Porta dos Fundos sofre patrulhamento por novo vídeo


Por Cristina Padiglione

Depois de Chico Buarque, Letícia Sabatella, Wagner Moura, Caetano, Paulo Betti, Beth Carvalho e umaextensa lista de artistas ameaçados de boicote por militantes a favor do impeachment de Dilma Rousseff, quem entra agora na mira de protesto por parte desse mesmo time é, acredite, o Porta dos Fundos, grupo de humor que não assinou lista alguma, nem contra nem a favor, e que tem entre seus sócios pelo menos um membro declaradamente contra o impeachment e outro, igualmente declaradoa favor da saída da presidente do cargo. Mas, se Gregório Duvivier e Antonio Tabet, o Kibe Loko, conseguem trabalhar juntos e conviver no mesmo quadrado, pensando diametralmente o contrário um do outro, os torcedores de plantão não aturam a pluralidade do humor alipraticado.

A revolta toda se deu em razão do mais recente vídeo do grupo, 'Delação', que endossa a versão dos petistas sobre a "jutiça seletiva" praticada na Lava-Jato. Duvivier faz um agente da Polícia Federal e Fábio Porchat, um deputado em processo de delação premiada. Enquanto o delator apresenta várias provas contra figuras do PSDB, a começar por um senador citado em propinas desviadas da Vale e da Petrobrás,o agente da PF só boceja e desdenha do outro. Vem mais denúncia, tudo contra PSDB, listas, documentos, e o outro: "blablabla, 'tem assinatura'... não precisa, irmão". Quando aparece uma lista de quem votou a favor da reeleição de Fernando Henrique, o outro diz "Epa, fecha sua pastinha, deixa isso aí, me ajuda a te ajudar". Ao apresentar uma nota de um jantar de 50 mil reais em Paris, o delator é questionado pelo policial: "Tá em francês isso aqui, o que é que é isso?" "Isso é arroz de lula", responde o deputado. E então o policial avisa: "Machado, emite aí o mandado, pegamos o Lula!"

Embora o Porta dos Fundos tenha alcançado a fama justamente pela capacidade de fazer as pessoas rirem mais de si, as piadas nem sempre são bem assimiladas. A ADFP (Associação dos Delegados da Polícia Federal) também comprou a briga e publicou em seu perfil no Facebook um repúdio ao esquete Delação. A associação incentiva e comemora o número de "deslikes" marcados para o vídeo.

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Entristecido com a reação das pessoas, Tabet publicou uma carta em seu perfil no Facebook e antecipou até que vem aí um vídeo que critica o PT, inclusive aprovado por Duvivier. De todo modo, o acervo de vídeos do Porta responde por si na capacidade de criticar todas as esferas e siglas. A ordem é não poupar ninguém.

Eis a carta de Tabet:

 

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"A Porta dos Fundos tem sido vítima, nas últimas horas, de uma campanha promovida por páginas ou sites de oposição ao governo (aqueles que os petistas gostam de chamar de "direita" e que várias vezes já até compartilhei por aqui) para que as pessoas nos boicotem por conta do vídeo de ontem, "Delação", que satiriza, com humor, o que as pessoas que defendem Dilma e companhia chamam de "justiçamento seletivo".

Pessoalmente, lamento tudo neste episódio. Absolutamente tudo.

Quem me conhece sabe qual é a minha posição em relação ao atual governo e corruptos em geral. Minha posição, aliás, é compartilhada pela maioria dos meus colegas. Acho que a Polícia Federal faz um trabalho bastante competente, sou ?#?TeamMoro? e, nem por isso, acho que Cunha, Temer, Feliciano e outros políticos são menos piores que os que hoje gostaria de ver derrubados. Sou dos que acha que "justiçamento seletivo" é querer poupar os bandidos de agora propondo uma fila para punir primeiro os bandidos desde a era Pedro Álvares Cabral.

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Contudo, não abro mão da democracia e da liberdade. Acredito que todos têm o direito de se expressar. Inclusive aqueles que discordo e principalmente nos locais onde trabalho. Seja no Kibe Loco, seja no Flamengo, seja na Porta dos Fundos. Em todos esses lugares, como em todo o país, há opositores como eu, defensores como o Gregorio, isentões e loucos. Loucos que normalmente (ou não) acham que os loucos somos nós.

Cada um de nós no Porta tem uma posição política e cabe ao outro respeitá-la sem prejuízo da amizade que nos uniu. Isso é civilidade. E nós, como grupo, refletimos essa pluralidade no nosso trabalho quando existe mais de um lado da moeda, o que é saudável num país onde Delaçãopolítica é futebol, futebol é religião e religião é política. Evidente que jamais tacaríamos pedras em minorias oprimidas ou em injustiçados históricos. Sempre atiramos para cima. E em tempos quando cada um vê a parte de cima de um jeito, acabamos atirando em mais de uma direção.

