Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

‘Cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde’, diz Gisele Bündchen


Supermodelo lança neste mês no País o livro ‘Nutrir’, onde fala sobre hábitos alimentares, práticas saudáveis, receitas e dicas de planejamento

Por Marcela Paes
Atualização:

Gisele Bündchen poderia ter chefs preparando as refeições de sua família o tempo todo, mas, sempre que pode, prefere ela mesma fazer os pratos que seus filhos irão comer em casa ou levar para escola. A prática foi aprendida desde cedo com sua mãe, Vânia Nonnenmacher. Principalmente, a fina equação entre a vida corrida e o tempo para cozinhar.

Gisele Bündchen acaba de lançar o livro 'Nutrir' Foto: Kevin O’Brien

“Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora”, diz ela em entrevista por e-mail à coluna.

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Agora, a modelo quer dividir o que sabe sobre hábitos alimentares e práticas saudáveis. Ela lança neste mês no País o livro Nutrir: Receitas Simples para Corpo e Alma. Leia abaixo a entrevista:

Você já vive nos Estados Unidos há muitos anos, mas cita práticas alimentares da sua avó e de sua mãe como bons exemplos saudáveis. No geral, acha que os americanos comem mal? É mais fácil se alimentar bem segundo a cultura alimentar do Brasil?

A cultura do fast food é generalizada. Acho que você pode se alimentar bem ou mal em qualquer lugar. Quando você vem de uma cidade do interior, como eu, talvez tenha tido mais contato com as coisas que vem da natureza, mas, hoje em dia, praticamente tudo disponível nas feiras e supermercados. Basta você fazer as escolhas mais saudáveis.

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Como faz para que seus filhos tenham prazer em comer refeições saudáveis com tanta influência da propaganda de alimentos processados, fast food e doces? A conversa também tem um papel fundamental no sentido de ensinar hábitos saudáveis?

A conversa é essencial, mas o exemplo é tudo. Se você só falar e não praticar no dia a dia, não viver isso, é difícil conseguir convencer qualquer outra pessoa. Por outro lado, é importante conversar e ensinar as crianças sobre a importância que cada alimento tem para nossa saúde e, mesmo que elas aparentemente não deem muita bola, você consegue vê-las replicando a mensagem em algumas situações. Também acredito que o que faça a diferença pra as crianças gostarem dos alimentos são as variações, a forma de preparo e os temperos. A comida tem que ser saborosa.

Muita gente culpa a falta de tempo para não se alimentar bem. Na sua opinião, isso é verdade?

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Acredito que a falta de tempo atrapalhe sim. É preciso planejamento e organização para conseguir se alimentar bem. Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora. Ela planejava todo o cardápio da semana e se organizava para não haver desperdícios. Acho isso essencial, por isso, no meu livro, tem uma parte onde falo só sobre a importância do planejamento.

Há pessoas que dizem se sentir saturadas do conceito de positividade tóxica. Concorda com isso? Acha que essa pressão para ser saudável, feliz e contente existe e pode, em algum grau, ser prejudicial?

Como alguém pode cobrar que outro alguém esteja feliz, contente ou mesmo saudável? Isso é um trabalho interno e profundo, não é algo superficial. Eu sempre fui uma pessoa otimista, prefiro procurar a luz no fim do túnel e o que posso aprender com cada desafio. É simplesmente quem eu sou. Mas é claro que ninguém é feliz o tempo todo, todos passamos momentos difíceis. No final, a gente se levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Acho que o importante é nunca suprimir nenhuma emoção. Se está triste, viva a tristeza, se está feliz, viva a felicidade. A única coisa certa é que nada é permanente, nem a felicidade nem a dor. Tudo é passageiro. Hoje, infelizmente, as pessoas passam mais tempo assistindo a vida dos outros nas redes sociais do que vivendo a sua própria, e isso é extremamente prejudicial e está adoecendo as pessoas. Há muita comparação e o que se vê é apenas um recorte minúsculo da vida daquela pessoa. Nós somos criadores da nossa realidade, então, temos que investir nosso tempo, que é tão precioso, em nossas vidas, para que possamos manifestar nosso sonhos. Sobre a pressão para ser saudável, acredito que cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Vem muito mais de dentro do que do externo. Cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Mas uma coisa é fato, precisamos ter saúde para vivermos bem e nada acontece sem esforço e dedicação.

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Você tem trabalhado bastante e fechou muitas campanhas publicitárias nos últimos tempos. A que atribui essa fase?

Passei por momentos muito difíceis e trabalhar mais intensamente me ajudou a manter a cabeça ocupada. Também senti que queria provar pra mim mesma se ainda podia trabalhar como antigamente, e eu vi que sim, eu consigo. Já me sinto satisfeita nesse aspecto e, agora, pronta para iniciar uma nova fase da minha vida. No entanto, sinto que não precisa ser neste ritmo frenético, vou encontrar um equilibro que faça mais sentido pra mim.

