Cultura exibe "Beto Rockefeller", o filme


Por Agencia Estado

Não é de hoje que os sucessos da tela da tevê passam para a telona do cinema, e vice-versa. Nos anos de 1968 e 1969, o malandro simpático Beto Rockefeller, papel de Luís Gustavo, emprestava seu nome à novela exibida pela TV Tupi. Em 1970, transformou-se no protagonista de um filme homônimo produzido pela Cinedistri. Com roteiros de Bráulio Pedroso e personagens criados por Cassiano Gabus Mendes (cunhado de Luís Gustavo), Beto Rockefeller teve 298 capítulos e revolucionou a linguagem televisiva da época, abrindo espaço para o coloquialismo nas novelas. Beto Rockefeller, o filme, será exibido pela Cultura no próximo sábado, dia 24, às 22h30, no Cine Brasil. Além de Luís Gustavo, o elenco inclui ainda o saudoso Plínio Marcos, como o mecânico Vitório, Cleyde Yáconis, Walmor Chagas, Raul Cortez, Otelo Zeloni, Paulo Villaça e o humorista Edgard Augusto Machado de Carvalho. Com direção de Olivier Peroy, a história - que traz Luís Gustavo como um rapaz pobre que tem um bom papo e sonha em um dia se dar bem na vida - tem muitas cenas rodadas no Guarujá, litoral paulista. Assumindo o personagem - Embora o longa-metragem não tenha feito tanto sucesso quanto o personagem da televisão, Beto Rockefeller rendeu a Luís Gustavo anos de marcação na mídia. "O Beto me deixou sem emprego durante muito tempo. Ninguém me chamava para outros trabalhos porque achavam que a imagem do Beto se confundia comigo", disse o ator no final da década de 70. O personagem também rendeu ao intérprete um incômodo menos preocupante: sempre que saía às ruas, era abordado por fãs pedindo autógrafos, chamando-o de Beto. "O personagem me engoliu, ninguém me conhecia pelo nome", declarou naquele ano. Por anos a fio, a carreira de Luís Gustavo teve de driblar a lembrança do público, que insistia em tratá-lo como se fosse seu personagem mais famoso. Até que em 1982 ele conseguiu mudar isso: na novela Elas por Elas, Luís Gustavo vestiu um terno xadrez para viver o detetive Mário Fofoca. O sucesso e a aceitação do personagem eram tantos que o ator chegou a ganhar da Globo um horário para produzir um seriado com o atrapalhado detetive como protagonista. Depois disso, aventurou-se novamente na sétima arte e levou seu detetive para o cinema. Pioneiro - Filho de um diplomata espanhol, Luís Gustavo Sanchez Blanco nasceu em Gotemburgo, na Suécia, e veio para o Brasil com cinco anos de idade. Começou a trabalhar na televisão como contra-regra e fez de tudo até conseguir uma chance para atuar. Antes de protagonizar Beto Rockefeller, já tinha trabalhado em 18 novelas, 124 teleteatros, três filmes e duas peças de teatro. De lá para cá, participou de dezenas de novelas e filmes, destacando-se em trabalhos como a divertida Ti-Ti-Ti, onde fazia o estilista de moda Victor Valentim, o eterno rival de Jacques Le Clair (Reginaldo Faria). Aos 66 anos, Luís Gustavo continua atuando. Há seis anos, fez um revival de seu grande sucesso no monólogo Beto Rockefeller, excursionando pelo interior de São Paulo. Chegou a anunciar na época que as apresentações encerrariam sua carreira, mas alguns anos depois começou a trabalhar no humorístico Sai de Baixo, como o enrolado Vavá, que sempre tem de driblar os "ataques" de Beto Rockefeller que o trambiqueiro Caco (Miguel Falabella) tem de vez em quando.

