Análise|Vale a pena assistir ao documentário ‘O Caso dos Irmãos Menendez’?


Filme estreou na Netflix nesta segunda-feira (7). A produção traz um olhar mais empático para os dois irmãos

Por Nico Garófalo
Erik e Lyle Menendez em trecho do documentário da Netflix Foto: Netflix/Divulgação

Estreando na esteira da bem-sucedida Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, o documentário O Caso dos Irmãos Menendez chegou à Netflix nesta segunda-feira (7) prometendo contar um lado desconhecido de um dos casos mais escrutinados de todos os tempos pela imprensa norte-americana. Sob um olhar superficial, o longa, na verdade, não traz nenhum fato novo. Grande parte do filme, inclusive, é coberto por imagens televisionadas milhares de vezes nos Estados Unidos entre o assassinato de José e Kitty Menendez, em 1989, e o veredito que condenou seus filhos, Erik e Lyle Menendez, em 1996, por homicídio.

O que o diretor Alejandro Hartmann faz de diferente de outras explorações da história por trás do crime que chocou os Estados Unidos é usar uma lente nada apegada à narrativa da época e focada em ouvir, mais uma vez, o que dois irmãos que passaram por constantes abusos e descaso têm a dizer em sua defesa.

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Em momento algum O Caso dos Irmãos Menendez tenta esconder a brutalidade do crime de Erik e Lyle ou sua culpa no assassinato dos pais. O que o filme traz é um olhar muito mais empático às vítimas de abuso moral e sexual, iniciada em Hollywood com o movimento #MeToo.

Em determinado momento do documentário, perguntas como “por que eles não fugiram de seu abusador?” ou “por que não contaram para ninguém?”, tão absurdas no contexto atual, são usadas como argumento quase irrefutável da acusação aos irmãos.

Outro ponto bem explorado no documentário é como o circo midiático formado em torno do julgamento dos irmãos Menendez ridicularizou o depoimento dos assassinos de forma impiedosa, tornando-os alvo de esquetes e comediantes, em vez de usar o ocorrido como oportunidade para discutir casos de abuso sexual e os traumas que eles causam nas vítimas.

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Dificilmente O Caso dos Irmãos Menendez mudará a opinião de alguém sobre a culpa dos irmãos no assassinato dos pais. O atrativo do documentário está justamente em seu retrato menos caricato e julgador que o de outras produções convencidas a vilanizar mais os irmãos do que suas ações.

Erik e Lyle Menendez em trecho do documentário da Netflix Foto: Netflix/Divulgação

Estreando na esteira da bem-sucedida Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, o documentário O Caso dos Irmãos Menendez chegou à Netflix nesta segunda-feira (7) prometendo contar um lado desconhecido de um dos casos mais escrutinados de todos os tempos pela imprensa norte-americana. Sob um olhar superficial, o longa, na verdade, não traz nenhum fato novo. Grande parte do filme, inclusive, é coberto por imagens televisionadas milhares de vezes nos Estados Unidos entre o assassinato de José e Kitty Menendez, em 1989, e o veredito que condenou seus filhos, Erik e Lyle Menendez, em 1996, por homicídio.

O que o diretor Alejandro Hartmann faz de diferente de outras explorações da história por trás do crime que chocou os Estados Unidos é usar uma lente nada apegada à narrativa da época e focada em ouvir, mais uma vez, o que dois irmãos que passaram por constantes abusos e descaso têm a dizer em sua defesa.

Em momento algum O Caso dos Irmãos Menendez tenta esconder a brutalidade do crime de Erik e Lyle ou sua culpa no assassinato dos pais. O que o filme traz é um olhar muito mais empático às vítimas de abuso moral e sexual, iniciada em Hollywood com o movimento #MeToo.

Em determinado momento do documentário, perguntas como “por que eles não fugiram de seu abusador?” ou “por que não contaram para ninguém?”, tão absurdas no contexto atual, são usadas como argumento quase irrefutável da acusação aos irmãos.

Outro ponto bem explorado no documentário é como o circo midiático formado em torno do julgamento dos irmãos Menendez ridicularizou o depoimento dos assassinos de forma impiedosa, tornando-os alvo de esquetes e comediantes, em vez de usar o ocorrido como oportunidade para discutir casos de abuso sexual e os traumas que eles causam nas vítimas.

Dificilmente O Caso dos Irmãos Menendez mudará a opinião de alguém sobre a culpa dos irmãos no assassinato dos pais. O atrativo do documentário está justamente em seu retrato menos caricato e julgador que o de outras produções convencidas a vilanizar mais os irmãos do que suas ações.

Erik e Lyle Menendez em trecho do documentário da Netflix Foto: Netflix/Divulgação

Estreando na esteira da bem-sucedida Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, o documentário O Caso dos Irmãos Menendez chegou à Netflix nesta segunda-feira (7) prometendo contar um lado desconhecido de um dos casos mais escrutinados de todos os tempos pela imprensa norte-americana. Sob um olhar superficial, o longa, na verdade, não traz nenhum fato novo. Grande parte do filme, inclusive, é coberto por imagens televisionadas milhares de vezes nos Estados Unidos entre o assassinato de José e Kitty Menendez, em 1989, e o veredito que condenou seus filhos, Erik e Lyle Menendez, em 1996, por homicídio.

O que o diretor Alejandro Hartmann faz de diferente de outras explorações da história por trás do crime que chocou os Estados Unidos é usar uma lente nada apegada à narrativa da época e focada em ouvir, mais uma vez, o que dois irmãos que passaram por constantes abusos e descaso têm a dizer em sua defesa.

