Fãs de HQs lotam livraria para ouvir Crumb e Shelton


Por AE

Os sumo sacerdotes dos quadrinhos underground, Robert Crumb e Gilbert Shelton, arrastaram uma pequena multidão até uma livraria na Rua Fradique Coutinho, em São Paulo, na terça-feira à noite. Escadarias, estantes, corredores, chão e telão na cafeteria: mais de 500 pessoas num espaço onde caberiam, talvez, umas 300. A fila chegava à rua. Os cartunistas falaram durante mais de uma hora e depois autografaram para 40 pessoas (que tinham retirado senhas com antecedência).O encontro de Robert Crumb, de 67 anos, com seus fãs reais foi extremamente proveitoso. Os admiradores faziam perguntas desafiadoras, e Crumb e Shelton, relaxados em seu ambiente natural, não se fizeram de rogados e falaram sobre tudo. Crumb comparou São Paulo a Los Angeles, "loucas cidades modernas distópicas (o contrário de utópicas)", disse que estava surpreso que os fãs aqui não fossem todos loucos ("Me falaram de gangues e assassinatos no Rio e em São Paulo, mas, na verdade, o que mais me surpreendeu foi a doçura de vocês") e disse que não consegue entender por que é tão adorado ao redor do mundo.Respondendo a uma questão do Estado, sobre se teve problemas com o FBI e a polícia norte-americana nos anos 1960, como boa parte dos artistas da contracultura (John Lennon, por exemplo, foi fichado e seguido quando viveu nos Estados Unidos), Crumb revelou que foi observado por informantes, mas teve poucos problemas reais. Implicavam no máximo com suas declarações de rendimentos, contou, e até chegaram a retirar dinheiro de sua conta bancária. Mas ele também foi investigado quando fez um cartum no qual uma personagem jogava bombas no Rockefeller Center. "Nos Estados Unidos, eles não gostam daquilo que possa incitar à violência."Já Gilbert Shelton, celebrado autor dos Freak Brothers, considera que, por ter vivido naquela época em São Francisco, meca dos hippies, usufruiu uma tolerância maior em relação aos excessos. "A polícia me parava, mas o máximo que faziam eram me esvaziar os bolsos, tomar minha maconha e me encaminhar para o distrito", brincou. Shelton ironizou quando alguém lhe perguntou sobre como eles, os cartunistas, mantinham o controle de suas obras quando as negociavam para o cinema (acaba de vender os direitos dos Freak Brothers): "Nos Estados Unidos, os produtores nos dão um monte de dinheiro e dizem: Vão embora!"Os fãs se esmeraram nos presentes. Crumb recebeu diversos discos raros de vinil de 78 rotações por minuto. O cartunista Chico Caruso trouxe três pacotes cheios de álbuns. "Parece Natal", alegrou-se o artista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os sumo sacerdotes dos quadrinhos underground, Robert Crumb e Gilbert Shelton, arrastaram uma pequena multidão até uma livraria na Rua Fradique Coutinho, em São Paulo, na terça-feira à noite. Escadarias, estantes, corredores, chão e telão na cafeteria: mais de 500 pessoas num espaço onde caberiam, talvez, umas 300. A fila chegava à rua. Os cartunistas falaram durante mais de uma hora e depois autografaram para 40 pessoas (que tinham retirado senhas com antecedência).O encontro de Robert Crumb, de 67 anos, com seus fãs reais foi extremamente proveitoso. Os admiradores faziam perguntas desafiadoras, e Crumb e Shelton, relaxados em seu ambiente natural, não se fizeram de rogados e falaram sobre tudo. Crumb comparou São Paulo a Los Angeles, "loucas cidades modernas distópicas (o contrário de utópicas)", disse que estava surpreso que os fãs aqui não fossem todos loucos ("Me falaram de gangues e assassinatos no Rio e em São Paulo, mas, na verdade, o que mais me surpreendeu foi a doçura de vocês") e disse que não consegue entender por que é tão adorado ao redor do mundo.Respondendo a uma questão do Estado, sobre se teve problemas com o FBI e a polícia norte-americana nos anos 1960, como boa parte dos artistas da contracultura (John Lennon, por exemplo, foi fichado e seguido quando viveu nos Estados Unidos), Crumb revelou que foi observado por informantes, mas teve poucos problemas reais. Implicavam no máximo com suas declarações de rendimentos, contou, e até chegaram a retirar dinheiro de sua conta bancária. Mas ele também foi investigado quando fez um cartum no qual uma personagem jogava bombas no Rockefeller Center. "Nos Estados Unidos, eles não gostam daquilo que possa incitar à violência."Já Gilbert Shelton, celebrado autor dos Freak Brothers, considera que, por ter vivido naquela época em São Francisco, meca dos hippies, usufruiu uma tolerância maior em relação aos excessos. "A polícia me parava, mas o máximo que faziam eram me esvaziar os bolsos, tomar minha maconha e me encaminhar para o distrito", brincou. Shelton ironizou quando alguém lhe perguntou sobre como eles, os cartunistas, mantinham o controle de suas obras quando as negociavam para o cinema (acaba de vender os direitos dos Freak Brothers): "Nos Estados Unidos, os produtores nos dão um monte de dinheiro e dizem: Vão embora!"Os fãs se esmeraram nos presentes. Crumb recebeu diversos discos raros de vinil de 78 rotações por minuto. O cartunista Chico Caruso trouxe três pacotes cheios de álbuns. "Parece Natal", alegrou-se o artista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os