Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

‘Pretendo voltar à forma, melhor do que quando tinha 35 anos’, disse o ator Luciano Szafir


O ator vai viver o rei Salomão no seu primeiro monólogo no teatro

Por Paula Bonelli
Atualização:

Luciano Szafir, 55 anos, volta a fazer teatro neste ano. O ator vai viver o rei Salomão no seu primeiro monólogo. “Vou voltar a atuar forte, sinto muita saudade”, diz. Szafir teve que se ausentar dos palcos por um tempo.A covid atingiu sua saúde, impondo momentos fortíssimos no hospital. Hoje ele conta abertamente o que passou e até prepara um livro sobre o assunto. Além disso, Szafir se dedica à criação de um instituto para incentivar à leitura no País. Confira a entrevista concedida à repórter Paula Bonelli por videoconferência.

O que você está lendo?

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Estou lendo todo o material que encontro a respeito do rei Salomão. O meu próximo trabalho para o segundo semestre vai ser meu primeiro monólogo na vida, chamado o Conto do Rei, sobre a história do rei Salomão nos dias de hoje. Eu vou chegar na plateia vestido extremamente elegante, com uma roupa de festa. Vai ter um trono no meio da plateia. Essa peça está sendo escrita há mais de um ano, porque é muita pesquisa, é muito material.

Por que esse tema?

Bom, antes de mais nada, eu sou judeu. Segundo, acho sensacional, porque Salomão foi praticamente a pessoa que inventou a monetização, que fez circular o dinheiro. Ele teve 700 mulheres e 300 concubinas. Todo mundo fala que Salomão é pervertido. Ao contrário, cada mulher era uma aliança econômica, claro, se pensa ‘que coisa machista’, mas ele as tratava muito bem, cada uma ficava separada. Automaticamente, ele absorvia a cultura do povo e permitia que eles vivessem a mesma cultura. Quando Salomão chegava para visitar um novo rei, a primeira coisa que lhe ofereciam era uma mulher.

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Qual foi a sua última peça?

A Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, no ano passado. Eu fiz Herodes. Peguei covid de novo lá. Vou voltar a atuar forte de novo. Eu sinto muita saudade, foram mais de 20 anos trabalhando com isso e fiquei praticamente três anos na horizontal, deitado. Tive muita coisa por causa da covid. Para começar, eu fiquei um ano e dois meses com bolsa de colostomia.

Grupo LJS Educar/Divulgação Foto: Grupo LJS Educar/Divulgação
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Como está a recuperação?

Comecei a melhorar há uns cinco meses, depois da cirurgia. Voltei a andar porque estava de cadeira de rodas. Hoje a parte da manhã inteira, cuido da minha saúde. Eu nado. Tenho um fisioterapeuta que acho um gênio. Entro na piscina com temperatura de 41 graus, eu sei como se sente uma cenoura dentro de uma canja, nado nela 20 minutos. Depois, entro na piscina gelada fico dez minutos lá. Então, volto para a piscina de 41 graus. Pego dois pesos e começo a correr dentro dela. Os benefícios desse quente e frio para inchaço, inflamação e os músculos são maravilhosos para expandir o pulmão. Tive quase 90% do pulmão tomado. Essa é a minha maior dificuldade. Mas vou voltar a lutar jiu-jitsu e a fazer spinning e musculação pelo menos três vezes na semana. Pretendo voltar a forma, melhor do que quando tinha 35 anos.

O que lembra do que passou no hospital?

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Eu lembro muito. Tive alguns episódios fortíssimos. A começar pela cirurgia, quando tive sangramento. Já estava fora da ala da covid no hospital, mas com o pulmão bem tomado. Minha mulher foi me visitar. Chega a médica e disse ‘estou com uma notícia que é um pouco complicada, vamos ter que tratar pesado um problema, você está com embolia pulmonar. É perigoso. Você pode morrer’. Para tratar, a médica colocou uma quantidade absurda de anticoagulante. O meu intestino não aguentou e rompeu. Como um estava com 87% do pulmão tomado, essa cirurgia foi de altíssimo risco, mas para mim falaram: fica tranquilo que vai dar certo. Para a minha mulher disseram: liga para todo mundo que a chance dele sair dessa é de menos de 10%.