O que mais me entristece nessa história é que vídeos como os dois "Reunião de Emergência" provam que não somos uma empresa com um pensamento singular. Diferente de quem acha coerente promover boicote cultural contra um grupo heterogêneo. Essa hipocrisia que busca nos desprestigiar, além de não ter sucesso no fim das contas, é tão idiota quanto o tal "Dia sem Globo".

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Quer evitar coxinhas? Não saia do seu quarto. Quer evitar petralhas? Idem. Há pessoas dos dois lados aqui na Porta, na Globo, na Band, na sua novela favorita, no supermercado que você faz compras, no salão de beleza, na igreja que frequenta, na mesa do bar, no time pelo qual você torce e, se duvidar, até no quarto do lado.

Esse revanchismo bobo só fomenta o ódio. Incentivar a censura ou a intolerância nada mais é que um recibo de que você pode ser tão fascista quanto os fascistas que critica. Sejam eles imperialistas americanos ou comunistas cubanos. Sem falar na ignorância de quem coloca a Lei Rounet no bolo sem saber que não cobramos cachê que cobraríamos em outros filmes, mas pagamos com justiça uma equipe com centenas de profissionais trabalhando no país da crise.

Enfim, era isso que queria mostrar: meu apreço pela liberdade, pela democracia, pelo trabalho, pela justiça, pelo amor e pelo humor.

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Agora deixa eu ir que já são 12h30 e preciso finalizar meu roteiro zoando a deputada petista Maria do Rosário. Aquele que o Gregorio aprovou.

Antonio Tabet."

 

Depois de Chico Buarque, Letícia Sabatella, Wagner Moura, Caetano, Paulo Betti, Beth Carvalho e umaextensa lista de artistas ameaçados de boicote por militantes a favor do impeachment de Dilma Rousseff, quem entra agora na mira de protesto por parte desse mesmo time é, acredite, o Porta dos Fundos, grupo de humor que não assinou lista alguma, nem contra nem a favor, e que tem entre seus sócios pelo menos um membro declaradamente contra o impeachment e outro, igualmente declaradoa favor da saída da presidente do cargo. Mas, se Gregório Duvivier e Antonio Tabet, o Kibe Loko, conseguem trabalhar juntos e conviver no mesmo quadrado, pensando diametralmente o contrário um do outro, os torcedores de plantão não aturam a pluralidade do humor alipraticado.

A revolta toda se deu em razão do mais recente vídeo do grupo, 'Delação', que endossa a versão dos petistas sobre a "jutiça seletiva" praticada na Lava-Jato. Duvivier faz um agente da Polícia Federal e Fábio Porchat, um deputado em processo de delação premiada. Enquanto o delator apresenta várias provas contra figuras do PSDB, a começar por um senador citado em propinas desviadas da Vale e da Petrobrás,o agente da PF só boceja e desdenha do outro. Vem mais denúncia, tudo contra PSDB, listas, documentos, e o outro: "blablabla, 'tem assinatura'... não precisa, irmão". Quando aparece uma lista de quem votou a favor da reeleição de Fernando Henrique, o outro diz "Epa, fecha sua pastinha, deixa isso aí, me ajuda a te ajudar". Ao apresentar uma nota de um jantar de 50 mil reais em Paris, o delator é questionado pelo policial: "Tá em francês isso aqui, o que é que é isso?" "Isso é arroz de lula", responde o deputado. E então o policial avisa: "Machado, emite aí o mandado, pegamos o Lula!"

Embora o Porta dos Fundos tenha alcançado a fama justamente pela capacidade de fazer as pessoas rirem mais de si, as piadas nem sempre são bem assimiladas. A ADFP (Associação dos Delegados da Polícia Federal) também comprou a briga e publicou em seu perfil no Facebook um repúdio ao esquete Delação. A associação incentiva e comemora o número de "deslikes" marcados para o vídeo.

Entristecido com a reação das pessoas, Tabet publicou uma carta em seu perfil no Facebook e antecipou até que vem aí um vídeo que critica o PT, inclusive aprovado por Duvivier. De todo modo, o acervo de vídeos do Porta responde por si na capacidade de criticar todas as esferas e siglas. A ordem é não poupar ninguém.

Eis a carta de Tabet:

 

"A Porta dos Fundos tem sido vítima, nas últimas horas, de uma campanha promovida por páginas ou sites de oposição ao governo (aqueles que os petistas gostam de chamar de "direita" e que várias vezes já até compartilhei por aqui) para que as pessoas nos boicotem por conta do vídeo de ontem, "Delação", que satiriza, com humor, o que as pessoas que defendem Dilma e companhia chamam de "justiçamento seletivo".

