'Tinha perversão alimentar', diz Joice Hasselmann após perder 20 quilos


Por Marcela Paes
Joice Hasselmann Foto: Reprodução Instagram

Há sete meses de dieta, Joice Hasselmann reviu mais que conceitos alimentares durante seu regime. Se antes considerava que falar sobre machismo era 'demodé', hoje reconhece que o processo de fritura pelo qual passou - em que foi xingada de nomes como porca, Peppa Pig e orca por ex-aliados - está intimamente ligado ao problema. Com 20 quilos a menos e seguindo uma dieta que inclui caldos proteicos e exclui frituras, ela diz que finalmente se livrou do que um amigo médico classificou como "perversão alimentar". E jura, a quem duvida, que não fez nenhum procedimento estético. Leia abaixo a entrevista com a deputada.

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Os xingamentos que a senhora ouviu, que se referiam à aparência física, foram a motivação para o regime?

Porca foi uma das coisas mais leves que me chamavam. Orca virou quase um elogio perto das coisas que disseram, me chamaram de todos os palavrões. Isso me levou a um estado de profunda tristeza porque eu estava sendo atacada justamente por quem eu ajudei. Deixei de me cuidar justamente pra ajudar o governo. Eu compensava todo o sofrimento comendo uma pizza inteira, uma lata de brigadeiro inteira. Eu tinha perversão alimentar, um médico amigo meu me deu esse toque. Com toda essa tristeza meu corpo adoeceu, praticamente faliu.

Então questões de saúde também a motivaram?

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Foi um misto das duas coisas. Eu estava com dores de estômago muito fortes. Não dormia, estava com hemorragias intrauterinas. Aí, no carnaval, fui para um retiro sozinha, mas tive tanta dor que sai de lá direto para o hospital e fiz uma cirurgia de hérnia de hiato e uma reconstrução de cardia no estômago. Tudo por stress. Lá, decidi não sofrer mais pelos ataques. Resolvi apagar tudo. Como já estava fazendo a dieta do hospital, resolvi continuar.

Não acha que isso é o reflexo do machismo? Uma mulher ser atacada por sua forma física, pela aparência?

Até um tempo atrás eu criticava esse discurso de machismo, feminismo. Achava uma coisa démodé, cafona. Mas eu mordi a língua, porque senti o pior tipo de machismo que uma mulher pode sentir. Vi que eu estava errada. Eu realmente estava gorda, mas para essa gente é como se isso me fizesse uma pessoa pior. É um negócio absurdo e, no meu caso, com o componente de vir de pessoas que estão nas esferas de poder. Quando eu comecei a fazer campanha pelo presidente, eu dizia para as pessoas 'ele não é machista, ele é machão'. Acho que quis acreditar nisso.

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Acha que vai ser difícil manter a dieta quando a campanha se intensificar?

Sim, mas vou andar sempre com minha bolsinha térmica, com meus lanchinhos. Também já estou em contato com uma pessoa que cozinha comida fitness. Mas vou me permitir comer coisas que eu gosto de vez em quando, como pastel de feira.

Muita gente diz que a senhora fez lipoaspiração...

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Lipo? Não. Lipo não emagrece o dedo, lipo não emagrece o pé. Meus anéis estão todos caindo, eu tenho que usar um anelzinho menor pra prender a minha aliança e ela não cair. Mas eu vou fazer. Pensa que eu não vou? Passou a campanha eu vou fazer uma lipo até no dedão do pé. Vou fazer lipo, vou fazer redução de mama... Já está no meu radar.

Joice Hasselmann Foto: Reprodução Instagram

Há sete meses de dieta, Joice Hasselmann reviu mais que conceitos alimentares durante seu regime. Se antes considerava que falar sobre machismo era 'demodé', hoje reconhece que o processo de fritura pelo qual passou - em que foi xingada de nomes como porca, Peppa Pig e orca por ex-aliados - está intimamente ligado ao problema. Com 20 quilos a menos e seguindo uma dieta que inclui caldos proteicos e exclui frituras, ela diz que finalmente se livrou do que um amigo médico classificou como "perversão alimentar". E jura, a quem duvida, que não fez nenhum procedimento estético. Leia abaixo a entrevista com a deputada.

Os xingamentos que a senhora ouviu, que se referiam à aparência física, foram a motivação para o regime?

Porca foi uma das coisas mais leves que me chamavam. Orca virou quase um elogio perto das coisas que disseram, me chamaram de todos os palavrões. Isso me levou a um estado de profunda tristeza porque eu estava sendo atacada justamente por quem eu ajudei. Deixei de me cuidar justamente pra ajudar o governo. Eu compensava todo o sofrimento comendo uma pizza inteira, uma lata de brigadeiro inteira. Eu tinha perversão alimentar, um médico amigo meu me deu esse toque. Com toda essa tristeza meu corpo adoeceu, praticamente faliu.

Então questões de saúde também a motivaram?

