Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Como meditar com seu animal de estimação?


Monge Satyanatha diz que a interação do pet com o dono durante a meditação devem ser entendida como ‘energia de carinho’ e não como um fato que atrapalha a prática

Por Paula Bonelli
Atualização:

Davi Murbach, conhecido como Satyanatha, incentiva as pessoas a meditar com o animal de estimação. Acalmar a mente com um bichano ao lado é possível, segundo o monge budista, para quem isso era natural no mosteiro Kauai, onde se formou no Havaí. “No começo, é normal o cachorro ficar lambendo o dono ou jogando bolinha em seu colo atrás de um flash de atenção. Ele pode não entender no primeiro momento, mas os bichos seguem a nossa energia. Vão fazer o que os donos estão fazendo. E quando percebem que vai ser um momento de paz, aceitam muito bem. Isso ajuda a trazer a meditação para perto da realidade das pessoas”.

Mas Satyanatha afirma que é preciso o treino de olhar por outro ângulo quando o pet interage com o meditante durante a prática. “Se eu estou de olhos fechados e o cachorro começa a lamber a minha mão, uma interpretação é: está me atrapalhando. Outra seria: isso é uma energia de amor. Eu vou incorporar esse carinho na meditação e emanar isso de volta. Não interessa se ele está querendo atenção. É momento de separar o fato material da energia.” Satyanatha vai passar essas lições em uma sessão para convidados do coworking WeWork e seus pets. O encontro vai ser na Bela Vista, em São Paulo, na quarta-feira, 22.

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O monge budista Satyanatha medita com o cão da raça Bernese, chamado Logan.  Foto: Ana Murbach

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A professora do ensino superior Carolina Bercho, de 42 anos, tem o Tiedemann, um cachorro da raça Border Collie. Ela descobriu a meditação no início da pandemia depois de ter covid-19 e manteve a técnica na rotina de ambos desde então. “O processo de meditar é um ritual. Na grande maioria das vezes, eu nunca mantive o Tidi ausente durante a meditação. Ele sempre está comigo”, conta.

Ela aprendeu a meditar durante a pandemia com o cachorro por perto.  Foto: Carolina Bercho

“Quando eu começo a me preparar, coloco o tapete, a música, ele já vem para perto de mim. Reparei numa mudança de comportamento com o tempo. Ele foi ficando mais calmo, deitando ao meu lado, respeitando. Eu acho que é interessante por isso”, explica.

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O cachorro da raça Border Collie ficou mais calmo com a prática, segundo a dona  Foto: Carolina Bercho

No aplicativo Atma, idealizado por Satyanatha, há músicas leves, criadas por especialistas, que servem para meditar com gatos, papagaios e calopsitas, por exemplo. “Enquanto vamos ficando em paz, o corpo inteiro vai tendo saúde. Os relacionamentos vão ficando melhores porque a vida humana é desafiadora, mas os animais também são uma fonte de bem-estar. Então, por que não aliar as duas coisas?”, propõe o mestre de meditação.

Davi Murbach, conhecido como Satyanatha, incentiva as pessoas a meditar com o animal de estimação. Acalmar a mente com um bichano ao lado é possível, segundo o monge budista, para quem isso era natural no mosteiro Kauai, onde se formou no Havaí. “No começo, é normal o cachorro ficar lambendo o dono ou jogando bolinha em seu colo atrás de um flash de atenção. Ele pode não entender no primeiro momento, mas os bichos seguem a nossa energia. Vão fazer o que os donos estão fazendo. E quando percebem que vai ser um momento de paz, aceitam muito bem. Isso ajuda a trazer a meditação para perto da realidade das pessoas”.

Mas Satyanatha afirma que é preciso o treino de olhar por outro ângulo quando o pet interage com o meditante durante a prática. “Se eu estou de olhos fechados e o cachorro começa a lamber a minha mão, uma interpretação é: está me atrapalhando. Outra seria: isso é uma energia de amor. Eu vou incorporar esse carinho na meditação e emanar isso de volta. Não interessa se ele está querendo atenção. É momento de separar o fato material da energia.” Satyanatha vai passar essas lições em uma sessão para convidados do coworking WeWork e seus pets. O encontro vai ser na Bela Vista, em São Paulo, na quarta-feira, 22.

O monge budista Satyanatha medita com o cão da raça Bernese, chamado Logan.  Foto: Ana Murbach

A professora do ensino superior Carolina Bercho, de 42 anos, tem o Tiedemann, um cachorro da raça Border Collie. Ela descobriu a meditação no início da pandemia depois de ter covid-19 e manteve a técnica na rotina de ambos desde então. “O processo de meditar é um ritual. Na grande maioria das vezes, eu nunca mantive o Tidi ausente durante a meditação. Ele sempre está comigo”, conta.

Ela aprendeu a meditar durante a pandemia com o cachorro por perto.  Foto: Carolina Bercho

“Quando eu começo a me preparar, coloco o tapete, a música, ele já vem para perto de mim. Reparei numa mudança de comportamento com o tempo. Ele foi ficando mais calmo, deitando ao meu lado, respeitando. Eu acho que é interessante por isso”, explica.

O cachorro da raça Border Collie ficou mais calmo com a prática, segundo a dona  Foto: Carolina Bercho

No aplicativo Atma, idealizado por Satyanatha, há músicas leves, criadas por especialistas, que servem para meditar com gatos, papagaios e calopsitas, por exemplo. “Enquanto vamos ficando em paz, o corpo inteiro vai tendo saúde. Os relacionamentos vão ficando melhores porque a vida humana é desafiadora, mas os animais também são uma fonte de bem-estar. Então, por que não aliar as duas coisas?”, propõe o mestre de meditação.

