Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Estilista Helô Rocha: ‘Janja sabe muito bem o que quer e o que não quer’


Depois de vestir a primeira-dama na posse, ela mira em estrelas como as cantoras Dua Lipa,  Beyoncé e a Rihanna

Depois de duas semanas da posse do presidente Lula, o terninho bege da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ainda repercute na vida da estilista Helô Rocha (e da sócia Camila Pedrosa). “Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também”, disse Helô. O gosto pelo café expresso tem ajudado a aguentar a carga crescente, e bem-vinda, de trabalho. Ainda assim, ela garante que nunca vestiria um político ideologicamente contrário a tudo aquilo que acredita. “Não vestiria. Definitivamente, não. Leia a entrevista a seguir:

Helô Rocha, estilista responsável pela roupa da Janja na posse. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Ainda sentindo os reflexos da repercussão da posse?

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Tem sido uma loucura – principalmente com as pessoas me procurando e a imprensa em cima. O casamento (Helô também foi responsável pelo vestido de noiva da Janja) foi algo mais restrito. O Lula ainda não estava eleito e meio que o que saiu foram as fotos do Stuckinha (Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial do presidente Lula). Mas na posse tudo ganhou uma outra dimensão.

Mas era de se esperar...

Eu estava imaginando, mas agora estou sentindo na pele o tamanho desta repercussão. Nossa roupa tem um caráter simbólico, a questão do trabalho manual (os bordados foram feitos por bordadeiras do Rio Grande do Norte) e a sustentabilidade. Tudo isso trouxe os holofotes para o nosso trabalho. Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também.

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Tem vontade de vestir algum político?

Na verdade, já vesti. A Erika Hilton (deputada PSOL) estava com uma roupa minha na posse também.

Então, vou refazer a pergunta: vestiria alguém ideologicamente contrário ao que você acredita?

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Não. Definitivamente, não.

Teve muito ‘hater’ por ter feito a roupa da Janja?

Teve, mas menos do que eu esperava. Nas minhas redes sociais já deixei tão claro minhas posições políticas que os ‘haters’ já foram embora. Não foi uma avalanche. Quem me procurou e falou sobre o assunto foi de um jeito positivo.

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Aumentaram os pedidos?

Sim, recebi alguns pedidos – inclusive da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Depois que uma blogueira fez uma crítica (Antonia Fontenelle disse, em forma de crítica, que a roupa da posse parecia com algo ‘da velha-guarda da Imperatriz Leopoldinense), a própria escola me procurou para recriar o look para o ensaio geral da agremiação.

Como conheceu a Janja?

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A gente se conheceu por meio da Bela Gil e do João Paulo Demasi – sou amiga dos dois ( Bela Gil anunciou a separação no sábado). Janja já conhecia o meu trabalho. Tinha até uma peça minha. Perto do Natal de 2021, Janja encontrou a Bela e mencionou que ia casar e que gostaria de fazer o vestido comigo. Então, começamos a conversar, almoçamos no restaurante da Bela e evoluímos para ideias, desenhos e a temática do vestido de noiva. A partir daí, a gente criou um laço. Conversávamos de vez em quando. Até que ela avisou que, se tudo desse certo, a gente deveria se preparar para a posse.

E como foi esse processo de criação com ela?

Janja sabe muito bem o que quer e o que não quer. A primeira coisa que veio foi a decisão de que ela não usaria vestido. Ela queria usar uma calça. Aí, desdobrou para a história do terno. Foi uma troca, a gente mandava sugestões e referências e ela ia dizendo o que estava imaginando. Valorizar o trabalho artesanal sempre foi o foco (como o trabalho das bordadeiras de Timbaúba e de outras comunidades).

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A repercussão pode chamar a atenção da política para o mercado da moda?

Totalmente. A moda, por muito tempo, ficou esquecida pelos políticos. Mas se trata de uma indústria gigantesca. É uma indústria que precisa de apoio. É uma cadeia muito grande de empregos.

Mas a moda é cara...

Uma roupa muito barata, pode ter certeza, que quem fez não recebeu um valor adequado por ela. São muitos processos, cada processo tem um custo.

O que planeja para o futuro da marca?

Além das demandas que já estão em produção: figurino para publicidade, vestidos de noivas, roupas para artistas – como uma que estamos fazendo para a Anitta usar no carnaval. Também quero lançar uma coleção até maio, com um desfile com nossas criações.

