Documentário Um Paraíso Perdido, sobre Euclides da Cunha


Amigas e amigos,

Por Redação

estreou no portal do Estadão o documentário 'Um Paraíso Perdido'. Abaixo, o vídeo e o release.

Abs, F.

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Documento Estadão 'Um Paraíso Perdido'

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A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

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'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

Cluque aqui para ver o documentário 'Um Paraíso Perdido' e o especial 'O Ano de Euclides'.

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Documento Estadão 'Um Paraíso Perdido'

A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

Cluque aqui para ver o documentário 'Um Paraíso Perdido' e o especial 'O Ano de Euclides'.

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A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

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A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

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A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

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"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

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A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

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A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

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A viagem realizada pelo repórter Daniel Piza e pelo fotógrafo Tiago Queiroz ao longo do rio Purus reconstituiu a expedição chefiada em 1905 pelo escritor e engenheiro Euclides da Cunha, morto em 1909. Com direção de Felipe Machado, o documentário 'Um Paraíso Perdido' revela que a Amazônia visitada por Euclides continua muito parecida como paisagem e enigma, apesar das transformações que vieram com o fim dos seringais e a chegada dos índios.

"Foram mais de mil km navegando pelo rio Purus, desde Sena Madureira até o encontro com o rio Curanja no território peruano. Foram seis dias de baleeira, dormindo em redes e tomando banho com água do rio, e mais dois dias de voadeira, dormindo nas pousadas sem conforto de Santa Rosa do Purus e Esperanza. Em sete desses dias choveu, e quase sempre torrencialmente", conta Piza.

O Ano de Euclides

'O Ano de Euclides' é um projeto jornalístico, cultural e multimídia do Grupo Estado sobre a vida e obra de Euclides da Cunha, morto aos 43 anos, em 15 de agosto de 1909. O centenário de morte do autor de 'Os Sertões', celebrado pelo Grupo Estado durante todo o ano de 2009, relembra a trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo por duas décadas e do homem que teve o 'defeito do viver demais', embora morresse tão cedo. Não fosse abatido pelos tiros do amante de sua mulher, Euclides certamente envelheceria propondo desdobramentos à sua obra.

De enorme significado cultural e sociológico, a expedição amazônica de Euclides representa um período ainda pouco conhecido na vida do escritor. Traumatizado pela experiência de Canudos, Euclides combateu a ideia de o Brasil entrar em guerra com o Peru pela posse do que seria hoje uma parte do Estado do Acre. Condenou o envio de tropas à região, defendeu um acordo por via diplomática e acabou sendo incumbido pelo Barão do Rio Branco para chefiar a Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus. Sua missão: fazer o levantamento cartográfico da região e determinar a nascente do rio que separa os dois países.

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