Você conta com alguma tranquilidade.

Gosto de me lembrar disso, porque me traz muita gratidão. E eu estou escrevendo um livro sobre essa história com detalhes.

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Já tem o título?

Eu até conversei com a minha filha a Sasa (Sasha Meneghel), ainda não sei se vai ser esse o título, mas quando estava lá doente, eu não pedia mais um dia, eu pedia mais 15 minutos. O meu pensamento era: deixa eu ficar bom mais 15 minutos para eu fazer um Facetime com os meus filhos e com a minha mulher, então, talvez o título seja: Mais 15 minutos.

Você está atuando com projetos de leitura?

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São dois projetos. Tem a distribuidora LJS, uma empresa que vende projetos que criam hábito de leitura. E como eu tinha a necessidade de ajudar, fizemos o Instituto Formando Leitores. Eu sonho alto e é difícil, mas quero basicamente levar o livro onde ele não consegue chegar. Quero fazer doações de livros e captação de bons projetos pelo Brasil inteiro.

Luciano Szafir, 55 anos, volta a fazer teatro neste ano. O ator vai viver o rei Salomão no seu primeiro monólogo. “Vou voltar a atuar forte, sinto muita saudade”, diz. Szafir teve que se ausentar dos palcos por um tempo.A covid atingiu sua saúde, impondo momentos fortíssimos no hospital. Hoje ele conta abertamente o que passou e até prepara um livro sobre o assunto. Além disso, Szafir se dedica à criação de um instituto para incentivar à leitura no País. Confira a entrevista concedida à repórter Paula Bonelli por videoconferência.

O que você está lendo?

Estou lendo todo o material que encontro a respeito do rei Salomão. O meu próximo trabalho para o segundo semestre vai ser meu primeiro monólogo na vida, chamado o Conto do Rei, sobre a história do rei Salomão nos dias de hoje. Eu vou chegar na plateia vestido extremamente elegante, com uma roupa de festa. Vai ter um trono no meio da plateia. Essa peça está sendo escrita há mais de um ano, porque é muita pesquisa, é muito material.

Por que esse tema?

Bom, antes de mais nada, eu sou judeu. Segundo, acho sensacional, porque Salomão foi praticamente a pessoa que inventou a monetização, que fez circular o dinheiro. Ele teve 700 mulheres e 300 concubinas. Todo mundo fala que Salomão é pervertido. Ao contrário, cada mulher era uma aliança econômica, claro, se pensa ‘que coisa machista’, mas ele as tratava muito bem, cada uma ficava separada. Automaticamente, ele absorvia a cultura do povo e permitia que eles vivessem a mesma cultura. Quando Salomão chegava para visitar um novo rei, a primeira coisa que lhe ofereciam era uma mulher.

Qual foi a sua última peça?

A Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, no ano passado. Eu fiz Herodes. Peguei covid de novo lá. Vou voltar a atuar forte de novo. Eu sinto muita saudade, foram mais de 20 anos trabalhando com isso e fiquei praticamente três anos na horizontal, deitado. Tive muita coisa por causa da covid. Para começar, eu fiquei um ano e dois meses com bolsa de colostomia.

Grupo LJS Educar/Divulgação Foto: Grupo LJS Educar/Divulgação

Como está a recuperação?

Comecei a melhorar há uns cinco meses, depois da cirurgia. Voltei a andar porque estava de cadeira de rodas. Hoje a parte da manhã inteira, cuido da minha saúde. Eu nado. Tenho um fisioterapeuta que acho um gênio. Entro na piscina com temperatura de 41 graus, eu sei como se sente uma cenoura dentro de uma canja, nado nela 20 minutos. Depois, entro na piscina gelada fico dez minutos lá. Então, volto para a piscina de 41 graus. Pego dois pesos e começo a correr dentro dela. Os benefícios desse quente e frio para inchaço, inflamação e os músculos são maravilhosos para expandir o pulmão. Tive quase 90% do pulmão tomado. Essa é a minha maior dificuldade. Mas vou voltar a lutar jiu-jitsu e a fazer spinning e musculação pelo menos três vezes na semana. Pretendo voltar a forma, melhor do que quando tinha 35 anos.

