Espetáculo de dança propõe reflexão sobre sensualidade


Peça 'Flutuante', inspirada nas gravuras japonesas Ukiyo-ê, estreia amanhã temporada no TUCA

Por AE

Inspirado nas antigas gravuras japonesas Ukiyo-ê - termo usado para denominar um ''mundo flutuante'' e despreocupado do prazer -, que constituíram manifestações artísticas comuns entre os séculos XVII e XIX, estreia amanhã às 20 horas, no Teatro da Universidade Católica de São Paulo(Tuca), em Perdizes, o espetáculo de dança "Flutuante", da companhia de dança de mesmo nome, que propõe a discussão da relação entre sensualidade e erotismo.Descendente de japoneses, a dançarina e coreógrafa Letícia Sekito, 35 anos, que assina o espetáculo, explica que geralmente as pessoas confundem o erotismo com o sexo, com o ato final. "Mas não é isso. Tentamos por meio dessa dança aproximar o público de uma experiência de prazer e de erotismo de uma forma sutil." Segundo ela, são sugestões de pequenos grandes prazeres, deleites do dia a dia como, por exemplo, deitar na areia quente ouvindo o sussurro de alguém no pé do ouvido, sentir o cheiro de uma fruta fresca, o aroma de jasmin, de um café fresquinho."Sabe quando você cruza com uma pessoa no metrô e rola aquela troca intensa de olhares? Você nunca mais vê essa pessoa", diz Letícia sobre a sensação de usufruir de um mundo flutuante. A produção ainda usa como referência os filmes "Utamaru e suas 5 Mulheres", dirigido por Kenji Mizoguchi, "Duplo Suicídio em Amijima", de Masahiro Shinoda, "O Livro de Cabeceira", de Peter Greenaway, "Amor à Flor da Pele", de Wong Kar-Wai, e "Exótica", de Atom Egoyan.Depois de uma trajetória na qual prevalecem os solos, Letícia assina essa coreografia para um trio. Ela divide o palco com os dançarinos Priscila Jorge e Alex Ratton. "Queria tirar e desconectar a sensualidade desse padrão homem e mulher. Porque nas gravuras Ukiyo-ê quase nunca se sabe se as figuras são homens, mulheres, jovens ou velhos e, claro, porque é um assunto atual e importante a ser discutido."Para sugerir situações de relações íntimas de uma forma mais delicada, Letícia utiliza uma composição coreográfica formada por quadros-cenas e muita proximidade dos três corpos. "É sutil, delicado. A dança sugere algumas reflexões bacanas sobre sensualidade. Não tem quem não curta este assunto", diz. As informações são do Jornal da Tarde.Flutuante - De amanhã até quinta, às 20h. Tuca (Rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes). Gratuito (a bilheteria abre uma hora antes do espetáculo). Temporada na Galeria Olido (Avenida São João, 473, Centro). De 14 a 17 de julho. Qui. a sáb., às 20h e dom., às 19h. Gratuito.