Gisele Bündchen poderia ter chefs preparando as refeições de sua família o tempo todo, mas, sempre que pode, prefere ela mesma fazer os pratos que seus filhos irão comer em casa ou levar para escola. A prática foi aprendida desde cedo com sua mãe, Vânia Nonnenmacher. Principalmente, a fina equação entre a vida corrida e o tempo para cozinhar.

Gisele Bündchen acaba de lançar o livro 'Nutrir' Foto: Kevin O’Brien

“Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora”, diz ela em entrevista por e-mail à coluna.

Agora, a modelo quer dividir o que sabe sobre hábitos alimentares e práticas saudáveis. Ela lança neste mês no País o livro Nutrir: Receitas Simples para Corpo e Alma. Leia abaixo a entrevista:

Você já vive nos Estados Unidos há muitos anos, mas cita práticas alimentares da sua avó e de sua mãe como bons exemplos saudáveis. No geral, acha que os americanos comem mal? É mais fácil se alimentar bem segundo a cultura alimentar do Brasil?

A cultura do fast food é generalizada. Acho que você pode se alimentar bem ou mal em qualquer lugar. Quando você vem de uma cidade do interior, como eu, talvez tenha tido mais contato com as coisas que vem da natureza, mas, hoje em dia, praticamente tudo disponível nas feiras e supermercados. Basta você fazer as escolhas mais saudáveis.

Como faz para que seus filhos tenham prazer em comer refeições saudáveis com tanta influência da propaganda de alimentos processados, fast food e doces? A conversa também tem um papel fundamental no sentido de ensinar hábitos saudáveis?

A conversa é essencial, mas o exemplo é tudo. Se você só falar e não praticar no dia a dia, não viver isso, é difícil conseguir convencer qualquer outra pessoa. Por outro lado, é importante conversar e ensinar as crianças sobre a importância que cada alimento tem para nossa saúde e, mesmo que elas aparentemente não deem muita bola, você consegue vê-las replicando a mensagem em algumas situações. Também acredito que o que faça a diferença pra as crianças gostarem dos alimentos são as variações, a forma de preparo e os temperos. A comida tem que ser saborosa.

Muita gente culpa a falta de tempo para não se alimentar bem. Na sua opinião, isso é verdade?

Acredito que a falta de tempo atrapalhe sim. É preciso planejamento e organização para conseguir se alimentar bem. Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora. Ela planejava todo o cardápio da semana e se organizava para não haver desperdícios. Acho isso essencial, por isso, no meu livro, tem uma parte onde falo só sobre a importância do planejamento.

Há pessoas que dizem se sentir saturadas do conceito de positividade tóxica. Concorda com isso? Acha que essa pressão para ser saudável, feliz e contente existe e pode, em algum grau, ser prejudicial?

Como alguém pode cobrar que outro alguém esteja feliz, contente ou mesmo saudável? Isso é um trabalho interno e profundo, não é algo superficial. Eu sempre fui uma pessoa otimista, prefiro procurar a luz no fim do túnel e o que posso aprender com cada desafio. É simplesmente quem eu sou. Mas é claro que ninguém é feliz o tempo todo, todos passamos momentos difíceis. No final, a gente se levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Acho que o importante é nunca suprimir nenhuma emoção. Se está triste, viva a tristeza, se está feliz, viva a felicidade. A única coisa certa é que nada é permanente, nem a felicidade nem a dor. Tudo é passageiro. Hoje, infelizmente, as pessoas passam mais tempo assistindo a vida dos outros nas redes sociais do que vivendo a sua própria, e isso é extremamente prejudicial e está adoecendo as pessoas. Há muita comparação e o que se vê é apenas um recorte minúsculo da vida daquela pessoa. Nós somos criadores da nossa realidade, então, temos que investir nosso tempo, que é tão precioso, em nossas vidas, para que possamos manifestar nosso sonhos. Sobre a pressão para ser saudável, acredito que cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Vem muito mais de dentro do que do externo. Cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Mas uma coisa é fato, precisamos ter saúde para vivermos bem e nada acontece sem esforço e dedicação.

Você tem trabalhado bastante e fechou muitas campanhas publicitárias nos últimos tempos. A que atribui essa fase?

Passei por momentos muito difíceis e trabalhar mais intensamente me ajudou a manter a cabeça ocupada. Também senti que queria provar pra mim mesma se ainda podia trabalhar como antigamente, e eu vi que sim, eu consigo. Já me sinto satisfeita nesse aspecto e, agora, pronta para iniciar uma nova fase da minha vida. No entanto, sinto que não precisa ser neste ritmo frenético, vou encontrar um equilibro que faça mais sentido pra mim.