Quem gostaria de vestir se pudesse escolher?

Eu gostaria de vestir a Dua Lipa, a Beyoncé e a Rihanna.

Depois de duas semanas da posse do presidente Lula, o terninho bege da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ainda repercute na vida da estilista Helô Rocha (e da sócia Camila Pedrosa). “Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também”, disse Helô. O gosto pelo café expresso tem ajudado a aguentar a carga crescente, e bem-vinda, de trabalho. Ainda assim, ela garante que nunca vestiria um político ideologicamente contrário a tudo aquilo que acredita. “Não vestiria. Definitivamente, não. Leia a entrevista a seguir:

Helô Rocha, estilista responsável pela roupa da Janja na posse. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Ainda sentindo os reflexos da repercussão da posse?

Tem sido uma loucura – principalmente com as pessoas me procurando e a imprensa em cima. O casamento (Helô também foi responsável pelo vestido de noiva da Janja) foi algo mais restrito. O Lula ainda não estava eleito e meio que o que saiu foram as fotos do Stuckinha (Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial do presidente Lula). Mas na posse tudo ganhou uma outra dimensão.

Mas era de se esperar...

Eu estava imaginando, mas agora estou sentindo na pele o tamanho desta repercussão. Nossa roupa tem um caráter simbólico, a questão do trabalho manual (os bordados foram feitos por bordadeiras do Rio Grande do Norte) e a sustentabilidade. Tudo isso trouxe os holofotes para o nosso trabalho. Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também.

Tem vontade de vestir algum político?

Na verdade, já vesti. A Erika Hilton (deputada PSOL) estava com uma roupa minha na posse também.

Então, vou refazer a pergunta: vestiria alguém ideologicamente contrário ao que você acredita?

Não. Definitivamente, não.

Teve muito ‘hater’ por ter feito a roupa da Janja?

Teve, mas menos do que eu esperava. Nas minhas redes sociais já deixei tão claro minhas posições políticas que os ‘haters’ já foram embora. Não foi uma avalanche. Quem me procurou e falou sobre o assunto foi de um jeito positivo.

Aumentaram os pedidos?

Sim, recebi alguns pedidos – inclusive da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Depois que uma blogueira fez uma crítica (Antonia Fontenelle disse, em forma de crítica, que a roupa da posse parecia com algo ‘da velha-guarda da Imperatriz Leopoldinense), a própria escola me procurou para recriar o look para o ensaio geral da agremiação.

Como conheceu a Janja?

A gente se conheceu por meio da Bela Gil e do João Paulo Demasi – sou amiga dos dois ( Bela Gil anunciou a separação no sábado). Janja já conhecia o meu trabalho. Tinha até uma peça minha. Perto do Natal de 2021, Janja encontrou a Bela e mencionou que ia casar e que gostaria de fazer o vestido comigo. Então, começamos a conversar, almoçamos no restaurante da Bela e evoluímos para ideias, desenhos e a temática do vestido de noiva. A partir daí, a gente criou um laço. Conversávamos de vez em quando. Até que ela avisou que, se tudo desse certo, a gente deveria se preparar para a posse.

E como foi esse processo de criação com ela?

Janja sabe muito bem o que quer e o que não quer. A primeira coisa que veio foi a decisão de que ela não usaria vestido. Ela queria usar uma calça. Aí, desdobrou para a história do terno. Foi uma troca, a gente mandava sugestões e referências e ela ia dizendo o que estava imaginando. Valorizar o trabalho artesanal sempre foi o foco (como o trabalho das bordadeiras de Timbaúba e de outras comunidades).

A repercussão pode chamar a atenção da política para o mercado da moda?

Totalmente. A moda, por muito tempo, ficou esquecida pelos políticos. Mas se trata de uma indústria gigantesca. É uma indústria que precisa de apoio. É uma cadeia muito grande de empregos.

Mas a moda é cara...

Uma roupa muito barata, pode ter certeza, que quem fez não recebeu um valor adequado por ela. São muitos processos, cada processo tem um custo.

O que planeja para o futuro da marca?

Além das demandas que já estão em produção: figurino para publicidade, vestidos de noivas, roupas para artistas – como uma que estamos fazendo para a Anitta usar no carnaval. Também quero lançar uma coleção até maio, com um desfile com nossas criações.

Quem gostaria de vestir se pudesse escolher?

