Estante: Da vida de Putin a um inédito de Merquior


Semanalmente, a equipe do ‘Aliás’ indica dez importantes lançamentos

Por Matheus Lopes Quirino e Antonio Gonçalves Filho
Atualização:

O ESTRUTURALISMO COMO PENSAMENTO RADICAL

Autor: José Guilherme Merquior

Editora: É Realizações

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Páginas: 368

R$ 104,90

O diplomata e crítico brasileiro José Guilherme Merquior (1941-1991) escreveu há mais de meio século O Estruturalismo como Pensamento Radical, em francês, e o livro permaneceu inédito até sua descoberta ser anunciada em dezembro do ano passado durante um seminário promovido pela É Realizações Editora, que está republicando toda a sua obra. Produzido quando Merquior era aluno do antropólogo Lévi-Strauss, o ensaio visa defender o mestre das acusações de ser neopositivista. Uma longa correspondência se seguiu ao ensaio – e algumas cartas são reproduzidas no volume. (Antonio Gonçalves Filho)

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O diplomata e crítico literário Jose Guilherme Merquior Foto: Fernando Bueno/Estadão

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QUATRO SÉCULOS DE NOVELAS ITALIANAS

continua após a publicidade

Autores: Aurora Bernardini (tradutora) e Lúcia Wataghin (org.)

Editora: Voz de Mulher

Páginas; 322

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R$ 68

De Boccaccio a Niccolò Machiavelli, passando por Antonio Manetti e Franco Sacchetti, as organizadoras do livro selecionaram novelas dos grandes nomes da literatura italiana dos séculos 14 e 15. Eles estão presentes nesta coletânea ao lado de autores menos conhecidos, como Gianfracesco Straparola, do qual pouco se sabe, mas cujo apelido (alguém que fala demais) pode traduzir seu estilo. Entre as novelas há uma curiosa e antiga versão da história de Romeu e Julieta escrita por Luigi da Porto, em que Julieta é a figura dominante. (A.G.F)

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TOCANDO DE OUVIDO

Autor: Peter Brook

Tradutor: José Ignacio Mendes

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Editora: Edições Sesc

Páginas: 95

R$ 45

A editora já publicou dois livros do falecido diretor teatral e cineasta inglês Peter Brook (1925-2022): ‘Reflexões sobre Shakespeare’ e Na Ponta da Língua. Agora, com Tocando de Ouvido, Brook fala da importância da música não só em sua vida privada, mas especialmente na produção artística, revelando até seus fracassos na área, não só como aluno de piano como diretor de um musical na Broadway, nos anos 1950, A Casa das Flores, baseado numa história de Truman Capote, canções de Harold Arlen, coreografia de Balanchine e interpretação de Pearl Bailey. Ele fala com admiração de Kubrick e Tarkovski, dois diretores que souberam usar a música em seus filmes. (A.G.F)

O diretor de teatro e cineasta inglês Peter Brook Foto: Jacques Brinon/AP

*

FIGURAÇÕES

Autora: Sylvia Molloy

Tradutor: Gênese Andrade

Editora: 34

Páginas: 232

R$ 68

Ensaísta e ficcionista, a argentina Sylvia Molloy (1938-2022) foi uma das figuras mais originais da literatura de seu país. Grande parte de sua vida foi passada na França e Estados Unidos, onde deu aulas em Princeton e Yale. Molloy, contudo, permaneceu fiel a seus pares argentinos: em Figurações, que reúne parte de seus ensaios críticos, selecionados por Paloma Vidal, ela escreve sobre Borges e Victoria Ocampo, entre outros, relacionando, no caso da última, suas viagens a seu texto literário. Ocampo, como Molloy, trazia a Europa dentro dela, mas sentia-se desterrada tanto no continente europeu como na Argentina.

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O HOMEM SEM ROSTO - A IMPROVÁVEL ASCENSÃO DE VLADIMIR PUTIN

Autora: Masha Gessen

Tradutora: Maria Helena Rouanet

Editora: Intrínseca

Páginas: 368

R$ 79.90 (impresso) e R$ 46,90 (e-book)

Masha Gessen tem vários livros publicados, mas seu assunto predileto é a análise de autocracias e como elas atuam na restrição de liberdades individuais. Trans e não binária, Masha nasceu na Rússia e se tornou uma das vozes mais críticas ao presidente russo Vladimir Putin. O livro foi originalmente lançado em 2012, muito antes da invasão da Ucrânia, mas é relançado para mostrar as origens de Putin, um “burocrata sem brilho” que foi agente do baixo escalão da KGB, o antigo serviço secreto soviético. A nova edição tem prefácio inédito em que Masha analisa o atual momento da Rússia. (A.G.F)

