Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

‘Doação no Brasil é quase que sinônimo de assistencialismo’, diz Ana Maria Diniz


A filantropa e empresária lança em agosto série sobre a cultura de doação

Por Marcela Paes

Durante 17 anos Ana Maria Diniz permaneceu no Grupo Pão de Açúcar, construído por seu pai, Abilio Diniz. Desde então, Ana já desenvolveu trabalhos na área da educação, fundou o Instituto Península, participa do conselho da empresa de sua família, fundou uma startup de economia criativa de impacto social e, agora, mergulhou ainda mais no mundo da filantropia ao fazer a série Meu, Seu, Nosso.

O trabalho em dez capítulos, que estreia em agosto, tem direção de Marcos e João Jardim e produção de Ana Maria e foi inspirado na corrente de solidariedade vista na pandemia. “Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha”, diz ela à repórter Marcela Paes. Leia abaixo a entrevista.

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A empresária e filantropa Ana Maria Diniz Foto: Gerardo Lazzari

Se você fosse dar uma nota para cultura da doação no Brasil, qual nota seria e por quê?

Eu acho que cinco. A gente ainda precisa progredir muito nessa cultura de doação, seja na avaliação dos projetos, até nessa intimidade mesmo com o assunto. Conhecer mais, saber sobre as inúmeras possibilidades que existem. A gente está muito atrasado. Uma boa parte disso é pelo ambiente, não há tanto incentivo no Brasil para a doação. Também pela falta de hábito e muitas vezes pela falta de canal. Muitas pessoas têm vontade de fazer alguma coisa, de doar, mas não conhecem os mecanismos, nem canais, os projetos.

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Acha que a associação da cultura da doação ao assistencialismo é algo que inibe as pessoas de doarem?

Total. Acho que doação no Brasil é quase que sinônimo de assistencialismo. Há pouquíssimos projetos que estão olhando para a doação ou para a filantropia num ecossistema de fazer as coisas funcionarem e não pontualmente como assistencialismo.

O que você aprendeu fazendo a série Meu, Seu, Nosso?

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Aprendi muitas coisas, mas principalmente a fazer cinema. Meu envolvimento com filantropia é mais longo. Essa trajetória começou com a minha incursão na área de educação, há 20 anos e, agora, tem migrado mais para negócios de impacto. Tenho percebido que cada vez menos acredito nessa doação só assistencialista. Mas ela é necessária em alguns momentos como, por exemplo, na pandemia. Inclusive foi a inspiração para essa série nascer. Eu fiquei muito impressionada na pandemia com a rapidez da mobilização das pessoas. Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha.

Li um texto seu falando que uma das coisas que mais a incomodam é a desigualdade. Você diria que esse é o maior problema do Brasil?

A desigualdade me incomoda, mas o que mais me incomoda é a falta de oportunidade. A igualdade se pode ter de várias formas, você pode simplesmente igualar todo mundo colocando uma régua bem baixa e dando só o básico. As pessoas são diferentes, têm níveis de ambição diferentes e precisam se desenvolver dentro do seu potencial e da sua vontade, porque o desenvolvimento também tem a ver com a vontade própria. O que é crucial, é igualdade de oportunidade. Acho que esse é o grande problema do Brasil, falta de oportunidade.

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Muita gente diz que não acredita em meritocracia dentro do País justamente pela falta de igualdade. Outros creem plenamente no conceito. Qual a sua opinião?

Eu acho que sim, existem situações de largada que são muito desiguais e a gente precisa dar essa condição igual pra todo mundo, para depois conseguir, digamos, implantar uma meritocracia. Sou muito do caminho do meio. Precisamos sair um pouco dessa dicotomia. Na educação, por exemplo, a gente vê professores com muita vontade, dando a vida pro seu aluno aprender. E a gente vê professores muito acomodados, ganhando o mesmo salário. É claro que eu quero premiar o cara que está morrendo de vontade de fazer o aluno aprender. Os que só batem ponto não merecem o mesmo reconhecimento. Mas claro, eu vejo situações no Nordeste, que eu tenho visitado muito, em que fica claro que você tem que dar a condição mínima para que se possa implantar um olhar de meritocracia.

Como manter o legado do seu pai?

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Sempre participei do conselho da empresa da minha família, participei do conselho do Pão de Açúcar, depois participei do conselho de formação da Península (empresa da família) e, hoje, com a falta do meu pai, eu e todo o conselho da Península temos uma responsabilidade muito maior. A gente tem a responsabilidade de fazer a Península prosperar, de pensar quais serão os próximos capítulos. Meu envolvimento não aumentou em termos de carga horária, sempre fui bastante envolvida. O que mudou com a falta do meu pai é a responsabilidade. Agora está na nossa mão e a gente tem que levar pra frente. Ele deixou muita inspiração, muitas diretrizes, caminhos abertos e ferramentas pra gente, desde a nossa criação até os nossos valores, nossa bagagem mesmo.

