Estante: Da nova edição do autor que influenciou Machado de Assis ao teatro completo de Gogól


Quinzenalmente, a equipe do Aliás indica cinco lançamentos entre os principais das editoras

Por Antonio Gonçalves Filho

Literatura inglesa 

Clássico de Sterne que influenciou Machado ganha uma nova edição​

O escritor e clérigoLaurence Sterne (1713-1768) é um dos autores que influenciou o brasileiro Machado de Assis Foto: Oxford
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A Vida e as opiniões de Tristram Shandy

Autor: Laurence Sterne

Editora: Penguin/Companhia

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632 páginas. R$ 72

Custa a crer que um clérigo anglicano tivesse uma verve satírica como a de Laurence Sterne (1713-1768), mas o fato é que seu A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy é um exemplo de liberdade (e ironia) que tanto influenciou Machado com a vida de Shandy contada por ele mesmo (com autocensura). Hilário.

Literatura austríaca 

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Thomas Bernhard fala de opressão e ódio da Áustria em ‘Derrubar Árvores'​

Derrubar Árvores

Thomas Bernhard

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Editora: Todavia

192 páginas. R$74,90 e R$ 54,90 (e-book)

O austríaco Thomas Bernhard detestava seu país, a ponto de proibir a encenação de suas peças na Áustria. Em Derrubar Árvores, o narrador é um alter ego do autor. Misantropo, ele é convidado para um jantar em homenagem a um ator e fica o tempo todo criticando e destilando seu ódio contra seus pares.

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Passos venceu o Prêmio Portugal Telecom em 2013 por 'O Sonâmbulo Amador' Foto: Marcos de Paula/Estadão

Literatura brasileira 

Uma brasileira na América num livro do premiado autor José Luiz Passos

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Um Álbum para Lady Laet

Autor: José Luiz Passos

Editora: Alfaguara

128 páginas. R$ 54,90

Além de escritor premiado, o pernambucano José Luiz Passos é um bom ilustrador, como provam seus desenhos para o livro Um Álbum para Lady Laet. Nele, Passos conta a relação da brasileira Lucineide com a mãe, cantora de rock da cena contracultural americana dos anos 1980, sobre a qual pretende escrever a biografia.

Literatura russa 

Obras para o palco de Gogól, mestre do nonsense, juntas num único volume

Teatro Completo

Autor: Nikolai Gógol

Editora 34

408 páginas. R$ 91

Místico no fim da vida, Gógol (1809-1852) mostra em sua obra teatral o gosto pela paródia, satirizando o modo de vida dos russos. No volume que reúne suas peças, o destaque é O Inspetor Geral, que critica a submissão voluntária dos russos ao poder. Outro ponto alto de sua produção teatral é a peça O Casamento.

História brasileira 

A Revolução de 1932 e a formação da identidade do homem paulista A Cor da Modernidade Barbara Weinstein Editora Edusp 656 páginas. R$ 104

Questões de raça e gênero devem ser consideradas ao se analisar a supremacia do homem branco na política dos anos 1930, sugere a americana Barbara Weinstein num livro que analisa o papel da “branquitude” na formação da identidade paulista após a Revolução de 1932. A exclusão de negros e mulheres desse processo é seu foco.

Literatura inglesa 

Clássico de Sterne que influenciou Machado ganha uma nova edição​

O escritor e clérigoLaurence Sterne (1713-1768) é um dos autores que influenciou o brasileiro Machado de Assis Foto: Oxford

A Vida e as opiniões de Tristram Shandy

Autor: Laurence Sterne

Editora: Penguin/Companhia

632 páginas. R$ 72

Custa a crer que um clérigo anglicano tivesse uma verve satírica como a de Laurence Sterne (1713-1768), mas o fato é que seu A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy é um exemplo de liberdade (e ironia) que tanto influenciou Machado com a vida de Shandy contada por ele mesmo (com autocensura). Hilário.

Literatura austríaca 

Thomas Bernhard fala de opressão e ódio da Áustria em ‘Derrubar Árvores'​

Derrubar Árvores

Thomas Bernhard

Editora: Todavia

192 páginas. R$74,90 e R$ 54,90 (e-book)

O austríaco Thomas Bernhard detestava seu país, a ponto de proibir a encenação de suas peças na Áustria. Em Derrubar Árvores, o narrador é um alter ego do autor. Misantropo, ele é convidado para um jantar em homenagem a um ator e fica o tempo todo criticando e destilando seu ódio contra seus pares.