O que lembra do que passou no hospital?

Eu lembro muito. Tive alguns episódios fortíssimos. A começar pela cirurgia, quando tive sangramento. Já estava fora da ala da covid no hospital, mas com o pulmão bem tomado. Minha mulher foi me visitar. Chega a médica e disse ‘estou com uma notícia que é um pouco complicada, vamos ter que tratar pesado um problema, você está com embolia pulmonar. É perigoso. Você pode morrer’. Para tratar, a médica colocou uma quantidade absurda de anticoagulante. O meu intestino não aguentou e rompeu. Como um estava com 87% do pulmão tomado, essa cirurgia foi de altíssimo risco, mas para mim falaram: fica tranquilo que vai dar certo. Para a minha mulher disseram: liga para todo mundo que a chance dele sair dessa é de menos de 10%.

Você conta com alguma tranquilidade.

Gosto de me lembrar disso, porque me traz muita gratidão. E eu estou escrevendo um livro sobre essa história com detalhes.

Já tem o título?

Eu até conversei com a minha filha a Sasa (Sasha Meneghel), ainda não sei se vai ser esse o título, mas quando estava lá doente, eu não pedia mais um dia, eu pedia mais 15 minutos. O meu pensamento era: deixa eu ficar bom mais 15 minutos para eu fazer um Facetime com os meus filhos e com a minha mulher, então, talvez o título seja: Mais 15 minutos.

Você está atuando com projetos de leitura?

São dois projetos. Tem a distribuidora LJS, uma empresa que vende projetos que criam hábito de leitura. E como eu tinha a necessidade de ajudar, fizemos o Instituto Formando Leitores. Eu sonho alto e é difícil, mas quero basicamente levar o livro onde ele não consegue chegar. Quero fazer doações de livros e captação de bons projetos pelo Brasil inteiro.

Luciano Szafir, 55 anos, volta a fazer teatro neste ano. O ator vai viver o rei Salomão no seu primeiro monólogo. “Vou voltar a atuar forte, sinto muita saudade”, diz. Szafir teve que se ausentar dos palcos por um tempo.A covid atingiu sua saúde, impondo momentos fortíssimos no hospital. Hoje ele conta abertamente o que passou e até prepara um livro sobre o assunto. Além disso, Szafir se dedica à criação de um instituto para incentivar à leitura no País. Confira a entrevista concedida à repórter Paula Bonelli por videoconferência.

O que você está lendo?

Estou lendo todo o material que encontro a respeito do rei Salomão. O meu próximo trabalho para o segundo semestre vai ser meu primeiro monólogo na vida, chamado o Conto do Rei, sobre a história do rei Salomão nos dias de hoje. Eu vou chegar na plateia vestido extremamente elegante, com uma roupa de festa. Vai ter um trono no meio da plateia. Essa peça está sendo escrita há mais de um ano, porque é muita pesquisa, é muito material.

Por que esse tema?

Bom, antes de mais nada, eu sou judeu. Segundo, acho sensacional, porque Salomão foi praticamente a pessoa que inventou a monetização, que fez circular o dinheiro. Ele teve 700 mulheres e 300 concubinas. Todo mundo fala que Salomão é pervertido. Ao contrário, cada mulher era uma aliança econômica, claro, se pensa ‘que coisa machista’, mas ele as tratava muito bem, cada uma ficava separada. Automaticamente, ele absorvia a cultura do povo e permitia que eles vivessem a mesma cultura. Quando Salomão chegava para visitar um novo rei, a primeira coisa que lhe ofereciam era uma mulher.

Qual foi a sua última peça?

A Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, no ano passado. Eu fiz Herodes. Peguei covid de novo lá. Vou voltar a atuar forte de novo. Eu sinto muita saudade, foram mais de 20 anos trabalhando com isso e fiquei praticamente três anos na horizontal, deitado. Tive muita coisa por causa da covid. Para começar, eu fiquei um ano e dois meses com bolsa de colostomia.

Grupo LJS Educar/Divulgação Foto: Grupo LJS Educar/Divulgação

Como está a recuperação?

Comecei a melhorar há uns cinco meses, depois da cirurgia. Voltei a andar porque estava de cadeira de rodas. Hoje a parte da manhã inteira, cuido da minha saúde. Eu nado. Tenho um fisioterapeuta que acho um gênio. Entro na piscina com temperatura de 41 graus, eu sei como se sente uma cenoura dentro de uma canja, nado nela 20 minutos. Depois, entro na piscina gelada fico dez minutos lá. Então, volto para a piscina de 41 graus. Pego dois pesos e começo a correr dentro dela. Os benefícios desse quente e frio para inchaço, inflamação e os músculos são maravilhosos para expandir o pulmão. Tive quase 90% do pulmão tomado. Essa é a minha maior dificuldade. Mas vou voltar a lutar jiu-jitsu e a fazer spinning e musculação pelo menos três vezes na semana. Pretendo voltar a forma, melhor do que quando tinha 35 anos.

O que lembra do que passou no hospital?

Eu lembro muito. Tive alguns episódios fortíssimos. A começar pela cirurgia, quando tive sangramento. Já estava fora da ala da covid no hospital, mas com o pulmão bem tomado. Minha mulher foi me visitar. Chega a médica e disse ‘estou com uma notícia que é um pouco complicada, vamos ter que tratar pesado um problema, você está com embolia pulmonar. É perigoso. Você pode morrer’. Para tratar, a médica colocou uma quantidade absurda de anticoagulante. O meu intestino não aguentou e rompeu. Como um estava com 87% do pulmão tomado, essa cirurgia foi de altíssimo risco, mas para mim falaram: fica tranquilo que vai dar certo. Para a minha mulher disseram: liga para todo mundo que a chance dele sair dessa é de menos de 10%.

Você conta com alguma tranquilidade.

Gosto de me lembrar disso, porque me traz muita gratidão. E eu estou escrevendo um livro sobre essa história com detalhes.

Já tem o título?

Eu até conversei com a minha filha a Sasa (Sasha Meneghel), ainda não sei se vai ser esse o título, mas quando estava lá doente, eu não pedia mais um dia, eu pedia mais 15 minutos. O meu pensamento era: deixa eu ficar bom mais 15 minutos para eu fazer um Facetime com os meus filhos e com a minha mulher, então, talvez o título seja: Mais 15 minutos.

Você está atuando com projetos de leitura?

São dois projetos. Tem a distribuidora LJS, uma empresa que vende projetos que criam hábito de leitura. E como eu tinha a necessidade de ajudar, fizemos o Instituto Formando Leitores. Eu sonho alto e é difícil, mas quero basicamente levar o livro onde ele não consegue chegar. Quero fazer doações de livros e captação de bons projetos pelo Brasil inteiro.

Luciano Szafir, 55 anos, volta a fazer teatro neste ano. O ator vai viver o rei Salomão no seu primeiro monólogo. “Vou voltar a atuar forte, sinto muita saudade”, diz. Szafir teve que se ausentar dos palcos por um tempo.A covid atingiu sua saúde, impondo momentos fortíssimos no hospital. Hoje ele conta abertamente o que passou e até prepara um livro sobre o assunto. Além disso, Szafir se dedica à criação de um instituto para incentivar à leitura no País. Confira a entrevista concedida à repórter Paula Bonelli por videoconferência.

O que você está lendo?

Estou lendo todo o material que encontro a respeito do rei Salomão. O meu próximo trabalho para o segundo semestre vai ser meu primeiro monólogo na vida, chamado o Conto do Rei, sobre a história do rei Salomão nos dias de hoje. Eu vou chegar na plateia vestido extremamente elegante, com uma roupa de festa. Vai ter um trono no meio da plateia. Essa peça está sendo escrita há mais de um ano, porque é muita pesquisa, é muito material.