*

A Morte é o Meu Ofício

Robert Merle

Vestígio

Tradução de Arnaldo Bloch

320 páginas

R$ 64,90

O historiador Robert Merle foi duramente criticado por seu livro A Morte É Meu Ofício, em que conta a vida de um oficial nazista chamado Rudolf Lang e busca entender como a ideologia influenciou a vida dos que participaram ativamente, como o protagonista, do genocídio ao povo judeu. Merle, ao fazer alusão ao imperativo categórico de Immanuel Kant, coloca em discussão a origem do mal, o enraizamento do partido fundado por Hitler e a frieza dos homens que, sob a aprovação do Fürrer, cometeram atrocidades. O autor leva em conta relatos do consultório de Rudolf Hoess, o oficial verdadeiro, que foi julgado em Nuremberg e condenado à morte. (Matheus Lopes Quirino)

*

Inglês, August - Uma História Indiana

Upamanyu Chatterjee

Carambaia

Tradução de José Geraldo Couto

352 páginas

R$ 139,90

O indiano Upamanyu Chatterjee é considerado pelos seus pares um escritor ‘ocidental não autêntico’. São as influências que o autor incorpora em sua literatura – ele escreveu seus livros em inglês – e o estilo transgressor, tanto que seu romance Inglês, August, é comparado ao Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. Na história, Chatterjee conta a vida de um jovem funcionário público seduzido pela vida boêmia enquanto luta por status em uma sociedade de castas e assimétrica. (M.L.Q)

O escritor checo Franz Kafka, autor de 'O Processo' Foto: Acervo Estadão

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Kafka: Os Anos Decisivos

Reiner Stach

Todavia

Tradução de Sofia Mariutti

656 páginas

R$ 134,90 ou R$ 69,90 (E-book)

Depois de publicar os diários do autor de A Metamorfose, a Todavia traz um recorte importante da biografia de Franz Kafka, são os anos decisivos na vida do autor, período de 1910 a 1915 é marcado pela tensão da 1ª Grande Guerra. Reiner Stach reúne documentos, entre rascunhos, cartas, diários, que mostram a vida íntima do criador de clássicos como O Processo. (M.L.Q)

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Cuidado com o Vão

Igor Ribeiro

Ases da Literatura

304 páginas

R$ 67,90

Quando Reinaldo desperta de um sono inquieto, ele percebe que teve um sonho maluco: era espancado pelo chefe. É de manhã, o personagem acorda em um vagão de metrô, ainda na estação Corinthians-Itaquera. Já Giovani, que está na estação Paraíso, quer reencontrar a filha no meio da multidão, são mais de oito da noite. Em Cuidado com O Vão, o jornalista Igor Ribeiro conta a vida dos que estão de passagem pelo subterrâneo da cidade de São Paulo. Do trajeto do trabalho à procura de um rosto conhecido, o autor mostra domínio do realismo ao traçar vidas de cidadãos comuns. (M.L.Q)

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Um Crime Bárbaro

Ieda Magri

Autêntica Contemporânea

160 páginas

R$ 54,90 ou R$ 38,90 (E-book)

No romance Um Crime Bárbaro, Ieda Magri mergulha nas memórias da família Tommasino e traz as microviolências rememoradas pela protagonista. Depois de 40 anos, a mulher decide investigar a morte da menina Soeli Volcato, um crime que marcou a pequena Coronel Freitas, cidadela típica de um Brasil profundo. Magri descreve perda da inocência em um Thriller com trejeitos policiais e interioranos. (M.L.Q)

O ESTRUTURALISMO COMO PENSAMENTO RADICAL

Autor: José Guilherme Merquior

Editora: É Realizações

Páginas: 368

R$ 104,90

O diplomata e crítico brasileiro José Guilherme Merquior (1941-1991) escreveu há mais de meio século O Estruturalismo como Pensamento Radical, em francês, e o livro permaneceu inédito até sua descoberta ser anunciada em dezembro do ano passado durante um seminário promovido pela É Realizações Editora, que está republicando toda a sua obra. Produzido quando Merquior era aluno do antropólogo Lévi-Strauss, o ensaio visa defender o mestre das acusações de ser neopositivista. Uma longa correspondência se seguiu ao ensaio – e algumas cartas são reproduzidas no volume. (Antonio Gonçalves Filho)

O diplomata e crítico literário Jose Guilherme Merquior Foto: Fernando Bueno/Estadão

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QUATRO SÉCULOS DE NOVELAS ITALIANAS

Autores: Aurora Bernardini (tradutora) e Lúcia Wataghin (org.)