Durante 17 anos Ana Maria Diniz permaneceu no Grupo Pão de Açúcar, construído por seu pai, Abilio Diniz. Desde então, Ana já desenvolveu trabalhos na área da educação, fundou o Instituto Península, participa do conselho da empresa de sua família, fundou uma startup de economia criativa de impacto social e, agora, mergulhou ainda mais no mundo da filantropia ao fazer a série Meu, Seu, Nosso.

O trabalho em dez capítulos, que estreia em agosto, tem direção de Marcos e João Jardim e produção de Ana Maria e foi inspirado na corrente de solidariedade vista na pandemia. “Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha”, diz ela à repórter Marcela Paes. Leia abaixo a entrevista.

A empresária e filantropa Ana Maria Diniz Foto: Gerardo Lazzari

Se você fosse dar uma nota para cultura da doação no Brasil, qual nota seria e por quê?

Eu acho que cinco. A gente ainda precisa progredir muito nessa cultura de doação, seja na avaliação dos projetos, até nessa intimidade mesmo com o assunto. Conhecer mais, saber sobre as inúmeras possibilidades que existem. A gente está muito atrasado. Uma boa parte disso é pelo ambiente, não há tanto incentivo no Brasil para a doação. Também pela falta de hábito e muitas vezes pela falta de canal. Muitas pessoas têm vontade de fazer alguma coisa, de doar, mas não conhecem os mecanismos, nem canais, os projetos.

Acha que a associação da cultura da doação ao assistencialismo é algo que inibe as pessoas de doarem?

Total. Acho que doação no Brasil é quase que sinônimo de assistencialismo. Há pouquíssimos projetos que estão olhando para a doação ou para a filantropia num ecossistema de fazer as coisas funcionarem e não pontualmente como assistencialismo.

O que você aprendeu fazendo a série Meu, Seu, Nosso?

Aprendi muitas coisas, mas principalmente a fazer cinema. Meu envolvimento com filantropia é mais longo. Essa trajetória começou com a minha incursão na área de educação, há 20 anos e, agora, tem migrado mais para negócios de impacto. Tenho percebido que cada vez menos acredito nessa doação só assistencialista. Mas ela é necessária em alguns momentos como, por exemplo, na pandemia. Inclusive foi a inspiração para essa série nascer. Eu fiquei muito impressionada na pandemia com a rapidez da mobilização das pessoas. Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha.

Li um texto seu falando que uma das coisas que mais a incomodam é a desigualdade. Você diria que esse é o maior problema do Brasil?

A desigualdade me incomoda, mas o que mais me incomoda é a falta de oportunidade. A igualdade se pode ter de várias formas, você pode simplesmente igualar todo mundo colocando uma régua bem baixa e dando só o básico. As pessoas são diferentes, têm níveis de ambição diferentes e precisam se desenvolver dentro do seu potencial e da sua vontade, porque o desenvolvimento também tem a ver com a vontade própria. O que é crucial, é igualdade de oportunidade. Acho que esse é o grande problema do Brasil, falta de oportunidade.

Muita gente diz que não acredita em meritocracia dentro do País justamente pela falta de igualdade. Outros creem plenamente no conceito. Qual a sua opinião?

Eu acho que sim, existem situações de largada que são muito desiguais e a gente precisa dar essa condição igual pra todo mundo, para depois conseguir, digamos, implantar uma meritocracia. Sou muito do caminho do meio. Precisamos sair um pouco dessa dicotomia. Na educação, por exemplo, a gente vê professores com muita vontade, dando a vida pro seu aluno aprender. E a gente vê professores muito acomodados, ganhando o mesmo salário. É claro que eu quero premiar o cara que está morrendo de vontade de fazer o aluno aprender. Os que só batem ponto não merecem o mesmo reconhecimento. Mas claro, eu vejo situações no Nordeste, que eu tenho visitado muito, em que fica claro que você tem que dar a condição mínima para que se possa implantar um olhar de meritocracia.

Como manter o legado do seu pai?

Sempre participei do conselho da empresa da minha família, participei do conselho do Pão de Açúcar, depois participei do conselho de formação da Península (empresa da família) e, hoje, com a falta do meu pai, eu e todo o conselho da Península temos uma responsabilidade muito maior. A gente tem a responsabilidade de fazer a Península prosperar, de pensar quais serão os próximos capítulos. Meu envolvimento não aumentou em termos de carga horária, sempre fui bastante envolvida. O que mudou com a falta do meu pai é a responsabilidade. Agora está na nossa mão e a gente tem que levar pra frente. Ele deixou muita inspiração, muitas diretrizes, caminhos abertos e ferramentas pra gente, desde a nossa criação até os nossos valores, nossa bagagem mesmo.

