O grande temor de produtores de cinema, seja de filmes pequenos até os de blockbusters, é a descoberta de erros de continuidade, ou seja, cenas que foram rodadas em dias diferentes e que, coladas uma seguida da outra, mostram, por exemplo, um banquinho que antes não existia.
Em muitos casos, são detalhes quase sempre imperceptíveis, mas que nem a edição final consegue camuflar. O site moviemistakes.com traz inúmeros exemplos de erros muitas vezes grosseiros e que se tornaram clássicos.
E, apesar de todo cuidado técnico, especialmente com as cenas do naufrágio, Titanic, filmes de James Cameron que volta em cartaz nesta quinta, 9, nos cinemas, também não escapou de falhas, algumas risíveis. Confira algumas delas:
Grades que, de repente, se unem
Na preparação para a famosa cena em que Rose (Kate Winslet) e Jack (Leonardo DiCaprio) estão na ponta do navio, a mudança de câmera permite notar como as grades de proteção aparecem primeiro separadas e, depois, juntas
O cabelo que se arruma em um segundo
Jack tem uma mudança de penteado em apenas um segundo: antes desgrenhado, ele aparece surpreendentemente penteado no momento seguinte
O bote que desafia a gravidade
O Titanic já está vergando, com parte dele afundado, mas o bote salva-vidas se mantém alinhado ao navio e não reto, em relação à água
Rose, a mágica
Quando ameaça pular do navio, Rose aparece amparada na grade do transatlântico e, de repente, um pano aparece em uma das suas mãos
Pinta que caminha
Um dos erros mais comuns de continuidade: quando marcas no corpo somem ou aparecem em outras partes. É o caso da pinta no rosto de Rose, que tanto aparece no lado direito como no esquerdo
Rose, a decepadora
Se o machado realmente atingisse a direção mostrada na cena, Rose teria decepado a mão de Jack e não quebrado a corrente, como foi mostrado