Gisele Bündchen poderia ter chefs preparando as refeições de sua família o tempo todo, mas, sempre que pode, prefere ela mesma fazer os pratos que seus filhos irão comer em casa ou levar para escola. A prática foi aprendida desde cedo com sua mãe, Vânia Nonnenmacher. Principalmente, a fina equação entre a vida corrida e o tempo para cozinhar.

Gisele Bündchen acaba de lançar o livro 'Nutrir' Foto: Kevin O’Brien

“Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora”, diz ela em entrevista por e-mail à coluna.

Agora, a modelo quer dividir o que sabe sobre hábitos alimentares e práticas saudáveis. Ela lança neste mês no País o livro Nutrir: Receitas Simples para Corpo e Alma. Leia abaixo a entrevista:

Você já vive nos Estados Unidos há muitos anos, mas cita práticas alimentares da sua avó e de sua mãe como bons exemplos saudáveis. No geral, acha que os americanos comem mal? É mais fácil se alimentar bem segundo a cultura alimentar do Brasil?

A cultura do fast food é generalizada. Acho que você pode se alimentar bem ou mal em qualquer lugar. Quando você vem de uma cidade do interior, como eu, talvez tenha tido mais contato com as coisas que vem da natureza, mas, hoje em dia, praticamente tudo disponível nas feiras e supermercados. Basta você fazer as escolhas mais saudáveis.

Como faz para que seus filhos tenham prazer em comer refeições saudáveis com tanta influência da propaganda de alimentos processados, fast food e doces? A conversa também tem um papel fundamental no sentido de ensinar hábitos saudáveis?

A conversa é essencial, mas o exemplo é tudo. Se você só falar e não praticar no dia a dia, não viver isso, é difícil conseguir convencer qualquer outra pessoa. Por outro lado, é importante conversar e ensinar as crianças sobre a importância que cada alimento tem para nossa saúde e, mesmo que elas aparentemente não deem muita bola, você consegue vê-las replicando a mensagem em algumas situações. Também acredito que o que faça a diferença pra as crianças gostarem dos alimentos são as variações, a forma de preparo e os temperos. A comida tem que ser saborosa.

Muita gente culpa a falta de tempo para não se alimentar bem. Na sua opinião, isso é verdade?

Acredito que a falta de tempo atrapalhe sim. É preciso planejamento e organização para conseguir se alimentar bem. Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora. Ela planejava todo o cardápio da semana e se organizava para não haver desperdícios. Acho isso essencial, por isso, no meu livro, tem uma parte onde falo só sobre a importância do planejamento.

Há pessoas que dizem se sentir saturadas do conceito de positividade tóxica. Concorda com isso? Acha que essa pressão para ser saudável, feliz e contente existe e pode, em algum grau, ser prejudicial?

Como alguém pode cobrar que outro alguém esteja feliz, contente ou mesmo saudável? Isso é um trabalho interno e profundo, não é algo superficial. Eu sempre fui uma pessoa otimista, prefiro procurar a luz no fim do túnel e o que posso aprender com cada desafio. É simplesmente quem eu sou. Mas é claro que ninguém é feliz o tempo todo, todos passamos momentos difíceis. No final, a gente se levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Acho que o importante é nunca suprimir nenhuma emoção. Se está triste, viva a tristeza, se está feliz, viva a felicidade. A única coisa certa é que nada é permanente, nem a felicidade nem a dor. Tudo é passageiro. Hoje, infelizmente, as pessoas passam mais tempo assistindo a vida dos outros nas redes sociais do que vivendo a sua própria, e isso é extremamente prejudicial e está adoecendo as pessoas. Há muita comparação e o que se vê é apenas um recorte minúsculo da vida daquela pessoa. Nós somos criadores da nossa realidade, então, temos que investir nosso tempo, que é tão precioso, em nossas vidas, para que possamos manifestar nosso sonhos. Sobre a pressão para ser saudável, acredito que cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Vem muito mais de dentro do que do externo. Cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Mas uma coisa é fato, precisamos ter saúde para vivermos bem e nada acontece sem esforço e dedicação.

Você tem trabalhado bastante e fechou muitas campanhas publicitárias nos últimos tempos. A que atribui essa fase?

Passei por momentos muito difíceis e trabalhar mais intensamente me ajudou a manter a cabeça ocupada. Também senti que queria provar pra mim mesma se ainda podia trabalhar como antigamente, e eu vi que sim, eu consigo. Já me sinto satisfeita nesse aspecto e, agora, pronta para iniciar uma nova fase da minha vida. No entanto, sinto que não precisa ser neste ritmo frenético, vou encontrar um equilibro que faça mais sentido pra mim.

Gisele Bündchen poderia ter chefs preparando as refeições de sua família o tempo todo, mas, sempre que pode, prefere ela mesma fazer os pratos que seus filhos irão comer em casa ou levar para escola. A prática foi aprendida desde cedo com sua mãe, Vânia Nonnenmacher. Principalmente, a fina equação entre a vida corrida e o tempo para cozinhar.

