Literatura infantil e outras histórias

'Aventuras de Alice no País das Maravilhas' ganha ilustrações psicodélicas de Yayoi Kusama


Bolinhas infinitas e cores fortes estão por todo livro - começam na capa e seguem por todas as páginas, dando forma à toca do coelho, a flores, cogumelos e muitos bichos

Por Bia Reis
 Foto: Estadão

"Eu, Kusama, sou uma moderna Alice no País das Maravilhas." Yayoi Kusama

A capa dura, forrada de tecido, é o primeiro sinal da caprichosíssima edição de Aventuras de Alice no País das Maravilhas que acaba de chegar ao Brasil pela Globo Livros. Mas a famosa obra do escritor Lewis Carroll (1823-1898) guarda outras surpresas. Ilustrada pela mais importante artista contemporânea japonesa viva, Yayoi Kusama, de 85 anos, a edição é uma mostra de quanto a literatura ganha quando anda de mãos dadas com as artes plásticas.

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A marca de Yayoi - as bolinhas que parecem infinitas e as cores fortes, psicodélicas - estão por todo livro, a começar pela capa, azul e vermelha, com bolas brancas e pretas. E seguem por todas as páginas, dando forma à toca do coelho, a flores, cogumelos, sapatos e muitos bichos: jacaré, pássaro, borboletas, peixes, cavalos-marinhos, caracóis...

Ousada, Yayoi ilustrou a protagonista apenas em uma página, depois do "fim", na janela de uma casa de legumes. Ao virar a página há, junto ao perfil da artista, um autorretrato em que Yayoi se mostra Alice, com suas infinitas e obsessivas bolinhas.

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Publicado originalmente na Grã-Bretanha, a Alice de Yayoi também chama a atenção pela diagramação. O tamanho das letras aumenta e diminui conforme a necessidade da história. Dá quase para sentir a queda da menina na toca do coelho, a sensação de Alice ao encolher ou ao esticar.

Para nossa sorte, com o livro, chega ao Brasil a mostra Yayoi Kusama - Obsessão Infinita, no Instituto Tomie Ohtake (clique aqui para ler a reportagem da Camila Molina, publicada no Estado).

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História. Pioneira da pop art e do minimalismo do século 20, Yayoi nasceu em 1929 em uma área rural do Japão e se mudou em 1950 para os Estados Unidos, onde se tornou uma importante artista da vanguarda nova-iorquina. Conviveu com Andy Warhol e produziu pinturas, esculturas, instalações, vídeos e performances, além de militar em defensa dos direitos civis na década de 1970. Yayoi voltou para o Japão e há 40 anos vive internada, de forma voluntária, em uma clínica psiquiatra de Tóquio. Esquizofrênica e portadora de transtorno obsessivo compulsivo, a própria artista vê relação direta entre sua arte e as doenças que a acometeram ao longo da vida. Yayoi conta que tem visões distorcidas que a fazem ver bolas e pontos em todos os lugares.

ServiçoAventuras de Alice no País das MaravilhasEscritor: Lewis CarrollIlustradora: Yayoi KusamaTradução: Vanessa BarbaraPreço: R$ 59,90

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 Foto: Estadão

"Eu, Kusama, sou uma moderna Alice no País das Maravilhas." Yayoi Kusama

A capa dura, forrada de tecido, é o primeiro sinal da caprichosíssima edição de Aventuras de Alice no País das Maravilhas que acaba de chegar ao Brasil pela Globo Livros. Mas a famosa obra do escritor Lewis Carroll (1823-1898) guarda outras surpresas. Ilustrada pela mais importante artista contemporânea japonesa viva, Yayoi Kusama, de 85 anos, a edição é uma mostra de quanto a literatura ganha quando anda de mãos dadas com as artes plásticas.

A marca de Yayoi - as bolinhas que parecem infinitas e as cores fortes, psicodélicas - estão por todo livro, a começar pela capa, azul e vermelha, com bolas brancas e pretas. E seguem por todas as páginas, dando forma à toca do coelho, a flores, cogumelos, sapatos e muitos bichos: jacaré, pássaro, borboletas, peixes, cavalos-marinhos, caracóis...

