Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Pesquisa médica sugere metas mais suaves para pessoas com sobrepeso


Por Paula Bonelli

 

 Foto: Scott Sinkler / NYT
continua após a publicidade

Um estudo aponta os benefícios da perda modesta de peso em lugar da mentalidade segundo a qual a pessoa deve emagrecer ao ponto de aquela calça jeans da juventude voltar a servir. A pesquisa, publicada em abril deste ano, por médicos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia de São Paulo ajuda a disseminar essa tese. Mostra que as perdas de peso acima de 5% já diminuem riscos para doenças relacionadas à obesidade, e entre 10% a 15% melhoram ainda mais a saúde do indivíduo.

Isso em um cenário em que a meta de normalizar o peso seguindo o Índice de Massa Corporal (IMC) é amplamente difundida e de difícil alcance para muitas pessoas com sobrepeso.  "A primeira ideia do paciente e do médico geralmente é: vamos normalizar o peso. Mas para um paciente de 100 quilos é muito difícil propor um tratamento para perder 30 quilos", diz Marcio Mancini, um dos autores da pesquisa.

O trabalho sugere uma nova classificação para a obesidade. Considera o máximo de peso atingido pelo indivíduo na vida, e duas faixas de resultado para o emagrecimento alcançado: obesidade reduzida ou controlada. Não substitui as classificações existentes, mas as complementa. "Ajuda as pessoas a aumentar a aderência ao tratamento, ter um objetivo mais atingível", completa o endocrinologista.

continua após a publicidade

Conseguir manter o peso perdido ao longo do tempo é ainda mais valioso nessa estratégia e é visto como uma vitória de tratamento. Segundo o especialista, a obesidade deve ser entendida como uma doença crônica - apresenta melhora mas não cura - que se desenvolve em pessoas geneticamente suscetíveis a ganhar quilos com mais facilidade. Por isso, há aqueles que comem bastante e não engordam. "Quando as pesquisas olham para quanto as magras comiam e as obesas comiam, é muito parecido."

Na luta contra a balança, o organismo tem várias defesas contra a perda de peso, daí surge o 'efeito sanfona', diz ainda o médico. "Ao perder dez quilos, o corpo imagina que a pessoa está morrendo de fome. Precisa fazer algo para defendê-la. Internamente substâncias que aumentam a fome vão ser produzidas em quantidades maior, as que dão saciedade diminuem, o metabolismo fica mais lento. É como se o corpo conspirasse contra o emagrecimento."

 

continua após a publicidade

 

 

 Foto: Scott Sinkler / NYT

Um estudo aponta os benefícios da perda modesta de peso em lugar da mentalidade segundo a qual a pessoa deve emagrecer ao ponto de aquela calça jeans da juventude voltar a servir. A pesquisa, publicada em abril deste ano, por médicos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia de São Paulo ajuda a disseminar essa tese. Mostra que as perdas de peso acima de 5% já diminuem riscos para doenças relacionadas à obesidade, e entre 10% a 15% melhoram ainda mais a saúde do indivíduo.

Isso em um cenário em que a meta de normalizar o peso seguindo o Índice de Massa Corporal (IMC) é amplamente difundida e de difícil alcance para muitas pessoas com sobrepeso.  "A primeira ideia do paciente e do médico geralmente é: vamos normalizar o peso. Mas para um paciente de 100 quilos é muito difícil propor um tratamento para perder 30 quilos", diz Marcio Mancini, um dos autores da pesquisa.

O trabalho sugere uma nova classificação para a obesidade. Considera o máximo de peso atingido pelo indivíduo na vida, e duas faixas de resultado para o emagrecimento alcançado: obesidade reduzida ou controlada. Não substitui as classificações existentes, mas as complementa. "Ajuda as pessoas a aumentar a aderência ao tratamento, ter um objetivo mais atingível", completa o endocrinologista.

