Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Para Mia Couto, Bolsonaro 'ofende valores humanos'


Por Marcela Paes
O escritor moçambicano Mia Couto. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além da paralisação dos deslocamentos entre países durante a pandemia, Mia Couto teve outra razão para o hiato de três anos sem vir ao Brasil: o desgosto do ponto de vista político. "Sou moçambicano e de certa maneira este foi um governo que os brasileiros escolheram, então eu tenho uma certa dificuldade em falar sobre isso, mas Bolsonaro ofendeu valores humanos. Ele negou a verdade, a ciência e induziu ao ódio. Por isso eu sinto que posso falar", diz.

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A volta do escritor - que esteve no País na semana passada - foi marcada pelo recebimento do título de doutor Honoris Causa da Unesp. Couto foi um dos 18 laureados com a honraria, que, no seu caso, é fruto dos romances publicados por ele em português (e que também já lhe renderam prêmios como o Neustadt, conhecido como o Nobel Americano).

O reconhecimento se estende ao seu trabalho como biólogo, principalmente na área da ecologia. O tema é um dos assuntos que lhe traz preocupação quando se fala dos problemas do Brasil atual. Definindo-se como um "otimista com pouca esperança ou um pessimista com esperança", ele vê a luta pelo meio ambiente como um movimento que deve ser 'radical'.

"Não pode haver luta a favor do meio ambiente se não for uma luta radical, politicamente radical, e que mude a economia deste planeta. Os movimentos ambientais não podem separar a preocupação com as alterações climáticas, por exemplo, de outras questões que também são muito profundas". Fã de literatura contemporânea, o escritor aproveitou a passagem por São Paulo para ler obras de um colega brasileiro durante a viagem. Couto se encantou com o trabalho de Aline Bei. "Ela tem uma originalidade na voz de uma forma ao mesmo tempo poética e cruel. O melhor livro para ler é aquele em que eu estou fora de casa e penso que tenho que voltar porque aquele livro está à minha espera. E ela conseguiu isso".

O escritor moçambicano Mia Couto. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além da paralisação dos deslocamentos entre países durante a pandemia, Mia Couto teve outra razão para o hiato de três anos sem vir ao Brasil: o desgosto do ponto de vista político. "Sou moçambicano e de certa maneira este foi um governo que os brasileiros escolheram, então eu tenho uma certa dificuldade em falar sobre isso, mas Bolsonaro ofendeu valores humanos. Ele negou a verdade, a ciência e induziu ao ódio. Por isso eu sinto que posso falar", diz.

A volta do escritor - que esteve no País na semana passada - foi marcada pelo recebimento do título de doutor Honoris Causa da Unesp. Couto foi um dos 18 laureados com a honraria, que, no seu caso, é fruto dos romances publicados por ele em português (e que também já lhe renderam prêmios como o Neustadt, conhecido como o Nobel Americano).

O reconhecimento se estende ao seu trabalho como biólogo, principalmente na área da ecologia. O tema é um dos assuntos que lhe traz preocupação quando se fala dos problemas do Brasil atual. Definindo-se como um "otimista com pouca esperança ou um pessimista com esperança", ele vê a luta pelo meio ambiente como um movimento que deve ser 'radical'.

"Não pode haver luta a favor do meio ambiente se não for uma luta radical, politicamente radical, e que mude a economia deste planeta. Os movimentos ambientais não podem separar a preocupação com as alterações climáticas, por exemplo, de outras questões que também são muito profundas". Fã de literatura contemporânea, o escritor aproveitou a passagem por São Paulo para ler obras de um colega brasileiro durante a viagem. Couto se encantou com o trabalho de Aline Bei. "Ela tem uma originalidade na voz de uma forma ao mesmo tempo poética e cruel. O melhor livro para ler é aquele em que eu estou fora de casa e penso que tenho que voltar porque aquele livro está à minha espera. E ela conseguiu isso".

O escritor moçambicano Mia Couto. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além da paralisação dos deslocamentos entre países durante a pandemia, Mia Couto teve outra razão para o hiato de três anos sem vir ao Brasil: o desgosto do ponto de vista político. "Sou moçambicano e de certa maneira este foi um governo que os brasileiros escolheram, então eu tenho uma certa dificuldade em falar sobre isso, mas Bolsonaro ofendeu valores humanos. Ele negou a verdade, a ciência e induziu ao ódio. Por isso eu sinto que posso falar", diz.

A volta do escritor - que esteve no País na semana passada - foi marcada pelo recebimento do título de doutor Honoris Causa da Unesp. Couto foi um dos 18 laureados com a honraria, que, no seu caso, é fruto dos romances publicados por ele em português (e que também já lhe renderam prêmios como o Neustadt, conhecido como o Nobel Americano).

O reconhecimento se estende ao seu trabalho como biólogo, principalmente na área da ecologia. O tema é um dos assuntos que lhe traz preocupação quando se fala dos problemas do Brasil atual. Definindo-se como um "otimista com pouca esperança ou um pessimista com esperança", ele vê a luta pelo meio ambiente como um movimento que deve ser 'radical'.

"Não pode haver luta a favor do meio ambiente se não for uma luta radical, politicamente radical, e que mude a economia deste planeta. Os movimentos ambientais não podem separar a preocupação com as alterações climáticas, por exemplo, de outras questões que também são muito profundas". Fã de literatura contemporânea, o escritor aproveitou a passagem por São Paulo para ler obras de um colega brasileiro durante a viagem. Couto se encantou com o trabalho de Aline Bei. "Ela tem uma originalidade na voz de uma forma ao mesmo tempo poética e cruel. O melhor livro para ler é aquele em que eu estou fora de casa e penso que tenho que voltar porque aquele livro está à minha espera. E ela conseguiu isso".

O escritor moçambicano Mia Couto. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Além da paralisação dos deslocamentos entre países durante a pandemia, Mia Couto teve outra razão para o hiato de três anos sem vir ao Brasil: o desgosto do ponto de vista político. "Sou moçambicano e de certa maneira este foi um governo que os brasileiros escolheram, então eu tenho uma certa dificuldade em falar sobre isso, mas Bolsonaro ofendeu valores humanos. Ele negou a verdade, a ciência e induziu ao ódio. Por isso eu sinto que posso falar", diz.

A volta do escritor - que esteve no País na semana passada - foi marcada pelo recebimento do título de doutor Honoris Causa da Unesp. Couto foi um dos 18 laureados com a honraria, que, no seu caso, é fruto dos romances publicados por ele em português (e que também já lhe renderam prêmios como o Neustadt, conhecido como o Nobel Americano).

O reconhecimento se estende ao seu trabalho como biólogo, principalmente na área da ecologia. O tema é um dos assuntos que lhe traz preocupação quando se fala dos problemas do Brasil atual. Definindo-se como um "otimista com pouca esperança ou um pessimista com esperança", ele vê a luta pelo meio ambiente como um movimento que deve ser 'radical'.

"Não pode haver luta a favor do meio ambiente se não for uma luta radical, politicamente radical, e que mude a economia deste planeta. Os movimentos ambientais não podem separar a preocupação com as alterações climáticas, por exemplo, de outras questões que também são muito profundas". Fã de literatura contemporânea, o escritor aproveitou a passagem por São Paulo para ler obras de um colega brasileiro durante a viagem. Couto se encantou com o trabalho de Aline Bei. "Ela tem uma originalidade na voz de uma forma ao mesmo tempo poética e cruel. O melhor livro para ler é aquele em que eu estou fora de casa e penso que tenho que voltar porque aquele livro está à minha espera. E ela conseguiu isso".

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