Editora: Voz de Mulher

Páginas; 322

R$ 68

De Boccaccio a Niccolò Machiavelli, passando por Antonio Manetti e Franco Sacchetti, as organizadoras do livro selecionaram novelas dos grandes nomes da literatura italiana dos séculos 14 e 15. Eles estão presentes nesta coletânea ao lado de autores menos conhecidos, como Gianfracesco Straparola, do qual pouco se sabe, mas cujo apelido (alguém que fala demais) pode traduzir seu estilo. Entre as novelas há uma curiosa e antiga versão da história de Romeu e Julieta escrita por Luigi da Porto, em que Julieta é a figura dominante. (A.G.F)

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TOCANDO DE OUVIDO

Autor: Peter Brook

Tradutor: José Ignacio Mendes

Editora: Edições Sesc

Páginas: 95

R$ 45

A editora já publicou dois livros do falecido diretor teatral e cineasta inglês Peter Brook (1925-2022): ‘Reflexões sobre Shakespeare’ e Na Ponta da Língua. Agora, com Tocando de Ouvido, Brook fala da importância da música não só em sua vida privada, mas especialmente na produção artística, revelando até seus fracassos na área, não só como aluno de piano como diretor de um musical na Broadway, nos anos 1950, A Casa das Flores, baseado numa história de Truman Capote, canções de Harold Arlen, coreografia de Balanchine e interpretação de Pearl Bailey. Ele fala com admiração de Kubrick e Tarkovski, dois diretores que souberam usar a música em seus filmes. (A.G.F)

O diretor de teatro e cineasta inglês Peter Brook Foto: Jacques Brinon/AP

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FIGURAÇÕES

Autora: Sylvia Molloy

Tradutor: Gênese Andrade

Editora: 34

Páginas: 232

R$ 68

Ensaísta e ficcionista, a argentina Sylvia Molloy (1938-2022) foi uma das figuras mais originais da literatura de seu país. Grande parte de sua vida foi passada na França e Estados Unidos, onde deu aulas em Princeton e Yale. Molloy, contudo, permaneceu fiel a seus pares argentinos: em Figurações, que reúne parte de seus ensaios críticos, selecionados por Paloma Vidal, ela escreve sobre Borges e Victoria Ocampo, entre outros, relacionando, no caso da última, suas viagens a seu texto literário. Ocampo, como Molloy, trazia a Europa dentro dela, mas sentia-se desterrada tanto no continente europeu como na Argentina.

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O HOMEM SEM ROSTO - A IMPROVÁVEL ASCENSÃO DE VLADIMIR PUTIN

Autora: Masha Gessen

Tradutora: Maria Helena Rouanet

Editora: Intrínseca

Páginas: 368

R$ 79.90 (impresso) e R$ 46,90 (e-book)

Masha Gessen tem vários livros publicados, mas seu assunto predileto é a análise de autocracias e como elas atuam na restrição de liberdades individuais. Trans e não binária, Masha nasceu na Rússia e se tornou uma das vozes mais críticas ao presidente russo Vladimir Putin. O livro foi originalmente lançado em 2012, muito antes da invasão da Ucrânia, mas é relançado para mostrar as origens de Putin, um “burocrata sem brilho” que foi agente do baixo escalão da KGB, o antigo serviço secreto soviético. A nova edição tem prefácio inédito em que Masha analisa o atual momento da Rússia. (A.G.F)

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A Morte é o Meu Ofício

Robert Merle

Vestígio

Tradução de Arnaldo Bloch

320 páginas

R$ 64,90

O historiador Robert Merle foi duramente criticado por seu livro A Morte É Meu Ofício, em que conta a vida de um oficial nazista chamado Rudolf Lang e busca entender como a ideologia influenciou a vida dos que participaram ativamente, como o protagonista, do genocídio ao povo judeu. Merle, ao fazer alusão ao imperativo categórico de Immanuel Kant, coloca em discussão a origem do mal, o enraizamento do partido fundado por Hitler e a frieza dos homens que, sob a aprovação do Fürrer, cometeram atrocidades. O autor leva em conta relatos do consultório de Rudolf Hoess, o oficial verdadeiro, que foi julgado em Nuremberg e condenado à morte. (Matheus Lopes Quirino)

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Inglês, August - Uma História Indiana

Upamanyu Chatterjee

Carambaia

Tradução de José Geraldo Couto

352 páginas

R$ 139,90

O indiano Upamanyu Chatterjee é considerado pelos seus pares um escritor ‘ocidental não autêntico’. São as influências que o autor incorpora em sua literatura – ele escreveu seus livros em inglês – e o estilo transgressor, tanto que seu romance Inglês, August, é comparado ao Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. Na história, Chatterjee conta a vida de um jovem funcionário público seduzido pela vida boêmia enquanto luta por status em uma sociedade de castas e assimétrica. (M.L.Q)

O escritor checo Franz Kafka, autor de 'O Processo' Foto: Acervo Estadão

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Kafka: Os Anos Decisivos

Reiner Stach

Todavia

Tradução de Sofia Mariutti

656 páginas

R$ 134,90 ou R$ 69,90 (E-book)

Depois de publicar os diários do autor de A Metamorfose, a Todavia traz um recorte importante da biografia de Franz Kafka, são os anos decisivos na vida do autor, período de 1910 a 1915 é marcado pela tensão da 1ª Grande Guerra. Reiner Stach reúne documentos, entre rascunhos, cartas, diários, que mostram a vida íntima do criador de clássicos como O Processo. (M.L.Q)