Não é de hoje que os sucessos da tela da tevê passam para a telona do cinema, e vice-versa. Nos anos de 1968 e 1969, o malandro simpático Beto Rockefeller, papel de Luís Gustavo, emprestava seu nome à novela exibida pela TV Tupi. Em 1970, transformou-se no protagonista de um filme homônimo produzido pela Cinedistri. Com roteiros de Bráulio Pedroso e personagens criados por Cassiano Gabus Mendes (cunhado de Luís Gustavo), Beto Rockefeller teve 298 capítulos e revolucionou a linguagem televisiva da época, abrindo espaço para o coloquialismo nas novelas. Beto Rockefeller, o filme, será exibido pela Cultura no próximo sábado, dia 24, às 22h30, no Cine Brasil. Além de Luís Gustavo, o elenco inclui ainda o saudoso Plínio Marcos, como o mecânico Vitório, Cleyde Yáconis, Walmor Chagas, Raul Cortez, Otelo Zeloni, Paulo Villaça e o humorista Edgard Augusto Machado de Carvalho. Com direção de Olivier Peroy, a história - que traz Luís Gustavo como um rapaz pobre que tem um bom papo e sonha em um dia se dar bem na vida - tem muitas cenas rodadas no Guarujá, litoral paulista. Assumindo o personagem - Embora o longa-metragem não tenha feito tanto sucesso quanto o personagem da televisão, Beto Rockefeller rendeu a Luís Gustavo anos de marcação na mídia. "O Beto me deixou sem emprego durante muito tempo. Ninguém me chamava para outros trabalhos porque achavam que a imagem do Beto se confundia comigo", disse o ator no final da década de 70. O personagem também rendeu ao intérprete um incômodo menos preocupante: sempre que saía às ruas, era abordado por fãs pedindo autógrafos, chamando-o de Beto. "O personagem me engoliu, ninguém me conhecia pelo nome", declarou naquele ano. Por anos a fio, a carreira de Luís Gustavo teve de driblar a lembrança do público, que insistia em tratá-lo como se fosse seu personagem mais famoso. Até que em 1982 ele conseguiu mudar isso: na novela Elas por Elas, Luís Gustavo vestiu um terno xadrez para viver o detetive Mário Fofoca. O sucesso e a aceitação do personagem eram tantos que o ator chegou a ganhar da Globo um horário para produzir um seriado com o atrapalhado detetive como protagonista. Depois disso, aventurou-se novamente na sétima arte e levou seu detetive para o cinema. Pioneiro - Filho de um diplomata espanhol, Luís Gustavo Sanchez Blanco nasceu em Gotemburgo, na Suécia, e veio para o Brasil com cinco anos de idade. Começou a trabalhar na televisão como contra-regra e fez de tudo até conseguir uma chance para atuar. Antes de protagonizar Beto Rockefeller, já tinha trabalhado em 18 novelas, 124 teleteatros, três filmes e duas peças de teatro. De lá para cá, participou de dezenas de novelas e filmes, destacando-se em trabalhos como a divertida Ti-Ti-Ti, onde fazia o estilista de moda Victor Valentim, o eterno rival de Jacques Le Clair (Reginaldo Faria). Aos 66 anos, Luís Gustavo continua atuando. Há seis anos, fez um revival de seu grande sucesso no monólogo Beto Rockefeller, excursionando pelo interior de São Paulo. Chegou a anunciar na época que as apresentações encerrariam sua carreira, mas alguns anos depois começou a trabalhar no humorístico Sai de Baixo, como o enrolado Vavá, que sempre tem de driblar os "ataques" de Beto Rockefeller que o trambiqueiro Caco (Miguel Falabella) tem de vez em quando.

Não é de hoje que os sucessos da tela da tevê passam para a telona do cinema, e vice-versa. Nos anos de 1968 e 1969, o malandro simpático Beto Rockefeller, papel de Luís Gustavo, emprestava seu nome à novela exibida pela TV Tupi. Em 1970, transformou-se no protagonista de um filme homônimo produzido pela Cinedistri. Com roteiros de Bráulio Pedroso e personagens criados por Cassiano Gabus Mendes (cunhado de Luís Gustavo), Beto Rockefeller teve 298 capítulos e revolucionou a linguagem televisiva da época, abrindo espaço para o coloquialismo nas novelas. Beto Rockefeller, o filme, será exibido pela Cultura no próximo sábado, dia 24, às 22h30, no Cine Brasil. Além de Luís Gustavo, o elenco inclui ainda o saudoso Plínio Marcos, como o mecânico Vitório, Cleyde Yáconis, Walmor Chagas, Raul Cortez, Otelo Zeloni, Paulo Villaça e o humorista Edgard Augusto Machado de Carvalho. Com direção de Olivier Peroy, a história - que traz Luís Gustavo como um rapaz pobre que tem um bom papo e sonha em um dia se dar bem na vida - tem muitas cenas rodadas no Guarujá, litoral paulista. Assumindo o personagem - Embora o longa-metragem não tenha feito tanto sucesso quanto o personagem da televisão, Beto Rockefeller rendeu a Luís Gustavo anos de marcação na mídia. "O Beto me deixou sem emprego durante muito tempo. Ninguém me chamava para outros trabalhos porque achavam que a imagem do Beto se confundia comigo", disse o ator no final da década de 70. O personagem também rendeu ao intérprete um incômodo menos preocupante: sempre que saía às ruas, era abordado por fãs pedindo autógrafos, chamando-o de Beto. "O personagem me engoliu, ninguém me conhecia pelo nome", declarou naquele ano. Por anos a fio, a carreira de Luís Gustavo teve de driblar a lembrança do público, que insistia em tratá-lo como se fosse seu personagem mais famoso. Até que em 1982 ele conseguiu mudar isso: na novela Elas por Elas, Luís Gustavo vestiu um terno xadrez para viver o detetive Mário Fofoca. O sucesso e a aceitação do personagem eram tantos que o ator chegou a ganhar da Globo um horário para produzir um seriado com o atrapalhado detetive como protagonista. Depois disso, aventurou-se novamente na sétima arte e levou seu detetive para o cinema. Pioneiro - Filho de um diplomata espanhol, Luís Gustavo Sanchez Blanco nasceu em Gotemburgo, na Suécia, e veio para o Brasil com cinco anos de idade. Começou a trabalhar na televisão como contra-regra e fez de tudo até conseguir uma chance para atuar. Antes de protagonizar Beto Rockefeller, já tinha trabalhado em 18 novelas, 124 teleteatros, três filmes e duas peças de teatro. De lá para cá, participou de dezenas de novelas e filmes, destacando-se em trabalhos como a divertida Ti-Ti-Ti, onde fazia o estilista de moda Victor Valentim, o eterno rival de Jacques Le Clair (Reginaldo Faria). Aos 66 anos, Luís Gustavo continua atuando. Há seis anos, fez um revival de seu grande sucesso no monólogo Beto Rockefeller, excursionando pelo interior de São Paulo. Chegou a anunciar na época que as apresentações encerrariam sua carreira, mas alguns anos depois começou a trabalhar no humorístico Sai de Baixo, como o enrolado Vavá, que sempre tem de driblar os "ataques" de Beto Rockefeller que o trambiqueiro Caco (Miguel Falabella) tem de vez em quando.

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