Pessoalmente, lamento tudo neste episódio. Absolutamente tudo.

Quem me conhece sabe qual é a minha posição em relação ao atual governo e corruptos em geral. Minha posição, aliás, é compartilhada pela maioria dos meus colegas. Acho que a Polícia Federal faz um trabalho bastante competente, sou ?#?TeamMoro? e, nem por isso, acho que Cunha, Temer, Feliciano e outros políticos são menos piores que os que hoje gostaria de ver derrubados. Sou dos que acha que "justiçamento seletivo" é querer poupar os bandidos de agora propondo uma fila para punir primeiro os bandidos desde a era Pedro Álvares Cabral.

Contudo, não abro mão da democracia e da liberdade. Acredito que todos têm o direito de se expressar. Inclusive aqueles que discordo e principalmente nos locais onde trabalho. Seja no Kibe Loco, seja no Flamengo, seja na Porta dos Fundos. Em todos esses lugares, como em todo o país, há opositores como eu, defensores como o Gregorio, isentões e loucos. Loucos que normalmente (ou não) acham que os loucos somos nós.

Cada um de nós no Porta tem uma posição política e cabe ao outro respeitá-la sem prejuízo da amizade que nos uniu. Isso é civilidade. E nós, como grupo, refletimos essa pluralidade no nosso trabalho quando existe mais de um lado da moeda, o que é saudável num país onde Delaçãopolítica é futebol, futebol é religião e religião é política. Evidente que jamais tacaríamos pedras em minorias oprimidas ou em injustiçados históricos. Sempre atiramos para cima. E em tempos quando cada um vê a parte de cima de um jeito, acabamos atirando em mais de uma direção.

O que mais me entristece nessa história é que vídeos como os dois "Reunião de Emergência" provam que não somos uma empresa com um pensamento singular. Diferente de quem acha coerente promover boicote cultural contra um grupo heterogêneo. Essa hipocrisia que busca nos desprestigiar, além de não ter sucesso no fim das contas, é tão idiota quanto o tal "Dia sem Globo".

Quer evitar coxinhas? Não saia do seu quarto. Quer evitar petralhas? Idem. Há pessoas dos dois lados aqui na Porta, na Globo, na Band, na sua novela favorita, no supermercado que você faz compras, no salão de beleza, na igreja que frequenta, na mesa do bar, no time pelo qual você torce e, se duvidar, até no quarto do lado.

Esse revanchismo bobo só fomenta o ódio. Incentivar a censura ou a intolerância nada mais é que um recibo de que você pode ser tão fascista quanto os fascistas que critica. Sejam eles imperialistas americanos ou comunistas cubanos. Sem falar na ignorância de quem coloca a Lei Rounet no bolo sem saber que não cobramos cachê que cobraríamos em outros filmes, mas pagamos com justiça uma equipe com centenas de profissionais trabalhando no país da crise.

Enfim, era isso que queria mostrar: meu apreço pela liberdade, pela democracia, pelo trabalho, pela justiça, pelo amor e pelo humor.

Agora deixa eu ir que já são 12h30 e preciso finalizar meu roteiro zoando a deputada petista Maria do Rosário. Aquele que o Gregorio aprovou.

Antonio Tabet."

 

Depois de Chico Buarque, Letícia Sabatella, Wagner Moura, Caetano, Paulo Betti, Beth Carvalho e umaextensa lista de artistas ameaçados de boicote por militantes a favor do impeachment de Dilma Rousseff, quem entra agora na mira de protesto por parte desse mesmo time é, acredite, o Porta dos Fundos, grupo de humor que não assinou lista alguma, nem contra nem a favor, e que tem entre seus sócios pelo menos um membro declaradamente contra o impeachment e outro, igualmente declaradoa favor da saída da presidente do cargo. Mas, se Gregório Duvivier e Antonio Tabet, o Kibe Loko, conseguem trabalhar juntos e conviver no mesmo quadrado, pensando diametralmente o contrário um do outro, os torcedores de plantão não aturam a pluralidade do humor alipraticado.

A revolta toda se deu em razão do mais recente vídeo do grupo, 'Delação', que endossa a versão dos petistas sobre a "jutiça seletiva" praticada na Lava-Jato. Duvivier faz um agente da Polícia Federal e Fábio Porchat, um deputado em processo de delação premiada. Enquanto o delator apresenta várias provas contra figuras do PSDB, a começar por um senador citado em propinas desviadas da Vale e da Petrobrás,o agente da PF só boceja e desdenha do outro. Vem mais denúncia, tudo contra PSDB, listas, documentos, e o outro: "blablabla, 'tem assinatura'... não precisa, irmão". Quando aparece uma lista de quem votou a favor da reeleição de Fernando Henrique, o outro diz "Epa, fecha sua pastinha, deixa isso aí, me ajuda a te ajudar". Ao apresentar uma nota de um jantar de 50 mil reais em Paris, o delator é questionado pelo policial: "Tá em francês isso aqui, o que é que é isso?" "Isso é arroz de lula", responde o deputado. E então o policial avisa: "Machado, emite aí o mandado, pegamos o Lula!"