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Cuidado com o Vão

Igor Ribeiro

Ases da Literatura

304 páginas

R$ 67,90

Quando Reinaldo desperta de um sono inquieto, ele percebe que teve um sonho maluco: era espancado pelo chefe. É de manhã, o personagem acorda em um vagão de metrô, ainda na estação Corinthians-Itaquera. Já Giovani, que está na estação Paraíso, quer reencontrar a filha no meio da multidão, são mais de oito da noite. Em Cuidado com O Vão, o jornalista Igor Ribeiro conta a vida dos que estão de passagem pelo subterrâneo da cidade de São Paulo. Do trajeto do trabalho à procura de um rosto conhecido, o autor mostra domínio do realismo ao traçar vidas de cidadãos comuns. (M.L.Q)

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Um Crime Bárbaro

Ieda Magri

Autêntica Contemporânea

160 páginas

R$ 54,90 ou R$ 38,90 (E-book)

No romance Um Crime Bárbaro, Ieda Magri mergulha nas memórias da família Tommasino e traz as microviolências rememoradas pela protagonista. Depois de 40 anos, a mulher decide investigar a morte da menina Soeli Volcato, um crime que marcou a pequena Coronel Freitas, cidadela típica de um Brasil profundo. Magri descreve perda da inocência em um Thriller com trejeitos policiais e interioranos. (M.L.Q)

O ESTRUTURALISMO COMO PENSAMENTO RADICAL

Autor: José Guilherme Merquior

Editora: É Realizações

Páginas: 368

R$ 104,90

O diplomata e crítico brasileiro José Guilherme Merquior (1941-1991) escreveu há mais de meio século O Estruturalismo como Pensamento Radical, em francês, e o livro permaneceu inédito até sua descoberta ser anunciada em dezembro do ano passado durante um seminário promovido pela É Realizações Editora, que está republicando toda a sua obra. Produzido quando Merquior era aluno do antropólogo Lévi-Strauss, o ensaio visa defender o mestre das acusações de ser neopositivista. Uma longa correspondência se seguiu ao ensaio – e algumas cartas são reproduzidas no volume. (Antonio Gonçalves Filho)

O diplomata e crítico literário Jose Guilherme Merquior Foto: Fernando Bueno/Estadão

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QUATRO SÉCULOS DE NOVELAS ITALIANAS

Autores: Aurora Bernardini (tradutora) e Lúcia Wataghin (org.)

Editora: Voz de Mulher

Páginas; 322

R$ 68

De Boccaccio a Niccolò Machiavelli, passando por Antonio Manetti e Franco Sacchetti, as organizadoras do livro selecionaram novelas dos grandes nomes da literatura italiana dos séculos 14 e 15. Eles estão presentes nesta coletânea ao lado de autores menos conhecidos, como Gianfracesco Straparola, do qual pouco se sabe, mas cujo apelido (alguém que fala demais) pode traduzir seu estilo. Entre as novelas há uma curiosa e antiga versão da história de Romeu e Julieta escrita por Luigi da Porto, em que Julieta é a figura dominante. (A.G.F)

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TOCANDO DE OUVIDO

Autor: Peter Brook

Tradutor: José Ignacio Mendes

Editora: Edições Sesc

Páginas: 95

R$ 45

A editora já publicou dois livros do falecido diretor teatral e cineasta inglês Peter Brook (1925-2022): ‘Reflexões sobre Shakespeare’ e Na Ponta da Língua. Agora, com Tocando de Ouvido, Brook fala da importância da música não só em sua vida privada, mas especialmente na produção artística, revelando até seus fracassos na área, não só como aluno de piano como diretor de um musical na Broadway, nos anos 1950, A Casa das Flores, baseado numa história de Truman Capote, canções de Harold Arlen, coreografia de Balanchine e interpretação de Pearl Bailey. Ele fala com admiração de Kubrick e Tarkovski, dois diretores que souberam usar a música em seus filmes. (A.G.F)

O diretor de teatro e cineasta inglês Peter Brook Foto: Jacques Brinon/AP

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FIGURAÇÕES

Autora: Sylvia Molloy

Tradutor: Gênese Andrade

Editora: 34

Páginas: 232

R$ 68

Ensaísta e ficcionista, a argentina Sylvia Molloy (1938-2022) foi uma das figuras mais originais da literatura de seu país. Grande parte de sua vida foi passada na França e Estados Unidos, onde deu aulas em Princeton e Yale. Molloy, contudo, permaneceu fiel a seus pares argentinos: em Figurações, que reúne parte de seus ensaios críticos, selecionados por Paloma Vidal, ela escreve sobre Borges e Victoria Ocampo, entre outros, relacionando, no caso da última, suas viagens a seu texto literário. Ocampo, como Molloy, trazia a Europa dentro dela, mas sentia-se desterrada tanto no continente europeu como na Argentina.

