ELEMENTO SURPRESA


Aos 15 anos de idade, Camilo Frade surpreende com disco 'adulto' e cheio de boas referências

Por Lauro Lisboa Garcia

Aos 15 anos de idade, o cantor e compositor Camilo Frade traz uma das boas novidades do ano, o álbum de estreia, Por Que Nós? Filho e sobrinho de músicos (Nho e Galvão Frade, do grupo Paranga), Camilo desde criança chamou a atenção pelo fato de conhecer repertório 'adulto' em presença constante nas oficinas e plateias da Semana da Canção Brasileira, que teve cinco edições em sua cidade, São Luiz do Paraitinga, terra do lendário compositor Elpídio dos Santos (1909-1970), compositor assíduo nas trilhas dos filmes de Mazzaropi (1912-1981), pela festa do Divino e pelos carnavais e concursos de marchinhas.Foi nessas ocasiões que conheceu artistas da música do porte de Tom Zé, Suzana Salles, José Miguel Wisnik, Chico César, Luiz Tatit e Karina Buhr, de quem gravou Vagalume (parceria com Teresa Cristina), que abre o CD. Com todo esse histórico, Camilo diz que a vontade de ser cantor "veio mesmo aos 11 anos". Até então, só cantava em festas de família. "Lembro que em casa ouvia muito Marisa Monte, Adriana Calcanhotto, A Cor do Som e Paulinho da Viola. Mas o que mais me marcou foi o CD Dindinha, da Ceumar", conta. "Mais pra frente fiz três anos de violino, um de violão e dois de piano. Mas percebi que a necessidade de tocar era apenas pra me acompanhar cantando."Até que um primo (Netto Campos), então diretor de cultura de São Luiz, propôs a ele que fizesse um show no festival de inverno. "Aceitei sem nem pensar em seguir uma carreira profissional. Só que esse show, feito em um coretinho, com 10 músicos, teve uma repercussão que nem se imaginava. O show havia sido gravado pelo técnico de som, e quando vimos que as pessoas tinham realmente gostado, passamos a distribuir essa gravação. Distribuímos mais de 250 CDs com 17 músicas, sem capa, foto, ou encarte", conta.Três meses depois, veio um convite para participar de um DVD que homenagearia Elpídio, com participações de Fafá de Belém, Renato Teixeira e Zeca Baleiro, entre outros. "Subi no palco engasgando com o choro, mas consegui cantar para uma público de 8 mil pessoas. Foi então que a vontade de ser cantor se firmou de vez."Produzido por MAU, o CD tem a faixa-título assinada por Luiz Tatit e Marcelo Jeneci, outras de Itamar Assumpção e Alice Ruiz, Tatit, Wisnik, Lula Queiroga, duas dele e de compositores locais (além de músicos que tocam em várias das 10 faixas), como Galvão. "Se tem uma pessoa que foi extremamente companheira e importante neste projeto é o MAU. Há tempos ele frequenta São Luiz. Um dia vinha me dar o disco Eu Menti Pra Você, da Karina Buhr, outro dia o da Anelis Assumpção, e cada vez que eu ouvia os discos, pirava ainda mais naquela sonoridade que pra mim era nova. Não tive dúvida na hora de escolher o produtor. Ele sabe dar aquela sonoridade moderna e contemporânea pro disco sem poluir o som."Fã de seu pai, de Itamar, Chico Buarque, Cazuza, Rita Lee e 'a Tropicália em geral', Camilo também é fascinado pela geração de Jeneci, Tulipa Ruiz e Roberta Sá. "Mas de uns tempos pra cá, também fico loucamente ouvindo Bob Dylan, The Velvet Underground, The Beach Boys, Bob Marley e Julieta Venegas", diz. Pelo que se nota no CD, ele segue bem encaminhado.Com o lançamento do CD, Camilo pretende agora conciliar a carreira profissional com os estudos, "de forma responsável". Por Que Nós? já chegou ao Rio, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e até Londres e Japão. "Quando recebemos e-mails de pessoas interessadas em comprar o CD, ficamos surpresos com a forma como elas o descobriram sem que tivesse saído ainda na mídia. Pra mim, isso é muito novo."