Embora o Porta dos Fundos tenha alcançado a fama justamente pela capacidade de fazer as pessoas rirem mais de si, as piadas nem sempre são bem assimiladas. A ADFP (Associação dos Delegados da Polícia Federal) também comprou a briga e publicou em seu perfil no Facebook um repúdio ao esquete Delação. A associação incentiva e comemora o número de "deslikes" marcados para o vídeo.

Entristecido com a reação das pessoas, Tabet publicou uma carta em seu perfil no Facebook e antecipou até que vem aí um vídeo que critica o PT, inclusive aprovado por Duvivier. De todo modo, o acervo de vídeos do Porta responde por si na capacidade de criticar todas as esferas e siglas. A ordem é não poupar ninguém.

Eis a carta de Tabet:

 

"A Porta dos Fundos tem sido vítima, nas últimas horas, de uma campanha promovida por páginas ou sites de oposição ao governo (aqueles que os petistas gostam de chamar de "direita" e que várias vezes já até compartilhei por aqui) para que as pessoas nos boicotem por conta do vídeo de ontem, "Delação", que satiriza, com humor, o que as pessoas que defendem Dilma e companhia chamam de "justiçamento seletivo".

Pessoalmente, lamento tudo neste episódio. Absolutamente tudo.

Quem me conhece sabe qual é a minha posição em relação ao atual governo e corruptos em geral. Minha posição, aliás, é compartilhada pela maioria dos meus colegas. Acho que a Polícia Federal faz um trabalho bastante competente, sou ?#?TeamMoro? e, nem por isso, acho que Cunha, Temer, Feliciano e outros políticos são menos piores que os que hoje gostaria de ver derrubados. Sou dos que acha que "justiçamento seletivo" é querer poupar os bandidos de agora propondo uma fila para punir primeiro os bandidos desde a era Pedro Álvares Cabral.

Contudo, não abro mão da democracia e da liberdade. Acredito que todos têm o direito de se expressar. Inclusive aqueles que discordo e principalmente nos locais onde trabalho. Seja no Kibe Loco, seja no Flamengo, seja na Porta dos Fundos. Em todos esses lugares, como em todo o país, há opositores como eu, defensores como o Gregorio, isentões e loucos. Loucos que normalmente (ou não) acham que os loucos somos nós.

Cada um de nós no Porta tem uma posição política e cabe ao outro respeitá-la sem prejuízo da amizade que nos uniu. Isso é civilidade. E nós, como grupo, refletimos essa pluralidade no nosso trabalho quando existe mais de um lado da moeda, o que é saudável num país onde Delaçãopolítica é futebol, futebol é religião e religião é política. Evidente que jamais tacaríamos pedras em minorias oprimidas ou em injustiçados históricos. Sempre atiramos para cima. E em tempos quando cada um vê a parte de cima de um jeito, acabamos atirando em mais de uma direção.

O que mais me entristece nessa história é que vídeos como os dois "Reunião de Emergência" provam que não somos uma empresa com um pensamento singular. Diferente de quem acha coerente promover boicote cultural contra um grupo heterogêneo. Essa hipocrisia que busca nos desprestigiar, além de não ter sucesso no fim das contas, é tão idiota quanto o tal "Dia sem Globo".

Quer evitar coxinhas? Não saia do seu quarto. Quer evitar petralhas? Idem. Há pessoas dos dois lados aqui na Porta, na Globo, na Band, na sua novela favorita, no supermercado que você faz compras, no salão de beleza, na igreja que frequenta, na mesa do bar, no time pelo qual você torce e, se duvidar, até no quarto do lado.

Esse revanchismo bobo só fomenta o ódio. Incentivar a censura ou a intolerância nada mais é que um recibo de que você pode ser tão fascista quanto os fascistas que critica. Sejam eles imperialistas americanos ou comunistas cubanos. Sem falar na ignorância de quem coloca a Lei Rounet no bolo sem saber que não cobramos cachê que cobraríamos em outros filmes, mas pagamos com justiça uma equipe com centenas de profissionais trabalhando no país da crise.

Enfim, era isso que queria mostrar: meu apreço pela liberdade, pela democracia, pelo trabalho, pela justiça, pelo amor e pelo humor.

Agora deixa eu ir que já são 12h30 e preciso finalizar meu roteiro zoando a deputada petista Maria do Rosário. Aquele que o Gregorio aprovou.

Antonio Tabet."

 

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