Davi Murbach, conhecido como Satyanatha, incentiva as pessoas a meditar com o animal de estimação. Acalmar a mente com um bichano ao lado é possível, segundo o monge budista, para quem isso era natural no mosteiro Kauai, onde se formou no Havaí. “No começo, é normal o cachorro ficar lambendo o dono ou jogando bolinha em seu colo atrás de um flash de atenção. Ele pode não entender no primeiro momento, mas os bichos seguem a nossa energia. Vão fazer o que os donos estão fazendo. E quando percebem que vai ser um momento de paz, aceitam muito bem. Isso ajuda a trazer a meditação para perto da realidade das pessoas”.

Mas Satyanatha afirma que é preciso o treino de olhar por outro ângulo quando o pet interage com o meditante durante a prática. “Se eu estou de olhos fechados e o cachorro começa a lamber a minha mão, uma interpretação é: está me atrapalhando. Outra seria: isso é uma energia de amor. Eu vou incorporar esse carinho na meditação e emanar isso de volta. Não interessa se ele está querendo atenção. É momento de separar o fato material da energia.” Satyanatha vai passar essas lições em uma sessão para convidados do coworking WeWork e seus pets. O encontro vai ser na Bela Vista, em São Paulo, na quarta-feira, 22.

O monge budista Satyanatha medita com o cão da raça Bernese, chamado Logan.  Foto: Ana Murbach

A professora do ensino superior Carolina Bercho, de 42 anos, tem o Tiedemann, um cachorro da raça Border Collie. Ela descobriu a meditação no início da pandemia depois de ter covid-19 e manteve a técnica na rotina de ambos desde então. “O processo de meditar é um ritual. Na grande maioria das vezes, eu nunca mantive o Tidi ausente durante a meditação. Ele sempre está comigo”, conta.

Ela aprendeu a meditar durante a pandemia com o cachorro por perto.  Foto: Carolina Bercho

“Quando eu começo a me preparar, coloco o tapete, a música, ele já vem para perto de mim. Reparei numa mudança de comportamento com o tempo. Ele foi ficando mais calmo, deitando ao meu lado, respeitando. Eu acho que é interessante por isso”, explica.

O cachorro da raça Border Collie ficou mais calmo com a prática, segundo a dona  Foto: Carolina Bercho

No aplicativo Atma, idealizado por Satyanatha, há músicas leves, criadas por especialistas, que servem para meditar com gatos, papagaios e calopsitas, por exemplo. “Enquanto vamos ficando em paz, o corpo inteiro vai tendo saúde. Os relacionamentos vão ficando melhores porque a vida humana é desafiadora, mas os animais também são uma fonte de bem-estar. Então, por que não aliar as duas coisas?”, propõe o mestre de meditação.

Davi Murbach, conhecido como Satyanatha, incentiva as pessoas a meditar com o animal de estimação. Acalmar a mente com um bichano ao lado é possível, segundo o monge budista, para quem isso era natural no mosteiro Kauai, onde se formou no Havaí. “No começo, é normal o cachorro ficar lambendo o dono ou jogando bolinha em seu colo atrás de um flash de atenção. Ele pode não entender no primeiro momento, mas os bichos seguem a nossa energia. Vão fazer o que os donos estão fazendo. E quando percebem que vai ser um momento de paz, aceitam muito bem. Isso ajuda a trazer a meditação para perto da realidade das pessoas”.

Mas Satyanatha afirma que é preciso o treino de olhar por outro ângulo quando o pet interage com o meditante durante a prática. “Se eu estou de olhos fechados e o cachorro começa a lamber a minha mão, uma interpretação é: está me atrapalhando. Outra seria: isso é uma energia de amor. Eu vou incorporar esse carinho na meditação e emanar isso de volta. Não interessa se ele está querendo atenção. É momento de separar o fato material da energia.” Satyanatha vai passar essas lições em uma sessão para convidados do coworking WeWork e seus pets. O encontro vai ser na Bela Vista, em São Paulo, na quarta-feira, 22.

O monge budista Satyanatha medita com o cão da raça Bernese, chamado Logan.  Foto: Ana Murbach

A professora do ensino superior Carolina Bercho, de 42 anos, tem o Tiedemann, um cachorro da raça Border Collie. Ela descobriu a meditação no início da pandemia depois de ter covid-19 e manteve a técnica na rotina de ambos desde então. “O processo de meditar é um ritual. Na grande maioria das vezes, eu nunca mantive o Tidi ausente durante a meditação. Ele sempre está comigo”, conta.

Ela aprendeu a meditar durante a pandemia com o cachorro por perto.  Foto: Carolina Bercho

“Quando eu começo a me preparar, coloco o tapete, a música, ele já vem para perto de mim. Reparei numa mudança de comportamento com o tempo. Ele foi ficando mais calmo, deitando ao meu lado, respeitando. Eu acho que é interessante por isso”, explica.

O cachorro da raça Border Collie ficou mais calmo com a prática, segundo a dona  Foto: Carolina Bercho

No aplicativo Atma, idealizado por Satyanatha, há músicas leves, criadas por especialistas, que servem para meditar com gatos, papagaios e calopsitas, por exemplo. “Enquanto vamos ficando em paz, o corpo inteiro vai tendo saúde. Os relacionamentos vão ficando melhores porque a vida humana é desafiadora, mas os animais também são uma fonte de bem-estar. Então, por que não aliar as duas coisas?”, propõe o mestre de meditação.

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