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Isis Valverde na pele da socialite Ângela Diniz no cinema: ‘Foi profundo e doloroso’; veja o trailer


Atriz revela como foi mergulhar no caso da socialite, assassinada após romper relação amorosa

Por Paula Bonelli
Atualização:

Para viver Ângela Diniz no cinema, Isis Valverde conversou com pessoas que tiveram um convívio próximo com a socialite. “Um mergulho intenso, profundo e doloroso”, afirma a atriz. O filme retrata os últimos meses de vida de Ângela, uma mulher deslumbrante, natural de uma família tradicional de Minas Gerais. O longa aborda seu relacionamento amoroso com o empresário Raul Street, também conhecido como Doca Street, interpretado por Gabriel Braga Nunes, que culminou no assassinato de Ângela. Em 1976, depois de terminar o relacionamento de quatro meses, ela foi morta a tiros por Doca em sua casa na Praia dos Ossos, no Rio de Janeiro.

Isis Valverde Foto: Reprodução/Downtown Filmes

“Procurei pessoas próximas a ela para entender quem era Ângela. Ela dizia muito que era julgada, tanto que o filme começa com a socialite falando que as pessoas são falsas e que tudo é falso”, disse Isis em conversa com a coluna. O filme Angela, com direção de Hugo Prata, chega nos cinemas em 31 de agosto.

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Uma das pessoas que conversou com Isis falou: “Ah, é, mas ela também não era fácil, né? Entrava na sala sem sutiã, com blusa transparente. Ela provocava”. A atriz ficou se perguntando onde estava essa provocação: “Seria no olhar dos outros ou ela mesma causava isso? Era apenas o seu corpo”.

Isis diz que chegou um momento na vida da socialite em que ela se cansou. Decidiu que ia usar vestidos decotados. Deixar o cabelo solto. “Ela não queria mais ficar fazendo escova. Passou a deixar o cabelo todo armado.”

A artista afirma que Ângela incomodava o mundo patriarcal porque era livre: “Era uma mulher que não era dominada, que tinha vontades. Entrava na sala e ninguém conseguia tirar os olhos dela.” Mas ao mesmo tempo, Isis ouviu durante seu processo de pesquisa que, em certos momentos, “Ângela tinha o sorriso mais triste que alguém já viu”. Outro amigo disse: “Os olhos dela pareciam dois poços profundos”.

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Campanha “Quem Ama, não mata”

Doca Street inicialmente pegou uma pena leve devido ao argumento de que agiu em legítima defesa da própria honra. Além disso, Isis diz é possível imaginar que foram feitas outras alegações contra ela, como a falta de habilidade em lidar com a família, que ela frequentava festas, bebia e era emocionalmente instável.

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No primeiro julgamento, o assassino de Ângela recebeu uma pena de apenas dois anos e, por já os ter cumprido, saiu livre do tribunal. Manifestações contra a impunidade e a campanha “Quem Ama, não Mata” ocorreram nas ruas. O movimento feminista ganhou força no País. Posteriormente, em um outro veredicto, Doca foi condenado a 15 anos de prisão.

Antes de Doca, Ângela teve capítulos tumultuados em sua vida. Ela se desquitou do pai de seus três filhos na década de 70, “quando ninguém fazia isso”. Isis lembra ainda que ela tinha apenas 17 anos quando se casou e que na separação Ângela perdeu a guarda dos três filhos.

Para Isis, uma cinebiografia não deve fazer cópia literal da pessoa real. “Eu sempre tomo cuidado com isso, porque pode se tornar caricato e levar a uma confusão. Por isso, deixei essa Ângela com uma raiz forte de ancestralidade feminina, das nossas buscas e desejos.” Foram dois meses de gravações em locações em São Paulo e na Praia do Espelho, na Bahia, para dar vida ao caso que marcou o País.

Para viver Ângela Diniz no cinema, Isis Valverde conversou com pessoas que tiveram um convívio próximo com a socialite. “Um mergulho intenso, profundo e doloroso”, afirma a atriz. O filme retrata os últimos meses de vida de Ângela, uma mulher deslumbrante, natural de uma família tradicional de Minas Gerais. O longa aborda seu relacionamento amoroso com o empresário Raul Street, também conhecido como Doca Street, interpretado por Gabriel Braga Nunes, que culminou no assassinato de Ângela. Em 1976, depois de terminar o relacionamento de quatro meses, ela foi morta a tiros por Doca em sua casa na Praia dos Ossos, no Rio de Janeiro.

Isis Valverde Foto: Reprodução/Downtown Filmes

“Procurei pessoas próximas a ela para entender quem era Ângela. Ela dizia muito que era julgada, tanto que o filme começa com a socialite falando que as pessoas são falsas e que tudo é falso”, disse Isis em conversa com a coluna. O filme Angela, com direção de Hugo Prata, chega nos cinemas em 31 de agosto.

Uma das pessoas que conversou com Isis falou: “Ah, é, mas ela também não era fácil, né? Entrava na sala sem sutiã, com blusa transparente. Ela provocava”. A atriz ficou se perguntando onde estava essa provocação: “Seria no olhar dos outros ou ela mesma causava isso? Era apenas o seu corpo”.

Isis diz que chegou um momento na vida da socialite em que ela se cansou. Decidiu que ia usar vestidos decotados. Deixar o cabelo solto. “Ela não queria mais ficar fazendo escova. Passou a deixar o cabelo todo armado.”

