Segredos da fala


Por Sonia Racy
 Foto: Iara Morselli/Estadão

Com mais de 30 anos trabalhando na área de fonoaudiologia - a maioria deles cuidando de pacientes com afasia -, uma coisa incomodava Ana Lucia Tubero: o desconhecimento das pessoas sobre o que é, exatamente, esse distúrbio. Trata-se de um problema de linguagem que pode afetar a fala, a escrita ou a leitura de uma pessoa que tenha sofrido uma lesão cerebral, impedindo-a de se comunicar da forma como fazia antes. E o que fez a fonoaudióloga? Criou na internet o Portal da Afasia, um espaço dedicado a explicar o assunto para pessoas de fora da área da saúde. Além de investigar e explicar o distúrbio, a página traz depoimentos, tratamentos de reabilitação e apresenta sugestões de filmes que falam da relação do indivíduo afásico com as demais pessoas e com a realidade à sua volta. Ana Lucia traça um quadro típico: "Normalmente, a primeira vez que as pessoas ouvem falar de afasia é quando alguém da família passa pelo problema. Como regra, a maioria não sabe como lidar com a situação. A difícil missão, tanto do paciente como dos que estão à sua volta, é descobrir maneiras de construir uma nova forma de se comunicar", diz a especialista. Muitas vezes, adverte, as pessoas confundem essa condição com uma deficiência mental. "O paciente tem que ter sempre gente ao lado dele, que o compreenda, para que possa viver sem preconceito e sem estigma".

 Foto: Iara Morselli/Estadão

Com mais de 30 anos trabalhando na área de fonoaudiologia - a maioria deles cuidando de pacientes com afasia -, uma coisa incomodava Ana Lucia Tubero: o desconhecimento das pessoas sobre o que é, exatamente, esse distúrbio. Trata-se de um problema de linguagem que pode afetar a fala, a escrita ou a leitura de uma pessoa que tenha sofrido uma lesão cerebral, impedindo-a de se comunicar da forma como fazia antes. E o que fez a fonoaudióloga? Criou na internet o Portal da Afasia, um espaço dedicado a explicar o assunto para pessoas de fora da área da saúde. Além de investigar e explicar o distúrbio, a página traz depoimentos, tratamentos de reabilitação e apresenta sugestões de filmes que falam da relação do indivíduo afásico com as demais pessoas e com a realidade à sua volta. Ana Lucia traça um quadro típico: "Normalmente, a primeira vez que as pessoas ouvem falar de afasia é quando alguém da família passa pelo problema. Como regra, a maioria não sabe como lidar com a situação. A difícil missão, tanto do paciente como dos que estão à sua volta, é descobrir maneiras de construir uma nova forma de se comunicar", diz a especialista. Muitas vezes, adverte, as pessoas confundem essa condição com uma deficiência mental. "O paciente tem que ter sempre gente ao lado dele, que o compreenda, para que possa viver sem preconceito e sem estigma".

 Foto: Iara Morselli/Estadão

Com mais de 30 anos trabalhando na área de fonoaudiologia - a maioria deles cuidando de pacientes com afasia -, uma coisa incomodava Ana Lucia Tubero: o desconhecimento das pessoas sobre o que é, exatamente, esse distúrbio. Trata-se de um problema de linguagem que pode afetar a fala, a escrita ou a leitura de uma pessoa que tenha sofrido uma lesão cerebral, impedindo-a de se comunicar da forma como fazia antes. E o que fez a fonoaudióloga? Criou na internet o Portal da Afasia, um espaço dedicado a explicar o assunto para pessoas de fora da área da saúde. Além de investigar e explicar o distúrbio, a página traz depoimentos, tratamentos de reabilitação e apresenta sugestões de filmes que falam da relação do indivíduo afásico com as demais pessoas e com a realidade à sua volta. Ana Lucia traça um quadro típico: "Normalmente, a primeira vez que as pessoas ouvem falar de afasia é quando alguém da família passa pelo problema. Como regra, a maioria não sabe como lidar com a situação. A difícil missão, tanto do paciente como dos que estão à sua volta, é descobrir maneiras de construir uma nova forma de se comunicar", diz a especialista. Muitas vezes, adverte, as pessoas confundem essa condição com uma deficiência mental. "O paciente tem que ter sempre gente ao lado dele, que o compreenda, para que possa viver sem preconceito e sem estigma".

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