Falabella estréia como cineasta em 'Polaróides Urbanas'


Por AE

Tudo começou há muito tempo, em 1993, quando Miguel Falabella atendeu a um pedido (na verdade, uma imposição) da amiga Cláudia Gimenez e escreveu o monólogo ''Como Encher Um Biquíni Selvagem''. O sucesso foi estrondoso, atraindo mais de 800 mil pessoas a teatros de diversas cidades do País. O tempo passou e Falabella, depois de experimentar o gosto do teatro e da televisão, sentiu-se enfim preparado para encarar o cinema. Resultado: a peça tornou-se o ponto de partida para Polaróides Urbanas, filme que estréia hoje. "A primeira sensação estranha provocada pelo cinema é justamente lidar com o tempo", disse Falabella, responsável pela adaptação e direção. "Não sou o mesmo de há 15 anos, quando essa história surgiu. Mesmo o filme, que foi rodado há dois anos, contém detalhes que hoje eu mudaria." Angústia, na verdade, comum a quem faz cinema no Brasil. Como não podia simplesmente levar o monólogo para a tela grande, o diretor desdobrou os papéis em diversos personagens. Falabella queria que Cláudia Gimenez fizesse justamente os das irmãs gêmeas, Magda e Magali, para exercitar sua versatilidade. "Ela não aceitou, pois disse que não se sentiria bem vendo outros atores vivendo os papéis que ela fez no palco", conta. "Como precisava de uma atriz que atuasse em dois registros diferentes, convidei a Marília Pêra, que correspondeu esplendidamente." De fato, a atriz consegue aplicar todos seus muitos recursos cômicos para interpretar a dona de casa frustrada, que busca auxílio na psicanálise (Magali); e a irmã completamente diferente, escrachada, egoísta, que arrasta o marido para uma viagem ao redor do mundo (Magda). "Foi a primeira vez que interpretei gêmeas e me diverti muito porque são duas mulheres completamente diferentes", conta a atriz, lembrando ainda uma feliz coincidência. "Participei do primeiro filme dirigido pelo Miguel depois de ele ter sido o responsável pela minha estréia como diretora de teatro, me convencendo a dirigir A Menina e o Vento." Polaróides Urbanas apresenta retratos de mulheres que vivem momentos delicados de sua existência. Além das gêmeas, o roteiro acompanha o drama da atriz Lise Delamare (Arlete Salles), que sofre com ataques de pânico; a psicanalista Paula (Natália do Vale), que não consegue resolver o problema de relacionamento com a filha Melanie (Ana Roberta Gualda), criada pela governanta Crioula (Neusa Borges). "Sempre achei a peça com características cinematográficas, daí a facilidade com que preparei o roteiro", conta Falabella. Sua principal preocupação era cuidar para que não parecesse uma simples transposição de mídia, ou seja, do teatro para o cinema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo Polaróides Urbanas (Brasil/2007, 82 min.) - Comédia. Dir. Miguel Falabella. 14 anos. Cotação: Bom.