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O HOMEM SEM ROSTO - A IMPROVÁVEL ASCENSÃO DE VLADIMIR PUTIN

Autora: Masha Gessen

Tradutora: Maria Helena Rouanet

Editora: Intrínseca

Páginas: 368

R$ 79.90 (impresso) e R$ 46,90 (e-book)

Masha Gessen tem vários livros publicados, mas seu assunto predileto é a análise de autocracias e como elas atuam na restrição de liberdades individuais. Trans e não binária, Masha nasceu na Rússia e se tornou uma das vozes mais críticas ao presidente russo Vladimir Putin. O livro foi originalmente lançado em 2012, muito antes da invasão da Ucrânia, mas é relançado para mostrar as origens de Putin, um “burocrata sem brilho” que foi agente do baixo escalão da KGB, o antigo serviço secreto soviético. A nova edição tem prefácio inédito em que Masha analisa o atual momento da Rússia. (A.G.F)

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A Morte é o Meu Ofício

Robert Merle

Vestígio

Tradução de Arnaldo Bloch

320 páginas

R$ 64,90

O historiador Robert Merle foi duramente criticado por seu livro A Morte É Meu Ofício, em que conta a vida de um oficial nazista chamado Rudolf Lang e busca entender como a ideologia influenciou a vida dos que participaram ativamente, como o protagonista, do genocídio ao povo judeu. Merle, ao fazer alusão ao imperativo categórico de Immanuel Kant, coloca em discussão a origem do mal, o enraizamento do partido fundado por Hitler e a frieza dos homens que, sob a aprovação do Fürrer, cometeram atrocidades. O autor leva em conta relatos do consultório de Rudolf Hoess, o oficial verdadeiro, que foi julgado em Nuremberg e condenado à morte. (Matheus Lopes Quirino)

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Inglês, August - Uma História Indiana

Upamanyu Chatterjee

Carambaia

Tradução de José Geraldo Couto

352 páginas

R$ 139,90

O indiano Upamanyu Chatterjee é considerado pelos seus pares um escritor ‘ocidental não autêntico’. São as influências que o autor incorpora em sua literatura – ele escreveu seus livros em inglês – e o estilo transgressor, tanto que seu romance Inglês, August, é comparado ao Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. Na história, Chatterjee conta a vida de um jovem funcionário público seduzido pela vida boêmia enquanto luta por status em uma sociedade de castas e assimétrica. (M.L.Q)

O escritor checo Franz Kafka, autor de 'O Processo' Foto: Acervo Estadão

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Kafka: Os Anos Decisivos

Reiner Stach

Todavia

Tradução de Sofia Mariutti

656 páginas

R$ 134,90 ou R$ 69,90 (E-book)

Depois de publicar os diários do autor de A Metamorfose, a Todavia traz um recorte importante da biografia de Franz Kafka, são os anos decisivos na vida do autor, período de 1910 a 1915 é marcado pela tensão da 1ª Grande Guerra. Reiner Stach reúne documentos, entre rascunhos, cartas, diários, que mostram a vida íntima do criador de clássicos como O Processo. (M.L.Q)

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Cuidado com o Vão

Igor Ribeiro

Ases da Literatura

304 páginas

R$ 67,90

Quando Reinaldo desperta de um sono inquieto, ele percebe que teve um sonho maluco: era espancado pelo chefe. É de manhã, o personagem acorda em um vagão de metrô, ainda na estação Corinthians-Itaquera. Já Giovani, que está na estação Paraíso, quer reencontrar a filha no meio da multidão, são mais de oito da noite. Em Cuidado com O Vão, o jornalista Igor Ribeiro conta a vida dos que estão de passagem pelo subterrâneo da cidade de São Paulo. Do trajeto do trabalho à procura de um rosto conhecido, o autor mostra domínio do realismo ao traçar vidas de cidadãos comuns. (M.L.Q)

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Um Crime Bárbaro

Ieda Magri

Autêntica Contemporânea

160 páginas

R$ 54,90 ou R$ 38,90 (E-book)

No romance Um Crime Bárbaro, Ieda Magri mergulha nas memórias da família Tommasino e traz as microviolências rememoradas pela protagonista. Depois de 40 anos, a mulher decide investigar a morte da menina Soeli Volcato, um crime que marcou a pequena Coronel Freitas, cidadela típica de um Brasil profundo. Magri descreve perda da inocência em um Thriller com trejeitos policiais e interioranos. (M.L.Q)

O ESTRUTURALISMO COMO PENSAMENTO RADICAL

Autor: José Guilherme Merquior

Editora: É Realizações

Páginas: 368

R$ 104,90

O diplomata e crítico brasileiro José Guilherme Merquior (1941-1991) escreveu há mais de meio século O Estruturalismo como Pensamento Radical, em francês, e o livro permaneceu inédito até sua descoberta ser anunciada em dezembro do ano passado durante um seminário promovido pela É Realizações Editora, que está republicando toda a sua obra. Produzido quando Merquior era aluno do antropólogo Lévi-Strauss, o ensaio visa defender o mestre das acusações de ser neopositivista. Uma longa correspondência se seguiu ao ensaio – e algumas cartas são reproduzidas no volume. (Antonio Gonçalves Filho)

O diplomata e crítico literário Jose Guilherme Merquior Foto: Fernando Bueno/Estadão

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QUATRO SÉCULOS DE NOVELAS ITALIANAS

Autores: Aurora Bernardini (tradutora) e Lúcia Wataghin (org.)