Conseguir manter o peso perdido ao longo do tempo é ainda mais valioso nessa estratégia e é visto como uma vitória de tratamento. Segundo o especialista, a obesidade deve ser entendida como uma doença crônica - apresenta melhora mas não cura - que se desenvolve em pessoas geneticamente suscetíveis a ganhar quilos com mais facilidade. Por isso, há aqueles que comem bastante e não engordam. "Quando as pesquisas olham para quanto as magras comiam e as obesas comiam, é muito parecido."

Na luta contra a balança, o organismo tem várias defesas contra a perda de peso, daí surge o 'efeito sanfona', diz ainda o médico. "Ao perder dez quilos, o corpo imagina que a pessoa está morrendo de fome. Precisa fazer algo para defendê-la. Internamente substâncias que aumentam a fome vão ser produzidas em quantidades maior, as que dão saciedade diminuem, o metabolismo fica mais lento. É como se o corpo conspirasse contra o emagrecimento."

 

 

 

 Foto: Scott Sinkler / NYT

Um estudo aponta os benefícios da perda modesta de peso em lugar da mentalidade segundo a qual a pessoa deve emagrecer ao ponto de aquela calça jeans da juventude voltar a servir. A pesquisa, publicada em abril deste ano, por médicos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia de São Paulo ajuda a disseminar essa tese. Mostra que as perdas de peso acima de 5% já diminuem riscos para doenças relacionadas à obesidade, e entre 10% a 15% melhoram ainda mais a saúde do indivíduo.

Isso em um cenário em que a meta de normalizar o peso seguindo o Índice de Massa Corporal (IMC) é amplamente difundida e de difícil alcance para muitas pessoas com sobrepeso.  "A primeira ideia do paciente e do médico geralmente é: vamos normalizar o peso. Mas para um paciente de 100 quilos é muito difícil propor um tratamento para perder 30 quilos", diz Marcio Mancini, um dos autores da pesquisa.

O trabalho sugere uma nova classificação para a obesidade. Considera o máximo de peso atingido pelo indivíduo na vida, e duas faixas de resultado para o emagrecimento alcançado: obesidade reduzida ou controlada. Não substitui as classificações existentes, mas as complementa. "Ajuda as pessoas a aumentar a aderência ao tratamento, ter um objetivo mais atingível", completa o endocrinologista.

Conseguir manter o peso perdido ao longo do tempo é ainda mais valioso nessa estratégia e é visto como uma vitória de tratamento. Segundo o especialista, a obesidade deve ser entendida como uma doença crônica - apresenta melhora mas não cura - que se desenvolve em pessoas geneticamente suscetíveis a ganhar quilos com mais facilidade. Por isso, há aqueles que comem bastante e não engordam. "Quando as pesquisas olham para quanto as magras comiam e as obesas comiam, é muito parecido."

Na luta contra a balança, o organismo tem várias defesas contra a perda de peso, daí surge o 'efeito sanfona', diz ainda o médico. "Ao perder dez quilos, o corpo imagina que a pessoa está morrendo de fome. Precisa fazer algo para defendê-la. Internamente substâncias que aumentam a fome vão ser produzidas em quantidades maior, as que dão saciedade diminuem, o metabolismo fica mais lento. É como se o corpo conspirasse contra o emagrecimento."

 

 

 

 Foto: Scott Sinkler / NYT

Um estudo aponta os benefícios da perda modesta de peso em lugar da mentalidade segundo a qual a pessoa deve emagrecer ao ponto de aquela calça jeans da juventude voltar a servir. A pesquisa, publicada em abril deste ano, por médicos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia de São Paulo ajuda a disseminar essa tese. Mostra que as perdas de peso acima de 5% já diminuem riscos para doenças relacionadas à obesidade, e entre 10% a 15% melhoram ainda mais a saúde do indivíduo.

