Preconceito abre 3ª temporada de 'O Negócio', na HBO


Prostituição do passado volta à tona no presente da série brasileira que retorna ao ar neste domingo, em mais 13 episódios

Por Cristina Padiglione
 Foto: DIVULGAÇÃO

A HBO põe no ar neste domingo, 24, às 21h, precedendo Game of Thrones, a estreia da 3.ª temporada de O Negócio, a mais longeva série da grife produzida no Brasil, já vista em toda a América Latina e nos Estados Unidos. Se o marketing e altos conceitos de administração levaram longe as garotas de programa que souberam aliar sexo a poder, o passado parece não dar trégua a tentativas de um convívio de gente “normal”, socialmente aceita em circuitos conservadores.

“Isso fica bem forte na terceira temporada: o valor de suas origens, de onde você vem, a que mundo você pertence, se você realmente precisa sair dele e o quanto ele te define”, resume Guilherme Weber, o Ariel, ainda visto como cafetão entre os amigos. “O Ariel vive muito esse conflito, de ser empurrado pela ambição de uma certa sociedade de que ele deveria ocupar um outro papel que nem o satisfaz plenamente, ou nem um décimo do que ele gostaria, de se tornar uma outra pessoa e se confrontar com a verdadeira personalidade dele, que são regras do underground, do universo que ele conhece que ele ama e não precisa abandonar.”

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O preconceito também surge em outras linhas: no namorado que não aceita ser sustentado pela namorada; na empresária que se tornou CEO e foi rejeitada socialmente quando suas origens foram descobertas; no romântico que se submete a todas as vontades da namorada e até na namorada que precisa mentir para curtir a tão desejada solidão doméstica, a sós com sua taça de vinho e o controle remoto da TV. 

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Nesta temporada, Rafaela Mandelli (Karin), Juliana Schalch (Luna) e Michelle Batista (Magali) ganham mais uma parceira – Aline Jones (Mia), descrita como jovem, bonita, inteligente e educada para ser a melhor em tudo, sem ainda ter se encontrado na vida. Michel Noher chega para se apaixonar por uma das meninas. Ainda no time masculino, além de Weber, continuam no set Gabriel Godoy (Oscar) e Kauê Telolli (Zanini). A produção é da Mixer, com direção-geral de Michel Tikhomiroff, segundo quem o caráter de “dramédia” da série se acentua nesta nova temporada. 

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“É uma comédia dramática”, define o diretor. “E a gente conseguiu deixar o drama mais potente e o humor mais divertido. É o personagem do Ariel que incorpora as duas coisas de maneira muito completa, e ele tem realmente alguns dos momentos mais emocionantes da temporada, que deverá fazer as pessoas chorarem, se emocionarem ou caírem na gargalhada, porque o Ariel tem um modo de enxergar a vida bem ácido, ele encapsula bem essas duas vertentes da série, tem os dois extremos”, completa.

Entre uma temporada e outra, os atores passam um ano longe de seus personagens. E esse reencontro reserva lá suas surpresas. “É uma volta para casa, mas como se tivesse gente diferente morando lá”, define Weber. “É um encontro entre o seu repertório, que já é outro, e o repertório do seu personagem, que também já é outro.” No caso dele, o sotaque judaico de Ariel o leva a rever os últimos episódios da temporada anterior, para buscar o fio da meada na musicalidade de seu acento, um acerto na melhor interpretação da série. 

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A HBO põe no ar neste domingo, 24, às 21h, precedendo Game of Thrones, a estreia da 3.ª temporada de O Negócio, a mais longeva série da grife produzida no Brasil, já vista em toda a América Latina e nos Estados Unidos. Se o marketing e altos conceitos de administração levaram longe as garotas de programa que souberam aliar sexo a poder, o passado parece não dar trégua a tentativas de um convívio de gente “normal”, socialmente aceita em circuitos conservadores.

“Isso fica bem forte na terceira temporada: o valor de suas origens, de onde você vem, a que mundo você pertence, se você realmente precisa sair dele e o quanto ele te define”, resume Guilherme Weber, o Ariel, ainda visto como cafetão entre os amigos. “O Ariel vive muito esse conflito, de ser empurrado pela ambição de uma certa sociedade de que ele deveria ocupar um outro papel que nem o satisfaz plenamente, ou nem um décimo do que ele gostaria, de se tornar uma outra pessoa e se confrontar com a verdadeira personalidade dele, que são regras do underground, do universo que ele conhece que ele ama e não precisa abandonar.”

O preconceito também surge em outras linhas: no namorado que não aceita ser sustentado pela namorada; na empresária que se tornou CEO e foi rejeitada socialmente quando suas origens foram descobertas; no romântico que se submete a todas as vontades da namorada e até na namorada que precisa mentir para curtir a tão desejada solidão doméstica, a sós com sua taça de vinho e o controle remoto da TV. 