Editora: Voz de Mulher

Páginas; 322

R$ 68

De Boccaccio a Niccolò Machiavelli, passando por Antonio Manetti e Franco Sacchetti, as organizadoras do livro selecionaram novelas dos grandes nomes da literatura italiana dos séculos 14 e 15. Eles estão presentes nesta coletânea ao lado de autores menos conhecidos, como Gianfracesco Straparola, do qual pouco se sabe, mas cujo apelido (alguém que fala demais) pode traduzir seu estilo. Entre as novelas há uma curiosa e antiga versão da história de Romeu e Julieta escrita por Luigi da Porto, em que Julieta é a figura dominante. (A.G.F)

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TOCANDO DE OUVIDO

Autor: Peter Brook

Tradutor: José Ignacio Mendes

Editora: Edições Sesc

Páginas: 95

R$ 45

A editora já publicou dois livros do falecido diretor teatral e cineasta inglês Peter Brook (1925-2022): ‘Reflexões sobre Shakespeare’ e Na Ponta da Língua. Agora, com Tocando de Ouvido, Brook fala da importância da música não só em sua vida privada, mas especialmente na produção artística, revelando até seus fracassos na área, não só como aluno de piano como diretor de um musical na Broadway, nos anos 1950, A Casa das Flores, baseado numa história de Truman Capote, canções de Harold Arlen, coreografia de Balanchine e interpretação de Pearl Bailey. Ele fala com admiração de Kubrick e Tarkovski, dois diretores que souberam usar a música em seus filmes. (A.G.F)

O diretor de teatro e cineasta inglês Peter Brook Foto: Jacques Brinon/AP

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FIGURAÇÕES

Autora: Sylvia Molloy

Tradutor: Gênese Andrade

Editora: 34

Páginas: 232

R$ 68

Ensaísta e ficcionista, a argentina Sylvia Molloy (1938-2022) foi uma das figuras mais originais da literatura de seu país. Grande parte de sua vida foi passada na França e Estados Unidos, onde deu aulas em Princeton e Yale. Molloy, contudo, permaneceu fiel a seus pares argentinos: em Figurações, que reúne parte de seus ensaios críticos, selecionados por Paloma Vidal, ela escreve sobre Borges e Victoria Ocampo, entre outros, relacionando, no caso da última, suas viagens a seu texto literário. Ocampo, como Molloy, trazia a Europa dentro dela, mas sentia-se desterrada tanto no continente europeu como na Argentina.

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O HOMEM SEM ROSTO - A IMPROVÁVEL ASCENSÃO DE VLADIMIR PUTIN

Autora: Masha Gessen

Tradutora: Maria Helena Rouanet

Editora: Intrínseca

Páginas: 368

R$ 79.90 (impresso) e R$ 46,90 (e-book)

Masha Gessen tem vários livros publicados, mas seu assunto predileto é a análise de autocracias e como elas atuam na restrição de liberdades individuais. Trans e não binária, Masha nasceu na Rússia e se tornou uma das vozes mais críticas ao presidente russo Vladimir Putin. O livro foi originalmente lançado em 2012, muito antes da invasão da Ucrânia, mas é relançado para mostrar as origens de Putin, um “burocrata sem brilho” que foi agente do baixo escalão da KGB, o antigo serviço secreto soviético. A nova edição tem prefácio inédito em que Masha analisa o atual momento da Rússia. (A.G.F)

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A Morte é o Meu Ofício

Robert Merle

Vestígio

Tradução de Arnaldo Bloch

320 páginas

R$ 64,90

O historiador Robert Merle foi duramente criticado por seu livro A Morte É Meu Ofício, em que conta a vida de um oficial nazista chamado Rudolf Lang e busca entender como a ideologia influenciou a vida dos que participaram ativamente, como o protagonista, do genocídio ao povo judeu. Merle, ao fazer alusão ao imperativo categórico de Immanuel Kant, coloca em discussão a origem do mal, o enraizamento do partido fundado por Hitler e a frieza dos homens que, sob a aprovação do Fürrer, cometeram atrocidades. O autor leva em conta relatos do consultório de Rudolf Hoess, o oficial verdadeiro, que foi julgado em Nuremberg e condenado à morte. (Matheus Lopes Quirino)

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Inglês, August - Uma História Indiana

Upamanyu Chatterjee

Carambaia

Tradução de José Geraldo Couto

352 páginas

R$ 139,90

O indiano Upamanyu Chatterjee é considerado pelos seus pares um escritor ‘ocidental não autêntico’. São as influências que o autor incorpora em sua literatura – ele escreveu seus livros em inglês – e o estilo transgressor, tanto que seu romance Inglês, August, é comparado ao Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. Na história, Chatterjee conta a vida de um jovem funcionário público seduzido pela vida boêmia enquanto luta por status em uma sociedade de castas e assimétrica. (M.L.Q)

