Morre o produtor e diretor Fernando Faro aos 88 anos


Ele era criador e apresentador do programa 'Ensaio', da TV Cultura

Por Cristina Padiglione

Pense em qualquer nome de relevância da música brasileira, dos anos 1960 para cá. Chico, Gil, Caetano, Gal, Elis, Vinicius, Tom, Tim Maia, Cartola, Chitãozinho & Xororó, Pena Branca & Xavantinho, Beth Carvalho, Tom Zé, Martinho da Vila, Dorival Caymmi, Ney Matogrosso... Quase todos se submetido aos closes de Fernando Faro para o seu Ensaio. O mais impressionante é que este ainda é o programa musical mais inovador da televisão brasileira.

Seu criador, Fernando Faro, morreu aos 88 anos na madrugada desta segunda, 25, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ele estava internado desde o dia 26 de janeiro no Hospital Oswaldo Cruz. Nascido em Aracaju, em 21 de junho de 1967, Faro cresceu em Salvador e chegaria a São Paulo para estudar Direito na São Francisco. Logo, trocou o estudo das leis pelo Jornalismo. Foi trabalhar no jornal A Noite, de Adhemar de Barros, e chegou à TV logo depois de sua inauguração, ainda em 1951, pela TV Paulista, dirigindo programas e escrevendo teleteatros. A carreira como diretor musical começou na Tupi, na década de 1960, com o Hora da Bossa, aos domingos. Por um bom tempo, trabalhava paralelamente para agências de publicidade, complementando o orçamento.

Ao ver o preparo todo de um estúdio para gravar um programa, Faro notou que o backstage era cenário de interesse para a plateia. Tratou assim de incorporá-lo à edição final. Quando um cantor desafinava e pedia para gravar de novo, Faro consentia, mas levava o erro ao ar, não como achincalhe ao artista, mas para desnudá-lo de sua falsa perfeição, para torná-lo humano. Seu acervo com mais de 700 entrevistas, entre Ensaio e Mosaicos, é o que há de mais precioso na TV Cultura. Como o canal nem tem material suficiente para compor sua grade e vive a buscar produções fora de casa, seria de bom tom manter o Ensaio no ar, ad eternum, como um canal Viva de si próprio.

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Fernando Faro, em 2012 Foto: DANIEL TEIXEIRA|Estadão

Nos 45 anos da Cultura, em 2014, em evento realizado no Teatro Bradesco, Faro foi a figura mais bajulada por Serginho Groisman, mestre de cerimônias da ocasião, e a mais low profile de toda a plateia. Mal se levantou de seu lugar para uma chuva de aplausos interminável. Mal disse duas palavras. Foi ovacionado. Ainda que soubéssemos do valor dele em vida, merecia ser mais e mais ovacionado em qualquer ocasião. Ave, Faro.

Pense em qualquer nome de relevância da música brasileira, dos anos 1960 para cá. Chico, Gil, Caetano, Gal, Elis, Vinicius, Tom, Tim Maia, Cartola, Chitãozinho & Xororó, Pena Branca & Xavantinho, Beth Carvalho, Tom Zé, Martinho da Vila, Dorival Caymmi, Ney Matogrosso... Quase todos se submetido aos closes de Fernando Faro para o seu Ensaio. O mais impressionante é que este ainda é o programa musical mais inovador da televisão brasileira.

Seu criador, Fernando Faro, morreu aos 88 anos na madrugada desta segunda, 25, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ele estava internado desde o dia 26 de janeiro no Hospital Oswaldo Cruz. Nascido em Aracaju, em 21 de junho de 1967, Faro cresceu em Salvador e chegaria a São Paulo para estudar Direito na São Francisco. Logo, trocou o estudo das leis pelo Jornalismo. Foi trabalhar no jornal A Noite, de Adhemar de Barros, e chegou à TV logo depois de sua inauguração, ainda em 1951, pela TV Paulista, dirigindo programas e escrevendo teleteatros. A carreira como diretor musical começou na Tupi, na década de 1960, com o Hora da Bossa, aos domingos. Por um bom tempo, trabalhava paralelamente para agências de publicidade, complementando o orçamento.