Ousada, Yayoi ilustrou a protagonista apenas em uma página, depois do "fim", na janela de uma casa de legumes. Ao virar a página há, junto ao perfil da artista, um autorretrato em que Yayoi se mostra Alice, com suas infinitas e obsessivas bolinhas.

Publicado originalmente na Grã-Bretanha, a Alice de Yayoi também chama a atenção pela diagramação. O tamanho das letras aumenta e diminui conforme a necessidade da história. Dá quase para sentir a queda da menina na toca do coelho, a sensação de Alice ao encolher ou ao esticar.

Para nossa sorte, com o livro, chega ao Brasil a mostra Yayoi Kusama - Obsessão Infinita, no Instituto Tomie Ohtake (clique aqui para ler a reportagem da Camila Molina, publicada no Estado).

História. Pioneira da pop art e do minimalismo do século 20, Yayoi nasceu em 1929 em uma área rural do Japão e se mudou em 1950 para os Estados Unidos, onde se tornou uma importante artista da vanguarda nova-iorquina. Conviveu com Andy Warhol e produziu pinturas, esculturas, instalações, vídeos e performances, além de militar em defensa dos direitos civis na década de 1970. Yayoi voltou para o Japão e há 40 anos vive internada, de forma voluntária, em uma clínica psiquiatra de Tóquio. Esquizofrênica e portadora de transtorno obsessivo compulsivo, a própria artista vê relação direta entre sua arte e as doenças que a acometeram ao longo da vida. Yayoi conta que tem visões distorcidas que a fazem ver bolas e pontos em todos os lugares.

ServiçoAventuras de Alice no País das MaravilhasEscritor: Lewis CarrollIlustradora: Yayoi KusamaTradução: Vanessa BarbaraPreço: R$ 59,90

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"Eu, Kusama, sou uma moderna Alice no País das Maravilhas." Yayoi Kusama

A capa dura, forrada de tecido, é o primeiro sinal da caprichosíssima edição de Aventuras de Alice no País das Maravilhas que acaba de chegar ao Brasil pela Globo Livros. Mas a famosa obra do escritor Lewis Carroll (1823-1898) guarda outras surpresas. Ilustrada pela mais importante artista contemporânea japonesa viva, Yayoi Kusama, de 85 anos, a edição é uma mostra de quanto a literatura ganha quando anda de mãos dadas com as artes plásticas.

A marca de Yayoi - as bolinhas que parecem infinitas e as cores fortes, psicodélicas - estão por todo livro, a começar pela capa, azul e vermelha, com bolas brancas e pretas. E seguem por todas as páginas, dando forma à toca do coelho, a flores, cogumelos, sapatos e muitos bichos: jacaré, pássaro, borboletas, peixes, cavalos-marinhos, caracóis...

Ousada, Yayoi ilustrou a protagonista apenas em uma página, depois do "fim", na janela de uma casa de legumes. Ao virar a página há, junto ao perfil da artista, um autorretrato em que Yayoi se mostra Alice, com suas infinitas e obsessivas bolinhas.

Publicado originalmente na Grã-Bretanha, a Alice de Yayoi também chama a atenção pela diagramação. O tamanho das letras aumenta e diminui conforme a necessidade da história. Dá quase para sentir a queda da menina na toca do coelho, a sensação de Alice ao encolher ou ao esticar.

Para nossa sorte, com o livro, chega ao Brasil a mostra Yayoi Kusama - Obsessão Infinita, no Instituto Tomie Ohtake (clique aqui para ler a reportagem da Camila Molina, publicada no Estado).

História. Pioneira da pop art e do minimalismo do século 20, Yayoi nasceu em 1929 em uma área rural do Japão e se mudou em 1950 para os Estados Unidos, onde se tornou uma importante artista da vanguarda nova-iorquina. Conviveu com Andy Warhol e produziu pinturas, esculturas, instalações, vídeos e performances, além de militar em defensa dos direitos civis na década de 1970. Yayoi voltou para o Japão e há 40 anos vive internada, de forma voluntária, em uma clínica psiquiatra de Tóquio. Esquizofrênica e portadora de transtorno obsessivo compulsivo, a própria artista vê relação direta entre sua arte e as doenças que a acometeram ao longo da vida. Yayoi conta que tem visões distorcidas que a fazem ver bolas e pontos em todos os lugares.