Isso em um cenário em que a meta de normalizar o peso seguindo o Índice de Massa Corporal (IMC) é amplamente difundida e de difícil alcance para muitas pessoas com sobrepeso.  "A primeira ideia do paciente e do médico geralmente é: vamos normalizar o peso. Mas para um paciente de 100 quilos é muito difícil propor um tratamento para perder 30 quilos", diz Marcio Mancini, um dos autores da pesquisa.

O trabalho sugere uma nova classificação para a obesidade. Considera o máximo de peso atingido pelo indivíduo na vida, e duas faixas de resultado para o emagrecimento alcançado: obesidade reduzida ou controlada. Não substitui as classificações existentes, mas as complementa. "Ajuda as pessoas a aumentar a aderência ao tratamento, ter um objetivo mais atingível", completa o endocrinologista.

Conseguir manter o peso perdido ao longo do tempo é ainda mais valioso nessa estratégia e é visto como uma vitória de tratamento. Segundo o especialista, a obesidade deve ser entendida como uma doença crônica - apresenta melhora mas não cura - que se desenvolve em pessoas geneticamente suscetíveis a ganhar quilos com mais facilidade. Por isso, há aqueles que comem bastante e não engordam. "Quando as pesquisas olham para quanto as magras comiam e as obesas comiam, é muito parecido."

Na luta contra a balança, o organismo tem várias defesas contra a perda de peso, daí surge o 'efeito sanfona', diz ainda o médico. "Ao perder dez quilos, o corpo imagina que a pessoa está morrendo de fome. Precisa fazer algo para defendê-la. Internamente substâncias que aumentam a fome vão ser produzidas em quantidades maior, as que dão saciedade diminuem, o metabolismo fica mais lento. É como se o corpo conspirasse contra o emagrecimento."

 

 

 

 Foto: Scott Sinkler / NYT

Um estudo aponta os benefícios da perda modesta de peso em lugar da mentalidade segundo a qual a pessoa deve emagrecer ao ponto de aquela calça jeans da juventude voltar a servir. A pesquisa, publicada em abril deste ano, por médicos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia de São Paulo ajuda a disseminar essa tese. Mostra que as perdas de peso acima de 5% já diminuem riscos para doenças relacionadas à obesidade, e entre 10% a 15% melhoram ainda mais a saúde do indivíduo.

Isso em um cenário em que a meta de normalizar o peso seguindo o Índice de Massa Corporal (IMC) é amplamente difundida e de difícil alcance para muitas pessoas com sobrepeso.  "A primeira ideia do paciente e do médico geralmente é: vamos normalizar o peso. Mas para um paciente de 100 quilos é muito difícil propor um tratamento para perder 30 quilos", diz Marcio Mancini, um dos autores da pesquisa.

O trabalho sugere uma nova classificação para a obesidade. Considera o máximo de peso atingido pelo indivíduo na vida, e duas faixas de resultado para o emagrecimento alcançado: obesidade reduzida ou controlada. Não substitui as classificações existentes, mas as complementa. "Ajuda as pessoas a aumentar a aderência ao tratamento, ter um objetivo mais atingível", completa o endocrinologista.

Conseguir manter o peso perdido ao longo do tempo é ainda mais valioso nessa estratégia e é visto como uma vitória de tratamento. Segundo o especialista, a obesidade deve ser entendida como uma doença crônica - apresenta melhora mas não cura - que se desenvolve em pessoas geneticamente suscetíveis a ganhar quilos com mais facilidade. Por isso, há aqueles que comem bastante e não engordam. "Quando as pesquisas olham para quanto as magras comiam e as obesas comiam, é muito parecido."

Na luta contra a balança, o organismo tem várias defesas contra a perda de peso, daí surge o 'efeito sanfona', diz ainda o médico. "Ao perder dez quilos, o corpo imagina que a pessoa está morrendo de fome. Precisa fazer algo para defendê-la. Internamente substâncias que aumentam a fome vão ser produzidas em quantidades maior, as que dão saciedade diminuem, o metabolismo fica mais lento. É como se o corpo conspirasse contra o emagrecimento."

 

 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.