Durante 17 anos Ana Maria Diniz permaneceu no Grupo Pão de Açúcar, construído por seu pai, Abilio Diniz. Desde então, Ana já desenvolveu trabalhos na área da educação, fundou o Instituto Península, participa do conselho da empresa de sua família, fundou uma startup de economia criativa de impacto social e, agora, mergulhou ainda mais no mundo da filantropia ao fazer a série Meu, Seu, Nosso.

O trabalho em dez capítulos, que estreia em agosto, tem direção de Marcos e João Jardim e produção de Ana Maria e foi inspirado na corrente de solidariedade vista na pandemia. “Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha”, diz ela à repórter Marcela Paes. Leia abaixo a entrevista.

A empresária e filantropa Ana Maria Diniz Foto: Gerardo Lazzari

Se você fosse dar uma nota para cultura da doação no Brasil, qual nota seria e por quê?

Eu acho que cinco. A gente ainda precisa progredir muito nessa cultura de doação, seja na avaliação dos projetos, até nessa intimidade mesmo com o assunto. Conhecer mais, saber sobre as inúmeras possibilidades que existem. A gente está muito atrasado. Uma boa parte disso é pelo ambiente, não há tanto incentivo no Brasil para a doação. Também pela falta de hábito e muitas vezes pela falta de canal. Muitas pessoas têm vontade de fazer alguma coisa, de doar, mas não conhecem os mecanismos, nem canais, os projetos.

Acha que a associação da cultura da doação ao assistencialismo é algo que inibe as pessoas de doarem?

Total. Acho que doação no Brasil é quase que sinônimo de assistencialismo. Há pouquíssimos projetos que estão olhando para a doação ou para a filantropia num ecossistema de fazer as coisas funcionarem e não pontualmente como assistencialismo.

O que você aprendeu fazendo a série Meu, Seu, Nosso?

Aprendi muitas coisas, mas principalmente a fazer cinema. Meu envolvimento com filantropia é mais longo. Essa trajetória começou com a minha incursão na área de educação, há 20 anos e, agora, tem migrado mais para negócios de impacto. Tenho percebido que cada vez menos acredito nessa doação só assistencialista. Mas ela é necessária em alguns momentos como, por exemplo, na pandemia. Inclusive foi a inspiração para essa série nascer. Eu fiquei muito impressionada na pandemia com a rapidez da mobilização das pessoas. Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha.

Li um texto seu falando que uma das coisas que mais a incomodam é a desigualdade. Você diria que esse é o maior problema do Brasil?

A desigualdade me incomoda, mas o que mais me incomoda é a falta de oportunidade. A igualdade se pode ter de várias formas, você pode simplesmente igualar todo mundo colocando uma régua bem baixa e dando só o básico. As pessoas são diferentes, têm níveis de ambição diferentes e precisam se desenvolver dentro do seu potencial e da sua vontade, porque o desenvolvimento também tem a ver com a vontade própria. O que é crucial, é igualdade de oportunidade. Acho que esse é o grande problema do Brasil, falta de oportunidade.

Muita gente diz que não acredita em meritocracia dentro do País justamente pela falta de igualdade. Outros creem plenamente no conceito. Qual a sua opinião?

Eu acho que sim, existem situações de largada que são muito desiguais e a gente precisa dar essa condição igual pra todo mundo, para depois conseguir, digamos, implantar uma meritocracia. Sou muito do caminho do meio. Precisamos sair um pouco dessa dicotomia. Na educação, por exemplo, a gente vê professores com muita vontade, dando a vida pro seu aluno aprender. E a gente vê professores muito acomodados, ganhando o mesmo salário. É claro que eu quero premiar o cara que está morrendo de vontade de fazer o aluno aprender. Os que só batem ponto não merecem o mesmo reconhecimento. Mas claro, eu vejo situações no Nordeste, que eu tenho visitado muito, em que fica claro que você tem que dar a condição mínima para que se possa implantar um olhar de meritocracia.

Como manter o legado do seu pai?

Sempre participei do conselho da empresa da minha família, participei do conselho do Pão de Açúcar, depois participei do conselho de formação da Península (empresa da família) e, hoje, com a falta do meu pai, eu e todo o conselho da Península temos uma responsabilidade muito maior. A gente tem a responsabilidade de fazer a Península prosperar, de pensar quais serão os próximos capítulos. Meu envolvimento não aumentou em termos de carga horária, sempre fui bastante envolvida. O que mudou com a falta do meu pai é a responsabilidade. Agora está na nossa mão e a gente tem que levar pra frente. Ele deixou muita inspiração, muitas diretrizes, caminhos abertos e ferramentas pra gente, desde a nossa criação até os nossos valores, nossa bagagem mesmo.