Em momento algum O Caso dos Irmãos Menendez tenta esconder a brutalidade do crime de Erik e Lyle ou sua culpa no assassinato dos pais. O que o filme traz é um olhar muito mais empático às vítimas de abuso moral e sexual, iniciada em Hollywood com o movimento #MeToo.

Em determinado momento do documentário, perguntas como “por que eles não fugiram de seu abusador?” ou “por que não contaram para ninguém?”, tão absurdas no contexto atual, são usadas como argumento quase irrefutável da acusação aos irmãos.

Outro ponto bem explorado no documentário é como o circo midiático formado em torno do julgamento dos irmãos Menendez ridicularizou o depoimento dos assassinos de forma impiedosa, tornando-os alvo de esquetes e comediantes, em vez de usar o ocorrido como oportunidade para discutir casos de abuso sexual e os traumas que eles causam nas vítimas.

Dificilmente O Caso dos Irmãos Menendez mudará a opinião de alguém sobre a culpa dos irmãos no assassinato dos pais. O atrativo do documentário está justamente em seu retrato menos caricato e julgador que o de outras produções convencidas a vilanizar mais os irmãos do que suas ações.

Erik e Lyle Menendez em trecho do documentário da Netflix Foto: Netflix/Divulgação

Estreando na esteira da bem-sucedida Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, o documentário O Caso dos Irmãos Menendez chegou à Netflix nesta segunda-feira (7) prometendo contar um lado desconhecido de um dos casos mais escrutinados de todos os tempos pela imprensa norte-americana. Sob um olhar superficial, o longa, na verdade, não traz nenhum fato novo. Grande parte do filme, inclusive, é coberto por imagens televisionadas milhares de vezes nos Estados Unidos entre o assassinato de José e Kitty Menendez, em 1989, e o veredito que condenou seus filhos, Erik e Lyle Menendez, em 1996, por homicídio.

O que o diretor Alejandro Hartmann faz de diferente de outras explorações da história por trás do crime que chocou os Estados Unidos é usar uma lente nada apegada à narrativa da época e focada em ouvir, mais uma vez, o que dois irmãos que passaram por constantes abusos e descaso têm a dizer em sua defesa.

Em momento algum O Caso dos Irmãos Menendez tenta esconder a brutalidade do crime de Erik e Lyle ou sua culpa no assassinato dos pais. O que o filme traz é um olhar muito mais empático às vítimas de abuso moral e sexual, iniciada em Hollywood com o movimento #MeToo.

Em determinado momento do documentário, perguntas como “por que eles não fugiram de seu abusador?” ou “por que não contaram para ninguém?”, tão absurdas no contexto atual, são usadas como argumento quase irrefutável da acusação aos irmãos.

Outro ponto bem explorado no documentário é como o circo midiático formado em torno do julgamento dos irmãos Menendez ridicularizou o depoimento dos assassinos de forma impiedosa, tornando-os alvo de esquetes e comediantes, em vez de usar o ocorrido como oportunidade para discutir casos de abuso sexual e os traumas que eles causam nas vítimas.

Dificilmente O Caso dos Irmãos Menendez mudará a opinião de alguém sobre a culpa dos irmãos no assassinato dos pais. O atrativo do documentário está justamente em seu retrato menos caricato e julgador que o de outras produções convencidas a vilanizar mais os irmãos do que suas ações.

Erik e Lyle Menendez em trecho do documentário da Netflix Foto: Netflix/Divulgação

Estreando na esteira da bem-sucedida Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, o documentário O Caso dos Irmãos Menendez chegou à Netflix nesta segunda-feira (7) prometendo contar um lado desconhecido de um dos casos mais escrutinados de todos os tempos pela imprensa norte-americana. Sob um olhar superficial, o longa, na verdade, não traz nenhum fato novo. Grande parte do filme, inclusive, é coberto por imagens televisionadas milhares de vezes nos Estados Unidos entre o assassinato de José e Kitty Menendez, em 1989, e o veredito que condenou seus filhos, Erik e Lyle Menendez, em 1996, por homicídio.

O que o diretor Alejandro Hartmann faz de diferente de outras explorações da história por trás do crime que chocou os Estados Unidos é usar uma lente nada apegada à narrativa da época e focada em ouvir, mais uma vez, o que dois irmãos que passaram por constantes abusos e descaso têm a dizer em sua defesa.

Em momento algum O Caso dos Irmãos Menendez tenta esconder a brutalidade do crime de Erik e Lyle ou sua culpa no assassinato dos pais. O que o filme traz é um olhar muito mais empático às vítimas de abuso moral e sexual, iniciada em Hollywood com o movimento #MeToo.

Em determinado momento do documentário, perguntas como “por que eles não fugiram de seu abusador?” ou “por que não contaram para ninguém?”, tão absurdas no contexto atual, são usadas como argumento quase irrefutável da acusação aos irmãos.

Outro ponto bem explorado no documentário é como o circo midiático formado em torno do julgamento dos irmãos Menendez ridicularizou o depoimento dos assassinos de forma impiedosa, tornando-os alvo de esquetes e comediantes, em vez de usar o ocorrido como oportunidade para discutir casos de abuso sexual e os traumas que eles causam nas vítimas.

Dificilmente O Caso dos Irmãos Menendez mudará a opinião de alguém sobre a culpa dos irmãos no assassinato dos pais. O atrativo do documentário está justamente em seu retrato menos caricato e julgador que o de outras produções convencidas a vilanizar mais os irmãos do que suas ações.

Análise por Nico Garófalo

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