Passos venceu o Prêmio Portugal Telecom em 2013 por 'O Sonâmbulo Amador' Foto: Marcos de Paula/Estadão

Literatura brasileira 

Uma brasileira na América num livro do premiado autor José Luiz Passos

Um Álbum para Lady Laet

Autor: José Luiz Passos

Editora: Alfaguara

128 páginas. R$ 54,90

Além de escritor premiado, o pernambucano José Luiz Passos é um bom ilustrador, como provam seus desenhos para o livro Um Álbum para Lady Laet. Nele, Passos conta a relação da brasileira Lucineide com a mãe, cantora de rock da cena contracultural americana dos anos 1980, sobre a qual pretende escrever a biografia.

Literatura russa 

Obras para o palco de Gogól, mestre do nonsense, juntas num único volume

Teatro Completo

Autor: Nikolai Gógol

Editora 34

408 páginas. R$ 91

Místico no fim da vida, Gógol (1809-1852) mostra em sua obra teatral o gosto pela paródia, satirizando o modo de vida dos russos. No volume que reúne suas peças, o destaque é O Inspetor Geral, que critica a submissão voluntária dos russos ao poder. Outro ponto alto de sua produção teatral é a peça O Casamento.

História brasileira 

A Revolução de 1932 e a formação da identidade do homem paulista A Cor da Modernidade Barbara Weinstein Editora Edusp 656 páginas. R$ 104

Questões de raça e gênero devem ser consideradas ao se analisar a supremacia do homem branco na política dos anos 1930, sugere a americana Barbara Weinstein num livro que analisa o papel da “branquitude” na formação da identidade paulista após a Revolução de 1932. A exclusão de negros e mulheres desse processo é seu foco.

Literatura inglesa 

Clássico de Sterne que influenciou Machado ganha uma nova edição​

O escritor e clérigoLaurence Sterne (1713-1768) é um dos autores que influenciou o brasileiro Machado de Assis Foto: Oxford

A Vida e as opiniões de Tristram Shandy

Autor: Laurence Sterne

Editora: Penguin/Companhia

632 páginas. R$ 72

Custa a crer que um clérigo anglicano tivesse uma verve satírica como a de Laurence Sterne (1713-1768), mas o fato é que seu A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy é um exemplo de liberdade (e ironia) que tanto influenciou Machado com a vida de Shandy contada por ele mesmo (com autocensura). Hilário.

Literatura austríaca 

Thomas Bernhard fala de opressão e ódio da Áustria em ‘Derrubar Árvores'​

Derrubar Árvores

Thomas Bernhard

Editora: Todavia

192 páginas. R$74,90 e R$ 54,90 (e-book)

O austríaco Thomas Bernhard detestava seu país, a ponto de proibir a encenação de suas peças na Áustria. Em Derrubar Árvores, o narrador é um alter ego do autor. Misantropo, ele é convidado para um jantar em homenagem a um ator e fica o tempo todo criticando e destilando seu ódio contra seus pares.

Passos venceu o Prêmio Portugal Telecom em 2013 por 'O Sonâmbulo Amador' Foto: Marcos de Paula/Estadão

Literatura brasileira 

Uma brasileira na América num livro do premiado autor José Luiz Passos

Um Álbum para Lady Laet

Autor: José Luiz Passos

Editora: Alfaguara

128 páginas. R$ 54,90

Além de escritor premiado, o pernambucano José Luiz Passos é um bom ilustrador, como provam seus desenhos para o livro Um Álbum para Lady Laet. Nele, Passos conta a relação da brasileira Lucineide com a mãe, cantora de rock da cena contracultural americana dos anos 1980, sobre a qual pretende escrever a biografia.

Literatura russa 

Obras para o palco de Gogól, mestre do nonsense, juntas num único volume

Teatro Completo

Autor: Nikolai Gógol

Editora 34

408 páginas. R$ 91

Místico no fim da vida, Gógol (1809-1852) mostra em sua obra teatral o gosto pela paródia, satirizando o modo de vida dos russos. No volume que reúne suas peças, o destaque é O Inspetor Geral, que critica a submissão voluntária dos russos ao poder. Outro ponto alto de sua produção teatral é a peça O Casamento.

História brasileira 

A Revolução de 1932 e a formação da identidade do homem paulista A Cor da Modernidade Barbara Weinstein Editora Edusp 656 páginas. R$ 104

Questões de raça e gênero devem ser consideradas ao se analisar a supremacia do homem branco na política dos anos 1930, sugere a americana Barbara Weinstein num livro que analisa o papel da “branquitude” na formação da identidade paulista após a Revolução de 1932. A exclusão de negros e mulheres desse processo é seu foco.

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