Durante 17 anos Ana Maria Diniz permaneceu no Grupo Pão de Açúcar, construído por seu pai, Abilio Diniz. Desde então, Ana já desenvolveu trabalhos na área da educação, fundou o Instituto Península, participa do conselho da empresa de sua família, fundou uma startup de economia criativa de impacto social e, agora, mergulhou ainda mais no mundo da filantropia ao fazer a série Meu, Seu, Nosso.

O trabalho em dez capítulos, que estreia em agosto, tem direção de Marcos e João Jardim e produção de Ana Maria e foi inspirado na corrente de solidariedade vista na pandemia. “Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha”, diz ela à repórter Marcela Paes. Leia abaixo a entrevista.

A empresária e filantropa Ana Maria Diniz Foto: Gerardo Lazzari

Se você fosse dar uma nota para cultura da doação no Brasil, qual nota seria e por quê?

Eu acho que cinco. A gente ainda precisa progredir muito nessa cultura de doação, seja na avaliação dos projetos, até nessa intimidade mesmo com o assunto. Conhecer mais, saber sobre as inúmeras possibilidades que existem. A gente está muito atrasado. Uma boa parte disso é pelo ambiente, não há tanto incentivo no Brasil para a doação. Também pela falta de hábito e muitas vezes pela falta de canal. Muitas pessoas têm vontade de fazer alguma coisa, de doar, mas não conhecem os mecanismos, nem canais, os projetos.

Acha que a associação da cultura da doação ao assistencialismo é algo que inibe as pessoas de doarem?

Total. Acho que doação no Brasil é quase que sinônimo de assistencialismo. Há pouquíssimos projetos que estão olhando para a doação ou para a filantropia num ecossistema de fazer as coisas funcionarem e não pontualmente como assistencialismo.

O que você aprendeu fazendo a série Meu, Seu, Nosso?

Aprendi muitas coisas, mas principalmente a fazer cinema. Meu envolvimento com filantropia é mais longo. Essa trajetória começou com a minha incursão na área de educação, há 20 anos e, agora, tem migrado mais para negócios de impacto. Tenho percebido que cada vez menos acredito nessa doação só assistencialista. Mas ela é necessária em alguns momentos como, por exemplo, na pandemia. Inclusive foi a inspiração para essa série nascer. Eu fiquei muito impressionada na pandemia com a rapidez da mobilização das pessoas. Vi pessoas que nunca tinham olhado para essa questão de filantropia e naquele momento caiu a ficha.

Li um texto seu falando que uma das coisas que mais a incomodam é a desigualdade. Você diria que esse é o maior problema do Brasil?

A desigualdade me incomoda, mas o que mais me incomoda é a falta de oportunidade. A igualdade se pode ter de várias formas, você pode simplesmente igualar todo mundo colocando uma régua bem baixa e dando só o básico. As pessoas são diferentes, têm níveis de ambição diferentes e precisam se desenvolver dentro do seu potencial e da sua vontade, porque o desenvolvimento também tem a ver com a vontade própria. O que é crucial, é igualdade de oportunidade. Acho que esse é o grande problema do Brasil, falta de oportunidade.

Muita gente diz que não acredita em meritocracia dentro do País justamente pela falta de igualdade. Outros creem plenamente no conceito. Qual a sua opinião?

Eu acho que sim, existem situações de largada que são muito desiguais e a gente precisa dar essa condição igual pra todo mundo, para depois conseguir, digamos, implantar uma meritocracia. Sou muito do caminho do meio. Precisamos sair um pouco dessa dicotomia. Na educação, por exemplo, a gente vê professores com muita vontade, dando a vida pro seu aluno aprender. E a gente vê professores muito acomodados, ganhando o mesmo salário. É claro que eu quero premiar o cara que está morrendo de vontade de fazer o aluno aprender. Os que só batem ponto não merecem o mesmo reconhecimento. Mas claro, eu vejo situações no Nordeste, que eu tenho visitado muito, em que fica claro que você tem que dar a condição mínima para que se possa implantar um olhar de meritocracia.

Como manter o legado do seu pai?

Sempre participei do conselho da empresa da minha família, participei do conselho do Pão de Açúcar, depois participei do conselho de formação da Península (empresa da família) e, hoje, com a falta do meu pai, eu e todo o conselho da Península temos uma responsabilidade muito maior. A gente tem a responsabilidade de fazer a Península prosperar, de pensar quais serão os próximos capítulos. Meu envolvimento não aumentou em termos de carga horária, sempre fui bastante envolvida. O que mudou com a falta do meu pai é a responsabilidade. Agora está na nossa mão e a gente tem que levar pra frente. Ele deixou muita inspiração, muitas diretrizes, caminhos abertos e ferramentas pra gente, desde a nossa criação até os nossos valores, nossa bagagem mesmo.

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