Gisele Bündchen acaba de lançar o livro 'Nutrir' Foto: Kevin O’Brien

“Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora”, diz ela em entrevista por e-mail à coluna.

Agora, a modelo quer dividir o que sabe sobre hábitos alimentares e práticas saudáveis. Ela lança neste mês no País o livro Nutrir: Receitas Simples para Corpo e Alma. Leia abaixo a entrevista:

Você já vive nos Estados Unidos há muitos anos, mas cita práticas alimentares da sua avó e de sua mãe como bons exemplos saudáveis. No geral, acha que os americanos comem mal? É mais fácil se alimentar bem segundo a cultura alimentar do Brasil?

A cultura do fast food é generalizada. Acho que você pode se alimentar bem ou mal em qualquer lugar. Quando você vem de uma cidade do interior, como eu, talvez tenha tido mais contato com as coisas que vem da natureza, mas, hoje em dia, praticamente tudo disponível nas feiras e supermercados. Basta você fazer as escolhas mais saudáveis.

Como faz para que seus filhos tenham prazer em comer refeições saudáveis com tanta influência da propaganda de alimentos processados, fast food e doces? A conversa também tem um papel fundamental no sentido de ensinar hábitos saudáveis?

A conversa é essencial, mas o exemplo é tudo. Se você só falar e não praticar no dia a dia, não viver isso, é difícil conseguir convencer qualquer outra pessoa. Por outro lado, é importante conversar e ensinar as crianças sobre a importância que cada alimento tem para nossa saúde e, mesmo que elas aparentemente não deem muita bola, você consegue vê-las replicando a mensagem em algumas situações. Também acredito que o que faça a diferença pra as crianças gostarem dos alimentos são as variações, a forma de preparo e os temperos. A comida tem que ser saborosa.

Muita gente culpa a falta de tempo para não se alimentar bem. Na sua opinião, isso é verdade?

Acredito que a falta de tempo atrapalhe sim. É preciso planejamento e organização para conseguir se alimentar bem. Você precisa planejar a semana, fazer as compras e pegar um tempinho do final de semana para adiantar alguns preparos. Assim, durante a semana consegue agilizar as refeições de forma mais rápida. Aprendi isso com a minha mãe, que teve seis filhas e sempre trabalhou fora. Ela planejava todo o cardápio da semana e se organizava para não haver desperdícios. Acho isso essencial, por isso, no meu livro, tem uma parte onde falo só sobre a importância do planejamento.

Há pessoas que dizem se sentir saturadas do conceito de positividade tóxica. Concorda com isso? Acha que essa pressão para ser saudável, feliz e contente existe e pode, em algum grau, ser prejudicial?

Como alguém pode cobrar que outro alguém esteja feliz, contente ou mesmo saudável? Isso é um trabalho interno e profundo, não é algo superficial. Eu sempre fui uma pessoa otimista, prefiro procurar a luz no fim do túnel e o que posso aprender com cada desafio. É simplesmente quem eu sou. Mas é claro que ninguém é feliz o tempo todo, todos passamos momentos difíceis. No final, a gente se levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Acho que o importante é nunca suprimir nenhuma emoção. Se está triste, viva a tristeza, se está feliz, viva a felicidade. A única coisa certa é que nada é permanente, nem a felicidade nem a dor. Tudo é passageiro. Hoje, infelizmente, as pessoas passam mais tempo assistindo a vida dos outros nas redes sociais do que vivendo a sua própria, e isso é extremamente prejudicial e está adoecendo as pessoas. Há muita comparação e o que se vê é apenas um recorte minúsculo da vida daquela pessoa. Nós somos criadores da nossa realidade, então, temos que investir nosso tempo, que é tão precioso, em nossas vidas, para que possamos manifestar nosso sonhos. Sobre a pressão para ser saudável, acredito que cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Vem muito mais de dentro do que do externo. Cada um sabe, no seu íntimo, o que lhe faz bem e traz saúde. Mas uma coisa é fato, precisamos ter saúde para vivermos bem e nada acontece sem esforço e dedicação.

Você tem trabalhado bastante e fechou muitas campanhas publicitárias nos últimos tempos. A que atribui essa fase?

Passei por momentos muito difíceis e trabalhar mais intensamente me ajudou a manter a cabeça ocupada. Também senti que queria provar pra mim mesma se ainda podia trabalhar como antigamente, e eu vi que sim, eu consigo. Já me sinto satisfeita nesse aspecto e, agora, pronta para iniciar uma nova fase da minha vida. No entanto, sinto que não precisa ser neste ritmo frenético, vou encontrar um equilibro que faça mais sentido pra mim.

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