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A marca de Yayoi - as bolinhas que parecem infinitas e as cores fortes, psicodélicas - estão por todo livro, a começar pela capa, azul e vermelha, com bolas brancas e pretas. E seguem por todas as páginas, dando forma à toca do coelho, a flores, cogumelos, sapatos e muitos bichos: jacaré, pássaro, borboletas, peixes, cavalos-marinhos, caracóis...

Ousada, Yayoi ilustrou a protagonista apenas em uma página, depois do "fim", na janela de uma casa de legumes. Ao virar a página há, junto ao perfil da artista, um autorretrato em que Yayoi se mostra Alice, com suas infinitas e obsessivas bolinhas.

Publicado originalmente na Grã-Bretanha, a Alice de Yayoi também chama a atenção pela diagramação. O tamanho das letras aumenta e diminui conforme a necessidade da história. Dá quase para sentir a queda da menina na toca do coelho, a sensação de Alice ao encolher ou ao esticar.

Para nossa sorte, com o livro, chega ao Brasil a mostra Yayoi Kusama - Obsessão Infinita, no Instituto Tomie Ohtake (clique aqui para ler a reportagem da Camila Molina, publicada no Estado).

História. Pioneira da pop art e do minimalismo do século 20, Yayoi nasceu em 1929 em uma área rural do Japão e se mudou em 1950 para os Estados Unidos, onde se tornou uma importante artista da vanguarda nova-iorquina. Conviveu com Andy Warhol e produziu pinturas, esculturas, instalações, vídeos e performances, além de militar em defensa dos direitos civis na década de 1970. Yayoi voltou para o Japão e há 40 anos vive internada, de forma voluntária, em uma clínica psiquiatra de Tóquio. Esquizofrênica e portadora de transtorno obsessivo compulsivo, a própria artista vê relação direta entre sua arte e as doenças que a acometeram ao longo da vida. Yayoi conta que tem visões distorcidas que a fazem ver bolas e pontos em todos os lugares.

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A marca de Yayoi - as bolinhas que parecem infinitas e as cores fortes, psicodélicas - estão por todo livro, a começar pela capa, azul e vermelha, com bolas brancas e pretas. E seguem por todas as páginas, dando forma à toca do coelho, a flores, cogumelos, sapatos e muitos bichos: jacaré, pássaro, borboletas, peixes, cavalos-marinhos, caracóis...

Ousada, Yayoi ilustrou a protagonista apenas em uma página, depois do "fim", na janela de uma casa de legumes. Ao virar a página há, junto ao perfil da artista, um autorretrato em que Yayoi se mostra Alice, com suas infinitas e obsessivas bolinhas.

Publicado originalmente na Grã-Bretanha, a Alice de Yayoi também chama a atenção pela diagramação. O tamanho das letras aumenta e diminui conforme a necessidade da história. Dá quase para sentir a queda da menina na toca do coelho, a sensação de Alice ao encolher ou ao esticar.

Para nossa sorte, com o livro, chega ao Brasil a mostra Yayoi Kusama - Obsessão Infinita, no Instituto Tomie Ohtake (clique aqui para ler a reportagem da Camila Molina, publicada no Estado).

História. Pioneira da pop art e do minimalismo do século 20, Yayoi nasceu em 1929 em uma área rural do Japão e se mudou em 1950 para os Estados Unidos, onde se tornou uma importante artista da vanguarda nova-iorquina. Conviveu com Andy Warhol e produziu pinturas, esculturas, instalações, vídeos e performances, além de militar em defensa dos direitos civis na década de 1970. Yayoi voltou para o Japão e há 40 anos vive internada, de forma voluntária, em uma clínica psiquiatra de Tóquio. Esquizofrênica e portadora de transtorno obsessivo compulsivo, a própria artista vê relação direta entre sua arte e as doenças que a acometeram ao longo da vida. Yayoi conta que tem visões distorcidas que a fazem ver bolas e pontos em todos os lugares.

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