Inspirado nas antigas gravuras japonesas Ukiyo-ê - termo usado para denominar um ''mundo flutuante'' e despreocupado do prazer -, que constituíram manifestações artísticas comuns entre os séculos XVII e XIX, estreia amanhã às 20 horas, no Teatro da Universidade Católica de São Paulo(Tuca), em Perdizes, o espetáculo de dança "Flutuante", da companhia de dança de mesmo nome, que propõe a discussão da relação entre sensualidade e erotismo.Descendente de japoneses, a dançarina e coreógrafa Letícia Sekito, 35 anos, que assina o espetáculo, explica que geralmente as pessoas confundem o erotismo com o sexo, com o ato final. "Mas não é isso. Tentamos por meio dessa dança aproximar o público de uma experiência de prazer e de erotismo de uma forma sutil." Segundo ela, são sugestões de pequenos grandes prazeres, deleites do dia a dia como, por exemplo, deitar na areia quente ouvindo o sussurro de alguém no pé do ouvido, sentir o cheiro de uma fruta fresca, o aroma de jasmin, de um café fresquinho."Sabe quando você cruza com uma pessoa no metrô e rola aquela troca intensa de olhares? Você nunca mais vê essa pessoa", diz Letícia sobre a sensação de usufruir de um mundo flutuante. A produção ainda usa como referência os filmes "Utamaru e suas 5 Mulheres", dirigido por Kenji Mizoguchi, "Duplo Suicídio em Amijima", de Masahiro Shinoda, "O Livro de Cabeceira", de Peter Greenaway, "Amor à Flor da Pele", de Wong Kar-Wai, e "Exótica", de Atom Egoyan.Depois de uma trajetória na qual prevalecem os solos, Letícia assina essa coreografia para um trio. Ela divide o palco com os dançarinos Priscila Jorge e Alex Ratton. "Queria tirar e desconectar a sensualidade desse padrão homem e mulher. Porque nas gravuras Ukiyo-ê quase nunca se sabe se as figuras são homens, mulheres, jovens ou velhos e, claro, porque é um assunto atual e importante a ser discutido."Para sugerir situações de relações íntimas de uma forma mais delicada, Letícia utiliza uma composição coreográfica formada por quadros-cenas e muita proximidade dos três corpos. "É sutil, delicado. A dança sugere algumas reflexões bacanas sobre sensualidade. Não tem quem não curta este assunto", diz. As informações são do Jornal da Tarde.Flutuante - De amanhã até quinta, às 20h. Tuca (Rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes). Gratuito (a bilheteria abre uma hora antes do espetáculo). Temporada na Galeria Olido (Avenida São João, 473, Centro). De 14 a 17 de julho. Qui. a sáb., às 20h e dom., às 19h. Gratuito.

Inspirado nas antigas gravuras japonesas Ukiyo-ê - termo usado para denominar um ''mundo flutuante'' e despreocupado do prazer -, que constituíram manifestações artísticas comuns entre os séculos XVII e XIX, estreia amanhã às 20 horas, no Teatro da Universidade Católica de São Paulo(Tuca), em Perdizes, o espetáculo de dança "Flutuante", da companhia de dança de mesmo nome, que propõe a discussão da relação entre sensualidade e erotismo.Descendente de japoneses, a dançarina e coreógrafa Letícia Sekito, 35 anos, que assina o espetáculo, explica que geralmente as pessoas confundem o erotismo com o sexo, com o ato final. "Mas não é isso. Tentamos por meio dessa dança aproximar o público de uma experiência de prazer e de erotismo de uma forma sutil." Segundo ela, são sugestões de pequenos grandes prazeres, deleites do dia a dia como, por exemplo, deitar na areia quente ouvindo o sussurro de alguém no pé do ouvido, sentir o cheiro de uma fruta fresca, o aroma de jasmin, de um café fresquinho."Sabe quando você cruza com uma pessoa no metrô e rola aquela troca intensa de olhares? Você nunca mais vê essa pessoa", diz Letícia sobre a sensação de usufruir de um mundo flutuante. A produção ainda usa como referência os filmes "Utamaru e suas 5 Mulheres", dirigido por Kenji Mizoguchi, "Duplo Suicídio em Amijima", de Masahiro Shinoda, "O Livro de Cabeceira", de Peter Greenaway, "Amor à Flor da Pele", de Wong Kar-Wai, e "Exótica", de Atom Egoyan.Depois de uma trajetória na qual prevalecem os solos, Letícia assina essa coreografia para um trio. Ela divide o palco com os dançarinos Priscila Jorge e Alex Ratton. "Queria tirar e desconectar a sensualidade desse padrão homem e mulher. Porque nas gravuras Ukiyo-ê quase nunca se sabe se as figuras são homens, mulheres, jovens ou velhos e, claro, porque é um assunto atual e importante a ser discutido."Para sugerir situações de relações íntimas de uma forma mais delicada, Letícia utiliza uma composição coreográfica formada por quadros-cenas e muita proximidade dos três corpos. "É sutil, delicado. A dança sugere algumas reflexões bacanas sobre sensualidade. Não tem quem não curta este assunto", diz. As informações são do Jornal da Tarde.Flutuante - De amanhã até quinta, às 20h. Tuca (Rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes). Gratuito (a bilheteria abre uma hora antes do espetáculo). Temporada na Galeria Olido (Avenida São João, 473, Centro). De 14 a 17 de julho. Qui. a sáb., às 20h e dom., às 19h. Gratuito.

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