Ao ver o preparo todo de um estúdio para gravar um programa, Faro notou que o backstage era cenário de interesse para a plateia. Tratou assim de incorporá-lo à edição final. Quando um cantor desafinava e pedia para gravar de novo, Faro consentia, mas levava o erro ao ar, não como achincalhe ao artista, mas para desnudá-lo de sua falsa perfeição, para torná-lo humano. Seu acervo com mais de 700 entrevistas, entre Ensaio e Mosaicos, é o que há de mais precioso na TV Cultura. Como o canal nem tem material suficiente para compor sua grade e vive a buscar produções fora de casa, seria de bom tom manter o Ensaio no ar, ad eternum, como um canal Viva de si próprio.

Fernando Faro, em 2012 Foto: DANIEL TEIXEIRA|Estadão

Nos 45 anos da Cultura, em 2014, em evento realizado no Teatro Bradesco, Faro foi a figura mais bajulada por Serginho Groisman, mestre de cerimônias da ocasião, e a mais low profile de toda a plateia. Mal se levantou de seu lugar para uma chuva de aplausos interminável. Mal disse duas palavras. Foi ovacionado. Ainda que soubéssemos do valor dele em vida, merecia ser mais e mais ovacionado em qualquer ocasião. Ave, Faro.

Pense em qualquer nome de relevância da música brasileira, dos anos 1960 para cá. Chico, Gil, Caetano, Gal, Elis, Vinicius, Tom, Tim Maia, Cartola, Chitãozinho & Xororó, Pena Branca & Xavantinho, Beth Carvalho, Tom Zé, Martinho da Vila, Dorival Caymmi, Ney Matogrosso... Quase todos se submetido aos closes de Fernando Faro para o seu Ensaio. O mais impressionante é que este ainda é o programa musical mais inovador da televisão brasileira.

Seu criador, Fernando Faro, morreu aos 88 anos na madrugada desta segunda, 25, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ele estava internado desde o dia 26 de janeiro no Hospital Oswaldo Cruz. Nascido em Aracaju, em 21 de junho de 1967, Faro cresceu em Salvador e chegaria a São Paulo para estudar Direito na São Francisco. Logo, trocou o estudo das leis pelo Jornalismo. Foi trabalhar no jornal A Noite, de Adhemar de Barros, e chegou à TV logo depois de sua inauguração, ainda em 1951, pela TV Paulista, dirigindo programas e escrevendo teleteatros. A carreira como diretor musical começou na Tupi, na década de 1960, com o Hora da Bossa, aos domingos. Por um bom tempo, trabalhava paralelamente para agências de publicidade, complementando o orçamento.

Ao ver o preparo todo de um estúdio para gravar um programa, Faro notou que o backstage era cenário de interesse para a plateia. Tratou assim de incorporá-lo à edição final. Quando um cantor desafinava e pedia para gravar de novo, Faro consentia, mas levava o erro ao ar, não como achincalhe ao artista, mas para desnudá-lo de sua falsa perfeição, para torná-lo humano. Seu acervo com mais de 700 entrevistas, entre Ensaio e Mosaicos, é o que há de mais precioso na TV Cultura. Como o canal nem tem material suficiente para compor sua grade e vive a buscar produções fora de casa, seria de bom tom manter o Ensaio no ar, ad eternum, como um canal Viva de si próprio.

Fernando Faro, em 2012 Foto: DANIEL TEIXEIRA|Estadão

Nos 45 anos da Cultura, em 2014, em evento realizado no Teatro Bradesco, Faro foi a figura mais bajulada por Serginho Groisman, mestre de cerimônias da ocasião, e a mais low profile de toda a plateia. Mal se levantou de seu lugar para uma chuva de aplausos interminável. Mal disse duas palavras. Foi ovacionado. Ainda que soubéssemos do valor dele em vida, merecia ser mais e mais ovacionado em qualquer ocasião. Ave, Faro.

Pense em qualquer nome de relevância da música brasileira, dos anos 1960 para cá. Chico, Gil, Caetano, Gal, Elis, Vinicius, Tom, Tim Maia, Cartola, Chitãozinho & Xororó, Pena Branca & Xavantinho, Beth Carvalho, Tom Zé, Martinho da Vila, Dorival Caymmi, Ney Matogrosso... Quase todos se submetido aos closes de Fernando Faro para o seu Ensaio. O mais impressionante é que este ainda é o programa musical mais inovador da televisão brasileira.