Por que esse tema?

Bom, antes de mais nada, eu sou judeu. Segundo, acho sensacional, porque Salomão foi praticamente a pessoa que inventou a monetização, que fez circular o dinheiro. Ele teve 700 mulheres e 300 concubinas. Todo mundo fala que Salomão é pervertido. Ao contrário, cada mulher era uma aliança econômica, claro, se pensa ‘que coisa machista’, mas ele as tratava muito bem, cada uma ficava separada. Automaticamente, ele absorvia a cultura do povo e permitia que eles vivessem a mesma cultura. Quando Salomão chegava para visitar um novo rei, a primeira coisa que lhe ofereciam era uma mulher.

Qual foi a sua última peça?

A Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, no ano passado. Eu fiz Herodes. Peguei covid de novo lá. Vou voltar a atuar forte de novo. Eu sinto muita saudade, foram mais de 20 anos trabalhando com isso e fiquei praticamente três anos na horizontal, deitado. Tive muita coisa por causa da covid. Para começar, eu fiquei um ano e dois meses com bolsa de colostomia.

Grupo LJS Educar/Divulgação Foto: Grupo LJS Educar/Divulgação

Como está a recuperação?

Comecei a melhorar há uns cinco meses, depois da cirurgia. Voltei a andar porque estava de cadeira de rodas. Hoje a parte da manhã inteira, cuido da minha saúde. Eu nado. Tenho um fisioterapeuta que acho um gênio. Entro na piscina com temperatura de 41 graus, eu sei como se sente uma cenoura dentro de uma canja, nado nela 20 minutos. Depois, entro na piscina gelada fico dez minutos lá. Então, volto para a piscina de 41 graus. Pego dois pesos e começo a correr dentro dela. Os benefícios desse quente e frio para inchaço, inflamação e os músculos são maravilhosos para expandir o pulmão. Tive quase 90% do pulmão tomado. Essa é a minha maior dificuldade. Mas vou voltar a lutar jiu-jitsu e a fazer spinning e musculação pelo menos três vezes na semana. Pretendo voltar a forma, melhor do que quando tinha 35 anos.

O que lembra do que passou no hospital?

Eu lembro muito. Tive alguns episódios fortíssimos. A começar pela cirurgia, quando tive sangramento. Já estava fora da ala da covid no hospital, mas com o pulmão bem tomado. Minha mulher foi me visitar. Chega a médica e disse ‘estou com uma notícia que é um pouco complicada, vamos ter que tratar pesado um problema, você está com embolia pulmonar. É perigoso. Você pode morrer’. Para tratar, a médica colocou uma quantidade absurda de anticoagulante. O meu intestino não aguentou e rompeu. Como um estava com 87% do pulmão tomado, essa cirurgia foi de altíssimo risco, mas para mim falaram: fica tranquilo que vai dar certo. Para a minha mulher disseram: liga para todo mundo que a chance dele sair dessa é de menos de 10%.

Você conta com alguma tranquilidade.

Gosto de me lembrar disso, porque me traz muita gratidão. E eu estou escrevendo um livro sobre essa história com detalhes.

Já tem o título?

Eu até conversei com a minha filha a Sasa (Sasha Meneghel), ainda não sei se vai ser esse o título, mas quando estava lá doente, eu não pedia mais um dia, eu pedia mais 15 minutos. O meu pensamento era: deixa eu ficar bom mais 15 minutos para eu fazer um Facetime com os meus filhos e com a minha mulher, então, talvez o título seja: Mais 15 minutos.

Você está atuando com projetos de leitura?

São dois projetos. Tem a distribuidora LJS, uma empresa que vende projetos que criam hábito de leitura. E como eu tinha a necessidade de ajudar, fizemos o Instituto Formando Leitores. Eu sonho alto e é difícil, mas quero basicamente levar o livro onde ele não consegue chegar. Quero fazer doações de livros e captação de bons projetos pelo Brasil inteiro.

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