O escritor checo Franz Kafka, autor de 'O Processo' Foto: Acervo Estadão

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Kafka: Os Anos Decisivos

Reiner Stach

Todavia

Tradução de Sofia Mariutti

656 páginas

R$ 134,90 ou R$ 69,90 (E-book)

Depois de publicar os diários do autor de A Metamorfose, a Todavia traz um recorte importante da biografia de Franz Kafka, são os anos decisivos na vida do autor, período de 1910 a 1915 é marcado pela tensão da 1ª Grande Guerra. Reiner Stach reúne documentos, entre rascunhos, cartas, diários, que mostram a vida íntima do criador de clássicos como O Processo. (M.L.Q)

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Cuidado com o Vão

Igor Ribeiro

Ases da Literatura

304 páginas

R$ 67,90

Quando Reinaldo desperta de um sono inquieto, ele percebe que teve um sonho maluco: era espancado pelo chefe. É de manhã, o personagem acorda em um vagão de metrô, ainda na estação Corinthians-Itaquera. Já Giovani, que está na estação Paraíso, quer reencontrar a filha no meio da multidão, são mais de oito da noite. Em Cuidado com O Vão, o jornalista Igor Ribeiro conta a vida dos que estão de passagem pelo subterrâneo da cidade de São Paulo. Do trajeto do trabalho à procura de um rosto conhecido, o autor mostra domínio do realismo ao traçar vidas de cidadãos comuns. (M.L.Q)

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Um Crime Bárbaro

Ieda Magri

Autêntica Contemporânea

160 páginas

R$ 54,90 ou R$ 38,90 (E-book)

No romance Um Crime Bárbaro, Ieda Magri mergulha nas memórias da família Tommasino e traz as microviolências rememoradas pela protagonista. Depois de 40 anos, a mulher decide investigar a morte da menina Soeli Volcato, um crime que marcou a pequena Coronel Freitas, cidadela típica de um Brasil profundo. Magri descreve perda da inocência em um Thriller com trejeitos policiais e interioranos. (M.L.Q)

O ESTRUTURALISMO COMO PENSAMENTO RADICAL

Autor: José Guilherme Merquior

Editora: É Realizações

Páginas: 368

R$ 104,90

O diplomata e crítico brasileiro José Guilherme Merquior (1941-1991) escreveu há mais de meio século O Estruturalismo como Pensamento Radical, em francês, e o livro permaneceu inédito até sua descoberta ser anunciada em dezembro do ano passado durante um seminário promovido pela É Realizações Editora, que está republicando toda a sua obra. Produzido quando Merquior era aluno do antropólogo Lévi-Strauss, o ensaio visa defender o mestre das acusações de ser neopositivista. Uma longa correspondência se seguiu ao ensaio – e algumas cartas são reproduzidas no volume. (Antonio Gonçalves Filho)

O diplomata e crítico literário Jose Guilherme Merquior Foto: Fernando Bueno/Estadão

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QUATRO SÉCULOS DE NOVELAS ITALIANAS

Autores: Aurora Bernardini (tradutora) e Lúcia Wataghin (org.)

Editora: Voz de Mulher

Páginas; 322

R$ 68

De Boccaccio a Niccolò Machiavelli, passando por Antonio Manetti e Franco Sacchetti, as organizadoras do livro selecionaram novelas dos grandes nomes da literatura italiana dos séculos 14 e 15. Eles estão presentes nesta coletânea ao lado de autores menos conhecidos, como Gianfracesco Straparola, do qual pouco se sabe, mas cujo apelido (alguém que fala demais) pode traduzir seu estilo. Entre as novelas há uma curiosa e antiga versão da história de Romeu e Julieta escrita por Luigi da Porto, em que Julieta é a figura dominante. (A.G.F)

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TOCANDO DE OUVIDO

Autor: Peter Brook

Tradutor: José Ignacio Mendes

Editora: Edições Sesc

Páginas: 95

R$ 45

A editora já publicou dois livros do falecido diretor teatral e cineasta inglês Peter Brook (1925-2022): ‘Reflexões sobre Shakespeare’ e Na Ponta da Língua. Agora, com Tocando de Ouvido, Brook fala da importância da música não só em sua vida privada, mas especialmente na produção artística, revelando até seus fracassos na área, não só como aluno de piano como diretor de um musical na Broadway, nos anos 1950, A Casa das Flores, baseado numa história de Truman Capote, canções de Harold Arlen, coreografia de Balanchine e interpretação de Pearl Bailey. Ele fala com admiração de Kubrick e Tarkovski, dois diretores que souberam usar a música em seus filmes. (A.G.F)

O diretor de teatro e cineasta inglês Peter Brook Foto: Jacques Brinon/AP

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FIGURAÇÕES

Autora: Sylvia Molloy

Tradutor: Gênese Andrade

Editora: 34

Páginas: 232

R$ 68

Ensaísta e ficcionista, a argentina Sylvia Molloy (1938-2022) foi uma das figuras mais originais da literatura de seu país. Grande parte de sua vida foi passada na França e Estados Unidos, onde deu aulas em Princeton e Yale. Molloy, contudo, permaneceu fiel a seus pares argentinos: em Figurações, que reúne parte de seus ensaios críticos, selecionados por Paloma Vidal, ela escreve sobre Borges e Victoria Ocampo, entre outros, relacionando, no caso da última, suas viagens a seu texto literário. Ocampo, como Molloy, trazia a Europa dentro dela, mas sentia-se desterrada tanto no continente europeu como na Argentina.