A artista afirma que Ângela incomodava o mundo patriarcal porque era livre: “Era uma mulher que não era dominada, que tinha vontades. Entrava na sala e ninguém conseguia tirar os olhos dela.” Mas ao mesmo tempo, Isis ouviu durante seu processo de pesquisa que, em certos momentos, “Ângela tinha o sorriso mais triste que alguém já viu”. Outro amigo disse: “Os olhos dela pareciam dois poços profundos”.

Campanha “Quem Ama, não mata”

Doca Street inicialmente pegou uma pena leve devido ao argumento de que agiu em legítima defesa da própria honra. Além disso, Isis diz é possível imaginar que foram feitas outras alegações contra ela, como a falta de habilidade em lidar com a família, que ela frequentava festas, bebia e era emocionalmente instável.

No primeiro julgamento, o assassino de Ângela recebeu uma pena de apenas dois anos e, por já os ter cumprido, saiu livre do tribunal. Manifestações contra a impunidade e a campanha “Quem Ama, não Mata” ocorreram nas ruas. O movimento feminista ganhou força no País. Posteriormente, em um outro veredicto, Doca foi condenado a 15 anos de prisão.

Antes de Doca, Ângela teve capítulos tumultuados em sua vida. Ela se desquitou do pai de seus três filhos na década de 70, “quando ninguém fazia isso”. Isis lembra ainda que ela tinha apenas 17 anos quando se casou e que na separação Ângela perdeu a guarda dos três filhos.

Para Isis, uma cinebiografia não deve fazer cópia literal da pessoa real. “Eu sempre tomo cuidado com isso, porque pode se tornar caricato e levar a uma confusão. Por isso, deixei essa Ângela com uma raiz forte de ancestralidade feminina, das nossas buscas e desejos.” Foram dois meses de gravações em locações em São Paulo e na Praia do Espelho, na Bahia, para dar vida ao caso que marcou o País.

Para viver Ângela Diniz no cinema, Isis Valverde conversou com pessoas que tiveram um convívio próximo com a socialite. “Um mergulho intenso, profundo e doloroso”, afirma a atriz. O filme retrata os últimos meses de vida de Ângela, uma mulher deslumbrante, natural de uma família tradicional de Minas Gerais. O longa aborda seu relacionamento amoroso com o empresário Raul Street, também conhecido como Doca Street, interpretado por Gabriel Braga Nunes, que culminou no assassinato de Ângela. Em 1976, depois de terminar o relacionamento de quatro meses, ela foi morta a tiros por Doca em sua casa na Praia dos Ossos, no Rio de Janeiro.

Isis Valverde Foto: Reprodução/Downtown Filmes

“Procurei pessoas próximas a ela para entender quem era Ângela. Ela dizia muito que era julgada, tanto que o filme começa com a socialite falando que as pessoas são falsas e que tudo é falso”, disse Isis em conversa com a coluna. O filme Angela, com direção de Hugo Prata, chega nos cinemas em 31 de agosto.

Uma das pessoas que conversou com Isis falou: “Ah, é, mas ela também não era fácil, né? Entrava na sala sem sutiã, com blusa transparente. Ela provocava”. A atriz ficou se perguntando onde estava essa provocação: “Seria no olhar dos outros ou ela mesma causava isso? Era apenas o seu corpo”.

Isis diz que chegou um momento na vida da socialite em que ela se cansou. Decidiu que ia usar vestidos decotados. Deixar o cabelo solto. “Ela não queria mais ficar fazendo escova. Passou a deixar o cabelo todo armado.”

A artista afirma que Ângela incomodava o mundo patriarcal porque era livre: “Era uma mulher que não era dominada, que tinha vontades. Entrava na sala e ninguém conseguia tirar os olhos dela.” Mas ao mesmo tempo, Isis ouviu durante seu processo de pesquisa que, em certos momentos, “Ângela tinha o sorriso mais triste que alguém já viu”. Outro amigo disse: “Os olhos dela pareciam dois poços profundos”.

Campanha “Quem Ama, não mata”

Doca Street inicialmente pegou uma pena leve devido ao argumento de que agiu em legítima defesa da própria honra. Além disso, Isis diz é possível imaginar que foram feitas outras alegações contra ela, como a falta de habilidade em lidar com a família, que ela frequentava festas, bebia e era emocionalmente instável.

No primeiro julgamento, o assassino de Ângela recebeu uma pena de apenas dois anos e, por já os ter cumprido, saiu livre do tribunal. Manifestações contra a impunidade e a campanha “Quem Ama, não Mata” ocorreram nas ruas. O movimento feminista ganhou força no País. Posteriormente, em um outro veredicto, Doca foi condenado a 15 anos de prisão.

Antes de Doca, Ângela teve capítulos tumultuados em sua vida. Ela se desquitou do pai de seus três filhos na década de 70, “quando ninguém fazia isso”. Isis lembra ainda que ela tinha apenas 17 anos quando se casou e que na separação Ângela perdeu a guarda dos três filhos.

Para Isis, uma cinebiografia não deve fazer cópia literal da pessoa real. “Eu sempre tomo cuidado com isso, porque pode se tornar caricato e levar a uma confusão. Por isso, deixei essa Ângela com uma raiz forte de ancestralidade feminina, das nossas buscas e desejos.” Foram dois meses de gravações em locações em São Paulo e na Praia do Espelho, na Bahia, para dar vida ao caso que marcou o País.

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