Eu gostaria de vestir a Dua Lipa, a Beyoncé e a Rihanna.

Depois de duas semanas da posse do presidente Lula, o terninho bege da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ainda repercute na vida da estilista Helô Rocha (e da sócia Camila Pedrosa). “Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também”, disse Helô. O gosto pelo café expresso tem ajudado a aguentar a carga crescente, e bem-vinda, de trabalho. Ainda assim, ela garante que nunca vestiria um político ideologicamente contrário a tudo aquilo que acredita. “Não vestiria. Definitivamente, não. Leia a entrevista a seguir:

Helô Rocha, estilista responsável pela roupa da Janja na posse. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Ainda sentindo os reflexos da repercussão da posse?

Tem sido uma loucura – principalmente com as pessoas me procurando e a imprensa em cima. O casamento (Helô também foi responsável pelo vestido de noiva da Janja) foi algo mais restrito. O Lula ainda não estava eleito e meio que o que saiu foram as fotos do Stuckinha (Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial do presidente Lula). Mas na posse tudo ganhou uma outra dimensão.

Mas era de se esperar...

Eu estava imaginando, mas agora estou sentindo na pele o tamanho desta repercussão. Nossa roupa tem um caráter simbólico, a questão do trabalho manual (os bordados foram feitos por bordadeiras do Rio Grande do Norte) e a sustentabilidade. Tudo isso trouxe os holofotes para o nosso trabalho. Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também.

Tem vontade de vestir algum político?

Na verdade, já vesti. A Erika Hilton (deputada PSOL) estava com uma roupa minha na posse também.

Então, vou refazer a pergunta: vestiria alguém ideologicamente contrário ao que você acredita?

Não. Definitivamente, não.

Teve muito ‘hater’ por ter feito a roupa da Janja?

Teve, mas menos do que eu esperava. Nas minhas redes sociais já deixei tão claro minhas posições políticas que os ‘haters’ já foram embora. Não foi uma avalanche. Quem me procurou e falou sobre o assunto foi de um jeito positivo.

Aumentaram os pedidos?

Sim, recebi alguns pedidos – inclusive da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Depois que uma blogueira fez uma crítica (Antonia Fontenelle disse, em forma de crítica, que a roupa da posse parecia com algo ‘da velha-guarda da Imperatriz Leopoldinense), a própria escola me procurou para recriar o look para o ensaio geral da agremiação.

Como conheceu a Janja?

A gente se conheceu por meio da Bela Gil e do João Paulo Demasi – sou amiga dos dois ( Bela Gil anunciou a separação no sábado). Janja já conhecia o meu trabalho. Tinha até uma peça minha. Perto do Natal de 2021, Janja encontrou a Bela e mencionou que ia casar e que gostaria de fazer o vestido comigo. Então, começamos a conversar, almoçamos no restaurante da Bela e evoluímos para ideias, desenhos e a temática do vestido de noiva. A partir daí, a gente criou um laço. Conversávamos de vez em quando. Até que ela avisou que, se tudo desse certo, a gente deveria se preparar para a posse.

E como foi esse processo de criação com ela?

Janja sabe muito bem o que quer e o que não quer. A primeira coisa que veio foi a decisão de que ela não usaria vestido. Ela queria usar uma calça. Aí, desdobrou para a história do terno. Foi uma troca, a gente mandava sugestões e referências e ela ia dizendo o que estava imaginando. Valorizar o trabalho artesanal sempre foi o foco (como o trabalho das bordadeiras de Timbaúba e de outras comunidades).

A repercussão pode chamar a atenção da política para o mercado da moda?

Totalmente. A moda, por muito tempo, ficou esquecida pelos políticos. Mas se trata de uma indústria gigantesca. É uma indústria que precisa de apoio. É uma cadeia muito grande de empregos.

Mas a moda é cara...

Uma roupa muito barata, pode ter certeza, que quem fez não recebeu um valor adequado por ela. São muitos processos, cada processo tem um custo.

O que planeja para o futuro da marca?

Além das demandas que já estão em produção: figurino para publicidade, vestidos de noivas, roupas para artistas – como uma que estamos fazendo para a Anitta usar no carnaval. Também quero lançar uma coleção até maio, com um desfile com nossas criações.

Quem gostaria de vestir se pudesse escolher?

Eu gostaria de vestir a Dua Lipa, a Beyoncé e a Rihanna.