Foi um misto das duas coisas. Eu estava com dores de estômago muito fortes. Não dormia, estava com hemorragias intrauterinas. Aí, no carnaval, fui para um retiro sozinha, mas tive tanta dor que sai de lá direto para o hospital e fiz uma cirurgia de hérnia de hiato e uma reconstrução de cardia no estômago. Tudo por stress. Lá, decidi não sofrer mais pelos ataques. Resolvi apagar tudo. Como já estava fazendo a dieta do hospital, resolvi continuar.

Não acha que isso é o reflexo do machismo? Uma mulher ser atacada por sua forma física, pela aparência?

Até um tempo atrás eu criticava esse discurso de machismo, feminismo. Achava uma coisa démodé, cafona. Mas eu mordi a língua, porque senti o pior tipo de machismo que uma mulher pode sentir. Vi que eu estava errada. Eu realmente estava gorda, mas para essa gente é como se isso me fizesse uma pessoa pior. É um negócio absurdo e, no meu caso, com o componente de vir de pessoas que estão nas esferas de poder. Quando eu comecei a fazer campanha pelo presidente, eu dizia para as pessoas 'ele não é machista, ele é machão'. Acho que quis acreditar nisso.

Acha que vai ser difícil manter a dieta quando a campanha se intensificar?

Sim, mas vou andar sempre com minha bolsinha térmica, com meus lanchinhos. Também já estou em contato com uma pessoa que cozinha comida fitness. Mas vou me permitir comer coisas que eu gosto de vez em quando, como pastel de feira.

Muita gente diz que a senhora fez lipoaspiração...

Lipo? Não. Lipo não emagrece o dedo, lipo não emagrece o pé. Meus anéis estão todos caindo, eu tenho que usar um anelzinho menor pra prender a minha aliança e ela não cair. Mas eu vou fazer. Pensa que eu não vou? Passou a campanha eu vou fazer uma lipo até no dedão do pé. Vou fazer lipo, vou fazer redução de mama... Já está no meu radar.

Joice Hasselmann Foto: Reprodução Instagram

Há sete meses de dieta, Joice Hasselmann reviu mais que conceitos alimentares durante seu regime. Se antes considerava que falar sobre machismo era 'demodé', hoje reconhece que o processo de fritura pelo qual passou - em que foi xingada de nomes como porca, Peppa Pig e orca por ex-aliados - está intimamente ligado ao problema. Com 20 quilos a menos e seguindo uma dieta que inclui caldos proteicos e exclui frituras, ela diz que finalmente se livrou do que um amigo médico classificou como "perversão alimentar". E jura, a quem duvida, que não fez nenhum procedimento estético. Leia abaixo a entrevista com a deputada.

Os xingamentos que a senhora ouviu, que se referiam à aparência física, foram a motivação para o regime?

Porca foi uma das coisas mais leves que me chamavam. Orca virou quase um elogio perto das coisas que disseram, me chamaram de todos os palavrões. Isso me levou a um estado de profunda tristeza porque eu estava sendo atacada justamente por quem eu ajudei. Deixei de me cuidar justamente pra ajudar o governo. Eu compensava todo o sofrimento comendo uma pizza inteira, uma lata de brigadeiro inteira. Eu tinha perversão alimentar, um médico amigo meu me deu esse toque. Com toda essa tristeza meu corpo adoeceu, praticamente faliu.

Então questões de saúde também a motivaram?

Foi um misto das duas coisas. Eu estava com dores de estômago muito fortes. Não dormia, estava com hemorragias intrauterinas. Aí, no carnaval, fui para um retiro sozinha, mas tive tanta dor que sai de lá direto para o hospital e fiz uma cirurgia de hérnia de hiato e uma reconstrução de cardia no estômago. Tudo por stress. Lá, decidi não sofrer mais pelos ataques. Resolvi apagar tudo. Como já estava fazendo a dieta do hospital, resolvi continuar.

Não acha que isso é o reflexo do machismo? Uma mulher ser atacada por sua forma física, pela aparência?

Até um tempo atrás eu criticava esse discurso de machismo, feminismo. Achava uma coisa démodé, cafona. Mas eu mordi a língua, porque senti o pior tipo de machismo que uma mulher pode sentir. Vi que eu estava errada. Eu realmente estava gorda, mas para essa gente é como se isso me fizesse uma pessoa pior. É um negócio absurdo e, no meu caso, com o componente de vir de pessoas que estão nas esferas de poder. Quando eu comecei a fazer campanha pelo presidente, eu dizia para as pessoas 'ele não é machista, ele é machão'. Acho que quis acreditar nisso.

Acha que vai ser difícil manter a dieta quando a campanha se intensificar?

Sim, mas vou andar sempre com minha bolsinha térmica, com meus lanchinhos. Também já estou em contato com uma pessoa que cozinha comida fitness. Mas vou me permitir comer coisas que eu gosto de vez em quando, como pastel de feira.

Muita gente diz que a senhora fez lipoaspiração...

Lipo? Não. Lipo não emagrece o dedo, lipo não emagrece o pé. Meus anéis estão todos caindo, eu tenho que usar um anelzinho menor pra prender a minha aliança e ela não cair. Mas eu vou fazer. Pensa que eu não vou? Passou a campanha eu vou fazer uma lipo até no dedão do pé. Vou fazer lipo, vou fazer redução de mama... Já está no meu radar.

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