sumo sacerdotes dos quadrinhos underground, Robert Crumb e Gilbert Shelton, arrastaram uma pequena multidão até uma livraria na Rua Fradique Coutinho, em São Paulo, na terça-feira à noite. Escadarias, estantes, corredores, chão e telão na cafeteria: mais de 500 pessoas num espaço onde caberiam, talvez, umas 300. A fila chegava à rua. Os cartunistas falaram durante mais de uma hora e depois autografaram para 40 pessoas (que tinham retirado senhas com antecedência).O encontro de Robert Crumb, de 67 anos, com seus fãs reais foi extremamente proveitoso. Os admiradores faziam perguntas desafiadoras, e Crumb e Shelton, relaxados em seu ambiente natural, não se fizeram de rogados e falaram sobre tudo. Crumb comparou São Paulo a Los Angeles, "loucas cidades modernas distópicas (o contrário de utópicas)", disse que estava surpreso que os fãs aqui não fossem todos loucos ("Me falaram de gangues e assassinatos no Rio e em São Paulo, mas, na verdade, o que mais me surpreendeu foi a doçura de vocês") e disse que não consegue entender por que é tão adorado ao redor do mundo.Respondendo a uma questão do Estado, sobre se teve problemas com o FBI e a polícia norte-americana nos anos 1960, como boa parte dos artistas da contracultura (John Lennon, por exemplo, foi fichado e seguido quando viveu nos Estados Unidos), Crumb revelou que foi observado por informantes, mas teve poucos problemas reais. Implicavam no máximo com suas declarações de rendimentos, contou, e até chegaram a retirar dinheiro de sua conta bancária. Mas ele também foi investigado quando fez um cartum no qual uma personagem jogava bombas no Rockefeller Center. "Nos Estados Unidos, eles não gostam daquilo que possa incitar à violência."Já Gilbert Shelton, celebrado autor dos Freak Brothers, considera que, por ter vivido naquela época em São Francisco, meca dos hippies, usufruiu uma tolerância maior em relação aos excessos. "A polícia me parava, mas o máximo que faziam eram me esvaziar os bolsos, tomar minha maconha e me encaminhar para o distrito", brincou. Shelton ironizou quando alguém lhe perguntou sobre como eles, os cartunistas, mantinham o controle de suas obras quando as negociavam para o cinema (acaba de vender os direitos dos Freak Brothers): "Nos Estados Unidos, os produtores nos dão um monte de dinheiro e dizem: Vão embora!"Os fãs se esmeraram nos presentes. Crumb recebeu diversos discos raros de vinil de 78 rotações por minuto. O cartunista Chico Caruso trouxe três pacotes cheios de álbuns. "Parece Natal", alegrou-se o artista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os sumo sacerdotes dos quadrinhos underground, Robert Crumb e Gilbert Shelton, arrastaram uma pequena multidão até uma livraria na Rua Fradique Coutinho, em São Paulo, na terça-feira à noite. Escadarias, estantes, corredores, chão e telão na cafeteria: mais de 500 pessoas num espaço onde caberiam, talvez, umas 300. A fila chegava à rua. Os cartunistas falaram durante mais de uma hora e depois autografaram para 40 pessoas (que tinham retirado senhas com antecedência).O encontro de Robert Crumb, de 67 anos, com seus fãs reais foi extremamente proveitoso. Os admiradores faziam perguntas desafiadoras, e Crumb e Shelton, relaxados em seu ambiente natural, não se fizeram de rogados e falaram sobre tudo. Crumb comparou São Paulo a Los Angeles, "loucas cidades modernas distópicas (o contrário de utópicas)", disse que estava surpreso que os fãs aqui não fossem todos loucos ("Me falaram de gangues e assassinatos no Rio e em São Paulo, mas, na verdade, o que mais me surpreendeu foi a doçura de vocês") e disse que não consegue entender por que é tão adorado ao redor do mundo.Respondendo a uma questão do Estado, sobre se teve problemas com o FBI e a polícia norte-americana nos anos 1960, como boa parte dos artistas da contracultura (John Lennon, por exemplo, foi fichado e seguido quando viveu nos Estados Unidos), Crumb revelou que foi observado por informantes, mas teve poucos problemas reais. Implicavam no máximo com suas declarações de rendimentos, contou, e até chegaram a retirar dinheiro de sua conta bancária. Mas ele também foi investigado quando fez um cartum no qual uma personagem jogava bombas no Rockefeller Center. "Nos Estados Unidos, eles não gostam daquilo que possa incitar à violência."Já Gilbert Shelton, celebrado autor dos Freak Brothers, considera que, por ter vivido naquela época em São Francisco, meca dos hippies, usufruiu uma tolerância maior em relação aos excessos. "A polícia me parava, mas o máximo que faziam eram me esvaziar os bolsos, tomar minha maconha e me encaminhar para o distrito", brincou. Shelton ironizou quando alguém lhe perguntou sobre como eles, os cartunistas, mantinham o controle de suas obras quando as negociavam para o cinema (acaba de vender os direitos dos Freak Brothers): "Nos Estados Unidos, os produtores nos dão um monte de dinheiro e dizem: Vão embora!"Os fãs se esmeraram nos presentes. Crumb recebeu diversos discos raros de vinil de 78 rotações por minuto. O cartunista Chico Caruso trouxe três pacotes cheios de álbuns. "Parece Natal", alegrou-se o artista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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