Depois de duas semanas da posse do presidente Lula, o terninho bege da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ainda repercute na vida da estilista Helô Rocha (e da sócia Camila Pedrosa). “Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também”, disse Helô. O gosto pelo café expresso tem ajudado a aguentar a carga crescente, e bem-vinda, de trabalho. Ainda assim, ela garante que nunca vestiria um político ideologicamente contrário a tudo aquilo que acredita. “Não vestiria. Definitivamente, não. Leia a entrevista a seguir:

Helô Rocha, estilista responsável pela roupa da Janja na posse. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Ainda sentindo os reflexos da repercussão da posse?

Tem sido uma loucura – principalmente com as pessoas me procurando e a imprensa em cima. O casamento (Helô também foi responsável pelo vestido de noiva da Janja) foi algo mais restrito. O Lula ainda não estava eleito e meio que o que saiu foram as fotos do Stuckinha (Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial do presidente Lula). Mas na posse tudo ganhou uma outra dimensão.

Mas era de se esperar...

Eu estava imaginando, mas agora estou sentindo na pele o tamanho desta repercussão. Nossa roupa tem um caráter simbólico, a questão do trabalho manual (os bordados foram feitos por bordadeiras do Rio Grande do Norte) e a sustentabilidade. Tudo isso trouxe os holofotes para o nosso trabalho. Já estou no mercado há 18 anos, mas essa repercussão vai além da moda. Teve o lado político também.

Tem vontade de vestir algum político?

Na verdade, já vesti. A Erika Hilton (deputada PSOL) estava com uma roupa minha na posse também.

Então, vou refazer a pergunta: vestiria alguém ideologicamente contrário ao que você acredita?

Não. Definitivamente, não.

Teve muito ‘hater’ por ter feito a roupa da Janja?

Teve, mas menos do que eu esperava. Nas minhas redes sociais já deixei tão claro minhas posições políticas que os ‘haters’ já foram embora. Não foi uma avalanche. Quem me procurou e falou sobre o assunto foi de um jeito positivo.

Aumentaram os pedidos?

Sim, recebi alguns pedidos – inclusive da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Depois que uma blogueira fez uma crítica (Antonia Fontenelle disse, em forma de crítica, que a roupa da posse parecia com algo ‘da velha-guarda da Imperatriz Leopoldinense), a própria escola me procurou para recriar o look para o ensaio geral da agremiação.

Como conheceu a Janja?

A gente se conheceu por meio da Bela Gil e do João Paulo Demasi – sou amiga dos dois ( Bela Gil anunciou a separação no sábado). Janja já conhecia o meu trabalho. Tinha até uma peça minha. Perto do Natal de 2021, Janja encontrou a Bela e mencionou que ia casar e que gostaria de fazer o vestido comigo. Então, começamos a conversar, almoçamos no restaurante da Bela e evoluímos para ideias, desenhos e a temática do vestido de noiva. A partir daí, a gente criou um laço. Conversávamos de vez em quando. Até que ela avisou que, se tudo desse certo, a gente deveria se preparar para a posse.

E como foi esse processo de criação com ela?

Janja sabe muito bem o que quer e o que não quer. A primeira coisa que veio foi a decisão de que ela não usaria vestido. Ela queria usar uma calça. Aí, desdobrou para a história do terno. Foi uma troca, a gente mandava sugestões e referências e ela ia dizendo o que estava imaginando. Valorizar o trabalho artesanal sempre foi o foco (como o trabalho das bordadeiras de Timbaúba e de outras comunidades).

A repercussão pode chamar a atenção da política para o mercado da moda?

Totalmente. A moda, por muito tempo, ficou esquecida pelos políticos. Mas se trata de uma indústria gigantesca. É uma indústria que precisa de apoio. É uma cadeia muito grande de empregos.

Mas a moda é cara...

Uma roupa muito barata, pode ter certeza, que quem fez não recebeu um valor adequado por ela. São muitos processos, cada processo tem um custo.

O que planeja para o futuro da marca?

Além das demandas que já estão em produção: figurino para publicidade, vestidos de noivas, roupas para artistas – como uma que estamos fazendo para a Anitta usar no carnaval. Também quero lançar uma coleção até maio, com um desfile com nossas criações.

Quem gostaria de vestir se pudesse escolher?

Eu gostaria de vestir a Dua Lipa, a Beyoncé e a Rihanna.

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