Aos 15 anos de idade, o cantor e compositor Camilo Frade traz uma das boas novidades do ano, o álbum de estreia, Por Que Nós? Filho e sobrinho de músicos (Nho e Galvão Frade, do grupo Paranga), Camilo desde criança chamou a atenção pelo fato de conhecer repertório 'adulto' em presença constante nas oficinas e plateias da Semana da Canção Brasileira, que teve cinco edições em sua cidade, São Luiz do Paraitinga, terra do lendário compositor Elpídio dos Santos (1909-1970), compositor assíduo nas trilhas dos filmes de Mazzaropi (1912-1981), pela festa do Divino e pelos carnavais e concursos de marchinhas.Foi nessas ocasiões que conheceu artistas da música do porte de Tom Zé, Suzana Salles, José Miguel Wisnik, Chico César, Luiz Tatit e Karina Buhr, de quem gravou Vagalume (parceria com Teresa Cristina), que abre o CD. Com todo esse histórico, Camilo diz que a vontade de ser cantor "veio mesmo aos 11 anos". Até então, só cantava em festas de família. "Lembro que em casa ouvia muito Marisa Monte, Adriana Calcanhotto, A Cor do Som e Paulinho da Viola. Mas o que mais me marcou foi o CD Dindinha, da Ceumar", conta. "Mais pra frente fiz três anos de violino, um de violão e dois de piano. Mas percebi que a necessidade de tocar era apenas pra me acompanhar cantando."Até que um primo (Netto Campos), então diretor de cultura de São Luiz, propôs a ele que fizesse um show no festival de inverno. "Aceitei sem nem pensar em seguir uma carreira profissional. Só que esse show, feito em um coretinho, com 10 músicos, teve uma repercussão que nem se imaginava. O show havia sido gravado pelo técnico de som, e quando vimos que as pessoas tinham realmente gostado, passamos a distribuir essa gravação. Distribuímos mais de 250 CDs com 17 músicas, sem capa, foto, ou encarte", conta.Três meses depois, veio um convite para participar de um DVD que homenagearia Elpídio, com participações de Fafá de Belém, Renato Teixeira e Zeca Baleiro, entre outros. "Subi no palco engasgando com o choro, mas consegui cantar para uma público de 8 mil pessoas. Foi então que a vontade de ser cantor se firmou de vez."Produzido por MAU, o CD tem a faixa-título assinada por Luiz Tatit e Marcelo Jeneci, outras de Itamar Assumpção e Alice Ruiz, Tatit, Wisnik, Lula Queiroga, duas dele e de compositores locais (além de músicos que tocam em várias das 10 faixas), como Galvão. "Se tem uma pessoa que foi extremamente companheira e importante neste projeto é o MAU. Há tempos ele frequenta São Luiz. Um dia vinha me dar o disco Eu Menti Pra Você, da Karina Buhr, outro dia o da Anelis Assumpção, e cada vez que eu ouvia os discos, pirava ainda mais naquela sonoridade que pra mim era nova. Não tive dúvida na hora de escolher o produtor. Ele sabe dar aquela sonoridade moderna e contemporânea pro disco sem poluir o som."Fã de seu pai, de Itamar, Chico Buarque, Cazuza, Rita Lee e 'a Tropicália em geral', Camilo também é fascinado pela geração de Jeneci, Tulipa Ruiz e Roberta Sá. "Mas de uns tempos pra cá, também fico loucamente ouvindo Bob Dylan, The Velvet Underground, The Beach Boys, Bob Marley e Julieta Venegas", diz. Pelo que se nota no CD, ele segue bem encaminhado.Com o lançamento do CD, Camilo pretende agora conciliar a carreira profissional com os estudos, "de forma responsável". Por Que Nós? já chegou ao Rio, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e até Londres e Japão. "Quando recebemos e-mails de pessoas interessadas em comprar o CD, ficamos surpresos com a forma como elas o descobriram sem que tivesse saído ainda na mídia. Pra mim, isso é muito novo."

