de Oscar. E Kristen - ela! - ousa de novo. A mais interessante atriz de sua geração?

Vamos começar pela atriz. Personal Shopper marca a segunda parceria de Assayas com a Isabella da série Crepúsculo. A maioria da crítica dirá que a primeira, Acima das Nuvens, era ainda melhor. Kristen recebeu o César, o Oscar francês. Personal Shopper é sobre essa garota que faz as escolhas de roupas para uma celebridade da moda. Maureen - seu nome - anda numa motinha de uma loja a outra. Seu irmão morreu e há uma comunicação entre eles. Há também uma (sub)trama criminal. Por que Kristen? “Ela é muito calma, muito controlada, mas bastaram essas duas parcerias para eu ver que ela carrega um turbilhão dentro de si. Kristen entende o mundo moderno, a complexidade da natureza humana. Nada do que você pede lhe é estranho. E eu precisava de alguém com estilo, em que o público pudesse acreditar como a pessoa que escolhe as roupas para uma top model.”

Kristen Stewart. Essa é sua segunda parceria com o diretor, após 'Acima das Nuvens' Foto: David Fisher/REX/Shutterstock

É um filme de gênero? “Não exatamente. Já fui crítico e, se pensar nos autores que mais têm me influenciado ultimamente, talvez chegue à conclusão de que são diretores de gênero. David Cronenberg, John Carpenter. Nenhum outro tem conseguido mostrar, como Cronenberg, o que as pessoas fazem com seus corpos e mentes, e que as transforma em aberrações aos olhos dos outros. Acho curioso que esteja assumindo isso, e filmando com Kristen, porque Cronenberg também tem desenvolvido uma relação muito rica com Robert Pattinson (o par da atriz na saga Crepúsculo).” Apesar do título, Assayas não acredita que seu filme seja sobre ‘shopping’ (compras). “Queria que a personagem tivesse uma profissão rara e que, ao mesmo tempo, fosse alienante. Quantas pessoas você conhece que compram para os outros? E quer coisa mais alienante que isso - comprar para o outro?”

Para o diretor, o conceito de sobrenatural não é o melhor para definir seu filme. “Existem coisas que nos ultrapassam, na vida, e o filme é sobre isso. Maureen perdeu o irmão e agora tem de lidar com suas angústias e ansiedades. Ela era muito ligada nesse irmão e, perdê-lo, foi como perder uma parte de si mesma. O filme narra o movimento dessa mulher para ser inteira de novo.” Personal Shopper também é sobre o medo, e o prazer de ter medo. O celular é muito importante no processo. Numa cena, ele tem de ficar no modo avião e, mesmo assim, coisas acontecem. “Foi a cena mais difícil. Perdi a noção de quantas vezes a filmei. Não ficava bem nunca. E, até agora, eu ainda fico em dúvida.

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