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Nesta temporada, Rafaela Mandelli (Karin), Juliana Schalch (Luna) e Michelle Batista (Magali) ganham mais uma parceira – Aline Jones (Mia), descrita como jovem, bonita, inteligente e educada para ser a melhor em tudo, sem ainda ter se encontrado na vida. Michel Noher chega para se apaixonar por uma das meninas. Ainda no time masculino, além de Weber, continuam no set Gabriel Godoy (Oscar) e Kauê Telolli (Zanini). A produção é da Mixer, com direção-geral de Michel Tikhomiroff, segundo quem o caráter de “dramédia” da série se acentua nesta nova temporada. 

“É uma comédia dramática”, define o diretor. “E a gente conseguiu deixar o drama mais potente e o humor mais divertido. É o personagem do Ariel que incorpora as duas coisas de maneira muito completa, e ele tem realmente alguns dos momentos mais emocionantes da temporada, que deverá fazer as pessoas chorarem, se emocionarem ou caírem na gargalhada, porque o Ariel tem um modo de enxergar a vida bem ácido, ele encapsula bem essas duas vertentes da série, tem os dois extremos”, completa.

Entre uma temporada e outra, os atores passam um ano longe de seus personagens. E esse reencontro reserva lá suas surpresas. “É uma volta para casa, mas como se tivesse gente diferente morando lá”, define Weber. “É um encontro entre o seu repertório, que já é outro, e o repertório do seu personagem, que também já é outro.” No caso dele, o sotaque judaico de Ariel o leva a rever os últimos episódios da temporada anterior, para buscar o fio da meada na musicalidade de seu acento, um acerto na melhor interpretação da série. 

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A HBO põe no ar neste domingo, 24, às 21h, precedendo Game of Thrones, a estreia da 3.ª temporada de O Negócio, a mais longeva série da grife produzida no Brasil, já vista em toda a América Latina e nos Estados Unidos. Se o marketing e altos conceitos de administração levaram longe as garotas de programa que souberam aliar sexo a poder, o passado parece não dar trégua a tentativas de um convívio de gente “normal”, socialmente aceita em circuitos conservadores.

“Isso fica bem forte na terceira temporada: o valor de suas origens, de onde você vem, a que mundo você pertence, se você realmente precisa sair dele e o quanto ele te define”, resume Guilherme Weber, o Ariel, ainda visto como cafetão entre os amigos. “O Ariel vive muito esse conflito, de ser empurrado pela ambição de uma certa sociedade de que ele deveria ocupar um outro papel que nem o satisfaz plenamente, ou nem um décimo do que ele gostaria, de se tornar uma outra pessoa e se confrontar com a verdadeira personalidade dele, que são regras do underground, do universo que ele conhece que ele ama e não precisa abandonar.”

O preconceito também surge em outras linhas: no namorado que não aceita ser sustentado pela namorada; na empresária que se tornou CEO e foi rejeitada socialmente quando suas origens foram descobertas; no romântico que se submete a todas as vontades da namorada e até na namorada que precisa mentir para curtir a tão desejada solidão doméstica, a sós com sua taça de vinho e o controle remoto da TV. 

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Nesta temporada, Rafaela Mandelli (Karin), Juliana Schalch (Luna) e Michelle Batista (Magali) ganham mais uma parceira – Aline Jones (Mia), descrita como jovem, bonita, inteligente e educada para ser a melhor em tudo, sem ainda ter se encontrado na vida. Michel Noher chega para se apaixonar por uma das meninas. Ainda no time masculino, além de Weber, continuam no set Gabriel Godoy (Oscar) e Kauê Telolli (Zanini). A produção é da Mixer, com direção-geral de Michel Tikhomiroff, segundo quem o caráter de “dramédia” da série se acentua nesta nova temporada. 

“É uma comédia dramática”, define o diretor. “E a gente conseguiu deixar o drama mais potente e o humor mais divertido. É o personagem do Ariel que incorpora as duas coisas de maneira muito completa, e ele tem realmente alguns dos momentos mais emocionantes da temporada, que deverá fazer as pessoas chorarem, se emocionarem ou caírem na gargalhada, porque o Ariel tem um modo de enxergar a vida bem ácido, ele encapsula bem essas duas vertentes da série, tem os dois extremos”, completa.

Entre uma temporada e outra, os atores passam um ano longe de seus personagens. E esse reencontro reserva lá suas surpresas. “É uma volta para casa, mas como se tivesse gente diferente morando lá”, define Weber. “É um encontro entre o seu repertório, que já é outro, e o repertório do seu personagem, que também já é outro.” No caso dele, o sotaque judaico de Ariel o leva a rever os últimos episódios da temporada anterior, para buscar o fio da meada na musicalidade de seu acento, um acerto na melhor interpretação da série. 

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