Aos 15 anos de idade, o cantor e compositor Camilo Frade traz uma das boas novidades do ano, o álbum de estreia, Por Que Nós? Filho e sobrinho de músicos (Nho e Galvão Frade, do grupo Paranga), Camilo desde criança chamou a atenção pelo fato de conhecer repertório 'adulto' em presença constante nas oficinas e plateias da Semana da Canção Brasileira, que teve cinco edições em sua cidade, São Luiz do Paraitinga, terra do lendário compositor Elpídio dos Santos (1909-1970), compositor assíduo nas trilhas dos filmes de Mazzaropi (1912-1981), pela festa do Divino e pelos carnavais e concursos de marchinhas.Foi nessas ocasiões que conheceu artistas da música do porte de Tom Zé, Suzana Salles, José Miguel Wisnik, Chico César, Luiz Tatit e Karina Buhr, de quem gravou Vagalume (parceria com Teresa Cristina), que abre o CD. Com todo esse histórico, Camilo diz que a vontade de ser cantor "veio mesmo aos 11 anos". Até então, só cantava em festas de família. "Lembro que em casa ouvia muito Marisa Monte, Adriana Calcanhotto, A Cor do Som e Paulinho da Viola. Mas o que mais me marcou foi o CD Dindinha, da Ceumar", conta. "Mais pra frente fiz três anos de violino, um de violão e dois de piano. Mas percebi que a necessidade de tocar era apenas pra me acompanhar cantando."Até que um primo (Netto Campos), então diretor de cultura de São Luiz, propôs a ele que fizesse um show no festival de inverno. "Aceitei sem nem pensar em seguir uma carreira profissional. Só que esse show, feito em um coretinho, com 10 músicos, teve uma repercussão que nem se imaginava. O show havia sido gravado pelo técnico de som, e quando vimos que as pessoas tinham realmente gostado, passamos a distribuir essa gravação. Distribuímos mais de 250 CDs com 17 músicas, sem capa, foto, ou encarte", conta.Três meses depois, veio um convite para participar de um DVD que homenagearia Elpídio, com participações de Fafá de Belém, Renato Teixeira e Zeca Baleiro, entre outros. "Subi no palco engasgando com o choro, mas consegui cantar para uma público de 8 mil pessoas. Foi então que a vontade de ser cantor se firmou de vez."Produzido por MAU, o CD tem a faixa-título assinada por Luiz Tatit e Marcelo Jeneci, outras de Itamar Assumpção e Alice Ruiz, Tatit, Wisnik, Lula Queiroga, duas dele e de compositores locais (além de músicos que tocam em várias das 10 faixas), como Galvão. "Se tem uma pessoa que foi extremamente companheira e importante neste projeto é o MAU. Há tempos ele frequenta São Luiz. Um dia vinha me dar o disco Eu Menti Pra Você, da Karina Buhr, outro dia o da Anelis Assumpção, e cada vez que eu ouvia os discos, pirava ainda mais naquela sonoridade que pra mim era nova. Não tive dúvida na hora de escolher o produtor. Ele sabe dar aquela sonoridade moderna e contemporânea pro disco sem poluir o som."Fã de seu pai, de Itamar, Chico Buarque, Cazuza, Rita Lee e 'a Tropicália em geral', Camilo também é fascinado pela geração de Jeneci, Tulipa Ruiz e Roberta Sá. "Mas de uns tempos pra cá, também fico loucamente ouvindo Bob Dylan, The Velvet Underground, The Beach Boys, Bob Marley e Julieta Venegas", diz. Pelo que se nota no CD, ele segue bem encaminhado.Com o lançamento do CD, Camilo pretende agora conciliar a carreira profissional com os estudos, "de forma responsável". Por Que Nós? já chegou ao Rio, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e até Londres e Japão. "Quando recebemos e-mails de pessoas interessadas em comprar o CD, ficamos surpresos com a forma como elas o descobriram sem que tivesse saído ainda na mídia. Pra mim, isso é muito novo."

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