Tudo começou há muito tempo, em 1993, quando Miguel Falabella atendeu a um pedido (na verdade, uma imposição) da amiga Cláudia Gimenez e escreveu o monólogo ''Como Encher Um Biquíni Selvagem''. O sucesso foi estrondoso, atraindo mais de 800 mil pessoas a teatros de diversas cidades do País. O tempo passou e Falabella, depois de experimentar o gosto do teatro e da televisão, sentiu-se enfim preparado para encarar o cinema. Resultado: a peça tornou-se o ponto de partida para Polaróides Urbanas, filme que estréia hoje. "A primeira sensação estranha provocada pelo cinema é justamente lidar com o tempo", disse Falabella, responsável pela adaptação e direção. "Não sou o mesmo de há 15 anos, quando essa história surgiu. Mesmo o filme, que foi rodado há dois anos, contém detalhes que hoje eu mudaria." Angústia, na verdade, comum a quem faz cinema no Brasil. Como não podia simplesmente levar o monólogo para a tela grande, o diretor desdobrou os papéis em diversos personagens. Falabella queria que Cláudia Gimenez fizesse justamente os das irmãs gêmeas, Magda e Magali, para exercitar sua versatilidade. "Ela não aceitou, pois disse que não se sentiria bem vendo outros atores vivendo os papéis que ela fez no palco", conta. "Como precisava de uma atriz que atuasse em dois registros diferentes, convidei a Marília Pêra, que correspondeu esplendidamente." De fato, a atriz consegue aplicar todos seus muitos recursos cômicos para interpretar a dona de casa frustrada, que busca auxílio na psicanálise (Magali); e a irmã completamente diferente, escrachada, egoísta, que arrasta o marido para uma viagem ao redor do mundo (Magda). "Foi a primeira vez que interpretei gêmeas e me diverti muito porque são duas mulheres completamente diferentes", conta a atriz, lembrando ainda uma feliz coincidência. "Participei do primeiro filme dirigido pelo Miguel depois de ele ter sido o responsável pela minha estréia como diretora de teatro, me convencendo a dirigir A Menina e o Vento." Polaróides Urbanas apresenta retratos de mulheres que vivem momentos delicados de sua existência. Além das gêmeas, o roteiro acompanha o drama da atriz Lise Delamare (Arlete Salles), que sofre com ataques de pânico; a psicanalista Paula (Natália do Vale), que não consegue resolver o problema de relacionamento com a filha Melanie (Ana Roberta Gualda), criada pela governanta Crioula (Neusa Borges). "Sempre achei a peça com características cinematográficas, daí a facilidade com que preparei o roteiro", conta Falabella. Sua principal preocupação era cuidar para que não parecesse uma simples transposição de mídia, ou seja, do teatro para o cinema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo Polaróides Urbanas (Brasil/2007, 82 min.) - Comédia. Dir. Miguel Falabella. 14 anos. Cotação: Bom.

Tudo começou há muito tempo, em 1993, quando Miguel Falabella atendeu a um pedido (na verdade, uma imposição) da amiga Cláudia Gimenez e escreveu o monólogo ''Como Encher Um Biquíni Selvagem''. O sucesso foi estrondoso, atraindo mais de 800 mil pessoas a teatros de diversas cidades do País. O tempo passou e Falabella, depois de experimentar o gosto do teatro e da televisão, sentiu-se enfim preparado para encarar o cinema. Resultado: a peça tornou-se o ponto de partida para Polaróides Urbanas, filme que estréia hoje. "A primeira sensação estranha provocada pelo cinema é justamente lidar com o tempo", disse Falabella, responsável pela adaptação e direção. "Não sou o mesmo de há 15 anos, quando essa história surgiu. Mesmo o filme, que foi rodado há dois anos, contém detalhes que hoje eu mudaria." Angústia, na verdade, comum a quem faz cinema no Brasil. Como não podia simplesmente levar o monólogo para a tela grande, o diretor desdobrou os papéis em diversos personagens. Falabella queria que Cláudia Gimenez fizesse justamente os das irmãs gêmeas, Magda e Magali, para exercitar sua versatilidade. "Ela não aceitou, pois disse que não se sentiria bem vendo outros atores vivendo os papéis que ela fez no palco", conta. "Como precisava de uma atriz que atuasse em dois registros diferentes, convidei a Marília Pêra, que correspondeu esplendidamente." De fato, a atriz consegue aplicar todos seus muitos recursos cômicos para interpretar a dona de casa frustrada, que busca auxílio na psicanálise (Magali); e a irmã completamente diferente, escrachada, egoísta, que arrasta o marido para uma viagem ao redor do mundo (Magda). "Foi a primeira vez que interpretei gêmeas e me diverti muito porque são duas mulheres completamente diferentes", conta a atriz, lembrando ainda uma feliz coincidência. "Participei do primeiro filme dirigido pelo Miguel depois de ele ter sido o responsável pela minha estréia como diretora de teatro, me convencendo a dirigir A Menina e o Vento." Polaróides Urbanas apresenta retratos de mulheres que vivem momentos delicados de sua existência. Além das gêmeas, o roteiro acompanha o drama da atriz Lise Delamare (Arlete Salles), que sofre com ataques de pânico; a psicanalista Paula (Natália do Vale), que não consegue resolver o problema de relacionamento com a filha Melanie (Ana Roberta Gualda), criada pela governanta Crioula (Neusa Borges). "Sempre achei a peça com características cinematográficas, daí a facilidade com que preparei o roteiro", conta Falabella. Sua principal preocupação era cuidar para que não parecesse uma simples transposição de mídia, ou seja, do teatro para o cinema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo Polaróides Urbanas (Brasil/2007, 82 min.) - Comédia. Dir. Miguel Falabella. 14 anos. Cotação: Bom.

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