Seu criador, Fernando Faro, morreu aos 88 anos na madrugada desta segunda, 25, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ele estava internado desde o dia 26 de janeiro no Hospital Oswaldo Cruz. Nascido em Aracaju, em 21 de junho de 1967, Faro cresceu em Salvador e chegaria a São Paulo para estudar Direito na São Francisco. Logo, trocou o estudo das leis pelo Jornalismo. Foi trabalhar no jornal A Noite, de Adhemar de Barros, e chegou à TV logo depois de sua inauguração, ainda em 1951, pela TV Paulista, dirigindo programas e escrevendo teleteatros. A carreira como diretor musical começou na Tupi, na década de 1960, com o Hora da Bossa, aos domingos. Por um bom tempo, trabalhava paralelamente para agências de publicidade, complementando o orçamento.

Ao ver o preparo todo de um estúdio para gravar um programa, Faro notou que o backstage era cenário de interesse para a plateia. Tratou assim de incorporá-lo à edição final. Quando um cantor desafinava e pedia para gravar de novo, Faro consentia, mas levava o erro ao ar, não como achincalhe ao artista, mas para desnudá-lo de sua falsa perfeição, para torná-lo humano. Seu acervo com mais de 700 entrevistas, entre Ensaio e Mosaicos, é o que há de mais precioso na TV Cultura. Como o canal nem tem material suficiente para compor sua grade e vive a buscar produções fora de casa, seria de bom tom manter o Ensaio no ar, ad eternum, como um canal Viva de si próprio.

Fernando Faro, em 2012 Foto: DANIEL TEIXEIRA|Estadão

Nos 45 anos da Cultura, em 2014, em evento realizado no Teatro Bradesco, Faro foi a figura mais bajulada por Serginho Groisman, mestre de cerimônias da ocasião, e a mais low profile de toda a plateia. Mal se levantou de seu lugar para uma chuva de aplausos interminável. Mal disse duas palavras. Foi ovacionado. Ainda que soubéssemos do valor dele em vida, merecia ser mais e mais ovacionado em qualquer ocasião. Ave, Faro.

Pense em qualquer nome de relevância da música brasileira, dos anos 1960 para cá. Chico, Gil, Caetano, Gal, Elis, Vinicius, Tom, Tim Maia, Cartola, Chitãozinho & Xororó, Pena Branca & Xavantinho, Beth Carvalho, Tom Zé, Martinho da Vila, Dorival Caymmi, Ney Matogrosso... Quase todos se submetido aos closes de Fernando Faro para o seu Ensaio. O mais impressionante é que este ainda é o programa musical mais inovador da televisão brasileira.

Seu criador, Fernando Faro, morreu aos 88 anos na madrugada desta segunda, 25, em decorrência de uma infecção pulmonar. Ele estava internado desde o dia 26 de janeiro no Hospital Oswaldo Cruz. Nascido em Aracaju, em 21 de junho de 1967, Faro cresceu em Salvador e chegaria a São Paulo para estudar Direito na São Francisco. Logo, trocou o estudo das leis pelo Jornalismo. Foi trabalhar no jornal A Noite, de Adhemar de Barros, e chegou à TV logo depois de sua inauguração, ainda em 1951, pela TV Paulista, dirigindo programas e escrevendo teleteatros. A carreira como diretor musical começou na Tupi, na década de 1960, com o Hora da Bossa, aos domingos. Por um bom tempo, trabalhava paralelamente para agências de publicidade, complementando o orçamento.

Ao ver o preparo todo de um estúdio para gravar um programa, Faro notou que o backstage era cenário de interesse para a plateia. Tratou assim de incorporá-lo à edição final. Quando um cantor desafinava e pedia para gravar de novo, Faro consentia, mas levava o erro ao ar, não como achincalhe ao artista, mas para desnudá-lo de sua falsa perfeição, para torná-lo humano. Seu acervo com mais de 700 entrevistas, entre Ensaio e Mosaicos, é o que há de mais precioso na TV Cultura. Como o canal nem tem material suficiente para compor sua grade e vive a buscar produções fora de casa, seria de bom tom manter o Ensaio no ar, ad eternum, como um canal Viva de si próprio.

Fernando Faro, em 2012 Foto: DANIEL TEIXEIRA|Estadão

Nos 45 anos da Cultura, em 2014, em evento realizado no Teatro Bradesco, Faro foi a figura mais bajulada por Serginho Groisman, mestre de cerimônias da ocasião, e a mais low profile de toda a plateia. Mal se levantou de seu lugar para uma chuva de aplausos interminável. Mal disse duas palavras. Foi ovacionado. Ainda que soubéssemos do valor dele em vida, merecia ser mais e mais ovacionado em qualquer ocasião. Ave, Faro.

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