No posto de apresentadora, Poliana Abritta vê o Fantástico chegar ao marco dos 50 anos de existência com sentimentos de “grande honra” e “grande responsabilidade”. Para ela, o segredo do sucesso do programa dominical é sua capacidade de manter a mesma fórmula ao longo dos anos, acompanhando a evolução da sociedade e se mantendo sempre atualizado.
Com experiência de 26 anos atuando na Rede Globo, primeiro como repórter, ela disse de casa, em conversa por videoconferência, que sua abordagem ao apresentar envolve olhar para a câmera e se conectar com os olhos dos telespectadores. “Eu me mostro ali como sou. Se você conversar aqui comigo agora e depois me vê lá apresentando, apesar de agora eu estar com roupa ‘meio riponga’, descalça, é do mesmo jeito, a mesma pessoa. Então, eu me dou ao público.”
Poliana Abritta é conhecida por ter paixão por tatuagens. A sua primeira, uma orquídea na perna, fez quando tinha 14 anos, e tem oito no total hoje. Os desenhos, ela diz, são formas de processar momentos importantes de sua vida.
Compartilhou uma história sobre a última que fez, quando tatuou no corpo metade do rosto de um leão após a morte de seu pai: “Ficou muito forte para mim a batalha, a luta final dele ali, como um leão porque ele não queria ir até que ele conseguiu soltar e ir. De alguma forma, fez parte do meu luto tatuar.”
No braço, Poliana tem o desenho de um varal segurando três embriões. Passou por um processo de fertilização in vitro e o desenho se tornou símbolo dessa jornada.
Além de compartilhar sua paixão pelas tatuagens, Poliana também falou como é dividir a apresentação do programa com Maju Coutinho: “Ela tem uma energia muito boa, então acredito na nossa conexão, nessa troca, que flui além das palavras”.