O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu terça à tarde, em Brasília, seis advogados cujos clientes estão implicados na operação Lava Jato. Consultada, fonte credenciada diz que a conversa não avançou para acordo mediante confissão de crime de cartel, penas brandas e delação de poucos políticos. Outra, entretanto, garante que a negociação está na mesa.
Janot teria dito, na reunião, que seu papel não é o de ser o "engavetador da República".
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Indagada, a assessoria de Janot informa: o procurador não trata dos casos dos dirigentes dessas empresas, visto que eles não têm prerrogativa de função - ou seja, não são processados no STF.
E mais: que a base de um acordo de delação premiada é o reconhecimento da culpa - só depois se fala em colaboração.