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O HOMEM SEM ROSTO - A IMPROVÁVEL ASCENSÃO DE VLADIMIR PUTIN

Autora: Masha Gessen

Tradutora: Maria Helena Rouanet

Editora: Intrínseca

Páginas: 368

R$ 79.90 (impresso) e R$ 46,90 (e-book)

Masha Gessen tem vários livros publicados, mas seu assunto predileto é a análise de autocracias e como elas atuam na restrição de liberdades individuais. Trans e não binária, Masha nasceu na Rússia e se tornou uma das vozes mais críticas ao presidente russo Vladimir Putin. O livro foi originalmente lançado em 2012, muito antes da invasão da Ucrânia, mas é relançado para mostrar as origens de Putin, um “burocrata sem brilho” que foi agente do baixo escalão da KGB, o antigo serviço secreto soviético. A nova edição tem prefácio inédito em que Masha analisa o atual momento da Rússia. (A.G.F)

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A Morte é o Meu Ofício

Robert Merle

Vestígio

Tradução de Arnaldo Bloch

320 páginas

R$ 64,90

O historiador Robert Merle foi duramente criticado por seu livro A Morte É Meu Ofício, em que conta a vida de um oficial nazista chamado Rudolf Lang e busca entender como a ideologia influenciou a vida dos que participaram ativamente, como o protagonista, do genocídio ao povo judeu. Merle, ao fazer alusão ao imperativo categórico de Immanuel Kant, coloca em discussão a origem do mal, o enraizamento do partido fundado por Hitler e a frieza dos homens que, sob a aprovação do Fürrer, cometeram atrocidades. O autor leva em conta relatos do consultório de Rudolf Hoess, o oficial verdadeiro, que foi julgado em Nuremberg e condenado à morte. (Matheus Lopes Quirino)

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Inglês, August - Uma História Indiana

Upamanyu Chatterjee

Carambaia

Tradução de José Geraldo Couto

352 páginas

R$ 139,90

O indiano Upamanyu Chatterjee é considerado pelos seus pares um escritor ‘ocidental não autêntico’. São as influências que o autor incorpora em sua literatura – ele escreveu seus livros em inglês – e o estilo transgressor, tanto que seu romance Inglês, August, é comparado ao Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger. Na história, Chatterjee conta a vida de um jovem funcionário público seduzido pela vida boêmia enquanto luta por status em uma sociedade de castas e assimétrica. (M.L.Q)

O escritor checo Franz Kafka, autor de 'O Processo' Foto: Acervo Estadão

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Kafka: Os Anos Decisivos

Reiner Stach

Todavia

Tradução de Sofia Mariutti

656 páginas

R$ 134,90 ou R$ 69,90 (E-book)

Depois de publicar os diários do autor de A Metamorfose, a Todavia traz um recorte importante da biografia de Franz Kafka, são os anos decisivos na vida do autor, período de 1910 a 1915 é marcado pela tensão da 1ª Grande Guerra. Reiner Stach reúne documentos, entre rascunhos, cartas, diários, que mostram a vida íntima do criador de clássicos como O Processo. (M.L.Q)

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Cuidado com o Vão

Igor Ribeiro

Ases da Literatura

304 páginas

R$ 67,90

Quando Reinaldo desperta de um sono inquieto, ele percebe que teve um sonho maluco: era espancado pelo chefe. É de manhã, o personagem acorda em um vagão de metrô, ainda na estação Corinthians-Itaquera. Já Giovani, que está na estação Paraíso, quer reencontrar a filha no meio da multidão, são mais de oito da noite. Em Cuidado com O Vão, o jornalista Igor Ribeiro conta a vida dos que estão de passagem pelo subterrâneo da cidade de São Paulo. Do trajeto do trabalho à procura de um rosto conhecido, o autor mostra domínio do realismo ao traçar vidas de cidadãos comuns. (M.L.Q)

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Um Crime Bárbaro

Ieda Magri

Autêntica Contemporânea

160 páginas

R$ 54,90 ou R$ 38,90 (E-book)

No romance Um Crime Bárbaro, Ieda Magri mergulha nas memórias da família Tommasino e traz as microviolências rememoradas pela protagonista. Depois de 40 anos, a mulher decide investigar a morte da menina Soeli Volcato, um crime que marcou a pequena Coronel Freitas, cidadela típica de um Brasil profundo. Magri descreve perda da inocência em um Thriller com trejeitos policiais e interioranos. (M.L.Q)

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